Reality Check - Take Dois

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Reality Check - Take Dois


Noite muito complicada beyond the wall (@Silva), traduzida na segunda derrota em três jogos na Liga dos Campeões, mas bem menos do que ameaçou ser.

Entrada pouco confiante - desconfiada até - do Porto no jogo, algo que os alemães sentiram e aproveitaram para cavalgar desde o início. Uma boa equipa a construir jogo, este Leipzig, alicerçada num meio-campo de muita qualidade e num ataque veloz e tecnicista.



Ainda mal refeito do choque sofrido com a não-titularidade de Casillas, eis que assisto, para grande infelicidade minha e de Sérgio Conceição, o bom do José Sá a meter água logo no primeiro lance mais apertado e a sofrer o primeiro golo. Se a equipa antes já duvidava do que estava a fazer, a partir daí ficou com a "certeza" de não saber onde estava metida e, pior, como sair dali com vida.

Com a bola a queimar, a única solução era aliviar para as couves do vizinho. Total desnorte e total incapacidade quer para travar um adversário com um plano "perfeito" para nos defrontar, quer para construir alguma coisa parecida com uma jogada.

Mesmo assim, os deuses do futebol não nos quiseram abandonar. À primeira meia-oportunidade, Aboubakar foi ultra-eficaz e repôs uma igualdade artificial, porque apenas existente no marcador. 

Um empate que nos deu moral para acreditar em qualquer coisa, ao passo que o Leipzig hesitou um pouco para perceber se havia algo de errado com o seu plano. Não havia. No espaço de três minutos, o resultado passou para 3-1 e tudo se parecia desmoronar rumo a um descalabro pouco simpático para os nossos egos. 

De novo, eis que os deuses decidem interceder a nosso favor, permitindo-nos um segundo golo à segunda meia-oportunidade, mesmo em cima do intervalo. 

Houve tempo no balneário para rectificar e tentar acalmar os espíritos inquietos que equipavam de azul e branco. O regresso foi mais ajustado ao que o adversário nos exigia, já sem Herrera naquela vertigem alucinada de pressionar a par de Aboubakar e sobretudo sem que o excelente Forsberg pudesse ter tanto tempo e espaço naquela terra de ninguém entre Danilo e a linha defensiva.

Pareceu-me que o próprio Leipzig se "auto-acalmou", tentando evitar receber mais golpes sem misericórdia como os dois da primeira parte, procurando o golo um pouco mais a partir de trás e sem tanta gente no último terço. E bem que o poderiam ter conseguido, tivessem mais acerto ou encontrassem menor tenacidade nos nossos centrais.

Convenhamos portanto que não foi por "acalmar" que deixaram de criar perigo ou que, por não terem conseguido concretizar, não poderiam ter sofrido o empate na parte final. Mas isso seria demasiado cruel para uma equipa que foi claramente melhor e, afinal, os deuses do futebol não estavam assim tão loucos.

Foi uma nova e brusca chamada à nossa realidade, demonstrando que os muitos progressos já conseguidos não são ainda suficientes para outras andanças e cenários - nem os da equipa, nem os do treinador. E que o plantel é o que é, nem mais, nem menos...





Notas DPcA 


Dia de jogo: 17/10/2017, 19h45, Red Bull Arena Leipzig, RB Leipzig - FC Porto (3-2)


José Sá (5): Recebeu do treinador um inesperado presente, mas que acabou por se revelar envenenado. Falhou logo no primeiro lance importante e sofreu um golo. Tremeu, o que se percebe, mas lá se conseguiu recompor para uma exibição "normal".

Layún (5): Se a ideia era capitalizar no seu "faro" de golo, o falhanço foi total. Raramente fez um bom passe (nem sequer se pode falar em tentativa de assistência) e a defender foi mais esforçado do que acertado. Tiro ao lado do treinador.

Alex Telles (6): Lutador mas pouco inspirado para sair com a bola, o que também se deve ao mau jogo colectivo. Sem bola, teve muito trabalho com Bruma e Cª e nem sempre respondeu à altura. 

Marcano (7): Não esteve isento de falhas, mas o que fez bem claramente superou o resto. Teve o jogo mais difícil da época, tal como os demais companheiros, e fez quase tudo para estar à altura. Ah, e ainda marcou. 

Felipe (6): Igualmente bem a defender e a socorrer, mas teve um lance que "facilmente" poderia ter acabado em penálti e expulsão. Não marcou, mas assistiu Abou para o nosso primeiro.

Danilo (5): Deve estar ainda a tentar perceber o que é que lhe aconteceu naquela primeira parte, tantas que foram as dificuldades por que a equipa passou com origem na sua zona de actuação. Na televisão, percebia-se com facilidade onde estava o problema - Forsberg sozinho entre o meio-campo e a defesa - mas em campo ninguém conseguiu lá chegar. Ou se perceberam, foram incapazes de se ajustar. A segunda parte foi bem melhor, mas nem assim se conseguiu estancar por completo a "ferida" central.

< 81' Herrera (4): Pronto, it has returned. Absolutamente perdido em todos os momentos, é quase irónico que mesmo assim tenha estado no sítio certo para fazer uma valiosa assistência. Resumindo, só esteve em campo 80 minutos a mais. Foi bom enquanto durou, embora se deva reconhecer que o erro estratégico não é da sua responsabilidade. 

< 58' Sérgio Oliveira (4): Outra vítima "inocente" da boa estratégia do adversário, andou 45 minutos às aranhas, totalmente perdido quando sem bola e sem lucidez quando na sua posse. Estranhei o seu regresso para o recomeço, mas o pouco tempo que lhe restou deu razão à minha estranheza. Se do seu banco ninguém o ajudou a fazer melhor como se exigia, ele próprio também não se desenrascou sozinho.

< 71' Brahimi (5): Na primeira parte quase não participou no jogo, apenas o vislumbrei já no último quarto de hora e pouco. Na segunda já foi mais "Brahimi", mas partiu muitas vezes demasiado de trás para poder fazer a diferença. Alguns lances bem combinados foi o que de melhor ofereceu à equipa, ainda assim mais do que a equipa lhe ofereceu a ele. Tentou, sempre, mas não teve como fazer melhor.


Aboubakar (6): Contra tudo o que tem feito, foi 100% eficaz logo à primeira oportunidade, ainda por cima num lance de elevada dificuldade de execução (then again, o problema dele são mesmo os lances fáceis). No restante, procurou ajudar a equipa a ter mais bola mas poucas vezes foi bem sucedido. Na frente, houve pouca "química" e, como consequência, poucas oportunidades para marcar. E nessas poucas, houve ainda menos clarividência.

Marega (4): O seu pior jogo desta temporada, totalmente incapaz de tirar partido das suas "peculiares" qualidades. Mérito sem dúvida para o Leipzig, mas na realidade isso pouco o pode consolar, porque a sua exibição foi pouco mais do que inócua.

> 58' Óliver (5): Entrou bem, dando algum sentido e ponderação à construção de jogo, mas rapidamente se deixou absorver por um jogo que se partiu em ataques rápidos e contras do mesmo calibre. Ainda assim, viu-se a diferença que poderia ter feito se tivesse alinhado de início, não em vez de Sérgio Oliveira, mas de Herrera.

> 76' Corona (6): Contra o que vem sendo o seu habitual, entrou muito bem no jogo e conseguiu esticar o jogo pelo flanco e chegar a zonas de perigo. Faltou sair aquele passe de morte ou a última finta antes do remate fulminante, mas gostei. Precisamos de um Corona assim, aliás ainda melhor do que isto, para que nem tudo se esgote em Brahimi.

> 81' Hernáni (5): Última cartada desesperada para chegar ao empate, tentou o que pode mas o que pode não chegou.

Sérgio Conceição (3): Continua o carrossel de aprendizagem deste nosso jovem treinador, umas vezes mais em cima, outras mais em baixo. Este foi um evidente baixo, de tão má que se mostrou a estratégia para este jogo e de tão impotente que se revelou para a rectificar antes que o prejuízo se tornasse irrecuperável. Se ao intervalo apenas perdíamos por um golo, isso em nada se deve ao treinador. Foram 45 minutos de gritante incapacidade de vislumbrar como estancar a avalanche ofensiva do Leipzig, demasiado tempo para um treinador de nível Champions. A nota explica-se porque entendo que deve ser distinguido como o principal responsável pelo mau jogo, mais do que qualquer um dos seus jogadores. E nela não está "ponderada" a ausência de Iker, porque não conheço os motivos.



Outros Intervenientes:



Que grande meio-campo tem este RB Leipzig, com Kampl mas sobretudo Keita e Forsberg. À sua maneira, todos grandes jogadores (agora sim, caro Vidente, percebo com que tipo de médios sonha). Se bem posicionados e perante um adversário impreparado, só podem mesmo ser letais. Então se a eles se juntar a velocidade de Bruma e Augustin... receita completa para o desastre dos adversários.


Quanto à arbitragem da equipa liderada por Paolo Tagliavento, nada de relevante a registar, o que só pode ser bom.


- - - - - - - - -


Porquê, Sérgio?

Porquê inventar "desta maneira"? Será mesmo fado luso esta mania do treinador português pensar que redescobre a pólvora a cada novo desafio mais complicado?

Tinha corrido bem no Mónaco, eu sei, mas foi "só" com Sérgio Oliveira. Três jogos volvidos, toca de acrescentar à "construção" com nova invenção. Layún sempre foi troca directa com Ricardo, certamente baseada numa crença nas melhores possibilidades do mexicano sobre o português de fazer um bom jogo - eu discordo, porque quem tem as rotinas é Ricardo, mas enfim, é só o desabafo de um adepto.

Mas Casillas?

O argumento de escolher os melhores onze não convence, julgo que ninguém. Ainda menos depois de se assistir à forma pouco convicta como respondeu às naturais perguntas sobre o o tema, escondendo-se atrás de uma justificação que nem sequer é razoável, porque a posição de GR é diferente de todas as outras e a que menos alterações tende a ter ao longo de uma época.

Algo se passou, obviamente. O quê, só quem assistiu poderá saber. Falta perceber o que se seguirá, porque sendo um dos 25 que constituem o plantel, Casillas nunca será apenas mais um. E Sérgio sabe-o melhor do que eu.

Veremos o que se irá passar nos próximos dias e em especial no jogo com o Paços (bilhetes aqui), mas de onde me encontro, não consigo tirar nada de positivo desta decisão. Continuamos a crescer juntos...



Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco




29 comentários:

  1. o treinador falhou em toda a linha e so espero que nao tenha perdido o grupo. A decisao de por o Sa foi completamente anormal, por o laun nao tem pes nem cabneça, ao nao por casillas todo o grupo sentiu e perderam ``propositadamente`` nao quero ser agoirento mas com a instabilidade emociaonal de sergio conceiçao a aparecer num jogo tao importante espero que nao tenha perdido o balneariop e a confiança com que a equipa estava. DEPOIS SER TEIMOSO QUANDO A DERROTA E CLARAMENTE DO TREINADOR NAO LEMBRA AO DIABO, COMO A INSTABILIDADE MENTAL PODE DESTRUOIR UM SONHO E TENHO MUITO MEDO QUE ISSO TENHA ACONTECIDO. Sendo teimoso o nosso jovem treinador mostra que n ao aprendeu ou nao sabe mesmo. MUITA ENTREVISTA, MUITO PALAVREADO, MUITO DESMENTIDO DO PALAVREADO.............FALTA MUITO CONTROLO EMOCIONAL A SERGIO CONCEIÇAO, E OS TREINADORES EMOCIONAIS RESULTA NOS PRIMEIROS TEMPOS MAS SENAO TIVEREM SUBSTRATO DEPOIS E SO A DESCER, ESPERO NAO SER ESSE O CASO. Esta derrota tem um culpado o treinador e nao vale a pena dizer mais nada.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Calma, companheiro... nem 8 nem 80! Não conhecemos os factos, não devemos julgar. Claro que causou estranheza a ausência de Iker, mas quem nos derrotou foi um adversário que hoje foi bem melhor.

      E sim, todos sabemos que o treinador está ainda em processo de aprendizagem, não é nada que nos deva surpreender nem ser exagerado a cada resultado negativo.

      Reparou que me referi a si no texto? :-)

      Eliminar
  2. Sérgio, já deu pra perceber que Layun é mesmo muito muito fraco? Se a escolha de Layun face a Maxi já é incompreensível para mim, então com Ricardo nem se fala.

    Pior jogo da época até agora. Contra uma excelente equipa, sem dúvida, mas o Porto de hoje fez-me lembrar o do ano passado. 0 ideias. 0 lances de perigo. Bola batida na frente por tudo e por nada. Critério com bola só mesmo com a entrada de Oliver. Percebo que seja difícil tirar Marega, pela força física que pode fazer a diferença contra adversários mais desgastados, mas deixa-lo em campo quando não foi capaz de manter a bola uma vez que fosse para que saia Brahimi é totalmente absurdo.

    Assustou-me a exibição de hoje. Oxalá se tirem boas conclusões.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Entrámos muito mal no jogo, contra um bom adversário, e isso condicionou tudo o resto. Nunca nos conseguimos encontrar.

      Também suspiro por boas conclusões e sobretudo desfechos...

      Eliminar
  3. Ao lado de Sérgio Oliveira, de Oliver, aqueles médios parecem mesmo foras-de-série.
    Pois parecem!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Curioso como se esquece de incluir o menino querido Héctor no lote :-)

      Eliminar
    2. Em intensidade foi o que mais se aproximou dos alemães e lá está, o seu menino querido não teria cabeceado para trás, porque nem teria saltado. Mas vá, não se valorize isso, porque foi o Herrera. :)

      Eliminar
    3. Se viu o jogo, deve ter reparado onde Sérgio Conceição colocou o Herrera a jogar. Nesta inovadora invenção o Marega foi mais médio que o mexicano.

      Eliminar
  4. Yep, em vez de Herrera! Era isso! E Corona COM Brahimi, não em vez de. Quanto a Iker, nada a dizer. É apenas estupido. Bastante.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Acho que foi o medo da expulsão que o fez tirá-lo do jogo, deve ter-se lembrado da volta no Dragão.

      Iker, aguardemos (rezando).

      Eliminar

  5. O resultado até é muito lisonjeiro para nós, pois perdermos pela margem mínima é de todo injusta para o Leipzing, pois estes tiverem oportunidades para nos pregarem uma goleada das antigas.

    O resultado no Mónaco é que foi de todo anómalo, pois tudo nos correu bem, não temos equipa para “sonhar” com melhor do que mostramos contra turcos e alemães.

    Se esta equipa ainda vai servindo para o campeonato (rezemos a todos os santos que não apareçam mais lesões, pois já achega a do Soares, e que falta nos faz o rapaz para sentar o tosco do Marega, demonstrou uma vez mais que não tem estofo nem categoria para a Champions.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Sim, concordo com a análise aos resultados de ambos os jogos que refere. No entanto, acredito que num dia bom ganharemos aos alemães no Dragão. E de novo ao Mónaco, o que nos daria 9 pontos e ficar muito perto do apuramento.

      Quanto ao campeonato, são outras contas, bem mais risonhas.

      Eliminar
  6. Direcção terá pedido o afastamento de Iker para tentar saída em Janeiro?
    SC não resiste ao protagonismo crescente de Iker na equipe? Ciúme à portuguesa?
    SC, na trilha de um dos seus Mestres, JJ, gosta de inventar?
    SC mal, muito mal. Com Besiktas reconheceu erros, ontem já diz que repetia tudo!
    Tem razão o comentário acima, treinador demasiado emotivo, é perigoso...Oxalá isto se componha.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Não posso crer em tais teorias...

      Qual seria a lógica, seis meses depois de terem renovado por comum acordo?
      Quanto à sede de protagonismo ou inveja, é simplesmente impensável.
      Já quanto a seguir na senda de JJ... espero que não, em especial o orgulho que o impede de rectificar os seus erros...

      Pelo percurso até aqui, tudo me leva a crer que foi uma má excepção ao que de bom tem feito. E é a isto que me vou agarrar.

      Eliminar
  7. A crónica acerta em tudo (e em todos!) com grande pontaria! Mas, antes do jogo já se percebia, mesmo antes da equipe ser escalada, que este era um mau timing. Depois do fim de semana de horror e da volta das seleções não se augurava nada de bom, pois não é só o treinador que é muito emocional. Somos assim, nós da terra lusa.
    Esperemos que não seja "wishful thinking" que este tenha sido o último erro da época.
    Mas, pondo os pés no chão, temos de ver que o Mónaco vai em último - quem o poderia ter antecipado? - foi contra eles que ganhámos, e que este treinador apenas fez o 3º jogo na Champions! ...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Tudo verdade, mas SC escusava de acrescentar mais sal à sua ferida (de) imberbe. Acrescentou, muito e por vários meios. E por muito que nos marque a todos, não pode ter sido a tragédia do fds a condicionar nenhuma das suas opções...

      Eliminar
  8. O trabalho de Sérgio Conceição, exceptuando o jogo com o Besiktas, tem sido bem acima do expectável.
    Com os intervalos para Fernando Santos mostrar à Europa o cardápio de Jorge Mendes, SC tem-se desdobrado em entrevistas. Aí quer mostrar ginga, diferenciar-se da norma, dar a conhecer que tem o poder, que é o novo dono do pedaço. Dificil de entender em tão pouco tempo, sem ganhar o que quer que seja, já tanta soberba. Calma homem, pode chegar lá, mas ainda não chegou.
    Se na baliza até se poderia entender (mas seria este o momento?!?) pelas frangalhadas do Casillas no jogo com o Besiktas, Layun a defesa.....JASUS. Aquele canto que dá o 1º golo, nem nos iniciados.
    Se na 1º parte não houve intensidade nem concentração, apesar de tudo com o resultado em 1-1, poderíamos ter feito golo na melhor jogada que fizemos, na 2ª a sensação que o treinador transmitiu é que o jogo tinha acabado ao intervalo.
    Tirar Brahimi do jogo, compor o meio campo, insistindo em Oliver, que não tem andamento nem para a prova extra de reservas da AF Porto, foi uma demonstração que há vontade de sair da Liga dos Campeões o mais rápido possível e isso não se entende.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Há muitas coisas que não se entendem. Olhe, como por exemplo, essa implicância com Óliver. Vai-se a ver, cada um tem as suas :-)

      Eliminar
    2. É verdade. O Lápis que o diga, com o Herrera.

      Eliminar
  9. Estava tudo a ir tão bem... não é a derrota na Alemanha com o segundo classificado do campeonato alemão que me preocupa, não estamos fora da Champions e uma vitória em casa repõe as nossas probabilidades. O que me preocupa é que não entendi o que aconteceu com essa história do Casillas, mas não gostei. Espero que se resolva e que não tenha abalado aquilo que era um ponto forte a nosso favor: espírito de grupo. Desportivamente falando, no que é visível para os adeptos, não existe nenhum motivo para isto. Além de um jogador que tem feito o seu trabalho, é um embaixador mundial do nosso nome.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. E pronto, tudo muito bem resumido em poucas linhas. Gostava de ter essa capacidade de síntese, poupava-me trabalho :-)

      Eliminar
  10. Portistas,

    A decisão do IKER é anómala e há coisas que não se sabem decerto. Mas também não para crucificar a equipa e o treinador na primeira oportunidade. Não entendo como é que continuamos a colocar jogadores como o Horrera (devia chamar-se assim) e o layun também não foi dos melhores. Se calhar vi outro jogo mas estes meninos do leipzig vão ao dragão e levam 3 a 0 sem espinhas. Pena que hoje podiamos ter quase sentenciado favoravelmente o grupo, o que não veio a acontecer, e isso é o mais frustrante. O jogo já passou mas mais importante é ter o grupo unido novamente pois a situação com o iker a longo prazo não serve a ninguém, a começar pelo treinador. Infelizmente o "barba ruiva" tem pé frio e pôs-se a jeito. Agora podemos ter um problema na baliza onde estavamos bem servidos e seguros... Ânimo e juizo portistas, vamos acreditar que passamos o grupo...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Sim, acho que vimos outro jogo :-)
      No que eu vi, poderíamos ter sido basileiados... E ganhar em casa, sim, claro que é possível, mas nunca será pera doce.

      Na Bolha de hoje quase "garantiam" que o Sá seria titular contra o Paços. O que me anima, porque significa que deve ser o Iker. Mas duvido que não fique uma ferida. E mesmo que seja bem curada, pode sempre ficar uma cicatriz. Vamos ver... Com juízo e ânimo, pois claro!

      Eliminar
  11. Tivemos um furo... muda-se o pneu e segue-se em frente!
    Mas trocava de boa vontade o Forsberg pelo Oliver e o Sérgio Oliveira. E é um puto creio que com a mesma idade do espanholito, este esloveno germano.
    E depois, perdemos á tangente (mesmo com uma daquelas surpresas para as quais SC não foi pago, o que significa que este jogo foi de borla), contra uns modestos vice-campeões alemães. O que é uma vergonha. Ainda se fossem uns colossos suíços!

    P.S Eis uma bela resposta aos detractores de... Nuno Espirito Santo!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Acredito que trocasse, mas... Duvido que o RB estivesse de acordo :-)

      De nada me interessa as humilhações dos outros, muito menos comparativamente. Perdemos com uma boa equipa em termos de capacidade ofensiva, mas não são nenhum colosso. Tanto que todos esperamos ganhar-lhes no Dragão.

      Desta vez, foi o treinador que nos fez piores. Não acertou uma, mesmo.

      Eliminar
  12. Correcção: onde disse Forsberg - que também é um belo médio, queria dizer Kampl. What a mistake I make

    ResponderEliminar
  13. Sabes, foi-se a ver e a culpa é do...yep, desse uruguaio.

    ResponderEliminar

Diga tudo o que lhe apetecer, mas com elevação e respeito pelas opiniões de todos.