2017

domingo, 31 de dezembro de 2017

EXTRA! EXTRA! Passámos à Final Four da Taça da Liga...


Tem mesmo de ser assim, um grande cabeçalho a bold gritado a plenos pulmões pelo ardina de outrora: afinal, é de uma extrema raridade chegarmos a um estágio tão avançado nesta competição...


Homenagem póstuma a Edu Machado


Sim, é a Taça da Liga, aquela competição que nunca vencemos e que (talvez por isso) muitos de nós desdenham de dentes cerrados. Já eu, nunca me revi nessa posição. Defendo sempre que TODAS as competições onde entramos são para levar a sério e, sendo nacionais, são para ganhar o respectivo troféu.

O empate caseiro frente ao Leixões, logo na jornada inaugural, deixou antever mais uma participação medíocre na prova, ao nível das mais recentes dos lorpas e dos nestums. Felizmente, este ano temos um treinador a sério, daqueles que, errando ou acertando nas decisões, tem sempre como firme propósito vencer tudo e todos. Daí termos derrotado o Rio Ave no segundo jogo, deixando tudo em aberto (mas bem encaminhado) para o jogo de ontem. Faltava saber como seria a nossa postura neste jogo final

A resposta foi a melhor possível, a começar com um onze de primeira escolha (pesem algumas mudanças naturais e até desejáveis) e tendo sequência com uma atitude competitiva e profissional desde o primeiro apito.

Os nossos dois primeiros golos surgiram assim com extrema naturalidade, perante um Paços de Ferreira incapaz de responder às múltiplas e diferenciadas investidas dos de azulebranco. O primeiro de cabeça, com Reyes a aproveitar bem mais um canto de Telles. O segundo, uma jogada magistral de Brahimi, que pegou na bola antes do meio-campo e só parou depois de fuzilar o redes dos castores.

Foi preciso que se instalasse uma desnecessária descontração após o 0-2 para que o adversário começasse a fazer o seu jogo (bem feito a espaços, sim senhor) e nos penalizasse com uma grande eficácia, que se traduziu num empate a dois ao intervalo. Duas boas jogadas colectivas dos pacenses, em particular a do segundo golo, mas sempre muito consentidas e fruto de um certo alheamento do jogo dos nossos meninos.

Assumindo em pleno a sua missão de treinador, Sérgio mudou muito e bem logo no descanso, fazendo entrar Abou e Corona para o lugar de Soares e Maxi. Como recompensa, o golo da vitória foi fabricado precisamente pelos dois reforços de intervalo. Ficamos a dever-nos mais um par (ou dois) de golos, que dariam a merecida tranquilidade até ao apito final. 

A manchar a noite, apenas a expulsão de Herrera, num gesto irreflectido e inédito da sua parte. Parecendo que não, já são duas expulsões em dois jogos consecutivos. Pode ser apenas coincidência... ou não. Talvez até ajude a perceber um pouco da postura do treinador na conferência de imprensa pós-jogo, quando questionado sobre o destapar da careca do polvo orelhudo.
Ainda assim, missão bem cumprida e o ano fechado em beleza. Clap! Clap!




Notas DPcA 


Dia de jogo: 30/12/2017, 20h15, Estádio da Mata Real, FC Paços Ferreira - FC Porto (2-3)


Nota (7): Telles, Marega

Nota (6): Iker, Marcano, Ricardo, Maxi(<46'), André André, Corona(>46'), Aboubakar(>46'), Layún(> 77')

Nota (5): Soares(<46')

Reyes (5): Marcou o primeiro golo do jogo, mas não é por isso que isolo aqui o mexicano, antes para explicar que não gostei (nada) da forma como se bateu ontem, em particular nos despiques individuais - em particular, no lance do primeiro golo sofrido - revelando-se demasiado ingénuo (ou simplesmente desconcentrado). E se isto acontece com os avançados do Paços, o que será de nós contra os do Liverpool... Há que melhorar, señor Diego, a concentração tem de ser uma constante durante todo o jogo - em todos os jogos.


88' Herrera (4): Estava a fazer um bom jogo e, vindo do "nada" e contra tudo o que conhecemos da sua forma de ser, perdeu a cabeça num momento irreflectido. Acabou por não ser grave - neste jogo, porque vencemos na mesma. Veremos o que significará na Feira...

<77' MeC Brahimi (8): Não precisou de fazer um jogo extraordinário ou muito completo para ser - de longe - o melhor em campo. Bastou-lhe ser Brahimi, arrastando adversário e criando oportunidades para os companheiros, e fazer um golo soberbo, daqueles com que muitos sonham mas só alguns sabem como fazer. Merci, Yacine.

Sérgio Conceição (7): Bem na mensagem que passou com aquela escolha do onze e ainda melhor ao reforçá-la com a dupla troca ao intervalo. Um treinador a sério.






