novembro 2017

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

A Portista


Em jeito de preparação para a leitura do que se segue, faça o caro leitor o favor de fechar os olhos por uns segundos e cantarolar mentalmente o Hino Nacional. Lálá lálaaá, lá lálá lálá láláláláá lá lá lálá...
Mantendo-o como música de fundo, coloque a mão direita sobre o coração azulebranco e avance sem precaução, cantando a plenos pulmões. Senhoras e senhoras, eis A Portista:


Heróis do VAR, padres podres
Jogos com vício
Tudo a cheirar mal
Demonstrai sexta de novo
O pior de Portugal

Entre os zurros da escória
Ó Dragão, ergue a tua voz
Que é a de todos nós
E há-de guiar-te à vitóoooria!

Às armas! Às armas!
Sobre a relva e no Azul Mar
Às armas! Às armas!
Pelo nosso Porto lutar
Contra os burlões, massacrar, massacrar!
 
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d'amor,
E teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo! 

Às armas! Às armas!
Sobre a relva e no Azul Mar
Às armas! Às armas!
Pelo nosso Porto lutar
Contra os lampiões, ganhar, ganhar!


Muitos ficarão surpreendidos ao tomar conhecimento que a estrofe a preto pertence à versão completa d'A Portuguesa (actual hino português, composto por Alfredo Keil e escrito por Henrique Lopes de Mendonça) mas aplica-se tão bem ao nosso sentimento que não pude deixar de a incluir.

Sexta, é sem dó nem piedade. Dentro de campo e no apoio incessante e incondicional fora dele.

Conto com o nosso treinador, Sérgio Conceição, para fazer perceber a todos os jogadores, um por um, a importância de vencer categoricamente este jogo. Por tudo o que nos têm feito e por tudo o que somos.

Conto, igualmente, com o sentido de responsabilidade e a determinação de todos os jogadores, muitos deles já vítimas bem reais dos truques sabujos dos sem-vergonha, para que deixem no relvado do Dragão tudo o que têm e ainda um pouco mais.

Mas se detectarem um lampião perto de vós, não o maltratem, por favor. Limitem-se a ter pena dele. Somos diferentes e temos de o demonstrar uma vez mais.

Sexta, é com tudo para cima deles, c@r@lho!



Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco




segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Onde Está a Bola? #54


É este. Chegou o jogo do ano, onde o mínimo dos mínimos é ganhar, bonzinho é dar três secos e agradável é espetar de cincazero para cima. Em qualquer caso, esmagá-los sem dó nem piedade, para que voltem para o galinheiro salazarento com um ovo (de T-Rex) entre as pernas.

E cá está o Onde Está a Bola? (OEaB?), o mais maravilhoso passatempo da bluegosfera, para oferecer dois bilhetes para o primeiro clássico da temporada no Dragão.


OEaB? #54 (Benfuca)



Respostas possíveis #54 (Benfica):

A - Bola Azul
B - Bola Verde
C - Bola Laranja 
D - Bola Púrpura
E - Não há nenhuma bola escondida 


Já descobriu? Então deixe o seu palpite na caixa de comentários, tendo em atenção as seguintes regras de participação:


1 - Escrever a resposta que considera acertada na caixa de comentários deste post, indicando igualmente um nome e um email válido para contacto em caso de vitória.

2 - Entre os que acertarem, serão sorteados os vencedores através da app Lucky Raffle (iOS).

3 - Para ser elegível para receber os bilhetes, deverá fazer o obséquio de:

   a) Comprometer-se a enviar-me duas ou mais fotos da sua ida ao estádio (pelo menos uma selfie) nas 48h seguintes ao jogo, acompanhadas da resposta à pergunta "Como foi a sua ida ao Estádio?" (duas frases bastam, desde que venham do fundo da Alma Portista...);

   b) Registar e confirmar o seu email (nas "Cartas de Amor", na lateral direita do blogue);

   c) Seguir o FB e o Twitter do DPcA (basta clicar nos links e "gostar" ou "seguir"). 
   Quem não tiver conta nesta(s) rede(s) não será excluído, mas... cuidado porque o Lápis vai investigar :-)

4 - Apenas será aceite uma participação (a primeira) por cada email válido.

5 - Cumpridos todos os critérios, o vencedor sorteado será contactado através de um email onde encontrará instruções sobre como e quando levantar os bilhetes.

6 - Se já tiver Dragon Seat ou outro tipo de acesso, poderá oferecê-los a um amigo ou familiar que não tenha a mesma sorte.

7 - A edição #54 deste passatempo termina às 23h00 de 29 de Novembro e o vencedor (a quem será enviado um email logo após o sorteio) terá de reclamar o prémio até às 13h00 de dia 30.

8 - Se o vencedor não reclamar o prémio até à data e hora referidas no ponto anterior, será contactado o primeiro suplente. Se o primeiro suplente não reclamar o prémio até ao prazo limite indicado no email de contacto, será contacto o segundo suplente (e assim sucessivamente até que um sorteado reclame o prémio).

9 - A edição especial anual do passatempo tem um novo critério: o da melhor selfie. Todos os vencedores de edições anteriores ficarão automaticamente habilitados. Mas não só: todos os concorrentes de todas as edições podem participar, desde que também enviem as suas selfies no Dragão em dia de jogo (email para envio das fotos: lapisazulebranco@gmail.com )

E é só! Concorra e divulgue, queremos o Dragão sempre cheio de Portistas!



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Antes de fechar a loja, há que prestar contas da #53.


#53 - Portimonense SC

 

Resposta certa: A - Bola Azul

 

Vencedora: Sara Matos!



Primeiro, a comparação entre imagem original e modificada.



 A seguir, os habilitados ao sorteio e respectivo vencedor.



Por último, a compilação de fotos (já editada e tudo!) enviada pelo filho da Sara e as suas "duas linhas" sobre esta ida ao magnífico Dragão:

"Foi incrível poder voltar ao dragão.
Jogo muito complicado, mas devido à raça, à paixão e à dedicação dos nossos incríveis jogadores conseguimos dar a volta e trazer mais uma vitoria para o nosso PORTO. 
É impossível ficar indiferente ao ambiente vivido no Dragão. Uma experiência incrível que levarei para toda a vida…
Muito obrigado Do Porto Com Amor!"


Eu é que agradeço este prazer de poder fazer um Portista um pouco mais feliz!



Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco




domingo, 26 de novembro de 2017

Gripe nas Aves


Poucos minutos após o final do jogo de ontem, recebi por Whatsapp a pergunta incrédula de um amigo que não teve possibilidade de assistir ao jogo: Que merd@ foi esta??

Na altura, apenas me saiu um singelo "Demasiado mau. E previsível, o aviso estava feito".

Hoje, acrescento isto: as "pernas" ficaram em Istambul e a cabeça foi andando para o 1º de Dezembro no Dragão. O que sobrou, não foi bonito de se ver.

Vítor Parente / Kapta+

Foi realmente má a exibição do Porto, ontem nas Aves. A pior da época, sem sombra de dúvida. Se formos por aí, o empate não só é justo como até lisonjeiro. Na inenarrável primeira parte, os visitados tiveram pelo menos três grandes oportunidades para marcar, além de dominarem durante a maior parte do tempo. Nós, tivemos um golo madrugador, centenas de escorregadelas... e nada mais. 

Uma pobreza franciscana.

Foi preciso que um imprudente Corona se fizesse expulsar e que o CD Aves (nunca um nome de um clube foi tão apropriado para definir o seu desígnio) chegasse ao empate num lance muito consentido, para que equipa e treinador acordassem finalmente. Em inferioridade, lá demos finalmente ao pedal. Com onze? Naaaa, isso é para meninos. Nós gostamos é de nos testar constantemente...

A entrada de Marega recolocou-nos em aparente igualdade numérica, tal a sua capacidade para arrastar adversários e levar a bola para perto da baliza de Quim. Sozinho, criou duas boas oportunidades, mas ninguém atendeu a chamada do outro lado dos seus passes. Mais flagrante, só mesmo a de Aboubakar, que uma vez mais, na cara do GR, atirou por cima.

Já o Aves, teve de se contentar com o empate, porque o "fulgor" (wink wink) se esgotou cedo e o subsídio de Natal antecipado já estava garantido com a divisão de pontos. O frustradote Verruga Vidigal, após o encontro, não foi sequer capaz de esconder ao que foram: "tivemos a possibilidade de tirar mais pontos [ao Porto]". De tirar, note-se, não de conquistar pontos para a "sua" equipa. Que desçam até aos distritais, é o que lhes desejo com todo o Amor.

E assim chegamos aos descontos. Ai não, esperem lá. Parece que mesmo ao soar dos noventa, houve um lancezito de razoável importância... em linguagem técnica, diz-se grande penalidade por assinalar. Relevante no desfecho final, não diriam? 

Certo, certo, é que a equipa de gatunagem nem hesitou. Com vídeo ou sem ele, nada, um silêncio sepulcral. E sim, houve compasso de espera e comunicações entre o Covil do Futebol e as Aves, ao contrário do que sucedeu aquando da visita e do golo precedido de escandalosa falta dos lampiões de Lisboa. Para não arriscar nadinha, o bandeirinha (o mesmo que tão diligente foi a indicar ao árbitro a expulsão de Corona) anulou a última possibilidade de perigo, ao inventar uma falta de Herrera junto à linha, mesmo no final dos descontos. Priceless.




Notas DPcA 


Dia de jogo: 25/11/2017, 20h30, Estádio do CD Aves, CD Aves - FC Porto (1-1)


José Sá (6): Sem culpa no golo, esteve bem a evitar outros.

Ricardo (5): Bom golo e pouco mais. Uma decepção.

Alex Telles (5): Vontade mas pouco esclarecimento.

Marcano (5): Cumpriu, sort of.

Felipe (4): O rei das escorregadelas e das parvoíces. Já chateia. A sério. E mais não digo.

Danilo (6): Um dos melhores, sobretudo em termos da disponibilidade física e da entrega, conseguiu ainda sacar primorosa assistência para Abou desperdiçar e sofreu um penalti que deveria ter valido a vitória.

Herrera (5): Jogo fraco, valendo-lhe apenas a disponibilidade. Não percebeu a mudança que a entrada de Soares para o lado de Abou implicava, aumentando a confusão à frente e os buracos atrás.

52' Corona (1): Sem desculpa.

< 87' Brahimi (5): Sem espaço, clarividência ou tracção para jogar o seu futebol. Em termos prácticos, pouco mais do que nada.

< 68' Aboubakar (5): Muito perdido no meio dos contrários, pareceu custar-lhe adaptar-se À chegada de Tiquinho. E falhou "a sua" do costume, fazendo o mais difícil (domínio de bola) e desbaratando o menos difícil.

< 56' Soares (5): O seu regresso e logo à titularidade foi uma das surpresas da noite, e logo tratou de mostrar que veio para ficar, ao assinar um excelente passe para Ricardo abrir o marcador. Depois, deixou-se contagiar pelo ritmo da equipa e não foi capaz de lhe acrescentar grande coisa. Saiu com naturalidade, após a expulsão de Corona.

Olha o tal bandeirinha...
> 56' Maxi (5): Muita devoção mas pouca resolução. Não sendo ele o maior culpado disso, entenda-se.

> 68' Marega (6): A segunda surpresa da noite, anunciando uma recuperação antecipada. E que bem entrou no jogo, disfarçando por completo a inferioridade numérica. Tentou, por várias vezes, fazer tudo até ao passe final, mas lamentavelmente nunca conseguiu encontrar interessados em recebê-los. Talvez o melhor da equipa, apesar do pouco tempo de jogo.

> 87' André Pereira (-): Tentou ajudar no assalto final, mas não fez especial diferença.

Sérgio Conceição (4): Sérgio, Sérgio, detesto escrever isto mas... eu avisei. Eu e muitos milhares de Portistas, seguramente. Andávamos a abusar da sorte. No Bessa, na taça com Portimonense, para mencionar só alguns. O onze pareceu-me excessivamente ofensivo, ou, por outras palavras, sem músculo suficiente no meio, onde o adversário já tinha prometido deixar suor e sangue para nos levar às lágrimas. Ainda por cima, esqueceste-te de avisar o bom do Héctor Miguel que o Tiquinho tinha regressado, que já não era preciso nem desejável aquela imbecilidade de pressionar alto, sob pena de deixar Danilo completamente só e à mercê das galinholas esfomeadas por uma mala choruda. 

