outubro 2015

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

União Madeira - FC Porto adiado...


... devido aos fortes ventos que impediram que o avião da equipa aterrasse hoje na ilha, sendo desviado para Porto Santo. Mais detalhes aqui (ainda em actualização).




Ainda em cima do acontecimento, parece-me mau. Não apenas porque permitirá ao Sporting distanciar-se em caso de vitória (candeia que vai à frente...), mas porque vindos de um empate o melhor que nos podia acontecer era ter "já" uma vitória para o "esquecer" e, porque irá, inevitavelmente, sobrecarregar o calendário mais adiante (fala-se em 2 de Dezembro como data provável).

E não, desta vez não foi culpa de Lopetegui (ainda que no MaisFutebol se avance que a decisão de adiar partiu do nosso lado, já depois de termos aterrado em Porto Santo - não vou sequer opinar sobre a decisão simplesmente porque não conheço todas as variáveis em causa).

Pessoalmente, é uma tremenda desilusão. Fazemos o quê amanhã?!? Qualquer dia começo a defender que os clubes da Madeira joguem em casa no Estádio do Algarve... apenas pela falta de condições a nível climatérico, claro...

De positivo, o facto de na nova data Maicon, Brahimi e Osvaldo já estarem (provavelmente) aptos.


Enfim, "Amanhã não joga o Porto"...


Do Porto com Amor


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Taça da Liga CTT: o que nos espera



Realizou-se hoje o sorteio da 3ª fase da Taça da Liga 2015/16. Uma vez que finalmente assumimos a vontade de a vencer, vamos lá a uma rápida análise auxiliada pela transcrição da notícia d'O Jogo. 




Grupo A: FC Porto, Marítimo, Feirense, Famalicão.
Grupo B: Benfica, Nacional, Moreirense, Oriental
Grupo C: Sporting, Paços de Ferreira, Arouca, Portimonense
Grupo D: Braga; Belenenses, Rio Ave, Leixões


Destaques:

FC Porto recebe o Marítimo e desloca-se aos terrenos de Feirense e Famalicão, duas equipas da II Liga.
O Benfica recebe o Nacional e joga em casa de Moreirense e Oriental.
O Sporting joga nos estádio de Portimense e Arouca, recebendo, o Paços de Ferreira.
O Braga recebe o Belenenses e visita Rio Ave e Leixões.


As jornadas:

Primeira jornada (29 e 30 dezembro):
FC Porto-Marítimo
Benfica-Nacional
Sporting-Paços de Ferreira
Braga-Belenenes. 

A segunda jornada será a 19, 20 e 21 de janeiro e a terceira jornada a 26, 27 e 28 de janeiro.


Ordem da meias-finais (prováveis vencedores)

vencedor grupo A (FC Porto) - vencedor do grupo C (Sporting)
vencedor grupo B (Benfica) - vencedor do grupo D (Braga)


Começo pelo regulamento da prova, sobre o qual tinha dúvidas em termos do sorteio dos 4 cabeças de série (pote 1) e das meias-finais. Lendo o dito documento, fica-se a saber o seguinte:

POTE 1 – Os clubes da Liga NOS classificados entre o primeiro e o quarto lugar na época anterior;

POTE 2 – Os 4 clubes apurados na 2ª Fase melhor classificados nos respetivos campeonatos na época anterior, preferindo os que então estavam na Liga NOS;
 
POTE 3 – Os 4 clubes apurados na 2ª Fase melhor classificados nos respetivos Campeonatos na época anterior a seguir aos clubes integrantes do Pote 2, preferindo os que então estavam na Liga NOS;
 
POTE 4 – Os restantes quatro clubes apurados na 2ª Fase.

e ainda 

Os clubes do Pote 1 serão alocados por sorteio a uma das seguintes posições: A1, B1, C1, D1
Os clubes do Pote 2 serão alocados por sorteio a uma das seguintes posições: A2, B2, C2, D2
(etc.)

e por fim

A meia-final 1 será disputada entre o clube vencedor do Grupo A da fase anterior, na condição de visitado,  e  o  clube  vencedor  do  Grupo  C  da  fase  anterior,  na  condição de visitante. 

A meia-final 2 será disputada entre o clube vencedor do Grupo B da fase anterior, na condição de visitado, e o clube vencedor do Grupo D da fase anterior, na condição de visitante


O que não encontrei foi nenhuma disposição que imponha que os 4 cabeças de série façam apenas um jogo em casa, mas analisando o calendário fica evidente que está determinado que as equipas dos potes 1 e 2 (teoricamente mais fortes) fazem apenas 1 jogo em casa e que as do pote 2 visitam os cabeças-de-série (caso contrário seria um tremenda coincidência).


Quanto ao nosso calendário, não há muito a dizer, excepto que o sorteio não foi padrasto.

Na fase de grupos vamos defrontar duas equipas da II Liga e recebemos o Marítimo, enquanto que todos os outros cabeças-de-série defrontam duas equipas da Liga NOS.

Na (possível) meia-final, jogamos em casa, provavelmente contra o Sporting. Se quanto ao adversário seria mais ou menos indiferente, já o factor casa é efectivamente uma mais-valia.

Em resumo, não será pela sorte ao jogo que não estaremos na final desta competição. A ver vamos como nos comportamos.


Do Porto com Amor



terça-feira, 27 de outubro de 2015

Quo Vadis Porto? À Madeira ¡por supuesto!


Oito jornadas, cinco vitórias e três empates. É pouco, não é?


No more bailinho, ok?