Outros Intervenientes:



Tenho estado atento ao jovem Mabil, um homem com uma extraordinária história de vida, mas ontem, quem me chamou a atenção, foi um tal de Diego Medeiros: bons pés, confiança no seu jogo e sempre de cabeça levantada. E, inevitavelmente, aquele grupelho de arruaceiros que se sentou no banco do Paços, liderado pelo pequeno Armando, que sofrem de alergia ao azulebranco. Que se forniquem...

Bruno Esteves é um dos árbitros mais fracos em actividade, talvez até o primus interfracus, pelo que nada mais espero que não seja não influenciar decisivamente o desfecho do jogo. E isso não fez, honra lhe seja feita. Pelo caminho, demasiados erros e parvoíces.
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O caminho para a glória não será simples, tendo como próximo adversário o Sporting, mas a confiança só pode estar em alta. Iremos pois, para a Final Four de Braga com a legítima esperança de sair de lá com o caneco. Pela primeira vez.

Mas antes que chegue esse momento, temos um mês inteiro de jogos muito importantes para campeonato e taça. O primeiro deles, para o ano que vem (tinha que meter isto em qualquer lado), é na Feira e obrigatoriamente para ganhar. Entretanto, boas entradas em 2018 e que este seja (mais) um ano do Dragão. Do nosso Dragão.



Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco




domingo, 24 de dezembro de 2017

Frasquilhos da Silva & Os Vulgaríssimos - Sem Misericórdia de Nós


Aproveitando o espírito generoso da quadra, trago-vos sem anúncio prévio um espectáculo de luz e som que promete marcar as festividades de cada um dos estimados leitores - e bem para lá delas.

Já lá vai algum tempo desde a última vez que escrevi sobre esta tão nobre arte que é a política e sua afilhada, a governação de todos nós. Ou melhor, de alguns deles. Bem, adiante, porque o público está já em semi-histeria e não se aguenta mais pela chegada dos verdadeiros artistas.



Sem mais demoras, senhoras e senhores, aqui estão eles: os inimitáveis...

FRASQUILHOS DA SILVA & OS VULGARÍSSIMOS !!!

(a multidão explode num rugido eufórico)

(reparando agora melhor, não parece ser euforia o que move a multidão, parece ser... raiva, fúria descontrolada para deitar a mão aos artistas - felizmente que estão bem enjaulados na sua alienação tecno-pacóvia, alimentados a rabanadas e futebóis)

De cara séria - o mais séria que conseguem fazê-la, anyway, porque há traços que a mais séria das caras não consegue disfarçar - e com um leve aceno acintoso, voltam a acicatar a turba durante mais 30 segundos de um telejornal. Mas há que despachar a indignação porque o bacalhau já está a ficar frio - e podem fazer-nos tudo, menos servir comida fria.

Apesar da sua já longa carreira de quatro décadas, a banda apenas começou a ganhar notoriedade quando Cavacas de Boliqueime entrou para a pandilha, tal a sua capacidade de atracção de tudo o que havia de pior. Desde então, e mesmo após a sua saída, tem sido sempre a descer... quero dizer, a subir.

O seu grande hit do momento, a balada "SEM MISERICÓRDIA DE NÓS", que se revelou um fenómeno instantâneo de popularidade, mais não é do que um original à Tony Carreira, pois que se trata de uma tradução barata do famoso sucesso internacional "Catch Me If You Can".

O experiente realizador da transmissão televisionada para todo o país dá-nos um close-up no ar aparvalhado de uma jovem na primeira fila, recém-licenciada num curso de treta, a viver em casa dos pais e sem qualquer intenção de lá sair. Com a cara enfarinhada e um pedaço de pera cristalizada dependurada num dos cantos da boca, parece estar pensativa e agastada, com o olhar fixo no chão. Oh, afinal, está apenas a twittar o seu trigésimo sexto insulto do dia, através do seu smartcoiso de antepenúltima geração - ainda longe do seu record pessoal.

De novo, a realização de Mestre Palhacim foca-se nos verdadeiros artistas. Parecem estar prontos para começar o concerto. O vocalista, Vê Da Silva, parece estar a olhar para a câmara... não, está a olhar para o público... não, está a olhar para ambos! Fenomenal!

"Um, dois... Um, dois... som... som..."

A multidão continua impávida, tratando de deglutir filhoses à pazada. 

O guitarrista, Éme Frasquilho, adianta-se já no seu número especial e parte a guitarra mesmo na cachola de Vê da Silva, que aparenta nem sentir o impacto. Esperem... um dos olhos mexeu-se...

Agora sim, já ninguém consegue segurar o público. Finalmente, ficam provados os rumores de que há divergências profundas na banda, eles são mesmo rivais a sério! E se o público não gosta de uma boa divergência, em especial se meter porrada.

Sempre atento, o realizador faz novo close-up, desta vez sobre Frasquilho, que pisca o olho a Vê Da Silva! De imediato, a camara procura a reacção do vocalista... mas nada, continua um olho para cada lado. Esperem lá, ele começa a erguer o braço esticado e... faz o "like" a Frasquilho! Afinal, continuam amigos como sempre!