Eu sei que tu sabias, Sérgio. Gostas tanto do Verruga como eu, aposto. Tu sabias. Então como explicas não teres conseguido passar o aviso para os jogadores? Como explicas que eles não tenham dado tudo para chegar ao intervalo com o jogo resolvido? E porquê o Maxi à frente do Ricardo, pá? Compreendo a escolha na altura da substituição, mas depois? Empatados naquele galinheiro de aluguer, não te pareceu que o Ricardo poderia ser mais acutilante na frente? Foi mau, companheiro. Fazes bem em gritar "assalto!" para todos saberem da nossa indignação, mas não acredites que fizeste tudo bem. Porque não fizeste - longe disso. Agora, só basileiando os lampiões é que te redimes. Ah pois, cincazero.

Vítor Parente / Kapta+



Outros Intervenientes:



Recuso-me a falar sobre os lampiões das Aves. Fica um abraço ao Paulo Machado, que merecia melhor sorte.

Já sobre Rui Costa, o bandeirinha que expulsa e inventa faltas e o aVARiado Bruno Esteves, não me resta alternativa que não seja apontar-lhes o dedo e dizer que são uma de três: a) vigaristas; b) incompetentes; c) todas as anteriores. Todos sabemos qual a resposta correcta, nem dá direito a prémio. Excepto aos próprios, claro - esses ficam a salvo de qualquer descida de nota.

Querem uma curiosidade estatística que ontem circulava no Twitter? Querem, pois.

Score de Rui Costa com o Porto desde que LFVieira lhe mandou destruir a nota: 1 vitória, 3 empates e 2 derrotas. E ainda dizem que o crime não compensa...


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Nada pode esconder o mau jogo da equipa, nada. A nossa atitude deveria ter sido totalmente diferente. Tal como ninguém poderá negar que, mesmo a jogar assim tão mal, fomos claramente prejudicados pela arbitragem e - com grande probabilidade - ficamos indevidamente sem dois pontos. Os sem-vergonha podem andar desorientados, mas o polvo continua em grande forma. Já cheira à mesma farsa dos últimos quatro anos.



Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco



quarta-feira, 22 de novembro de 2017

De Istambul com Amor


Istambul, Constantinopla, Bizâncio. Uma cidade milenar, misteriosa e mágica que abraça dois continentes, tantas vezes actriz principal na história das civilizações - e uma das minhas cidades preferidas, como se poderá deduzir - foi também crucial para as nossas aspirações de seguir em frente na Champions.




Um grupo equilibrado, um par de maus resultados e o melhor Besiktas europeu de que tenho memória, tudo apontava para uma prova de elevado grau de dificuldade para este Porto de Sérgio Conceição.

Não vos vou maçar com a minha paixão por Istambul, apenas fazer votos para que a possam visitar um dia, tantos dias quanto possível. Todo o peso da História, que se sente em cada vislumbre da cidade, seja em que direcção for, a tentar acomodar-se ao ritmo da vida moderna e dos quinze milhões de almas que a habitam, deveria ser suficiente para vos convencer. E as cores, os cheiros e o frenesim de uma grande metrópole. Se não chegar, lancem-se num leap of faith (Assassin's Creed, got it?) e vão por mim.

O renovado estádio dos da casa, a Arena Vodafone, é um belo exemplo do que um estádio moderno deve ser. Funcional, multi-facetado, confortável e impiedoso para com os adversários. A escassos metros de uma das margens do Bósforo e quase a espreitar o Corno de Ouro (não, companheiros, não me refiro ao justiceiro do Apito Dourado), não se imagina o que nos espera lá dentro assim que a "casa se compõe". Tinha estado no velho estádio em 2010, mas este aumenta um nível em termos de barulheira ensurdecedora. 




Foi neste ambiente que vi entrar um Porto resistente, seguro da missão que tinha para o jogo, e que, de certa forma, surpreendeu o Besiktas. Tirando o bailado de Quaresma sobre Marcano e consequente cruzamento (quase uma cópia do primeiro golo no Dragão) que felizmente não encontrou ninguém para finalizar, estivemos sempre concentrados e à altura dos desafios que nos foram sendo criados. 

Poucas saídas com princípio, meio e fim, é verdade, mas também sem conceder grandes veleidades aos turcos. E assim, sem pré-aviso, chegamos ao golo através de um lance (muito bem) estudado - uma das imagens de marca de SC - sobre a meia hora de jogo, quando Felipe fuzilou Fabri, para nosso contentamento. Se já não nos estávamos a sentir nada mal no jogo, melhor ficámos. Tanto que o zero-dois podia e devia ter acontecido, não fosse o perdulário Aboubakar a ter a última palavra no assunto. Mais um cruzamento da direita, mas desta vez o camaronês não teve o acerto necessário.

Quem não perdoou pouco depois foi o nosso velho "amigo" Talisca, que se limitou a empurrar após muito boa jogada de Tosun, que meteu o tonto Felipe no bolso e assistiu com classe. Chegou o intervalo e o empate estava correcto, pese a tal oportunidade flagrante de Abou.

Depois é que foram elas... Şenol Güneş, nada satisfeito com a pequena surpresa que o imberbe oponente lhe preparou, puxou dos galões e reajustou a equipa, desde logo através de Gary Medell, o pequeno pitbull chileno que entrou para... central, e assim o Besiktas ganhou mais um jogador para sair com bola, um médio muito experiente, capaz de subir sem se desposicionar. Mais adiante, houve mais mobilidade e trocas de posição mais "regulares". Tudo somado, vimo-nos gregos frente aos turcos durante uns bons vinte minutos. 

Depois, ambas as equipas começaram a acalmar, ou melhor, a arriscar menos. Sem nunca abdicar de procurar a vitória, entenda-se. Que o diga Ryan Babel, que teve demasiada pontaria no seu fantástico remate. E Ricardo, que se engasgou na altura de fuzilar Fabri, tentando marcar de trivela mas apenas conseguindo uma rosca para o infinito...

Os turcos ainda meteram toda a artilharia em campo, mas no subconsciente dos jogadores já pairava a noção que o empate garantiria o apuramento em primeiro. Do nosso lado, agradeceu-se essa boa consciência. Empate justo, que facilmente poderia ter caído para qualquer um dos lados. Missão parcialmente cumprida, num estádio que também joga. Venha de lá o Mónaco.