Em módulo, é. No que concerne ao objectivo - ser campeão - pode até nem ser, só o tempo o dirá (34 jogos, 31 vitórias e 3 empates... assino já!).

Vencemos 62,5% dos jogos e conquistámos 75% dos pontos possíveis. São números, factos. E por detrás deles?

  • Empate nos Barreiros (13º com 8 pontos): difícil de aceitar mas passível de acontecer face ao histórico recente;
  • Empate em Moreira de Cónegos (18º com 3 pontos): inadmissível em qualquer circunstância;
  • Empate contra o Braga (4º com 14 pontos): todos os jogos em casa são para vencer, certo?
  • Pelo meio, uma vitória importante contra o Benfica (um dos jogos onde a vitória é menos garantida à partida);
  • Todos os demais (4 vitórias), apenas o exigível a um candidato ao título.

Ainda assim, revisitando o meu prognóstico que precedeu a 4ª jornada (pós-desaire dos Barreiros), se vencermos o próximo jogo ficaremos com mais um ponto do que o previsto. Importa esclarecer que assumi à partida a derrota contra o União (stress pós-traumático, eu sei, eu sei). 

Quem não tem colaborado com a minha candidatura a Zandinga é o Sporting, que não só espezinhou o Benfica no dérbi como também venceu surpreendentemente em Vila do Conde. Vale-nos o empate no Bessa para a (des)vantagem não ser maior. 


As versões XL são todas para eles, mas guarda a pequena para nós, Manelinho...

Dito isto, jogam os de Alvalade um futebol entusiasmante ou sequer consistente? Não. Podem melhorar? Logicamente que sim. Têm um plantel curto? Não sei, mas se têm não se tem notado nos resultados. Nada me interessa para o caso se têm falhado na Europa nem se esse falhanço é ou não "intencional". Estou a analisar a corrida pelo título de campeão nacional e nada mais.


O que sei é que vamos no próximo sábado à Madeira defrontar o União. E que quatro jornadas depois lá voltaremos à Choupana para defrontar os "donos" do estádio, naquela que será a última incursão à ilha deste campeonato (ao menos isso, acaba-se o drama já em dezembro...). E que à 15ª jornada, logo no início de janeiro, iremos a Alvalade para um esclarecedor (ou não...) tira-teimas.




Está fácil de ver quão importantes serão estes próximos sete jogos para se avaliar o real equilíbrio de forças entre os 3 grandes e na definição do futuro campeão

Observando do nosso ponto de vista, tudo o que não sejam 6 vitórias até ao clássico pode traduzir-se num atraso pontual superior aos pontos em disputa nesse jogo, o que naturalmente aumentaria a moral e a confiança de quem segue na frente.

Por outro lado, será igualmente um bom teste ao estofo do Sporting e à resiliência do Benfica. Focando-me nos primeiros, têm também um teste interessante já contra o Estoril e depois três saídas complicadas: uma a Arouca e duas à Madeira. Se chegarem a janeiro ainda na frente da classificação, terão obrigatoriamente o seu estatuto de candidato revisto e reforçado. 

E depois, depois será o clássico e logo se verá.


Por tudo isto, creio que (muito d)o nosso futuro se joga na Choupana no próximo sábado

Não por motivos meramente classificativos, mas também de ordem interna: perceber até que ponto Lopetegui evoluiu realmente face ao ano passado. A nível pessoal, pela própria interpretação e abordagem que faz a cada jogo e extensivamente, pelo que consegue ou não transmitir à equipa nesse sentido.

Os exemplos de Moreira de Cónegos e Barreiros não são animadores. Mas, como sempre, cada jogo tem a sua estória e não se pode dizer que os empates resultem dos mesmos factores. Há, claro, um denominador comum que é a forma de jogar. E essa dificilmente se alterará: nem há tempo suficiente nem me parece que Lopetegui o queira. 

Pode, no entanto, mudar a atitude mental.

Garantir que os jogadores entendem a importância decisiva deste jogo.
Garantir que os jogadores têm a noção clara de que são melhores mas que têm que o provar.
Garantir que os jogadores assumem o jogo desde o início.
Garantir que os jogadores entram em campo com a certeza de que vão sair dele com os 3 pontos.

E tudo isto começa nele, em Julen Lopetegui.

No que vai dizer na antevisão do jogo, em público e no balneário.
No que vai transmitir aos jogadores com o onze que vai escolher.
No que vai transmitir aos jogadores na palestra final.
No que vai influenciar o jogo com as substituições que fizer. 

Faça o que fizer, perante o cenário actual, só há um desfecho admissível para o nosso objectivo final: sair da Madeira com os 3 pontos. Mesmo sem Brahimi.

O resto são cantigas.


Do Porto com Amor


P.S. - Querem adivinhar quem acabou de ser nomeado para o nosso jogo? Em que dia receberá o telefonema de "incentivo"? Descaramento do car...



domingo, 25 de outubro de 2015

Dia de jogo: FC Porto - SC Braga (0-0)





- ACP desempanagem móvel, boa noite...

- Buenas noches señora. Le estoy llamando porque tuve un accidente con mi Ferrari azul y blanco.

- Lamento ouvir isso, senhor. O que lhe aconteceu, está tudo bem consigo?

- Sí, sí, estoy bien. A mí nunca pasa nada ¿sabes? Conmigo, haga lo que haga, siempre está todo bien. Yo soy un gran piloto y nunca me equivoco.

- Então o seu acidente foi por culpa de terceiros, é isso?

- ¡Por supuesto! Hice todo brillantemente bien, como siempre, pero una pared roja se cruzó delante de mí. Una tonteria!

- Desculpe senhor, temo não ter percebido... um muro atravessou-se à sua frente? 

- Si! Le explico: iban delante de mí dos vehículos, uno verde y uno rojo, y el verde seguia a bromear con el rojito, tocando la bocina y acercándose ora por la izquierda, ora la derecha. El rojiblanco se asustó y tuvo un accidente brutal. Si partió todinho, carajo! 

- Compreendo, senhor, mas e a si o que lhe aconteceu?  

- Bueno (qué no Alberto), estaba yo entretenido a ver el coche rojo a se autodestruir cuando la dicha pared roja se puso delante de mí. Cabum! 

- E o seu veículo, ficou imobilizado? 

- No totalmente, no. Todavia sigue por la carretera, pero esta salindo mucho humo de la delantera. E el coche verde ya va muy por delante... 

- Viu o condutor desse veículo? 

- No muy bien, pero se parecia con un tío muy malo e peligroso, que el año pasado ya me hizo tener varios accidentes. Un cavernícola! 

- Compreendo, senhor. Vou então mandar a desempanagem móvel para a sua localização. 

- No, No! No necesito! Me ocupo de todo! Es que, además de piloto también soy muy buen mecánico. 

- Compreendo... então por que ligou, senhor? 

- Sólo para denunciar el conductor del coche verde, por supuesto! 

- Isso deverá ser com a polícia, senhor... 

- Policia? Esa es su análisis, la mía es otra! Passar bien! 

tuuuuuuuuuuuuuuuuuu...


Não me apetece escrever muito mais. Mas vou. 

Hoje, mais uma vez, concluo que Lopetegui evoluiu pouco desde os desastres do ano passado. Continua sem perceber a importância de não falhar em jogos cruciais, como foi o de hoje, numa jornada em que os dois de Lisboa se enfrentaram. E se ele não percebe, como há-de passar a mensagem a uma equipa composta maioritariamente por gente de outras paragens?

Podem encher a boca e os teclados de estatísticas, remates, adversário ultra-defensivo e mais o raio que os parta. E que a bola não quis entrar, e que fizemos tudo, e blá blá blá, e que nem o público ajudou. 

O facto, o único facto que releva, é que empatámos em casa com o Braga. Que me interessa se eles passaram o jogo atrás a defender e a queimar tempo? Nada. Se alguém se entretém a encontrar justificações para este facto, eu não sou um deles e não estou interessado em ouvir. Porque eu vi o jogo e bastou-me.  

E nem tão pouco vou discutir as opções para o onze e substituições. Porque mesmo discordando de algumas delas, o essencial nunca esteve lá. Ou melhor, continua ausente desde que Lopetegui chegou ao Porto (não vou comparar com anteriores porque são passado e já não interessa). Que é entender e fazer entender aos jogadores que há jogos que são como as finais, que não são para jogar, são apenas para ganhar (se puder juntar os dois, melhor). E esses jogos preparam-se muito para além da táctica e da estratégia, ambas fundamentais mas incompletas. Falta a atitude. Não a de correr como tolinhos pelo campo fora, nem a de rematar de todo o lado e de qualquer maneira. Não. A de marcar (mais do que o adversário) e ganhar. Só isto.


Notas DPcA:


Casillas (6): Outra noite quase sem trabalho, nada de relevante a apontar. 

Layún (7): Foi dos melhores, não só pela entrega e contribuição ofensiva, mas porque foi dos poucos que parecia compreender a necessidade imperiosa de vencer. 

Martins Indi (6): Começou com algumas desconcentrações mas emendou rápido e seguiu mais ou menos tranquilo pelo jogo fora, ainda que pouco esclarecido com a bola no pé. 

Marcano (5): Hoje exibiu o seu lado lunar, o tal que me faz distanciá-lo de um grande central. À frequente sobriedade e eficácia sobrepuseram-se as abordagens deficientes aos lances e as más decisões com a bola. E o fado irreprimível da l-e-n-t-a lateralização. 

<-62' Cissokho (5): Também pouco esclarecido com bola, mal posicionado e a tremer na abordagem defensiva. Atrapalhou mais do que ajudou e foi naturalmente sacrificado 

Danilo (6): Colide frequentemente com os companheiros de sector, o que não só atrapalha como implica outras zonas do terrenos totalmente despovoadas. Cumpriu os mínimos, mas apenas isso. Um dos jogos menos conseguidos de dragão ao peito. 

<-62' Imbula (5): Está na mó de baixo e não se afigura fácil a recuperação. Não conseguindo (ou não podendo) tirar partido da sua maior qualidade (o transporte de bola), fica amarrado e tem dificuldade em posicionar-se. E joga lento, e para o lado. E lento. 

André (6): (repetindo-me) Correu, passou, tabelou, cortou... enfim, ao seu estilo. Mas desta vez sem exuberância nem a fazer a diferença. Há dias assim. (fim de repetição) Mas convém que não sejam muitos e sobretudo perceber porquê. Desta vez nem o posicionamento foi o melhor. 

Tello (5): Noventa minutos em campo... uau, um prodígio. Não sei se foi a lesão de Brahimi ou opção técnica, mas este jovem caminha a passos largos para a sua própria Herrerização. Que nulidade e que desperdício de talento.

 <-58' Brahimi (6): Procurou ser o Yacine do costume, ou seja, driblar, furar e sacudir o marasmo que é o nosso jogo com um golo ou uma assistência. Mas não conseguiu, até porque saiu cedo com mais uma inoportuna lesão. Parece sina... 

Aboubakar (6): A entrega habitual mas desta vez com muito atabalhoamento pelo meio. E sem oportunidades claras para marcar; e a melhor foi com o seu pior pé... 

->58' Corona (5): Entrou com ganas mas mais uma vez pouco incisivo. Tentou uma e outra vez mas falhou, perdeu confiança e quase se evaporou. E mais uma vez, também ajudou pouco o lateral. 

->62' Bueno (5):  Bem lançado para o lugar de Imbula, tentou ajudar mas claramente não tem rotinas de jogo (admitindo que alguém as tem, claro). Andou à procura do seu espaço em campo e ainda tentou de livre mas sem sucesso. 

->76' Rúben Neves (5): Entrou com aquela alma que faz sempre falta, motivo pelo qual não compreendi a sua não-titularidade. Ah, já sei, é a rotação, estúpido! Mas, naquela altura do jogo, era mesmo dele que precisávamos para tentar chegar ao golo? 

Lopetegui (ZERO): Se tivesse apresentado uma equipa que desde o primeiro minuto se mostrasse decidida a marcar e vencer o jogo, eu perdoava. Porque tinha feito o seu papel. Mas como mais uma vez entrou em campo uma equipa alegre e descontraída, a ver o que o jogo lhe dava, não perdoo. A primeira parte foi oferecida, mais uma vez. E nem era preciso jogar bem, mas apenas muito. Desgastar um adversário que já estava desgastado, para mais adiante desferir o golpe fatal. Mas não, a pasmaceira do costume. Na segunda parte, depois de lançar bem Corona e Bueno, achou melhor fazer entrar Rúben do que Osvaldo. Eu, que percebo muito menos do que ele, não percebi. E desta vez nem o árbitro saiu em sua defesa com decisões polémicas.


É desta! É desta!... ai não, não é...


Não tenho nenhum prazer em dizer isto, mas eu avisei. Ou melhor, vinha avisando mesmo após boas e saborosas vitórias como contra o Benfica e o Chelsea. Jogos que ganhamos mas que facilmente poderíamos não ter ganho. Claro que a satisfação da vitória se sobrepõe sempre, mas quando se sai muitas vezes de casa sem guarda-chuva, é muito provável que alguma vez se acabe encharcado.

Os problemas deste Porto foram, mais uma vez, todos (ex)postos a nú: lentidão na circulação de bola, excessiva lateralização sem objectivo e sobretudo, dificuldade de identificar formas de chegar à baliza adversária de forma a surpreender e concretizar. Somos lentos e previsíveis, o que facilita imenso a tarefa do adversário. É certo que hoje fizemos muitos remates, mas quantos deles reuniam à partida reais condições de entrar na baliza? Poucos, pouquíssimos. Normalmente é o talento individual que desbloqueia os jogos a nosso favor. Mas é suposto esses talentos serem coordenados no chamado jogo de equipa, de forma a que a sua soma seja maior do que as partes.

Reafirmo que Lopetegui é o meu treinador e será com ele que irei até final da temporada. Não acredito em mudanças a meio do percurso. No final, acertamos contas.


E agora?

E agora, nada. Estamos em segundo lugar a dois pontos do Sporting, com quem ainda jogaremos duas vezes neste campeonato. Nada de alarmante. Apenas totalmente decepcionante. Esperava acabar esta jornada isolado, mas como líder.


Do Porto com Amor
 

 

Hoje joga o Porto! (vs Braga)


Duelo na segunda circular, pontos a multiplicar. Impossível desperdiçar. Com tudo a rimar.

Belíssimo jogo fez o Braga na passada quinta-feira contra o respeitável Olympique de Marseille, coroado com uma moralizadora vitória ao cair do pano. Comecemos então por aí. 

Se muitas vezes nos queixamos justamente pela diferença a nosso desfavor do tempo de recuperação face ao jogo anterior, desta vez saímos claramente beneficiados. Fizemos o nosso joguinho na terça, tranquilos e tivemos 5 dias de preparação. Já o nosso adversário nem 72h terá entre os dois jogos. No entanto, se quando somos nós os prejudicados defendo que não é motivo de desculpa para um resultado negativo, também não irei certamente fazer o choradinho pelo adversário. Nem mesmo sendo o Braga o underdog. Ainda assim é um facto, que aqui fica registado.

Teoricamente, este será outro jogo à la Champions, onde não deve ser preciso motivar os jogadores para nada. Com o derby lisboeta a anteceder o nosso jogo, é garantido que pelo menos um deles perderá pontos (se não ambos). E só isto deverá ser suficiente para que entremos com tudo e não desperdicemos esta oportunidade que nos é oferecida duas vezes em cada época. 

Mas se este incentivo não chegar, teremos no tempo outro aliado. É que a tal diferença de recuperação certamente que se fará sentir a medida que o relógio de jogo for avançando. Por outras palavras, seria excelente entrar forte e marcar logo a abrir mas se tal não for possível, deveremos manter a lucidez que mais espaços surgirão a partir de meados da segunda parte.

Com apenas Maicon fora das contas, Lopetegui pode escolher tranquilamente os 18 convocados e optou por manter os mesmos excepto o castigado Maxi. Bom sinal de que estaremos finalmente a estabilizar...


O meu onze para hoje:



Estão lançados os dados para um bom jogo de futebol, pelo menos até onde o Braga durar. Indepedentemente disto, cabe-nos lutar por uma boa vitória durante os 90 minutos, de preferência conseguida a jogar bem e a entusiasmar o público do Dragão. Todos juntos, todos UNIDOS.

Vamos a eles!


Do Porto com Amor


P.S. - Parabéns a Miguel Oliveira por mais uma vitória em Moto3. Definitivamente, temos piloto... 

P.P.S. - Ladies and Gentleman, the one and only... Mr. Hélton live at Coliseu!


 

sábado, 24 de outubro de 2015

E Pluribus Unum


Dois exemplos, desfasados no tempo em quase meio século, mas que ilustram perfeitamente o status quo que eles julgam ter por direito divino.

La Piovra

Rica maneira de começar o dia.

O que à partida seria apenas mais uma preguiçosa manhã de fim de semana, any given saturday, deixou-me já a ferver

Duas notas de imprensa, 48 anos de distância, os mesmo culpados. Ou favorecidos, se preferirem.


A primeira pelas mãos do Dragões Diário, cuja pertinência e actualidade tem melhorado substancialmente com o passar dos dias. A propósito do sorteio da próxima eliminatória da Taça, onde nos calhou em sorte o Sport Clube Angrense da ilha Terceira, o DD recuperou uma velhinha estória de pasmar. Decorria então o ano da (des)graça do senhor Oliveira de 1967 e dessa vez, foi o Glorioso quem saiu na rifa ao clube açoriano. Mas era um clube tão, mas tão Glorioso que nem se deu ao trabalho de ir aos Açores jogar a eliminatória, simplesmente pediu ao Angrense para desistir em seu favor em troca de um jogo particular mais adiante. É tão deprimente, tão revelador e tão (porno)gráfico este conto que nem me atrevo a acrescentar mais nada ou a sequer tecer comentários.


A segunda, tão actual como o #colinho bicampeão, é a entrevista do ex-árbitro Marco Ferreira ao jornal espanhol As. Desta vez, sem papas na língua nem acusações vagas. Está tudo lá. Os bois e seus nomes. Vitor Pereira e Benfica

" - ¿Encuentra una explicación?
 - Para mí lo más grave es que, además de haber arbitrado la final de Copa, en enero me habían renovado como árbitro internacional de la FIFA. La única explicación que encuentro es que la pasada temporada había arbitrado tres veces al Benfica y perdió dos. Creo que por eso no me dieron ningún Clásico."

" - ¿Por qué lo cree?
 - Yo y muchos compañeros recibimos llamadas del presidente del Consejo de Arbitraje, Vitor Melo Pereira (homólogo en Portugal de Sánchez Arminio), en la misma semana que estamos nombrados para arbitrar al Benfica. Vitor Pereira tiene muchos enemigos y muchos opositores, entre ellos la gente del propio Consejo de Arbitraje y muchos clubes de Primera. No le quieren ahí. Ahora, el único de los grandes que apoya a Pereira es el Benfica.

"El Benfica nunca me ha llamado para que le favoreciera, pero Vitor Pereira, sí"

 O resumo da entrevista é este: Benfica apoia VP (mantendo-o no lugar) e VP condiciona os árbitros para que o Benfica ganhe. É isto, sem tirar nem pôr. Ainda assim, recomendo vivamente a leitura integral. Desta vez é demasiado grave para que tudo continue na mesma. Ou se "prende" Marco Ferreira, ou se investigam as acusações. Seja a nível desportivo, seja a nível dos tribunais.

O tempo passa mas há coisas que parecem nunca acabar. Em particular, essa arrogância megalómana que caracteriza muitos dos benfiquistas, esse credo de serem os escolhidos, destinados a vencer por decreto divinio. Será do lema que os acompanha? "De muitos, um". Não, tinham que saber latim. E enchem eles a boca com os apitos, as fruta, os calheiros e mais não sei o quê. É preciso ser estúpido ou mal-intencionado. Ou ambos.


Relembro os estimados leitores que não faço de conta que vivemos num mundo encantado, onde os outros são os maus e nós somos os bons. Não, não sou desses. Tenho plena consciência de que todos sujaram as mão em determinados momentos. Todos. E por isso mesmo não tolero que os lacaios de Vieira (e o próprio) queiram reescrever a história, apresentando-se ao mundo como as virgens desfloradas pelo Dragão mau e a clamar por justiça. Não, não sou nem estúpido nem mal-intencionado.

Mas reafirmo, ainda uma outra vez, que respeito o Sport Lisboa e Benfica como grande clube que é. Pena que os melhores benfiquistas (alguns deles, amigos meus) estejam tão afastados da sua liderança e de quem lhe dá voz.


Do Porto com Amor



P.S. - Parabéns aos Porto Universal pelo seu primeiro aniversário. Mesmo discordando de muitas posições lá defendidas, não deixa de ser para mim um espaço de puro portismo



quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Regresso ao presente do "Regresso ao Futuro"


Futebolisticamente e não só, o que se passava a 21 de Outubro de 1985? Breve viagem no tempo. Apertem os cintos e vamos lá.





Aproveitando a "efeméride" que hoje se comemora - o Back to the Future Day, que assinala o dia para o qual Marty McFly e o Doc Emmett Brown viajaram no (seu) futuro - façamos uma viagem em sentido inverso até 1985.

Mas antes de ir ao futebol, o que era assunto em 1985?

Moonlighting (clicar para ouvir)
A nível internacional, a ascensão de Mikhail Gorbachev e a antecâmara da Perestroika; o alerta global sobre a SIDA; a primeira versão do Windows, o primeiro registo ".com" e a chegada do Compact Disc; sequestros terroristas do voo TWA 847 e do navio "Achille Lauro" e afundamento (igualmente terrorista) do navio "Rainbow Warrior" da Greenpeace. No desporto, Michael Jordan era "Rookie of the Year". Na sétima arte, além do filme em questão também "África Minha", "Rambo II", "Rocky IV", "A Cor Púrpura" e "Mad Max", entre muitos outros agora clássicos. No pequeno ecrã, brilhavam "MacGyver", "Modelo e Detective", "A Quinta Dimensão" e os magníficos "Thundercats". Na música tivemos Falco, Tears for Fears, Mr. Mister, Foreigner, o tema principal de Miami Vice e claro, o Live Aid e "We Are The World" (tão, mas tão bom...).


Por cá, foi a adesão à CEE, a loucura do Rally de Portugal, o pior acidente ferroviário da nossa história e também o insuspeito nascimento de CR7. E claro, a ainda por superar tragédia da rodagem até à Figueira da Foz.


Para mim em particular, foi (ainda) o ZX Spectrum (neste ano foram editadas pérolas como "Chuckie Egg 2", "Formula One", "Fairlight", "Commando", "Skool Daze" e "Raid Over Moscow", entre muitos, muitos outros) e o início do incrível franchising "Where in the World is Carmen Sandiego?". Foi também o assistir ao vivo à primeira pole do enorme Ayrton Senna da Silva no Estoril e ouvir Madonna, Baltimora ("Tarzan Boy"), "Money for Nothing", "Alive and Kicking", a-ha, "Cerco" dos Xutos e "Dunas" dos GNR


Quanto ao futebol, foi o ano da terrível tragédia do Heysel, na final que opôs a Juventus ao Liverpool.

E para nós portistas, também foi o ano do trágico desaparecimento do Grande Mestre, a quem o Bibó Porto Carago! presta hoje merecida homenagem. Mas felizmente as bases estavam lançadas para o sucesso ímpar que alcançamos desde então até hoje.

Eternamente gratos
Na sequência daquela inglória final de Basileia em Maio de 1984, onde o Mestre Pedroto já não pode estar - o que, juntamente com o artista de preto, é geralmente considerado como o principal  motivo para não a termos vencido -, a época de 84/85 consagrou-nos como campeões de Portugal, após a precoce e vexatória eliminação europeia às mãos do desconhecido Wrexham.

Na equipa brilhavam com mais intensidade jogadores como João Pinto, Jaime Magalhães, Fernando Gomes e Futre. Isto depois de termos conquistado a Supertaça na finalíssima por 4-0 e antes de perdermos a final do Jamor por 1-3 (ambas com o Benfica).

Em Setembro de 1985 iniciou-se a época seguinte (85/86). Os grandes reforços foram Jozef Mlynarczyk, Celso e uns tais de Juary e Madjer... Ainda em 85 perdemos a supertaça para o Benfica e fomos eliminados da Taça dos Campeões naquele épico duelo com o Barcelona de Archibald. Mas não houve problema porque na época seguinte haveríamos por resolver a coisa de outra forma...

Já em 1986, haveríamos também de nos sagrar bicampeões com o português Artur Jorge ao leme. Curioso, não é? Quem estivesse distraído, ficaria a pensar que a primeira vez que tal aconteceu no futebol português foi em 2015... Ah, e nem queiram relembrar quem era o adjunto... vocês sabem do que eu estou a falar...


E pronto, já são horinhas de regressar a 2015. Rumo ao futuro antes que se transforme em passado.

Espero que tenha valido a pena a viagem. Outras memórias são obviamente bem vindas.


Do Porto com Amor



Dia de jogo: FC Porto - Maccabi Tel-Aviv FC (2-0)


Líderes. Isolados. A meio da ponte. Satisfeitos? Eu estou.


A alegria da missão cumprida.

Jogo difícil. Bem mais do que o resultado espelha e do que, eventualmente, a grande maioria dos portistas esperaria (nem me refiro aos restantes - os não e os anti-portistas - porque para esses todos os nossos jogos são facílimos).

Eu tinha avisado na antevisão e Lopetegui também: o Maccabi é uma equipa guerreira, que luta por todas as bolas, seja a defender ou a atacar. Mas hoje descobri que também são muito razoáveis a sair rápido para o ataque, com movimentações simples mas muito bem trabalhadas. Aliás, se não sofremos um golo foi mesmo graças ao que demonstraram ser o seu ponto mais fraco, a finalização.

Não foi um jogo especialmente bem conseguido pela nossa parte, essencialmente para intermitência exibicional. Muitos altos e baixos consecutivos ao longo do jogo, que só diminuíram de amplitude após o segundo golo. Mas mesmo depois, na segunda metade, tivemos momentos em que nos expusemos em demasia à eventualidade de sofrer um golo. Bem sei que o adversário também joga, mas cabe-nos impedir que o faça...

O início da partida apanhou-nos de surpresa, pois parecíamos não contar com o atrevimento dos israelitas. E isso terá marcado todo o jogo, porque deixou desde cedo no ar a sensação de que poderíamos ser surpreendidos. Ainda assim, estivemos sempre em controlo, a dominar as operações sobre o terreno. Não particularmente esclarecidos, mas a espaços com bons lances de envolvimento colectivo.

Os golos chegaram nos momentos certos e o seu somatório mandou-nos para o descanso com um boost de confiança e motivação, que posteriormente ajudou a pressionar cada vez mais à frente. Facilitamos a espaços, mas cumprimos os mínimos na segunda parte.

A festa do primeiro golo

Já a dupla substituição claramente não resultou. Não necessariamente por terem sido más opções, mas porque quer Tello quer Danilo nunca se encaixaram devidamente no filme do jogo. Em especial o português, que durante largo período foi o elo mais fraco da equipa.

Ainda assim, com mais ou menos complicações, o domínio do jogo continuou em nossa posse. Até ao fim.



Notas DPcA:


Casillas (6): Uma noite quase sem trabalho, descontando um lance aéreo na primeira parte e um livre na segunda. O pouco que fez foi bem feito.

Maxi (7): Fico outra vez com a sensação que sempre que volta da seleção vem desgastado. Não foi por isso que deixou de fazer um jogo à Maxi, com entrega e trabalho alicerçados na imensa experiência. Podia ter feito o gosto ao pé, mas atirou por cima. Agora segue-se descanso forçado...

Layún (7): Continua o seu processo de integração plena no onze, com todos os seus defeitos e qualidades. Entregou-se ao jogo, nem sempre bem defensivamente mas muito disponível para atacar. Exibição coroada com a assistência para Abou (mais uma).

Martins Indi (6): Esteve certinho e concentrado, sem falhas de monta. No entanto, vacilou em determinados momentos de envolvimento ofensivo do Maccabi e alguns poderiam ter acabado mal para nós.

Marcano (6): Exibição muito similar à de Indi, sem erros graves mas com oscilações que poderiam ter tido consequências maiores.

Rúben Neves (7): O menino capitão fez mais um jogo de bom nível, ainda que abaixo da grande exibição contra o Chelsea. As suas características levam a que brilhe sempre mais quando defronta grandes jogadores e grandes equipas, que por natureza se preocupam mais em jogar do que em destruir. Ainda assim, boa partida.

Imbula (6): Continua perdido na equipa, sem conseguir por ao serviço do colectivo todas as suas enormes qualidades. E com isso acaba por fazer jogos medianos, em que não compromete mas também não ajuda a resolver. Há que perceber como tirar melhor partido daquilo que tem para oferecer.

<-46' Corona (6): Jogo complicado para o mexicano, ainda que parcialmente por culpa própria. Tem que levantar mais a cabeça e perceber quando deve tentar furar ou passar a bola a um companheiro. Mas não deixou de correr e prestar auxílio ao seu lateral. Saiu bem, na tentativa de se encontrar alguém mais esclarecido.

"Allaaah Hu Akbar!" ou o agradecimento pelo segundo golo
André (6): Correu, passou, tabelou, cortou... enfim, ao seu estilo. Mas desta vez sem exuberância nem a fazer a diferença. Há dias assim.

<-84' Brahimi (8): Exibição do costume nos Campeões, empolgado e com vontade de resolver sozinho. Mas quando o adversário defende de faca nos dentes, a probabilidade de brilhar é menor. E quando não levanta os olhos do chão. Não fez um jogo excepcional, mas voltou a marcar. O pontinho extra é mesmo pelo golo.

Melhor em Campo Aboubakar (8): A entrega habitual, um golo e uma assistência. Obrigado e volte sempre!

->54' Danilo (5): Entrou completamente perdido e andou aos papéis durante largos minutos, contribuindo para a abertura dos espaços que os israelitas conseguiram explorar em vários momentos. Mais adiante, com a entrada de Herrera, melhorou mas já sem tempo para se redimir.

->54' Tello (5):  Outra substituição que não deu os frutos esperados. Se na Póvoa surpreendeu muito boa gente, hoje voltou à sua má normalidade: ausente e inconsequente.

->84' Herrera (-): Entrou e saiu sem passes disparatados ou perdas de bola infantis, ajudando a equipa a controlar os minutos finais. E já não foi mau, não senhor.


Lopetegui (6): Montou uma equipa que conquistou uma vitória sem contestação e nos garantiu mais 3 pontos, mas que nunca deslumbrou. Não teria que ser um jogo de gala, porque o adversário é pouco dado a isso, mas esperava-se maior afirmação de qualidade perante um adversário lutador mas bem inferior. Q.B.



Na sequência daquilo que já tive oportunidade de escrever, reafirmo que a maior surpresa que resulta do nosso grupo não é a nossa liderança, mas sim o facto de ser agora isolada e de o Chelsea estar em terceiro. Aquilo em que as casas de apostas acreditavam - nos dias que correm, um belíssimo indicador do cenário mais plausível - é que os ingleses venceriam o grupo com tranquilidade e que nós os acompanharíamos, com mais ou menos dificuldades, rumo aos oitavos.

Neste momento, as coisas complicam-se não só para os londrinos, mas também para nós. Confuso? Eu explico.

Se o apuramento fica a "apenas" duas vitórias nos próximos dois jogos (contra Maccabi em Israel e Dynamo no Dragão), para garantir o primeiro lugar teremos muito provavelmente que evitar a derrota em Londres. Dir-me-ão que é um nice problem à la Sir Bobby Robson e eu concordarei sem reservas. Mas é mais do que isto. E vai para além das expectativas - sempre elas o maior entrave à felicidade - que racionalmente criámos após a vitória sobre os de Mourinho.

Do Porto com Amor! Domingo há mais..


Se hoje tivesse havido uma vitória em Kiev, o panorama seria substancialmente diferente. Caso tivesse ganho o Dynamo, ficaríamos não só com o apuramento mas também com o primeiro lugar à distancia das tais duas vitórias. Se, pelo contrário, tivesse ganho o Chelsea, ficariam os de Kiev em muito maus lençóis para se conseguirem apurar e nós muito perto.

Com este empate na Ucrânia, um mau resultado em Israel deixar-nos-ia ao alcance de qualquer um destes dois adversários. Mas enfim, é a vida. Nós cumprimos a nossa obrigação e teremos de encarar o jogo de ida com a mesma ambição e seriedade. E depois logo se farão as contas.

Para já, segue-se jogo fundamental contra o Braga (bilhetes aqui), que só podemos mesmo ganhar ou... ganhar. Não só porque imediatamente antes um ou ambos da 2ª circular vão perder pontos, mas também porque na próxima jornada vamos à Madeira...

Hoje cumprimos e com isso, dormimos satisfeitos. Amanhã logo se verá.


Do Porto com Amor



terça-feira, 20 de outubro de 2015

Do Porto com Mística - actualização


Actualização das classificações e antevisão da segunda ronda da UCL e da UEL.




Como é sabido, estas ligas resultam da grande parceria entre o DPcA e a Mística Azul e Branca, dois dos muitos blogues dedicados à causa azul e branca.

Feita a apresentação, avancemos de imediato para as competições.

----------------------------------------------------------------

Começando pela menina dos nossos olhos - a Fantasy Champions League - devo registar a enorme adesão à nossa Liga DPcM: 76 inscritos é fantástico, obrigado a todos!

Mas como a inscrição é apenas o início, vamos ao que realmente interessa, os resultados da primeira ronda (MD2):

 - Excelente triunfo do Hélder Vale, que orientou superiormente a Vale_Team rumo à vitória na jornada, alcançando uns muito respeitáveis 91 pontos!

- No seu encalço e a completar o pódio ficaram os Cortez Futsal de Jorge Marques com 88 pontos e os sugestivos PortugueseDoItBetter de Marco Ferreira (será o ex-árbitro? :-)) com 86 pontos.

- Os 10 primeiros fecharam com pelo menos 80 pontos, o que diz bem da qualidade dos misters e competitividade da nossa liga.

- Por último, destaque para as equipas dos organizadores, que como bons anfitriões limitaram-se a fazer pontuações jeitosinhas, deixando o palco para os convidados: a Do Porto com Amor somou 79 e a FC A Mística AB fez 65, guardando os seus trunfos para rondas seguintes...

Lamentavelmente o novo software não permite (ainda?...) ver as equipas adversárias, pelo que não me posso debruçar sobre as opções vitoriosas... pelo que aproveito e lanço o desafio aos 3 primeiros de cada ronda de publicarem nos comentários as suas equipas. Alinham?


Hoje começa a segunda ronda, com o nosso Porto a receber o Maccabi e a sugerir boas pontuações.

Destaco também a recepção do Atlético ao Astana, que apesar da decepção da jornada anterior, deve ser uma boa oportunidade para amealhar pontos defensivos e ofensivos, bem como a do Valência ao Gent e a visita do Barça à Bielorrúsia.

Atenção às lesões e castigos, para não apostarem em cavalos ausentes. Podem fazer uma transferência sem penalização e adicionais à custa de 2 pontos. De resto, será o feeling de cada um e a lady luck a decidir quem será o vencedor! Boa sorte para todos e vamos a isto!


----------------------------------------------------------------


Quanto à Fantasy Europa League, a adesão foi naturalmente mais reduzida mas ajustada às expectativas. É a prova onde os nossos queridos rivais acabarão por aterrar a partir de Janeiro e portanto menos interessante para alguns. 

Ainda assim, tem o seu encanto próprio, que se prende com a necessidade de conhecer as equipas menores da Europa futebolística e sobretudo de perceber quem aposta na competição e quem dela se aproveita para dar minutos aos menos utilizados.

Avançando para as pontuações, o grande vencedor da ronda inaugural foi Nuno Mateus com os 67 pontos dos seus Vintage 2015, seguido de perto pela Elisabete Ferreira e a Team Estoi com 65 e o FC Paulinhos Santos de rikalopes85 (terá 84 irmãos?) com 63 pontos. Este vosso anfitrião quedou-se pela quarta posição com 56 pontitos e o Pedro Silva (da MAeB), que foi nitidamente bafejado pelo infortúnio nesta ronda, conquistou 23 pontos.

Para a segunda jornada da próxima quinta, encontram aqui algumas dicas.


----------------------------------------------------------------


Por último, uma breve actualização sobre a competição interna, a Liga Record.

Decorridas que estão quatro jornadas, o líder isolado é o VMFN1988 com a equipa The Dark Passenger 2 que contabiliza 247 pontos. Em segundo lugar segue o pedromiguelpacheco com os Karabakh de Romariz, que venceu esta última ronda e reduziu a diferença para 26 pontos de atraso. Em terceiro está o anfitrião Pedro Silva com os FC A Mística AB com 218 pontos. 

Sendo a próxima jornada a do dérbi lisboeta e do Porto-Braga, não faltarão desafios para os treinadores superarem. Numa competição tão longa como esta, tudo ainda se pode inverter pelo que o importante é continuar focado jornada a jornada.


----------------------------------------------------------------

E assim se conclui esta primeira actualização sobre as nossas ligas.

Relembro que quem quiser ainda vai a tempo de se juntar a qualquer uma das ligas europeias, visto que as competições ainda estão no início e os pontos de atraso são ainda recuperáveis. Aqui ficam de novo os códigos de acesso:

 - UEFA Champions League Fantasy Football : código liga 8011102 (clicar aqui)

 - UEFA Europa League Fantasy Football: código liga 8014833 (clicar aqui)


A todos votos de bons jogos e até breve!


Do Porto com Amor & A Mística Azul e Branca