V. Da Silva pega então no microfone - esperem, pegou na garrafa da água... já lá vai alguém da produção dar uma ajuda... agora sim! 

"BOA NOITE TUGAL!!!!!"

"BUUUUUUUUUUUUUUUU!"

"Eu sei que o querem mesmo é seguir com as vossas vidinhas patéticas, mas deixem-me primeiro apresentar o resto da banda, os perfeitamente medíocres... VULGARÍSSIMOS!!"

"..."

"Perante toda essa passividade e desleixo, cá vai disto:

Na bateria... a noooossa sapatona.... Catariiiina Caviaaar!

No contrabaixo (e contra tudo)... Jeeerónimo Ésse!

E nos ferrinhos e procriação assistida... A. Cristas!"

E por fim... o meu comparsa... o meu irmão... o "same shit, different smell" que eu escolhi... Éme FrasquilhoooooO!"

"E um, e dois, três, quatro"... a música começou a jorrar pelas potentes colunas, espalhadas por todos os media, devidamente amplificadas pelos comentadores e especialistas.

A abrir, para aquecer a audiência, um tema composto por Frasquilho, "Mãe Querida, Mãe Abastecida". O público ignora, preferindo insultar mais um VAR que se enganou no caminho.

No final da bela canção, a realização foca-sa agora na zona VIP. Oh, quanto g(l)amour! Costa, o manager da banda, todo vestidinho de branco, abraçado a um vulgar ladrão de camiões. Ao seu lado, o famoso Centelha, um jovem com um ligeiro atraso que se tornou num caso de sucesso e num exemplo a seguir ao ser escolhido para mascote dum grupo de mestres titeriteiros. Também ele se ajoelha e beija a mão ao vulgar contrabandista. Mas quem será este misterioso personagem?

O show tem de continuar, e agora é o próprio Da Silva que interpreta com mestria um tema de sua autoria, o já muito batido "A Minha Sogra É Um Doce (Mas Muito Competente!)"!

O espetáculo avança, perante o quase total desinteresse da assistência, que apresenta agora um generalizado sintoma de azia e embriaguez. 

Os êxitos da banda sucedem-se a bom ritmo: "Gamar Pelos Dois", "Ardeu Tudo Mas a Culpa foi do Tempo", "Comissões & Inquéritos", "As Saudades que Eu Já Tinha da Minha PTzinha", "Salgalhado, O DDT (Destruidor Disto Tudo)", "Paris, Je T'Aime... Mais Je N'ais Pas das Argent" e "Rainbow Submarine", entre outros.

Costa está delirante na sua confortável cadeira, maravilhado com a afinação que conseguiu para esta pobre actuação. Está eufórico, julga-se o melhor manager do mundo... e no entanto... BUM!

Um estouro ensurdecedor vindo da zona VIP e depois, silêncio quase absoluto. Ávido de sangue, Palhacim ordena a todos os operadores de camara para se concentrarem naquela zona. E de repente... a desilusão... Foi apenas um saco de petardos dos Assassinos Ilegais - a banda de garagem do tal ladrão de camiões misterioso - que rebentou inadvertidamente quando um pote de banha engravatado se sentou em cima deles (oh Sousa Martins...). 

Perante a banalidade da situação, Palhacim, conformado, manda regressar a transmissão à normalidade... Mas nem tudo é mau, porque está quase a acabar o concerto e ainda falta o tal hit do momento, que tem escalado todos os tops da falta de vergonha e da indecência, o "Sem Misericórdia de Nós".

Um tema que resulta verdadeiramente do trabalho de equipa de toda a banda, com destaque para as afincadas maquinações das escolas de música de onde vêm Frasquilho e Da Silva, em contraste com o fundamental silêncio ensurdecedor dos restantes membros da banda. 

As luzes apagam-se por completo... o público assobia porque, na sua grande maioria, acabou por entornar a cerveja na escuridão... e chega o grande momento da noite, o clímax da grande farsa...

(abertura de guitarra)

"Eu tinha um banco, um banquinho da treta,
 Já não havia mais xeta, 
 Nem adiantava procurar na gaveta...
 Até que disse... EUREKA!

 Tenho ali a caixa de esmooolas
 Com jeitinho, nem vão notar os artooolas
 Saco o guito, digo que é bonito 
 E que ficam donos do bancolas

 E depois nem (monte)pio
 Porque isto está por um fio
 E tu Santa, que nunca nos deixas sós
 Tem Misericórdia de Nós"

(instrumental)

Soa enfim o último acorde e começa o fogo de artifício, porque de fogo de artifício é que o povão parvalhão gosta mesmo. E olha, olha que maravilhoso que é, tão lindooo, ahhhh...



Bom Natal e um Muito Melhor 2018...



Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco




sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Vislumbre dum Futebol de Outros Tempos


Bons tempos, diga-se. Em que o jogo se jogava ainda quase somente pelo prazer de jogar, pelo amor à camisola e para gáudio de todos os que assistiam, ali, à volta daquele rectângulo mágico.

Foto Catarina Morais/Kapta+ / Edição DPcA

Os bravos do Rio Ave FC acharam por bem vir ao Dragão presentear quem tem saudades desse futebol, mesmo (ou sobretudo) os que nunca o chegaram a conhecer. O flamboyant Miguel Cardoso jura ser fiel a essa maneira romântica de ver o futebol e ontem mostrou ser homem de palavra.

Bola sempre no pé, venha quem vier na pressão. Porque haverá sempre alguém a quem passar a bola, redondinha (só que não...). Defesa subida, winbgacks abertos - porque era nisso que se transformavam, com o recuo de Pelé e/ou Tarantini para junto dos dois centrais - e bola para a frente, sempre de pé para pé, rumo ao el dorado.

E de prenda em prenda, os moços de Vila do Conde acabaram por exagerar um bocadinho, oferecendo-nos o primeiro golo numa bandeja reluzente. Quem agradeceu foi Tiquinho Soares, que assim se redimiu do que lhe acontecera minutos antes: desperdiçar um golo aparentemente impossível de falhar. 

Quem antecipou magistralmente a postura do Rio Ave foi o nosso homem do leme, Sérgio Conceição, que ordenou uma pressão altíssima, logo na primeira saída de bola. Pressionados, surgiram os erros e as tais perdas de bola em zonas proibidas que nos souberam como prendinhas antecipadas da quadra.

Tudo somado, a primeira parte resultou em quarenta e cinco minutos de futebol como já não tinha memória. Se ao intervalo o resultado era um normal 2-0, tal ficou-se a dever exclusivamente à nossa terrível timidez em aceitar as oferendas adversárias... e dos companheiros de equipa. Soares, Marega, Brahimi, Herrera, todos se mostraram demasiado agradecidos e deslumbrados, acabando por errar na hora da decisão final. Caso contrário, o resultado poderia ser um histórico 5-0 ou 6-0 em apenas meio jogo. Ou vá, 6-1, para sermos justos. 

Tanto romantismo terá acabado por "enjoar" o treinador vila-condense, que no balneário rectificou posicionamentos e sobretudo as formas de sair a jogar, optando por um conservadorismo menos vistoso mas bem mais seguro. Do nosso lado, tirando o desperdício na reabertura (de novo por Tiquinho), houve também menos entusiasmo e mais gestão, feita uns metros mais atrás. 

Não foi a acção ideal, porque 2-0 é um resultado que não garante coisa nenhuma, mas o jogo lá se foi passando. Chegou então o tempo das substituições - as do costume, give or take - e consequente redução da "ligação" colectiva. Foi já a acabar que Abou picou o ponto, convertendo de forma algo displicente uma grande penalidade cometida sobre o próprio.

Pese o menor fulgor do segundo tempo, é um jogo que perdurará na (minha) memória, pela "pureza" dos primeiros 45 minutos. Uma bela prenda natalícia dos nossos amigos das Caxinas e arredores; Bom Natal para vocês também!




Notas DPcA 


Dia de jogo: 21/12/2017, 21h15, Estádio do Dragão, FC Porto - Rio Ave FC (3-0)


Nota (7): Telles, Ricardo, Herrera, Brahimi (<70'), Marega

Nota (6): Iker, Felipe, Marcano, Corona (<80'), Aboubakar (>63')

Nota (5): Layún (> 80'), André André (>70')

80' Danilo (4): Estava a fazer um jogo positivo, mesmo sem ser exuberante, mas perdeu a cabeça sem que (aparentemente) nada o justificasse. Não que tenha agredido alguém ou sequer dirigido um insulto, mas o gesto foi interpretado como desrespeitoso e eu aceito a decisão. A rever, para não mais repetir.

<63' Soares (7): Muito bom regresso em pleno à titularidade, demonstrando de novo aquela garra e fome de bola que o faz correr quilómetros atrás dela. É certo que depois paga a factura, perdendo frescura e com isso, discernimento. Mas dá gosto vê-lo morder os calcanhares aos adversários e - mais importante - resultou muito bem para o que a equipa pretendia. Só pecou mesmo foi no tremendo desperdício, mas, enfim, o jogo deu para acomodar tudo e mais alguma coisa...


Sérgio Conceição (8): Muito boa leitura de como o jogo haveria de ser, apanhando o adversário completamente desprevenido e retirando-lhe o discernimento durante quase todo o primeiro tempo. Como se não bastasse, assumiu finalmente que esta competição é para ganhar e depois traduziu as palavras em actos. Há dias em que tudo parece correr de feição, mas convém fazer por isso. Bravo, Sérgio, bravo.


Outros Intervenientes:



Agradeço com sinceridade a Miguel Cardoso por ter ajudado decisivamente a que aquela primeira parte fosse possível. A sério, do fundo do coração. Como alguém escreveu ontem, se se conseguir manter fiel a esta forma de jogar, pode ser um caso sério num grande... se lá chegar.

Quanto a jogadores, é difícil destacar uns sobre outros porque o jogo não saiu bem à equipa, mas talvez Geraldes, Novais, e Rúben Ribeiro merecem receber um pouco mais da luz dos holofotes sobre si, tal a qualidade do futebol que lhes está na cabeça e não raras vezes lhes sai dos pés.




Mais do que outra coisa, Nuno Ferrari demonstrou que é muito, muito fraco árbitro. As decisões despropositadas, a cada passo, só para demonstrar algo que não se percebe bem o quê, são a sua imagem de marca. 

Li o que se escreveu hoje no Tribunal d'O Jogo mas não sou tão peremptório a acusar nos lances mais críticos. Sim, seria penálti mas admito que o árbitro não tenha visto ou tendo, tenha julgado como inevitável o toque na bola. Não me apercebi do lance da expulsão de Rúben Ribeiro, pelo que não posso comentar. E sobre a expulsão de Danilo, aceito. Cartão amarelo para aquela atitude está no espírito da lei - sendo o segundo, out. Um bom árbitro talvez contemporizasse precisamente por ser o segundo, mas hey, não é de um que se trata neste caso.


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Segue-se pausa natalícia e depois o último jogo do ano, para selar o nosso apuramento para a final four da Taça CTT. Assim o espero, pelo menos. 

Até lá, desejo-lhe a si, caro leitor, um Natal com saúde, paz de espírito e rodeado dos que lhes são mais importantes. Se, por força das circunstâncias, isso não for possível este ano, aqui fica o meu forte abraço solidário e a esperança de que para o ano possa ser melhor.



Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco



terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Passagem de Ano (no) Top


Noite fria no Dragão, que nem a boa onda do Mar Azul conseguiu disfarçar, perante um sempre incómodo CS Marítimo, que desde o apito inicial mostrou ao que vinha: evitar que o Porto jogasse, quer através de um posicionamento muito baixo e marcações apertadas no último terço, quer através de constantes interrupções de jogo.


A nós, custou-nos um pouco "arrancar", talvez devido ao frio. Nem percebendo o (anti-)jogo do adversário, tivemos grande capacidade para alterar a habitual forma de assaltar o castelo. Resultado, mais de metade da equipa encostada na frente, invariavelmente a receber a bola de costas para a baliza e sem possibilidade (ou vontade, ou capacidade) imediata para "tocar e virar", criando o indispensável desequilíbrio.

Rotações de um lado para outro (as famosas basculações), lentas e previsíveis, que dificilmente desposicionavam a compacta muralha maritimista. Assim se percebe que o primeiro remate só tenha chegado aos dez minutos e que o golo inaugural tenha nascido num canto. Bem a aproveitar esteve Reyes, devolvendo com juros a aposta que SC fez nele. 

O que não estava no "guião" é que, meia-dúzia de minutos volvidos, o Porto estendesse a passadeira para o Marítimo marcar, à segunda, o golo do empate. Muito má "decisão" colectiva na forma de abordar todo o lance, com a sorte a decidir penalizar-nos no ressalto final. Tudo se voltava a complicar, não fosse pela generosidade de João Gamboa, que se expôs a um justo segundo amarelo e assim deixou a sua equipa reduzida a dez. Lance decisivo no jogo, que nos atiçou ainda mais na busca dos três pontos. 

Ainda assim, foi preciso esperar quase pelo intervalo para que Marega desfizesse a igualdade, num lance pleno de oportunidade mas também de qualidade (na finalização e na assistência de Brahimi). Timing perfeito, tudo em paz para os balneários.

O que a mim mais me desiludiu foi mesmo a segunda parte, de tão morna e amarrada que foi quase até final. Mesmo perante um adversário ainda mais recuado, esperava mais criatividade, mais soluções para criar perigo e fazer rapidamente o terceiro e definitivo golo. Nada disso.

A entrada de Corona foi tardia dadas as circunstâncias da partida, mas lá chegou, o que deu um pouco de vida àquele jogo empastado e sem soluções. Foi já perto dos oitenta minutos que Marega sentenciou, finalmente, o desfecho final. Poderia ter acontecido mais cedo, é verdade, até pelo próprio maliano, mas soube realmente a pouco em termos de jogo jogado. O que soube mesmo, mas mesmo bem, foram os três pontos e manutenção do primeiro lugar. Que seja sempre assim...





Notas DPcA 


Dia de jogo: 18/12/2017, 21h00, Estádio do Dragão, FC Porto - CS Marítimo (3-1)


José Sá (6): Sofreu um golo fruto de um desvio num companheiro, na sequência de uma defesa de recurso para o lado e... nada mais a registar. Fez bem em optar pelos collants...

< 65' Maxi (6): Bem na ajuda ofensiva, foi um dos réus no golo sofrido, não só por estar fora de posição, mas sobretudo porque não travou o lance quando teve oportunidade (em falta, se necessário). Saiu naturalmente, embora o pudesse ter feito logo ao intervalo, dada a vantagem numérica.

Alex Telles (7): Mais uma batelada de lances de bola parada, um com destino feliz e alguns outros que mereciam mais acerto por parte dos destinatários. Pelo seu lado, não deu grandes baldas a ninguém. Um jogo completo do titular mais indiscutível desta equipa...

Marcano (6): Outro dos "fofinhos" no lance do golo sofrido, limitando-se a marcar com os olhos e a deixar rolar. Teve boa oportunidade para se redimir, mas o cabeceamento saiu ao lado.

Reyes (7): Abriu o marcador, depois de conseguir aparecer isolado a finalizar o canto de Telles, o que por certo lhe aumentará a confiança e talvez até a vontade de continuar depois de Junho... Quase sempre seguro e eficaz, prepara-se para fazer a vida negra às aspirações de Felipe.

Danilo (7): Outra vez o Senhor Porto dentro de campo; luta muito, joga bem e não leva desaforos para casa. Precisamos de mais assim. Bem mais.

Herrera (6): O início foi prometedor, mas depois andou mais próximo do Errera do que do Herrera, embora com saldo final ainda positivo, pelo que foi ajudando a equipa a ligar-se na fase de construção.

Ricardo (6): Recentemente, quando ocupa esta posição mais avançada, acaba por flectir em demasia para o centro. Percebo que sejam ordens para permitir a entrada do lateral, mas parece-me que leva demasiado à letra e acaba por se atrapalhar ao coincidir com outros companheiros no mesmo espaço. Em todo o caso, foi importante na manobra ofensiva e merece ser lembrado por uma actuação positiva.

< 83' Brahimi (7): Sentiu muitas dificuldades na fase inicial para conseguir expor o seu jogo, facto que não é alheio à marcação cerrada de que foi alvo. Mas mesmo quando se conseguia libertar, não estava fácil dar o melhor seguimento. Até que, em cima do intervalo, fez uma bela assistência para Marega repor a vantagem. E gostou tanto, que replicou a dose na segunda parte. No final, saldo claramente positivo e diferenciador, mesmo sem grande exibição.



Melhor em Campo Marega (7): Quero começar já pela sua finalização no 2-1, que foi de muito bom nível e num momento em que era realmente importante que não falhasse. Isso denota alguma "variação" face à sua norma, o que é bom. Mas fez muito mais, sempre muito disponível para acorrer e lutar por todas as bolas, acabando mesmo por bisar nesse seu movimento diagonal característico. Jogo muito interessante.

< 72' Aboubakar (6): Hoje não foi dia de Abou, foi dia de ver o seu companheiro de ataque brilhar. E contribuir para isso, entenda-se. Sempre muito envolvido no jogo colectivo, não teve a felicidade de as bolas de golo passarem por ele.

> 65' Corona (6): Conseguiu sacudir um pouco a equipa daquela letargia em que estava mergulhada, acabando por ser relevante mesmo sem se evidenciar inter pares.

> 72' Soares (5): Está ainda à procura de ritmo, após o regresso da lesão. Mais do que isso, parece ter alguma dificuldade em ligar-se à forma de jogar actual da equipa, mas admito que tal se possa dever à tal falta de ritmo.

> 83' André André (-): Nada a relevar.

Sérgio Conceição (6): A vitória por si só talvez justificasse nota melhor, mas confesso que me angustiou um pouco aquela incapacidade de matar o jogo durante quase toda a segunda metade, deixando-nos assim vulneráveis a qualquer outro lance fortuito, tal como o do golo sofrido. Podia e devia ter trocado Maxi por Corona logo ao intervalo, dada a superioridade numérica em campo. E, mais importante, esperava que conseguisse alterar as pedras no tabuleiro para conseguir tirar real partido dessa superioridade. Repetindo-me: percebo da dificuldade de enfrentar equipas que se encostam atrás, mas queria ter visto um pouco mais, um pouco mais cedo. No final do dia, parabéns ao mister, que assegurou mais uma importante vitória nesta longa caminhada.


Outros Intervenientes:



Tenho sido admirador de Daniel Ramos, precisamente pelo bom (muito bom) trabalho que fez no Marítimo, mas esta época confesso que me desilude a forma como coloca a equipa a jogar. Os resultados dão-lhe razão (tal como deram muitas vezes a Mourinho), mas a mim não me agrada. Espero que seja apenas uma estratégia temporária para combater as muitas mudanças face à última temporada. Caso contrário, estará ele próprio a definir os seus limites - bem modestos. Hoje nem a expulsão explica aquela forma de (não querer) jogar. Sabe a pouco e ninguém se consegue evidenciar...


Quanto a Manuel Mota e companhia, nada de grave a registar, apesar de demasiados erros sem que nada o justificasse. E então aquele tiquezinho de autoritarismo, quando se lembra de ir para a linha conversar com os treinadores sem que nada o justifique, e impede o jogo de prosseguir? Um predestinado para a coisa... (ámen). 
Quanto ao lance mais relevante, a expulsão de João Gamboa, tendo a concordar com a análise de Daniel Ramos, mas reforçando o que aqui mais interessa: o jogador foi bem expulso. Se noutros campos e jogos outros são perdoados, isso é outra conversa.



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Peço desculpa por não ter escrito a crónica do jogo anterior, mas não tive possibilidade de o fazer em tempo útil. Fica, no entanto, o registo do encontro e as notas em versão redux.


Dia de jogo: 14/12/2017, 20h15, Estádio do Dragão, FC Porto - Vitória SC (3-1)

Nota (7): Telles, Danilo, Herrera <79'Aboubakar <72', André André >62', SC
Nota (6): Iker, Maxi, Marcano, Reyes, Corona, Ricardo <62', Marega, Soares >72'
Nota (-): Óliver >79'



Seguem-se dois jogos que decidirão o nosso destino na Taça da Liga. Bem sei que muitos se estão a borrifar para esta prova (ou dizem que estão), mas eu não. Aliás, já me enerva solenemente que ainda não more no Museu. Já fomos "maltratados" de todas as formas nesta taça, na maior parte das vezes fruto de auto-mutilações, pelo que já é hora de a vencer. Podem tratar disso, por favor? Agradecido.



Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco



sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Onde Está a Bola? #56 & #57


Com 2017 a dar as últimas, sobra ainda tempo para uma edição dupla do Onde Está a Bola? (OEaB?) para fechar o ano em beleza. Para juntar àquele magnífico conjunto de lencinhos e ao lote de três pares de peúgas que por certo já estarão debaixo da árvore à vossa espera, nada como quatro bilhetes para o nosso Dragão: dois para o jogo do campeonato contra o CS Marítimo, que se disputa já na próxima segunda, 18 de Dezembro pelas 21h00; e mais dois para o segundo andamento na Taça da Liga, desta vez contra o moralizado Rio Ave FC, três dias depois, às 21h15 de dia 21.

Feita a introdução, vamos sem mais demora aos passatempos!


OEaB? #56 - Marítimo


OEaB? #57 - Rio Ave


Respostas possíveis #56 (Marítimo):

A - Bola Azul
B - Bola Verde
C - Bola Laranja
D - Bola Castanha
E - Não há Nenhuma bola escondida


Respostas possíveis #57 (Rio Ave):

A - Bola Azul
B - Bola Púrpura
C - Bola Laranja
D - Bola Castanha
E - Não há Nenhuma bola escondida



Já descobriu? Então deixe o seu palpite na caixa de comentários, tendo em atenção as seguintes regras de participação:


1 - Escrever a resposta que considera acertada na caixa de comentários deste post, indicando igualmente um nome e um email válido para contacto em caso de vitória. Pode obviamente concorrer a ambos os passatempos, se assim o desejar.

Exemplo: "#56: A - Amarela; #57: D - Verde"

2 - Entre os que acertarem, serão sorteados os vencedores através da app Lucky Raffle (iOS).

3 - Para ser elegível para receber os bilhetes, deverá fazer o obséquio de:

   a) Comprometer-se a enviar-me duas ou mais fotos da sua ida ao estádio (pelo menos uma selfie) nas 48h seguintes ao jogo, acompanhadas da resposta à pergunta "Como foi a sua ida ao Estádio?" (duas frases bastam, desde que venham do fundo da Alma Portista...);

   b) Registar e confirmar o seu email (nas "Cartas de Amor", na lateral direita do blogue);

   c) Seguir o FB e o Twitter do DPcA (basta clicar nos links e "gostar" ou "seguir"). 
   Quem não tiver conta nesta(s) rede(s) não será excluído, mas... cuidado porque o Lápis vai investigar :-)

4 - Apenas será aceite uma participação (a primeira) por cada email válido.

5 - Cumpridos todos os critérios, o vencedor sorteado será contactado através de um email onde encontrará instruções sobre como e quando levantar os bilhetes.

6 - Se já tiver Dragon Seat ou outro tipo de acesso, poderá oferecê-los a um amigo ou familiar que não tenha a mesma sorte.

7 - A edição #56 deste passatempo termina às 22h00 de 17 de Dezembro e o vencedor (a quem será enviado um email logo após o sorteio) terá de reclamar o seu prémio até às 12h00 de dia 18. A edição #57 deste passatempo termina às 22h00 de 20 de Dezembro e o vencedor (a quem será enviado um email logo após o sorteio) terá de reclamar o seu prémio até às 12h00 de dia 21.

8 - Se o vencedor não reclamar o prémio até à data e hora referidas no ponto anterior, será contactado o primeiro suplente. Se o primeiro suplente não reclamar o prémio até ao prazo limite indicado no email de contacto, será contacto o segundo suplente (e assim sucessivamente até que um sorteado reclame o prémio).