Notas DPcA 


Dia de jogo: 21/11/2017, 17h00, Arena Vodafone, Besiktas JK - FC Porto (1-1)


Melhor em Campo José Sá (8): Antes de saber da titularidade de Iker na taça, apostava que regressaria à titularidade neste jogo. Falhei redondamente e - pelo que fez Sá - ainda bem. Exibiu sempre segurança apesar da gritaria turca e acabou por fazer várias defesas de grande nível, daquelas que quase equivalem a um golo marcado. Só não foi capaz de travar aquela pequena maravilha de Babel, mas ninguém o seria - só mesmo a trave da baliza. Grande resposta e um passo de gigante na sua afirmação. Parabéns, pá.

Maxi (6): A meia-surpresa no onze, tirando partido da sua grande experiência e libertando Ricardo para semear o pânico mais adiante. Foi compensando a indisfarçável falta de velocidade com o bom posicionamento e a eterna raça de lutador. Teve sorte em não ver o segundo amarelo e isso tem de ser reflectido na nota final. 

Alex Telles (7): Provavelmente, um dos jogos mais complicados que teve de suportar, tendo Quaresma (e não só) para vigiar e anular. Não o fez na perfeição, mas ganhou mais do que perdeu. E foi decisivo no lance do golo, bem como num par de outras situações mal aproveitadas pelos companheiros.

Marcano (6): Começou o jogo a ser "toureado" por RQ7 como se de um iniciado se tratasse, mas lá foi segurando os nervos e foi obviamente importante a defender a baliza de Sá. Teve ainda mais uma e outra má abordagem, mas nada que não pudesse ser reparado a tempo.

Felipe (7): Deu-nos a felicidade de finalizar muito bem um belo lance de laboratório, só para depois se permitir ser literalmente comido por lorpa no golo sofrido. Uma abordagem de infantil... Fora isso, foi um dos bravos do pelotão e ainda bem que não se deixou "amassar" pelo intratável Tosun.

Danilo (7): Jogo complicado, tal a imprevisibilidade do carrocel turco, mas nunca se escondeu e houve mesmo momentos em que foi ele a assumir o risco de levar a bola para zonas mais avançadas. A defender, nunca se rendeu. Bom jogo.

< 90' Herrera (7): Um dos três melhores, muito bem a fechar espaços e no posicionamento para ressaltos e segundas bolas. Lutou até ser finalmente rendido, já exausto, e o ponto fraco foi o do costume: algumas más decisões (e execuções) no passe.


Sérgio Oliveira (6): Um amarelo muito cedo ameaçava condicioná-lo (ou pior) para o resto do jogo, mas soube dosear na perfeição o equilíbrio entre agressividade na disputa dos lances e o espectro do segundo amarelo. Foi também peça importante para que a barragem não cedesse, embora ele próprio se tenha esgotado antes do apito final.

Brahimi (6): Não conseguiu ser "aquele" jogador, parecendo mesmo ser dos que mais sentiram o ambiente infernal. Toda a sua técnica na condução da bola foi quase sempre utilizada em labirintos que não conduziam a parte alguma, mas foi mais um a fazer a sua parte quando ela estava na possa dos turcos. E sim, teve um par de lances "à Brahimi", soube foi a pouco.

Aboubakar (6): Deve ter ficado feliz com a grande recepção que teve dos seus ex-adeptos (até eu fiquei por ele), mas escusava de lhes ter "retribuído" de forma tão generosa, falhando escandalosamente o 0-2, numa altura em que bem poderíamos ter arrancado para outro resultado. Mas batalhou, como sempre, e ajudou os companheiros a ganhar metros, apesar do policiamento implacável de Pepe.

< 79' Ricardo (7): O jogador que fecha o meu pódio neste jogo, que poderia ter sido bem melhor se tivesse marcado um golo fácil, na cara de Fabri. Um momento de indecisão foi o suficiente para o remate sair completamente falhado. Foi pena, porque teria sido no momento certo para depois aguentar a vantagem até final. No entanto, tudo o resto foi muito bom, sendo mesmo o maior desafio para a defesa turca durante grande parte do jogo. Muito bem no lance ensaiado, mesmo que o seu passe tenha ressaltado num adversário para chegar ao pé de Felipe. 

> 79' Corona (5): Missão complicada, a de substituir Ricardo após a sua boa exibição. Tentou à sua maneira, mas numa altura em que a pressão turca já estava outra vez a fazer-se sentir. Ajudou a aguentar. 

> 90' Reyes (-): Entrou para ajudar a passar os últimos minutos e cumpriu.

Sérgio Conceição (6): Segundo jogo consecutivo em que estou fundamentalmente de acordo com as decisões, tanto na equipa inicial, como nas substituições. O grande reparo que sou obrigado a fazer é em relação ao tempo em que nada fez, após o regresso do balneário, e que nos poderia ter custado a derrota. A atenuante é a limitação de escolhas que tinha no banco, eu entendo o receio de "mexer e estragar", mas na verdade o risco talvez tenha sido excessivo. No final, compensou, porque o empate nos deixa bem posicionados para seguir em frente. Ainda não é tempo de fazer o balanço, mas em todo o caso é bem notória a sua própria evolução, patente na forma como conseguimos ir controlando o inferno de Istambul durante quase toda a primeira parte. E se Abou tivesse feito o 0-2, quem sabe o que seria o resto do jogo...




Outros Intervenientes:



Sei que já o escrevi aquando do primeiro jogo, mas é da mais elementar justiça voltar a repeti-lo, reforçando a mensagem: Şenol Güneş é um senhor treinador. Além do grande mérito de ter transformado este conjunto de "velhos" craques numa boa equipa de futebol, lê muito bem o jogo e reage de acordo. Foi dele o grande mérito na subida do Besiktas após o intervalo. Dentro de campo, o destaque vai para Cenk Tosun, o possante mas de boa técnica avançado turco, e para Quaresma, porque gosto muito dele.




Sobre a arbitragem liderada por Mateu Lahoz, esteve quase sempre bem a nível "técnico", começando por utilizar um critério larguíssimo nos contactos, algo tipicamente inglês mas nada espanhol, até que decidiu marcar e dar amarelos... ao Porto (demorou quase uma parte inteira para dar o primeiro amarelo a um "turco"). Talvez por isso, já regressado "a si", não quis expulsar Maxi com segundo amarelo quando faltavam pouco mais de dez minutos para o fim. E, logo a seguir, seguiu a mesma via em relação a Gonul. Tudo equilibrado, portanto...


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Com a vitória do Leipzig no Mónaco, "basta-nos" igualar o resultado dos alemães no derradeiro jogo do grupo para seguir para os oitavos. Que é como quem diz, ganhar. Nem pode ser de outra forma - se não o conseguirmos, seremos justamente remetidos para a Liga Europa. Há quem nem isso tenha para se agarrar.

Já na Taça de Portugal, calhou-nos o sempre desafiante Vitória de Guimarães, felizmente como visitante do Dragão. Bem melhor sorte tiveram Sporting e Rio Ave.

Agora importa apenas re-focar no campeonato, onde o jogo nas Aves se apresenta como um importante e complicado desafio. Uma vitória é fundamental para uma recepção confortável e cheia de moral aos sem-vergonha. Vamos a isso, malta boa?



Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco



domingo, 19 de novembro de 2017

Um Pouco Mais de Azul


Ufa... estava a ver que íamos ficar outra vez precocemente pelo caminho na Taça de Portugal. O excelente comportamento do Portimonense teve muito a ver com isso, há que o dizer sem rodeios, mas a nós faltou-nos mais intensidade e concentração para colocar o jogo fora do alcance do adversário antes da ansiada descontração (leia-se poupança para Istambul).


Empate salvador já nos descontos? Não chega! (foto Catarina Morais/Kapta +)

O golo inaugural chegou madrugador, mas não foi por isso que parámos de tentar. Tivemos a seguir um par de boas oportunidades para ampliar e colocar o marcador mais longe dos algarvios. Não o tendo conseguido, acabámos por relaxar ao fim de uns muito razoáveis 20/25 minutos. Acto contínuo, o Portimonense conseguiu chegar ao empate, num lance de ressaltos e falhas colectivas de marcação (após a perda de bola infantil de Ricardo, que, no entanto, recuperou a posição a tempo de evitar um mal maior apenas por sua culpa).

Até ao intervalo, pouco mais. No regresso do balneário, orelhas em brasa e nova busca do golo. Mais um par de possibilidades, mas nada. Quem não se fez rogado foi Pedro Sá, que marcou um golaço à entrada da área do regressado mas impotente Casillas. De repente, estávamos a perder e já só sobravam vinte minutos para recuperar. 

Parecia mais do que suficiente quando o golo entrou, mas, a cada nova tentativa frustrada, a preocupação foi crescendo em todos os que sofrem pela azulebranca. O momento da inflexão foi-nos oferecido por um adversário, o imprudente Felipe Macedo, que recebeu bem o segundo amarelo após travar Danilo num lance que ameaçava ser perigoso. 

A partir daí, Vitor Oliveira concentrou-se em fechar as trancas da porta e nós em rebentá-las. Só que não foi fácil. Ao ponto de na placa do tempo de compensação serem mostrados sete minutos e o resultado se manter em 1-2. Foi preciso esse último alerta para que Alex Telles descobrisse uma rota de fuga para Aboubakar, que na cara do Carlos Henriques, não falhou. Explosão de alívio no Dragão e mentalização para mais trinta abençoados minutos de futebol. Só que não...

Abou deu o mote, ao correr para agarrar a bola e devolvê-la ao centro do grande círculo, quase sem festejar o saborosíssimo empate. Não, era ainda tempo de tentar acabar logo ali com o jogo. Dito e feito: o estreante André Pereira serviu muito bem o mesmo Abou, que... sem querer, deixou a bola passar por baixo do seu pé, o que permitiu a Brahimi aparecer solto no um-para-um com o desamparado redes e selar a passagem à próxima eliminatória. Ufa... 

Terá de ter servido de sério aviso para todos: os jogos são para resolver primeiro e descansar depois, não se pode inverter a ordem. No entanto, serviu também para demonstrar a enorme crença que esta equipa tem, seja sob que circunstâncias for. É daquelas que nenhum adversário pode desconsiderar, sob pena de se ter um dissabor a qualquer momento. E é muito por isto que acredito que esta vai ser uma época à Porto e do Porto. Do meu bom, velho Porto, agora navegando sobre um irredutível Mar Azul.





Notas DPcA 


Dia de jogo: 17/11/2017, 20h30, Estádio do Dragão, FC Porto - Portimonense SC (3-2)


Casillas (6): Regresso (para mim) inesperado mas correspondido com firmeza. Sem responsabilidades nos golos, teve intervenções seguras e procurou liderar a partir da baliza.

Ricardo (7): Muitos momentos bons e alguns de menor concentração, com destaque para o lance que depois acabou por resultar no primeiro golo sofrido. Globalmente, bastante bem.

Melhor em Campo Alex Telles (8): O jogador mais decisivo do encontro, em minha opinião, mesmo sem ter feito nenhum golo. Marcou o canto para o primeiro e inventou uma desmarcação a meias com Abou para o fundamental golo do empate, já a terminar.

Marcano (6): Regular, com algumas hesitações pouco habituais.

Felipe (6): Um bocadinho melhor do que nas últimas partidas, mas sempre com aquela garra que neste jogo era mesmo fundamental.

Danilo (7): Marcou e quase bisava, mas fora isso, foi igualmente importante no desenrolar da partida. Está felizmente a recuperar o seu nível, pelo que a equipa só tem de agradecer e aproveitar.

Óliver (6): Foi notória a vontade de querer mostrar o muito que tem para dar, mas o que melhor lhe saiu foram as recuperações de bola. E nós sabemos que é melhor a construir do que a destruir. Ansiedad...

Catarina Morais / Kapta +

< 70' André André (6): Outro arranque de jogo com pouca intensidade e até utilidade, razoavelmente rectificada à medida que o relógio avançava. Mas tem de fazer mais.

< 77' Corona (6): Procurou ser o elemento desequilibrador que sabe poder ser, mas quase nunca foi consequente. Trabalhou muito para a equipa, mas também dele se espera mais arte ofensiva do que afinco defensivo.

Aboubakar (7): Faro de golo na desmarcação e eficácia (pouco habitual) na altura decisiva. Tudo o resto também foi bom e importante, mas nada que se compare com o momento do jogo.

< 54' Hernani (5): Se não foi a última oportunidade, não deve andar longe. Precisava de um lance que o libertasse de toda aquela pressão de quem sabe que tem de mostrar serviço antes que o tempo se esfume pelos seus dedos. Infelizmente, ainda não foi desta.

> 54' Brahimi (8): Fundamental para a reviravolta final, ainda que tenha entrado com o marcador empatado a um. Fez o que faz melhor e no último momento não perdoou. É o que se lhe pede.

> 70' André Pereira (7): A surpresa da convocatória... e das substituições. Correspondeu da melhor maneira, isto é, procurou jogar simples e bem, ao invés de querer mostrar o repertório todo de uma vez só. Deu até a sensação de já jogar na equipa há muito tempo, tal o "à vontade" e a boa ligação aos companheiros. Por felicidade, ficou ainda umbilicalmente ligado ao golo da vitória. Boa estreia, mesmo se for a única durante uns tempos largos.

> 77' Layún (6): Entrou bem, acrescentou experiência, garra e qualidade ao assalto final. Assim, sim, pode ser opção.

Sérgio Conceição (6): Ao contrário do que tem sido habitual, estive muito de acordo com a equipa escolhida e com as mudanças operadas ao longo do jogo. Houve momentos em que a equipa baixou um pouco a guarda, o que não deveria acontecer, em especial antes de o jogo estar definitivamente resolvido. No entanto, aquela recuperação final tem muito dedo deste treinador, aliás o primeiro pensamento que me ocorreu após o apito final foi o de que nos últimos anos, jamais teríamos tido a crença para ir atrás do prejuízo até ao final.






Outros Intervenientes:



Mais uma bela exibição deste Portimonense de Vitor Oliveira. É das poucas equipas que dá gosto ver jogar no nosso campeonato e até torcer por ela. Ofensivamente, são um regalo de ver e uma chatice de jogar contra. São vários os bons valores que formam o conjunto, mas o destaque - neste e em vários outros jogos - recai sobre o pequeno japonês Nakajima. Insisto que seria acertado trazê-lo para o Dragão, a ver no que dava...

Sobre a arbitragem de Soares Dias & Companhia, tão ridiculamente contestada pelos sem-vergonha do costume, creio que esteve globalmente acertado. Foram muitas as demonstrações de desagrado e impaciência das bancadas, mas sinceramente parece-me que foi mais o fruto da época do que algo sustentável. Teve os seus erros, mas nada muito relevante. 

A excepção poderá ter sido o lance de que Vitor Oliveira se queixa, mas eu acho que decidiu bem. Foi uma entrada imprudente de Alex Telles, sem dúvida, mas enquanto disputava a bola com outro jogador que não o que foi atingido. Além disso, nas repetições é bem visível a falta de "força" no contacto, o que revela não haver intencionalidade de magoar. Admito, ainda assim, que havia margem para o árbitro decidir de ambas as maneiras, apenas amarelo ou vermelho. Esta última, em minha opinião, seria excessivamente rigorosa.

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Taça (bem) arrumada, apesar do susto, venha de lá o bicho papão turco. Não, não é, mas foi a equipa que mais dificuldades nos causou até agora. E também por isso, vai ser bom para avaliar o quanto crescemos desde o primeiro embate. Lá estarei, se tudo correr bem. Até lá!



Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco




terça-feira, 14 de novembro de 2017

Onde Está a Bola? #53


Está quase a chegar ao fim a seca de FC Porto... é já na próxima sexta 17 que a alegria e a emoção regressam ao Dragão, desta vez num jogo da Taça de Portugal contra o Portimonense SC. Conforme prometido, regressa também o Onde Está a Bola? (OEaB?) com o habitual bilhete duplo para presentear o leitor mais perspicaz e afortunado.


Relembro uma última vez que este ano se podem candidatar à Edição Especial apenas através do envio das vossas selfies no Dragão para lapisazulebranco@gmail.com

Vamos à edição #53!


OEaB? #53 - Portimonense (clicar para ampliar)


Respostas possíveis #53 (Portimonense):

A - Bola Azul
B - Bola Castanha 
C - Bola Laranja 
D - Bola Púrpura
E - Não há nenhuma bola escondida 


Já descobriu? Então deixe o seu palpite na caixa de comentários, tendo em atenção as seguintes regras de participação:


1 - Escrever a resposta que considera acertada na caixa de comentários deste post, indicando igualmente um nome e um email válido para contacto em caso de vitória.

2 - Entre os que acertarem, serão sorteados os vencedores através da app Lucky Raffle (iOS).

3 - Para ser elegível para receber os bilhetes, deverá fazer o obséquio de:

   a) Comprometer-se a enviar-me duas ou mais fotos da sua ida ao estádio (pelo menos uma selfie) nas 48h seguintes ao jogo, acompanhadas da resposta à pergunta "Como foi a sua ida ao Estádio?" (duas frases bastam, desde que venham do fundo da Alma Portista...);

   b) Registar e confirmar o seu email (nas "Cartas de Amor", na lateral direita do blogue);

   c) Seguir o FB e o Twitter do DPcA (basta clicar nos links e "gostar" ou "seguir"). 
   Quem não tiver conta nesta(s) rede(s) não será excluído, mas... cuidado porque o Lápis vai investigar :-)

4 - Apenas será aceite uma participação (a primeira) por cada email válido.

5 - Cumpridos todos os critérios, o vencedor sorteado será contactado através de um email onde encontrará instruções sobre como e quando levantar os bilhetes.

6 - Se já tiver Dragon Seat ou outro tipo de acesso, poderá oferecê-los a um amigo ou familiar que não tenha a mesma sorte.

7 - A edição #53 deste passatempo termina às 23h00 de 16 de Novembro e o vencedor (a quem será enviado um email logo após o sorteio) terá de reclamar o seu prémio até às 11h00 de dia 17.

8 - Se o vencedor não reclamar o prémio até à data e hora referidas no ponto anterior, será contactado o primeiro suplente. Se o primeiro suplente não reclamar o prémio até ao prazo limite indicado no email de contacto, será contacto o segundo suplente (e assim sucessivamente até que um sorteado reclame o prémio).

9 - A edição especial anual do passatempo tem um novo critério: o da melhor selfie. Todos os vencedores de edições anteriores ficarão automaticamente habilitados. Mas não só: todos os concorrentes de todas as edições podem participar, desde que também enviem as suas selfies no Dragão em dia de jogo (email para envio das fotos: lapisazulebranco@gmail.com )

E é só! Concorra e divulgue, queremos o Dragão sempre cheio de Portistas! 


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Falta apenas encerrar as contas da edição anterior, a #52.


#52 - RB Leipzig

 

Resposta certa: D - Bola Púrpura

 

Vencedor: Delfim Ferreira!



Primeiro, a comparação entre imagem original e modificada.



Agora, os habilitados ao sorteio e respectivo vencedor.



Por fim, a compilação das fotos enviadas pelo Delfim e as suas "duas linhas" sobre esta ida ao magnífico Dragão:  


"Inesquecível! 

Uma vitória conseguida através das características que puseram o FCPorto no topo do mundo: raça, paixão, entreajuda, entrega, rigor e competência.

Impossível ficar indiferente ao ambiente do Dragão. A comunhão entre os adeptos e a equipa é fantástica e melhora a cada jogo.

Resta-me agradecer a oportunidade e desejar todo o sucesso para o blogue."


Agradecido, caro Delfim, volte sempre!



Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco




sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Qualquer Dia Uma Pessoa Séria Não Pode


Qualquer dia uma pessoa séria não pode estar no futebol” - LFV, O General Ventoinhas, ao vivo n'Os Serões do Hélder.

Nem na construção, nem nos pneus, nem nos empréstimos e nem na vida em geral, faltou-lhe dizer, agastado. Mas apreciei a finesse da referência exclusiva ao futebol. Um verdadeiro estadista da vigarice, que seria o orgulho de muitos dos seus precursores.





A propósito e seguindo a mesma linha de desonestidade - vá, vou usar o termo "intelectual", mesmo sabendo que estou a exagerar - o que teriam dito alguns dos seus mestres da patranha?

Qualquer dia uma pessoa séria não pode ser sortuda - Vale e Azevedo, a esfregar o convés do Lucky Me.


Qualquer dia uma pessoa séria não pode levar uma vida modesta em Paris enquanto escreve um livro - José Sócrates, agarrando Vítor Gonçalves pelos colarinhos.


Qualquer dia uma pessoa séria não pode estar na política - Dias Loureiro, a pescar lagostas ao largo do Sal; Isaltino Morais, reeleito presidente em Oeiras...


Qualquer dia uma pessoa séria não pode ser banqueiro - José Oliveira e Costa & Ricardo Salgado, num uníssono indignado.


Qualquer dia uma pessoa séria não pode estar na filatelia - Alberto Figueiredo, enquanto colava selos com a testa.


Qualquer dia uma pessoa séria não pode correr a maratona - Fred Lorz, enquanto buzinava o calhambeque.


Qualquer dia uma pessoa séria não pode ser atleta de lançamento do martelo - Thor, Deus do Trovão.


Qualquer dia uma pessoa séria não pode ser atleta de lançamento do disco - Capitão América.


Qualquer dia uma pessoa séria não pode ser atleta olímpico feminino - China, Rússia & Ex-RDA, de mãos dadas (musculadas e peludas).


Qualquer dia uma pessoa séria não pode jogar à cabra cega - Super-Homem, a lamber um gelado de kryptonite.


Qualquer dia uma pessoa séria não pode ser atleta de salto em comprimento (nem espetar cinco nos lampiões)” - O Incrível Hulk, a partir (uma vez mais) os rins a David Luiz


Qualquer dia uma pessoa séria não pode jogar Risco nem fazer investigação genética - Adolf Hitler, ao assinar mais um decreto para sacrificar outro lote de judeus em nome da ciência.


Qualquer dia uma pessoa séria não pode estar no import/export - Pablo Escobar, enquanto limpava salpicos de sangue da cara.


Qualquer dia uma pessoa séria não pode prestar aconselhamento financeiro - Bernie Madoff & Charles Ponzi - "Nem trabalhar pela solidariedade social!" - acrescentou ufana Dona Branca.


Qualquer dia uma pessoa séria não pode operar no imobiliário de luxo - Victor Lustig & George C. Parker, digladiando-se sobre qual seria mais valiosa, se a Torre Eiffel ou a Estátua da Liberdade...


Qualquer dia uma pessoa séria não pode ser exímia na arte da multiplicação" - Alves dos Reis & Mary Butterworth, distribuindo notas pelos pobrezinhos.


Qualquer dia uma pessoa séria não pode estar na música - Milli Vanilli, cantarolando "girl, you know it's true, uh, uh, uh!"


Qualquer dia não se pode ser sério... enfim, são tantas as vítimas desta terrível incapacidade de se poder ser sério, que nunca mais daqui saímos. Fica a amostra. E o convite para as vossas contribuições, pois claro - mas com seriedade, por favor.



Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco




quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Ligas Fantasy DPcM 17/18 - Actualização #1


Aproveitando o marasmo provocado pela pausa das competições de clubes em prol das equipas nacionais, aqui está a devida actualização das classificações das Ligas Fantasy Do Porto com Mística (DPcM), bem como respectivos vencedores semanais.

Relembro que a qualquer altura se pode consultar o andamento de todas as ligas na página dedicada.




Champions Fantasy League




RealFevr  


Após 4 jornadas, há um duo na liderança com um avança ligeiro sobre o resto da concorrência. O Hélder Bruno de Aguiar comanda o seu "Salvador & Santiago FC" com um ponto de vantagem sobre o "Semos Cão Piões Europeus" do Marco. A dupla conta já com quase cinquenta pontos de avanço sobre o terceiro e seguintes concorrentes, o que não sendo de forma alguma definitivo, dá algum conforto para gerir... e batalhar ferozmente entre eles.

Eu sigo num demasiado modesto 11º lugar, que em grande parte se fica a dever a um erro de principiante: decidi jogar o Wildcard na J3, fazendo 12 transferências... só que me esqueci de o activar antes de confirmar as transferências. Resultado, comecei a jornada com -40 pontos. Que possa servir de aviso à navegação, se não servir para mais nada...


Líder actual: Salvador & Santiago FC (hbaguiar) - 349 pts.

Vencedores semanais:

J1 - RedChamps Champions (arturmalmeida) - 86 pts.
J2 - Semos Cão Piões Europeus (Just-do-it) - 103 pts.
J3 - Banda de Cabreiros (joao_gomes_73) - 94 pts.
J4 - Euro Pancas (pedro_martins_96_58) - 88 pts.


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Site UEFA


Maior equilíbrio no lado b desta fantasy, com os "Rissóis Goleada" de João Pinto a destacarem-se no comando com uns singelos dez pontos de avanço sobre o segundo, o "To Sem Pts" de "alguém" (não consigo ver o nome do mister). Daí para baixo, o equilíbrio é ainda maior, tal a proximidade pontual do top 10.

"Então e aqui, qual é a tua desculpa, ó Lápis?". Pois bem, não tenho, seus espertalhões. Simplesmente segui uma estratégia diferente, claramente menos acertada. Mas voltarei a brilhar e mais intensamente do que nunca...


Líder actual: Rissóis Goleada (João Pinto) - 280 pts.

Vencedores semanais:

MD1 - Rissóis Goleada (João Pinto) - 89 pts.
MD2 - Barroselo (mariarosa) - 73 pts.
MD3 - Alvini FC (Alves) - 66 pts.
MD4 - FC Madragon (Madragon) - 81 pts





Europa Fantasy League



Naquela que muitos consideram a verdadeira competição para especialistas, o vosso amigo Lápis (LAeB) segue num honroso segundo lugar, com os Do Porto com Amor a cederem apenas perante a sapiência maior (mas provisória) de Baptista e os seus "Sons of Anarchy", que lideram com 23 pontos de avanço sobre este vosso anfitrião e guru da fantasia. Abaixo de mim, não interessa muito, mas... há equilíbrio e invejosos à espreita :-)


Líder actual: Sons of Anarchy (ABaptista84) - 244 pts.

Vencedores semanais:

J1 - Vintage 2017 (nbmateus) - 82 pts.
J2 - Icesa City (Vitorgaspar) & Ricardense 04 (Ricabrantes) - 65 pts.
J3 - AOCC5 (botaquartilho) - 71 pts.
J4 - Sons of Anarchy (ABaptista84) - 67 pts.





Fantasy Liga Portuguesa



Segue animada a disputa no topo da tabela, com um trio a destacar-se ligeiramente sobre o pelotão perseguidor. À frente, Pedro Carvalho e o "Carvalhation United Team", com irrisórios seis pontos de avanço sobre Francisco Maia e seus "Tawian Urd" e nove sobre o multi-dimensional Hélder Bruno de Aguiar e seu "Salvador & Santiago FC".

Já eu, sigo tranquilo e discreto na sétima posição, a preparar-me para um irresistível assalto à liderança... be afraid, be very afraid...


Líder actual: Carvalhation United Team (pedro_carvalho_24) - 716 pts.

Vencedores semanais:

J01 - Say What? (tiago_gonçalves_3) - 82 pts.
J02 - Jonas Piccinitas D.C. (Baptista66) - 71 pts.
J03 - Vintage (nbmateus) - 109 pts.
J04 - 1893FCP (Paulo Ferreira) - 61 pts.
J05 - Passa Nhaga Team (luis_azevedo_34) - 68 pts.
J06 - Pancas11 (pedro_martins_96_58) - 76 pts.
J07 - FCPORTO da (fcp-17-18) - 79 pts.
J08 - SALVADOR & SANTIAGO FC (hbaguiar) - 74 pts.
J09 - Canela1992 (tiago_ferreira_33) - 107 pts.
J10 - Juventus do Rio FR (João2000) - 88 pts.
J11 - DracarysFC (LordGomes36) - 87 pts.





Fantasy La Liga



Na liga de nuestros hermanos, são os "CaciquesFX" de Juan quem mais ordenam, com uns apreciáveis trinta pontos de avanço sobre o mais directo perseguidor, Bruno Gomes e o Draconian FC. Não por acaso, são dois dos concorrentes que mais vezes venceram jornadas.

A minha estratégia é a mesma da Liga Portuguesa, seguir anónimo no sétimo lugar, para mais adiante tomar a liderança sem dó nem piedade. Depois não digam que não avisei, ok?


Líder actual: CaciquesFX (JCFX) - 694 pts.

Vencedores semanais:

J01 - CaciquesFX (JCFX) - 61 pts.
J02 - Rokinhas (mário_rui_magalhāes) - 73 pts.
J03 - Draconian FC (LordGomes36) - 86 pts.
J04 - Frechas F.C (david_correia) - 56 pts.
J05 - CaciquesFX (JCFX) - 109 pts.
J06 - Draconian FC (LordGomes36) - 71 pts.
J07 - Nuestros Hermanos 17 (pedro_martins_96_58) - 97 pts.
J08 - VãoperseguiroCR7lho (Just-do-it) - 63 pts.
J09 - Nuestros Hermanos 17 (pedro_martins_96_58) - 66 pts.
J10 - CaciquesFX (JCFX) - 66 pts.
J11 - AOOC (botaquartilho) - 68 pts.





Fantasy Premier League



Na original e mais complexa fantasy dos campeonatos europeus, as mudanças de líder são mesmo a maior constante, tal a colossal variação de desempenhos individuais dos jogadores jornada após jornada. De momento, a camisola amarela pertence a José Vieira e ao seu "SANTI$TA FC", mas ninguém pode prever se ainda a terá vestida após a próxima gameweek. A apenas quatro pontos, segue Samuel Branco e os "Limianos".

E está tudo, certo? Ah, o quê? EU?? Então não vos disse que esta época decidi fazer uma experiência sociológica, para perceber como se sentem aqueles que andam na metade inferior da tabela?... Não disse? Oh, deixem isso para lá, é coisa para gente crescida...

Líder actual:  SANTI$TA FC (JOSE VIEIRA) - 614 pts.

Vencedores semanais:

GW01 - Parrampeiros (Luis Pereira)- 95 pts.
GW02 - Manchester Triste (Marcelo Otávio Souza) - 67 pts.
GW03 - Anastaciano1966 (Adalberto Rodrigues) - 66 pts.
GW04 - Fintabolistas FC (carlos guimarães) - 70 pts.
GW05 - Manchester Triste (Marcelo Souza) & SANTI$TA FC (JOSE VIEIRA) - 81 pts.
GW06 - Sons of Anarchy (André Baptista) - 87 pts.
GW07 - Sly Team (Pedro Brás) - 82 pts.
GW08 - ANASTACIANO1966 (Adalberto Rodrigues) - 60 pts.
GW09 - Limianos (Samuel Branco) - 82 pts.
GW10 - Carvalhation Team (Pedro Carvalho) - 71 pts.
GW11 - LusoTeam (Joaquim Nisa) - 68 pts.




E está feita a actualização! Hei-de voltar, algures num futuro não muito distante (nem muito próximo). Até lá, continuem a esforçar-se para merecer honras de "primeira página" :-))




Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco