F A R T O !

segunda-feira, 17 de abril de 2017

F A R T O !


"Estamos tristes e desiludidos. Queríamos os três pontos mas não conseguimos. Temos que continuar a acreditar e a trabalhar para ganhar os jogos que faltam.

Estou farto de ouvir esta lenga-lenga de merd@. Farto até aos átomos do meu ser Portista. Farto!




Mas tenho de aguentar, pelo Clube, até ao final da época. Ou até ao final da nossa época, que, espero bem, coincidirá com a de todos. Por isso, adiante - fica entupido, mais uma vez, até que tudo esteja decidido.

Acabei de ouvir Rodolfo Reis no P(l)ay-Off e - quem diria! - a sua opinião sobre a forma de jogar do Porto em Braga coincide exactamente com a minha. Sem mais demora, aqui fica o excerto relevante:

(o vídeo começa com a referência a Jorge Simão, para introduzir depois a análise ao Porto)



(programa completo aqui)


É isto o Porto de NES, salvo raras excepções em que acontece uma de duas coisas: 1) o adversário joga de uma forma que não se dá bem com o nosso sistema ou é manifestamente mais fraco ou 2) os jogadores estão maioritariamente inspirados. Nesses casos, o nosso jogo chega até a parecer brilhante. Mas não é, nem nunca foi.

E a questão também não é essa: desde que estivemos praticamente arredados da luta e voltámos "à vida", a única coisa que se pedia é que a equipa fosse pragmática e jogasse como fosse preciso para ganhar os jogos. Nem sistemas inovadores nem special twenty-nine, apenas práctico e objectivo, sem sermões aos peixes, flipcharts ou citações foleiras inspiradas em livros de auto-ajuda.

Porque já todos sabíamos, por experiência, que hoje em dia não nos basta ser tão bons ou apenas ligeiramente melhores do que a concorrência, temos de ser muito melhores, na qualidade e na vontade - porque, durante anos a fio, a nossa direcção andou a dormir à sombra das conquistas e deixou-se ultrapassar pela teia de podridão e compadrio que o Benfica de Vieira montou em todos os quadrantes de sociedade portuguesa, com destaque óbvio para as instituições que supervisionam as competições desportivas.

Ontem, uma vez mais, tivemos contra nós uma arbitragem hostil - o inverso do que sucede em 99% dos jogos do Benfica, onde raramente se lhes mostram cartões - e se mostram, são amarelos, e é porque era caso para vermelho ou o jogador não está em risco de suspensão. Já tinha alertado para a "precisão" da nomeação deste Miguel para o jogo de Braga e, infelizmente, não me decepcionou. 

Uma arbitragem com dois critérios disciplinares, o da condescendência para o Braga e o do rigor implacável para nós. A expulsão do Brahimi, a ser verdade o que se diz por aí, é tão ridícula, inaceitável e enervante que me pergunto se não haverá nenhum Portista que conheça o animal (porque é isso que este quarto árbitro é) e tenha a coragem de o abordar sem rodeios, para tirar satisfações. Estou farto de ver o meu Clube a ser comido por lorpa! Farto
 
Tenho elogiado, sem grandes reservas, o grande trabalho liderado por Francisco J. Marques na denúncia do polvo lampião (nome científico octopus orelhudus), mas talvez esteja na hora de apontar mais acima. Até agora, os visados são essencialmente peões e um ou outro cavalo (sim, era fácil fazer a piada), mas fica claro que são apenas cócegas no cefalópode. 

É preciso desfiar o novelo que conduz ao centro de toda esta podridão bafienta, estimular denúncias que sirvam de prova em sede criminal, para que se comece a fazer alguma justiça. E talvez até nem fosse pior começar por aí, pelos senhores investigadores, comandantes, desembargadores e juízes que não estão ao serviço da Lei, mas que dela se aproveitam para a corromper e minar a partir de dentro do sistema.




Notas DPcA 

Dia de jogo: 15/04/2017, 20h30, Estádio AXA, SC Braga - FC Porto (1-1)


Casillas (6): Bem mas com pouquíssimo trabalho, excepto com os pés, onde numa e noutra vez complicou para lá do desejável.

Maxi (6): Muito envolvido desde o primeiro minuto, a exibição valeu mais pela quantidade do que pela qualidade. Era ele quem estava com Pedro Santos no lance do golo, mas embarrou noutro adversário e ficou fora do lance. E mais ninguém ajudou. Mas a raça, essa, sabe sempre bem.

Alex Telles (6): Muito nervoso desde o início, do que resultaram várias perdas de bola e marcações deficientes, com destaque para o lance que terminou com o golo de cabeça do "gigante" Pedro Santos. Fica em positivos pela entrega e pela assistência, mas esperava muito mais num jogo desta importância.

Marcano (7): Dos mais lúcidos e concentrados a fazer o seu papel, uma referência que sempre foi dando alguma tranquilidade aos companheiros mais "descontrolados". O farol defensivo da equipa.

Felipe (6): Outro que entrou incompreensivelmente nervoso, desconcentrado e a abordar mal os lances. Demorou a recompor-se mas conseguiu, não dando nem mais uma oportunidade para o Miguel o pôr na rua.

Danilo (6): A primeira parte foi o exemplo perfeito da sua baixa de forma, passes mal medidos, mal posicionado e abordagens displicentes, a que se juntou desta vez um inesperado nervosismo. A sorte dele (e nossa) é que é um enorme jogador, pelo que até em baixo de forma consegue manter-se relevante. Melhorou após o intervalo, já foi mais Danilo e aguentou-se num meio campo a dois durante trinta minutos, mas aquela cabeçada a acabar...

< 55' Óliver (4): Tudo lhe saiu mal, desde o início do jogo até à substituição, com destaque para o penálti. Há dias assim, mas neste jogo não havia espaço para dias assim. Aos trinta minutos já deveria estar no duche, a reflectir nos porquês. Arriba hombre!

< 84' André André (7): Mais uma vez, foi dos que se manteve à tona no pior momento da equipa, quando muitos dos companheiros se afundavam como se tivessem uma bola de ferro agrilhoada ao tornozelo. Mesmo quando Nuno lhe exigiu ainda mais (com a entrada de Corona para o lugar de Óliver), manteve-se forte e deu tudo o que tinha. Saiu esgotado.

< 84' Melhor em Campo Brahimi (8): Não foi genial, mas é o paizinho da equipa. Ainda para mais quando todos os outros tremem como varas verdes, é tudo à procura do Yacine para lhe entregar a bola escaldante. E ele nunca recusou o desafio. Pegou sempre na redondinha e procurou levá-la para a zona da felicidade. Não conseguiu, mas foi sempre ele a criar e a semear o pânico na defesa contrária. Muito Brahimi para tão pouca equipa. Talvez por isso, pelo desgaste, saiu aos 85 com o resultado empatado. Só pode ter sido por isso, certo? Sim, só pode. Nem Nuno se atreveria a... ou atreveria?




André Silva (6): Uma primeira parte horrível, perfeitamente descrita por Rodolfo no vídeo acima. Sempre perdido, alienado do jogo, incapaz com a bola no pé. Melhorou muito a partir do momento em que Corona entrou - obviamente - porque regressou ao seu ambiente natural. Aí sim, gostei de o ver, com alguns momentos à AS. Muito mais vítima do que vilão.

Soares (7): Marcou um golo à ponta-de-lança e desperdiçou um à jogador da distrital. Muito bem a cabecear para o empate, horrivelmente mal ao não dar a bola ao isoladíssimo André Silva para empatar ainda na primeira parte. Um momento de egoísmo que só prejudicou a equipa, a rever com muita urgência. Para lá destes dois momentos, um jogo de entrega total e muita combatividade entre os defesas adversários.

> 55' Corona (7): Entrou bem, como que a esfregar na cara de NES que a titularidade deveria ter sido sua. O espalha-brasas do costume, foi essencial para empurrar o Braga ainda mais para trás e conseguir chegar pelo menos ao empate. Se a vitória não chegou, não terá sido por ele.

> 84' Otávio (5): Quando está em jogo um campeonato, todos os minutos servem para fazer a diferença, por poucos que sejam. Otávio não conseguiu.

> 84' Herrera (6): Ainda que em campo apenas durante dez minutos, entrou bem e ajudou a elaborar as últimas tentativas de chegar ao segundo golo. Parecia outro, tal como contra o Belém.

NES (3): Ponto prévio: não acredito que tenha montado a equipa em função de qualquer comentário do Simão do Azeite. O que significa que foi mesmo por convicção. Esta mistela híbrida (que o Rodolfo tão bem descreveu) não é nada, digo eu. É tirar do jogo os dois avançados, neutralizar as suas melhores qualidades. É idiota, Nuno.

Acresce a isto a incapacidade (óbvia, pelo que se viu) em preparar mentalmente os jogadores para o jogo. O nervosismo que consumia mais de metade da equipa quando o jogo se iniciou é pouco compreensível a este nível, mesmo que a idade média seja baixa. O aspecto psicológico é fundamental para se competir e também se treina.

Terceiro, esperou demasiado para mudar um jogo onde só a vitória servia. Não se aceita o desperdício completo de uma parte sem fazer nada para mudar o rumo dos acontecimentos. Falta de coragem? De visão? Ambas? Não sei, mas o resultado final foi um empate.

Tivemos duas, no máximo três, boas situações para fazer o segundo golo, mas muito à custa da crença e da vontade dos jogadores, pela disponibilidade para dar o litro, não porque o treinador os tenha ajudado a resolver com maior facilidade os problemas colocados pelo Braga. E não nos esqueçamos que o Braga falhou um penálti no final da primeira parte, que bem poderia ter destruído a psique da nossa equipa. Acertada a entrada de Corona (já lá devia estar desde o início), mas Otávio (ou Herrera) tinha de ter entrado ainda na primeira parte para o lugar de Óliver. E já nem vou falar de saída de Brahimi, porque desconheço o motivo.

Muito pouco para quem aspira a ser campeão contra este polvo sujo





Outros Intervenientes:


Sem o matrafona do costume, este Braga até parece uma equipa séria. Viril, sem dúvida, mas com algumas ideias de jogo. Os excessos dessa virilidade são da responsabilidade de quem ajuíza o jogo. No entanto, é apenas uma equipa mediana, formada a partir de um plantel várias vezes inferior ao nosso. No jogo de sábado, destacaram-se Cartabia, Battaglia e o "velho" Baiano, pela qualidade e pela vontade com que abordaram a partida.


Quanto à arbitragem liderada por Hugo Miguel, mais uma pouca-vergonha. A dualidade de critérios foi tão gritante que fere à vista desarmada. Não me refiro aos lances capitais - que os houve e quase todos em nosso prejuízo, mas sim ao inclinómetro de que o Miguel abusou desde o primeiro apito. E da atitude. Aquela severidade com que avaliava cada acção nossa, em contraste com a bonomia com que acariciava as prevaricações bracarenses. Se não está totalmente coagido pelas "diretrizes" que decidem sobre as suas ambições de carreira, então é terrivelmente incompetente e não serve para apitar jogos profissionais.


No Reco(rd), veja-se bem ao que isto chegou...


Estive em Braga, no meio da minha gente, vibrei, sofri e saí de lá desiludido e cabisbaixo, como todos os demais. Mas nem por isso me deu para partir e incendiar cadeiras, uma coisa inacreditável, perpetrada por apenas meia dúzia de animais, que deveriam estar enjaulados e que, não estando, continuarão a provocar prejuízos materiais e sobretudo reputacionais ao Porto. Este tipo de gente - e não interessa nada de que clube são - está a mais numa sociedade onde não sabem estar em liberdade. Uma vergonha. Farto deles também. Farto!

Neste momento, dependemos totalmente da capacidade do Sporting para derrotar os sem-vergonha. Em minha humilde opinião, algo muito difícil de suceder, por tudo o que já sabemos e pelo próprio Sporting.

Mas, admitindo que sim, que por uma improvável conjugação de factores o Sporting vence mesmo, faço a pergunta: será a equipa liderada por NES capaz de garantir cinco vitórias até final da competição? Responda quem souber, que eu estou farto de tentar mas não consigo.



Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco




23 comentários:

  1. Sobre o lance do Soares e Silva, o movimento dos dois deveria representar o culminar da estratégia. Isto é, jogamos assim, com ambos, para criar estes momentos. Portanto, eles são treinados intensamente e Soares e Silva entregam a bola um ao outro até de olhos fechados, certo? Not. Why?
    De resto, aceito tudo, pela coerência.

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    1. Não, Silva, jogar assim é só parvo. "Culminares" felizes só por coincidência.

      E o resto não é só pelo coerência, mas pela irrefutabilidade dos factos! Teimoso, pá.

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  2. Caro Portista,

    Inteiramente de acordo. Não entendi a substituição do Brahimi mas "felizmente" é um dilema que o NES não terá na próxima jornada e por certo na próxima época será um problema que não subsistirá seja por um dos dois ou ambos não estarem ao serviço do maior clube do mundo que é o nosso. Mais ainda não se entende o esquema táctico e basta um árbitro como este e um golo cedo para que toda a estrutura fique desiquilibrada. Pena que o Soares não seja tão bom ao ponto de entender que joga com mais colegas e com um rapazinho ao lado que o pode ajudar tanto como a ele. Bastava não fuçar tanto que marcava o dobro dos golos porque não jogaria sozinho.

    O NES é um grande portista, um gajo porreiro que todos gostamos mas também é um "morte lenta", morremos aos bocados em todas as competições (salvo na taça que foi aquele roubo de igreja contra o Chaves). Em todo o caso vendo o jogo e o nosso caudal exibicional não acredito que assim vençamos os jogos todos até ao final, pelo contrário, se o polvo tropeçar em alvalade, lá estará um sopro amigo para o encarreirar nos jogos seguintes.

    Sobre o estado de alma: FARTO revejo-me por inteiro! Cansa agasta e irrita ver sempre a mesma coisa, sermos claramente prejudicados...

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    1. Gajos porreiros nunca serão bons líderes, porque isso implica tomar decisões difíceis e que não agradam a todos. E depois a parte táctica. E o resto, dentro e fora de portas. Fartinho... Mas ainda é sempre a acreditar enquanto for possível.

      Um abraço Portista

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    2. "isso implica tomar decisões difíceis e que não agradam a todos", mas então tirar o Brahimi deste jogo não é um exemplo perfeito disso?
      ah, espera, estás a falar em decisões em prol da equipa e não típicas de um puto de 10 anos a jogar um simulador de futebol...

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    3. Acho que nem um puto de 10 anos se atreve a tirar o seu craque no FIFA ou no PES. Pelo menos, eu não tiro :-)

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    1. E isso é o que mais custa, não é? A repetição enfadonha dos mesmos erros.

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  4. "E talvez até nem fosse pior começar por aí, pelos senhores investigadores, comandantes, desembargadores e juízes que não estão ao serviço da Lei, mas que dela se aproveitam para a corromper e minar a partir de dentro do sistema."

    Quando não está apenas focado no lugar que Xaninho ocupa na bancada, é objectivo, prático e assertivo como muito poucos.
    Finalmente uma análise justa a Oliver. A titularidade dele não é só culpa do treinador, pois NES faz o onze, grande parte das vezes, pelas redes sociais e estas adoram Oliver, com as consequências que só não visiveis para quem não quer.

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    1. Detesto atirar-me ao treinador quando os resultados são iguais a derrotas. Rodolfo não é um bom exemplo para ninguém, porque se a verdade é só uma, há, porém, várias maneira de a conseguir.
      NES terá sempre responsabilidade no desempenho do seu plantel. Pricipalmente na forma como muitas vezes a equipa aborda os encontros.
      Mas podemos assacar-lhe responsabilidades por A.Telles "dar" 2 metros ao adversário para este poder cruzar? E o resto da defesa, reforçada com Danilo, de frente para a bola, a controlar o lance deixar-se antecipar por um tipo de 1,73?
      E a actuação do meio campo? Que não aguentam mais de 35m a jogar numa intensidade aceitável?
      Brahimi e Corona, pese embora a qualidade e empenho de ambos, acham mesmo que pertencem áquela estirpe de eleitos que definem um jogo como o de sábado?
      Quanto aos corruptos que se disfarçam de apitadores, só uma coisa, muito anos 60/70: quando lhe partirem os cornos numa viela escura e sem testemunhas, eles vão apender a serem sérios.
      Fui.

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    2. @anónimo

      Nuca estive focado em ninguém e sabe-o bem. Sou pelo Clube, contra quem for preciso.
      Óliver terá feito o pior jogo pelo Porto, mas já se esforçou para lhe reconhecer uma ou outra boa exibição? Ou continua focado nele?...

      De resto, seja bem regressado. O seu mau-feitio dá um certo charme à casa.

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    3. @ega

      Também não tenho prazer nenhum em criticar quem nos representa, mas factos são factos. Insisto na péssima preparação mental da equipa para este jogo - responsabilidade de quem? Talvez por isso Telles se tenha encolhido sempre nas marcações... E muito do que (não) fizemos no jogo.

      Eu sou suspeito em relação a Corona e nada em relação a Brahimi, mas defendo ambos como foras-de-série, cada um à sua maneira. Nenhum deles um génio absoluto e completo, mas muito bons. Haja quem os saiba aproveitar ao máximo.

      Pois, viela escura. Sem mas.



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    4. Na realidade tenho mau feitio. Principalmente, quando são "portistas" que sofrem, vibram, com o clube como é o seu caso (é verdade, continuo a achar que muitos blogs que se dizem portistas, são tão portistas como o Gobern ou o RGS) os primeiros a alinhar na agenda da cartilha, batendo em tudo o que é PC, Alexandre, SAD, SD, Canelas, grafitis. Toda a pirotecnia que estes lançam, logo vemos alguns dos nossos a serem mais festeiros que os elementos da comissão de festas.Embora isso me revolte, tento conter-me para não alimentar esse tipo de agenda. E claro, o Lápis, continuará ter sempre a decisão de riscar ou não, algumas das minhas postas de pescada o que não é pior para mim e para a minha estabilidade emocional. Em todo o caso, continuarei a passar por cá diáriamente, tal como em algumas tascas de referência. Com mau feitio ou não, os hábitos e rotinas, manter-se-ão, porque quando se foca no essencial, identifico-me bastante com grande parte do que escreve e fá-lo com grande mestria.

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  5. Temos um treinador que não sabe motivar a equipa e isso somado à sua incompetência na leitura dos jogos faz com que este campeonato seja uma miragem. É inadmissível entrarmos nos jogos desconcentrados e darmos meia parte de avanço. Como isto tem acontecido por diversas vezes está fácil de ver que só pode ser por incompetência do treinador. Não aprende com os erros! Para mim no final da época deve sair.
    Quanto ao campeonato está perdido! Gostava de me enganar mas sou realista e vendo o que tem acontecido a conclusão só pode ser essa. Imaginemos que o Sporting ganha e ficamos empatados com os lampiões. Alguém é capaz de afirmar que jogando da maneira desastrada e medrosa como fazemos nos jogos fora conseguimos ganhar em Chaves? Ou no Marítimo que costuma ser a nossa besta negra? Duvido! Mas imaginemos que sim que mudamos a mentalidade e deixamos de entrar nos jogos a dormir e que o treinador deixa de ser caçarola e ganhamos os jogos todos. Como o campeonato será decidido por diferença de golos continuamos sem ter hipóteses pois os auto golos aumentarão a favor dos vermelhos e os árbitros marcarão os pênaltis necessários para eles alcançarem o objetivo. E tudo isto acontecerá por termos uma Sad que não nos defende e que mesmo perante os roubos semanais de que somos alvo não quer entrar na chafurdice. Quando me lembro das declarações de PC e NES no final do jogo do galinheiro pergunto-me se valerá a pena chatear-me,gastar dinheiro e ter noites mal dormidas. Uns chateiam-se e sofrem e os burgueses acomodados é que o ganham.

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    1. Caro Francisco, eu até acho que ele os consegue motivar, o problema é a seguir, quando algum deles lhe pergunta "e então mister, como vamos jogar?".

      Eu esforço-me terrivelmente para abafar o meu lado racional e assim continuar a acreditar, enquanto for possível.

      Factual é que já desperdiçamos quatro oportunidades de chegar a primeira (2x com Setúbal e benfica) e agora como que lhes demos toda a tranquilidade do mundo para irem a Alvalade sem temores. Somos uns fofos...

      Assim sendo, percebo bem a sua dúvida, que aliás coloquei como pergunta no final do post. Ainda que o Sporting ganhe, conseguiremos nós fazer o que nos compete?

      Quanto ao resto, fica para o final da época. Agora não adianta nada.

      Abraço Portista

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  6. Penso que o nosso ponto fraco nem é tanto pela qualidade da equipa, mas pela atitude com que ela se apresenta nos jogos decisivos.

    Já repararam que enquanto não estávamos próximos do Benfica a equipa jogava descomplexada e - a espaços - até jogava bem?

    Agora que estamos numa hora decisiva, parece que os nossos jogadores ficam tremidos de medo. Medo de serem felizes. Medo de... sabe-se lá o quê!

    Muitos deles, são miúdos. Oh, se são! Mas isso não chega.

    O NES devia preparar os nossos jogadores de outra maneira, no que toca ao aspecto psicológico.
    E devia também contar com uma Direcção e SAD que lutasse contra os nossos adversários de outra maneira.

    É que Dragões Diário e afins, já não chega. Não somos levados a sério! Já repararam que o Sporting faz o trabalho (apresentar queixas) que deveria ser O NOSSO CLUBE a fazer?

    Isto já não é, de forma alguma, o Porto a que estava habituado a ver. Mas acredito ainda que possamos ter uma alegria este ano. Isto é, se ainda formos competentes e o Jesus nos der aquela prenda que ansiamos...

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    1. Será mais a mentalidade do que a atitude, concorda? É falta de trabalho preparatório, a psique treina-se. Há sempre ansiedade e receio de falhar, mas isso trabalha-se e transforma-se em vontade e superação. Trabalho...

      Quanto a não ser levado a sério, totalmente de acordo. O Universo Porto está a ser importante, mas não chega mesmo. Aliás, começo a pensar se não será necessário uma medida radical, como abandonar as competições. Para que todo o mundo veja o que se passa.

      Acreditar, acreditamos sempre. Mas...

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  7. Fazendo o contra ponto e vendo a situação por um outro prisma. A equipa está unida e mostra vontade mesmo que de forma pouco organizada! Na próxima jornada o Sporting ganha, nós também e o campeonato vai ter o FCP como líder! Depois faltam mais uns jogos... difíceis, mas vamos encará-los como líderes. Ganhamos todos...
    Somos campeões, vendemos dois ou três jogadores e vamos lutar pelo bi!


    Falhamos muito, mas não estamos com a sorte do nosso lado e isso não vai durar para sempre. Seremos felizes no fim...
    Abraços

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    1. Depois acordaste e era Natal

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    2. Rui, como dizia a Gal, " e voltar num sonho lindo"... abraço, vamos até ao fim!

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  8. Levanta, sacode a poeira e ainda volta por cima

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  9. Eles não sabem nem sonham que o sonho comanda a vida!

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Diga tudo o que lhe apetecer, mas com elevação e respeito pelas opiniões de todos.