9 - A edição especial anual do passatempo tem um novo critério: o da melhor selfie. Todos os vencedores de edições anteriores ficarão automaticamente habilitados. Mas não só: todos os concorrentes de todas as edições podem participar, desde que também enviem as suas selfies no Dragão em dia de jogo (email para envio das fotos: lapisazulebranco@gmail.com )

E é só! Concorra e divulgue, queremos o Dragão sempre cheio de Portistas! 


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Antes de partir, vamos encerrar as contas da edição anterior, a #55.


#55 - Mónaco

 

Resposta certa: C - Bola Laranja

 

Vencedor: Sara Ribeiro Lopes!



Primeiro, a comparação entre imagem original e modificada.


Agora, os habilitados ao sorteio e respectivo vencedor.


E o vídeo do sorteio, para que saibam como a Dona Sorte vos escolhe... ou não...


Por fim, a compilação das fotos enviadas pela Sara, onde podemos ver o seu afortunado e compenetrado afilhado que a acompanhou ao Dragão

"Foi uma experiência única, foi o primeiro jogo da champions que [ele] foi ver. Noite cheia de golos e de muita emoção. Conseguimos o apuramento para os oitavos e mostramos a todos que sem o polvo somos superiores. Seguimos fortes e unidos. FORÇA PORTO!!"


Força Portooooooo!


 
Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco


quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Por Amor À Camisola!


Estimados leitores, aproxima-se o Natal e o DPcA não quer ficar indiferente a todo este consumismo desenfreado que desvirtua por completo o original espírito da coisa. Assim sendo, estamos cheios de vontade de oferecer uma belíssima CAMISOLA OFICIAL 2017/18, assim os estimados o queiram (e por isso façam...).

Este é um passatempo exclusivo do Twitter DPcA, pelo que apenas por lá poderão concorrer. Como? É muito simples:

1 - Encontrar o tweet relativo ao passatempo: clicando aqui ou através do perfil @lapisazulebranco;

2 - Fazer RT e Follow, ou seja, retweetar e seguir o Twitter DPcA; 

3 - Fazer Reply ao dito tweet escrevendo " #poramoracamisola"




Termos e Condições [editado]

1 - Passatempo aberto a todos os possuidores de uma conta Twitter;
2 - Cumpridos os requisitos abaixo listados, o vencedor será apurado por escolha aleatória entre todos os participantes utilizando a app Lucky Raffle ou similar;
3 - O prémio único (camisola principal oficial 2017/18 do FC Porto) será sorteado se quando for atingida a meta mínima de 500 RTs (retweets) antes da data limite estabelecida;
4 - A data limite para este passatempo é 24 de Dezembro de 2017 (até às 23h59'59)
5 - O vencedor será contactado via Twitter, devendo responder nas 72h seguintes ao contacto. Se não o fizer, o DPcA apurará novo vencedor, que disporá de outras 72h e assim sucessivamente até que o prémio seja reclamado
6 - A entrega do prémio será combinada com o vencedor, de acordo com a sua localização geográfica. Se o vencedor pretender receber o prémio por correio num endereço fora de Portugal Continental, o DPcA reserva-se o direito de exigir pagamento antecipado dos portes de envio.
7 - Eventuais omissões nestes T&Cs serão decididas unilateralmente pelo DPcA (ah pois, manda quem pode)


Compreendido? Hope so! Vamos lá participar e divulgar; quantos mais, melhor! Tudo #poramoracamisola



Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco




terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Lapidar - Até os Benfiquistas Se Revoltam


Salvo revelações graves e irrefutáveis, não contem que embarque na onde da divulgação massiva de tudo o que está a ser "libertado" dos emails dos sem-vergonha (grupelho criminoso que lidera o Benfica). 

Primeiro, porque não reconhecendo a tal especial gravidade, não vejo motivo para vasculhar e expor vidas alheias. 

Segundo, porque não tenho a certeza das reais intenções destas divulgações massivas. Há já quem suspeite terem sido eliminadas as partes comprometedoras, ficando apenas alguma "palha" e os burros sacrificiais... para que se conclua que não houve nada de ilegal. Estão a perceber, certo?

Terceiro, tenho mais e melhor que fazer.

Esta excepção que agora abro parece-me justificadíssima pela actualidade do tema - impunidade das claques ilegais do Benfica e vista grossa das autoridades - e porque reaviva a minha crença de que grande parte dos benfiquistas, por muito megalómanos e delirantes que possam ser, não se revêm nestes comportamentos criminosos. E é disso que o clube deles mais precisa.

Sem mais demoras, fiquem com um apelo desesperado de uma benfiquista. Um entre muitos, segundo os próprios. Dividido em duas imagens, a primeira identifica o assunto e a segunda contém a emocionada missiva.

E não, isto não é de agora. Isto é de... 2008!




(clicar para ampliar)

Não só não foi atendida, como fizeram ou permitiram o preciso oposto. Como vem sendo habitual, onde há porcaria, está Paulo Gonçalves. Ele e os demais elementos do gangue são, portanto, co-responsáveis por tudo o que esses criminosos e assassinos têm feito desde então. Que paguem também por isso.



Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco