Algo correu mal no Reino da Dinamarca. Mas nem tudo.
Antes o canto da sereia do que o canto do cisne... |
Boa mesmo foi a visita, ainda que fugaz, à capital dinamarquesa. Copenhaga das bicicletas, da simplicidade racional, da arquitectura moldada à escassez de sol, da água e da Pequena Sereia (da personagem do conto de Hans Christian Andersen e da estátua de Edvard Eriksen em sua homenagem e que é o ex-libris dos postais da cidade). E da Carlsberg e da gastronomia, pois claro.
Menos bom foi o jogo contra o FC Kobenhavn no Parken Stadion, um recinto "muito arrumadinho" e racionalizado em conjunto pelas necessidades e arquitectura dinamarquesas, onde coabitam o desporto e o mundo empresarial em aparente harmonia perfeita.
Depois da escorregadela no Dragão na "primeira volta", afigurava-se essencial vencer este jogo. Até para (re)afirmar a diferença de estatuto entre os dois clubes e justificar por que motivo seremos nós e não eles a estar nos oitavos. Seremos? Seremos pois.
Na prática, sucumbimos ao canto da sereia dinamarquesa. Outra vez. Quiçá se adormecidos pela noite escura que já há várias horas se fazia sentir em Copenhaga, voltámos a deitar fora uma parte inteira de um jogo.
Quem apresenta o onze que NES apresentou, não pode jogar para deixar o tempo correr. Não batem certo uma com a outra. Aquele onze é para ganhar o jogo e começar a fazer por isso desde o primeiro apito do árbitro. Qual quê... não é exagero dizer que o nulo ao intervalo nos era lisonjeiro, porque as melhores oportunidades foram do adversário. Valeu Casillas e sus muchachos e um pouco de felicidade. Da nossa parte, muito pouco para contar.
Por cima da bancada superior... escritórios. Nada como ver um joguinho no final de um dia de trabalho, hein? |
Na segunda parte, um outro jogo. A acutilância que nos faltou apareceu em razoável quantidade. O apoio lateral que lhes faltou chegou finalmente, dando seguimento e profundidade às nossas investidas. A intensidade para recuperar bolas e rapidamente lançar ataques marcou finalmente presença. Mas por que motivo só chegaram a partir do minuto 46?
Quem não tiver visto o jogo, poderá ser levado a imaginar que NES fez uma ou várias substituições ao intervalo. Pois não fez. E nem podia. Porque neste momento olhámos para o nosso banco e só nos vem à memória a rábula do banco bom e do banco mau. Neste caso, meia rábula: só temos o banco mau.
Quando NES opta por este onze, o que jogou de início em Copenhaga, por um lado e deixa de fora Brahimi por outro, a sensação que fica é a de impotência caso seja necessário ir ao banco buscar uma solução para "desamarrar" um jogo. Arranque a fundo logo à partida, a queimar borracha por todo o asfalto, mas depois não leva outro jogo de pneus para trocar a meio da corrida.
Evidentemente que a culpa aqui não pode ser apenas assacada ao treinador, porque não foi ele quem "fez" o plantel, nem foi ele que contratou Depoitre e depois manteve Adrian (ainda se lembram dele?), mas quanto a Brahimi a coisa afigura-se menos clara. Eu não criticaria se o tivesse excluído em definitivo com uma boa razão, mas assim, passando o argelino de titular para não-convocado e aquecendo "eternidades" para depois ser preterido quando a equipa precisa de marcar, não compreendo. Nuno também tem a sua quota-parte de responsabilidade na falta de soluções do nosso banco actual. Porque Sérgio Oliveira não conta, porque JC Teixeira esfumou-se sem sequer ter aparecido, porque Rúben tem muito menos minutos do que merece, porque Layún não é médio para jogar neste Porto.
Regressando ao jogo, mais concretamente à sua segunda parte, foi de facto uma pena não termos conseguido fazer pelo menos um golo que nos valesse os três pontos. Trabalhámos para isso e só mesmo algum atabalhoamento e falta de concentração na finalização o impediu. Foi pena, porque nos resolvia a questão do apuramento e nos reposicionava na luta pelo primeiro lugar. Mas vistas bem as coisas, estamos onde merecemos. E passando aos oitavos, que o senhor dos futebóis nos livre de apanhar uma grande equipa.
Desperdiçamos o primeiro match-point
para garantir os oitavos e com ele, a possibilidade de vencer o grupo.
Não estávamos a isso obrigados (vencer), mas sim a tentar. E decorridas
cinco jornadas, fica transparente que não tentámos como devíamos.
Jogámos pouco para justificar o apuramento, simplesmente temos a
felicidade (para variar, diga-se) de dois dos três adversários serem
ainda mais fracos.
Nyhavn (porto novo), outro dos "postais" de Copenhaga |
Notas DPcA
Dia de jogo: 22/11/2016, 18h15, Telia Parken Stadion, FC Kobenhavn - FC Porto (0-0).
Casillas (7): Um conjunto de defesas complicadas e essenciais para nos manter invictos na partida, precisamente o que se espera de um grande portero. Menos esperados são aqueles passes sem destinatário conhecido, que devolvem a bola ao adversário mais rápido do que um empresário recebe uma comissão.
Maxi (5): Continua a revelar alguma dificuldade em recuperar o nível exibicional que o distinguiu desde o primeiro jogo que fez pelo Dragão. Apesar da inegável boa vontade, custa-lhe acompanhar as jogadas quando o ritmo aumenta, sejam eles defensivas ou ofensivas.
Alex Telles (8): Mais uma bela exibição deste lateral, fazendo o favor de justificar ao clube o dinheiro que por ele "pagou". Muito envolvido em todas as acções pelo seu flanco e um dos agitadores da nossa equipa.
Felipe (7): Jogo muito sólido perante as torres dinamarquesas, mesmo nos momentos de maior aperto.
Marcano (6): Globalmente bem, mas... com um e outro deslize... vá lá, Ivan, não estragues tudo o que tens vindo a (re)construir com tanto mérito e sacrifício...
Danilo (7): Outra grande exibição, o verdadeiro carro-vassoura do Dragão, aparecendo muitas vezes como a última hipótese de limpar a jogada... e sempre com êxito. Ofensivamente menos exuberante do que noutras ocasiões.
Melhor em Campo Óliver (8): Um jogo pleno, quase absoluto, pelo tanto que fez. Mesmo se algumas vezes com menor clarividência, na esmagadora maioria esteve bem. Recuperou muitas bolas, evitou muitos passes e progressões com bola. E depois, com ela no pé, foi o que melhor tentou servir os companheiros. Jogo francamente bom.
Melhor em Campo Óliver (8): Um jogo pleno, quase absoluto, pelo tanto que fez. Mesmo se algumas vezes com menor clarividência, na esmagadora maioria esteve bem. Recuperou muitas bolas, evitou muitos passes e progressões com bola. E depois, com ela no pé, foi o que melhor tentou servir os companheiros. Jogo francamente bom.
É agora, é agora... ah, não foi... |
< 84' Otávio (6): Subiu mais uns degraus rumo à forma do início da época, mas ainda falta para lá chegar. No essencial, ele cumpre. Mas fica a faltar o supérfluo, o inesperado desequilíbrio que ajuda a resolver os jogos.
Diogo Jota (6): O elo mais fraco durante muito tempo, ainda que depois tenha "resolvido" entrar no jogo e dar um ar da sua graça. Não tenho a certeza que seja mais por sua responsabilidade do que da do treinador, mas o que "sobra" é a sua exibição, pálida durante demasiado tempo.
André Silva (6): As análises às suas exibições começam a cair na monotonia e não pelo melhor motivo: tanta entrega e abnegação para depois não colher os proventos... sem o golo, sem a assistência letal, fica sempre a faltar a parte melhor. E então se mais ninguém o fizer na equipa, mais pequena parece a exibição (e quão injusto isso pode ser às vezes).
< 89' Corona (7): Primeira parte modesta, tal como Jota, e a amostragem perfeita do jogo da equipa. Melhorou muito na segunda parte, empurrou a equipa para a área contrária e esteve perto de marcar e de assistir, por várias vezes. Faltou o "danoninho"... e o "Isostar".
> 84' Evandro (5):
Entrou para... hã... bom, para dar descanso a Otávio e, acredito, para dar sequência ao nosso assalto final à baliza dinamarquesa. Que aliás deveria ter sido coroado com um golo... mas não foi. Entrou no jogo sem causar sobressalto - se isto é bom ou mau, depende do observador...
> 89' Varela (-): Entrou apenas para render as cãibras de Corona, sem tempo suficiente para ser avaliado.
Nuno Espírito Santo (5): A primeira parte é difícil de aceitar, menos de compreender. Mesmo lançando em campo os "onze melhores", tal não é garantia de sucesso. Porquê? Porque o futebol é um jogo colectivo... e uma boa equipa será sempre superior a onze bons jogadores. 45 minutos de equívocos e hesitações, com pouca posse e mesmo essa quase sempre sem propósito claro e com a defesa muitas vezes baixa. Tendência excessiva de "afunilamento" do jogo sem o indispensável alargamento lateral para quebrar a organização defensiva do Copenhaga. A
segunda parte foi diferente para melhor, muito melhor... e eu pergunto, por que motivo
demorou 45 minutos a lá chegar? O que mudou ao intervalo? E porque só mudou ao intervalo? E depois, a questão das substituições. Já descontado o tal dilema do banco mau, falta perceber por que motivo não mexe mais cedo na equipa. Que responda NES, se conseguir. Quanto mais jogos vejo deste Porto, maior é a sensação de que nos falta treinador. A matéria-prima, mesmo se imberbe (ou sobretudo por isso!), é de qualidade basta para nos permitir um nível de jogo e de resultados bem superior ao actual.
A revolta "anti-Muller" continua... estou com vocês, rapazes! |
Outros Intervenientes
Um árbitro com tendência para deixar correr o jogo, o que tende a irritar ambas as equipas de forma alternada. Eu gostei do estilo do senhor Milorad Mazic e não detectei nenhum erro significativo para lá de alguma incoerência na amostragem dos amarelos (o gatilho esteve sempre muito mais "leve" quando se tratou de disparar contra nós). Não foi por ele, certamente.
Quanto ao FC Copenhaga, foram aquilo que esperava deles. Jogo muito físico mas apoiado, menos directo do que muitos previam. Na primeira parte fizeram algumas jogadas muito boas e completas, falhando apenas o golpe final (felizmente). Os dois laterais, Ankersen e Augustinsson são muito interessantes. Gostei também do irrequieto Verbic, que muito trabalhinho deu aos nossos enquanto teve pernas para tal.
No grupo mais acessível de que tenho memória, conseguimos a semi-proeza de deixar a qualificação dependente do resultado do sexto jogo do grupo. O primeiro lugar já nem sequer é possível. Bem, pelo menos ainda temos possibilidades de apuramento e, melhor ainda, só dependemos das nossas capacidades para o garantir. Espero que NES não continue a fazer história negativa ao serviço do meu clube. Vamos lá conquistar a presença nos oitavos.
Lápis Azul e Branco,
Do Porto com Amor
Só vi Corona a fazer algo que não fosse escorregar ou rodopiar.
ResponderEliminarNunca mais vejo jogos pela televisão.
E em tanta palavra e caracter, também só viu a análise ao Corona? Não me parece que o mal esteja na televisão...
EliminarPois, o resultado não mente
Eliminar"Talvez pelo facto de ainda me estar a ajustar ao frio, os primeiros 15 não me chegaram a aquecer, tal como os 30 seguintes."
Eliminar"Um jogo pleno, quase absoluto, pelo tanto que fez. "
Aí está. O problema não é mesmo da televisão, a não ser que o Herrera estivesse a obstruir a visão.
O Depoitre é, para mim, um mistério. Jogou menos de 400 minutos e o treinador já o arrumou. Quem o contratou? Tu sabes que não foi o treinador, eu não faço ideia. Sei é que o AS está a fazer 23 jogos seguidos praticamente até ao fim. Nem o Jackson! E não serve, mas convoca-se.
ResponderEliminarO João Carlos Teixeira, que aos 15 segundos da primeira vez que vestiu a camisola do FC Porto estava a rematar, não conta. Nem UM SÓ MINUTO oficial. Acho que todos nós vimos que o miúdo é bom a desatar nós, certo?
A decisão de não convocar o desequilibrador, também não é dele? Quem é que escalou o banco? Não me digas que foste tu!
E sobre a reacção na segunda parte, tenho uma teoria... que me deixa ainda mais apreensivo.
Mas bem, Nuno Espírito Santo é "da casa"...
Abraço
Pois Jorge, são essas e outras as questões sem resposta.
EliminarFalando por mim, não vi o suficiente de Depoitre (quanto mais de JC) para perceber o que realmente pode valer. Em Tondela foi muito mau, mas terá sido o único? E claro, o pior é que não havendo alternativa (Adrian...), deveria ter oportunidades quando estamos a precisar de marcar - quatro empates consecutivos, não é? Hum...
Quanto a Brahimi, acho que a decisão tem sido sempre do treinador, só não tenho a certeza quanto à exclusão seguida de reintegração na pré-temporada. Aí pode ter sido imposto contra a sua vontade, mas se for assim só tinha que assumir que não o queria e ponto final. Ou - como defendo - aceitá-lo e dar-lhe bom uso com vista a uma venda rápida. Esta vertigem de joga e não é convocado não pode servir a ninguém.
Por último, não duvido que Iker seja uma voz importante, sobretudo nestes jogos de Champions, mas caramba - falava logo no início.
Só que o ponto fulcral aqui é que não consigo apontar faltar de atitude ou empenho à primeira parte dos jogadores, faltou é conseguirem jogar em conjunto de forma a criar perigo e fazer golos - e isso é tarefa de quem? Pois, Santo da casa.
Abraço
Depoitre jogou 28 minutos na Liga dos Campeões e 188 minutos na 1ª Liga.
EliminarPara mim não chega, falta-me a perspicácia e voracidade de outros...
EliminarNão chega para si nem para ninguém, embora muita criatura o apelide desde logo de matraquilho. A perspicácia existe para concluir que faltou jogarem em conjunto e criar perigo. Os predadores vorazes são os que querem aniquilar o clube, não os outros.
EliminarCaro LAeB,
ResponderEliminarTivemos 15 minutos iniciais prometedores, mas os restantes 30 minutos do primeiro tempo foram realmente maus. Na segunda parte sim, domínio absoluto, oportunidades para ganharmos o jogo, mas mais uma vez falhámos na eficácia, foi pena. Ainda assim, está nas nossas mãos carimbar a passagem aos oitavos da CL, oxalá não a desperdicemos.
Apesar de tudo, nada de desespero, a fazer fé nas palavras do André Silva "na altura certa vai acabar por correr bem". Fica por saber se ainda a tempo de alcançarmos algum dos objectivos que ainda nos restam, Acreditemos, pois então.
Um abraço
Talvez pelo facto de ainda me estar a ajustar ao frio, os primeiros 15 não me chegaram a aquecer, tal como os 30 seguintes.
EliminarO AS é um menino a viver um sonho, mas devo relembrar a todos aquilo que disse do início da época: precisa de um goleador experiente ao lado ou como alternativa, não têm ainda estofo para fazer uma temporada de princípio a fim sempre ao mesmo nível elevado. Se Depoitre não serve, tem que vir outro em Janeiro. A bem de alcançar um objectivo, pelo menos...
Abraço
Olá :) Enviamos um convite para o teu email.
ResponderEliminarContamos contigo? :)
Não recebi nada
EliminarPodes por favor confirmar no spam? Pode ter ido para lá :)
EliminarNope, melhor reenviarem se for importante
EliminarReenviamos :)
EliminarE continua tudo a bater no treinador!!!
ResponderEliminarClaro que este também falha, mas uma coisa é certa, mesmo com uma equipa que há 5/6 anos atrás nenhum deles seria titular, e repito - nenhum! - o treinador é que mete nojo.
Mete nojo porque tem um Postiga em vez de um Fernando Gomes (sim estou a falar do André Silva que cada vez me convence mais que é tudo esforço e pouca glória), quando poutros tiveram Jardeis, falcões, jacksons e outros gajos de estirpe superior!
Mas o treinador é que deve meter golos, ele que até foi precisamente o inverso, guarda-redes!
Como uma vez alguém disse, o verdadeiro portuga futeboleiro, tem que despedir o treinador ao fim do primeiro mês! Não há ninguém no Mundo que perceba tanto de futebol, como o adepto de bancada e/ou sofá!
Esquecem-se que ao FC PORTO falta um ponta-de-lança de caordo com o exigente nome que o FC PORTO carrega! Mas o Depoitre é que é bom (e lembro-me bem da sua contratação quando 99% dos portistas achincalharam o homem!), mas não joga. Claro que não joga! O gajo não vale a ponta de um corno!
Peçam responsabilidades a quem as tem, não ao Nuno que pôe o FC PORTO a jogar e a empolgar como há muito não sentiamos, mesmo com o famigerado Vitor Pereira.
Também eu já fui ao Algarve numa 4L. Demorei 12 horas a lá chegar mas cheguei...
P.S Brahimi levou uma assobiadela monstra contra o Arouca. Agora os gajos que o assobiaram, o quiseram ver pelas costas são os primeiros a julgar Nuno por não o convocar!
I think it was true, people like you, had crucified Christ!!!
Felisberto, por partes...
Eliminar1, discordo da defesa do NES, até agora apenas demonstrou que não têm qualidade para cá estar, por tudo o que tenho escrito;
2, todos sabem que não gosto do carácter de Brahimi, mas ou se conta com ele ou não se conta. Este meio-termo não aproveita a ninguém...
3, se a culpa não é do treinador, então é de quem o contratou e constituiu o plantel mais à Porto dos últimos anos, segundo as suas palavras (Cuidado Felisberto... :-)
4, vamos lá comer uns pastéis a Belém!
Treinadores de bancada Felisberto?!
ResponderEliminarPelo que lè não há um único adepto do Porto que não perceba de Contabilidade, que não conheça o POC de cor e salteado. É perito em comunicação, audiovisual, engenharias financeiras, gestão de activos e relações internacionais. Fundos e parcerias são o pão nosso de cada dia para qualquer um desses adeptos.
Treinadores?! Qual treinadores qual quê. Se de contas ficaram doutores pela Bola e pelo Record, de futebol, indo ao Estádio, somos todos catedráticos. Já topamos a competência do Kamone até pela forma de andar :)
Como normalmente somos os dois do contra, desta vez estou contra si.
Danilo, Brahimi e o Herrera normal, tinham lugar em qualquer equipa do Porto, digo eu :)
Depoitre não sei o que vale. Pelo pouco que vi, não acho AS neste momento muito superior ao belga. O pinheiro deu para ver que é melhor no jogo aéreo e AS é muito bom no 1º toque a tabelar. Na recepção orientada e a driblar é um desastre.
Verdade que há mais garra, raça e velocidade que no tempo do Lorpa. Quem estava habituado a meia sardinha, um carapau já parece uma refeição de regedor.
A 4 L podia ser lenta, mas não tem nada a haver com o; titular/ bancada de Adrian, Sergio Oliveira, Ruben Neves, Brahimi, Layun, Corona. Isso é opção do condutor. As substituições e a forma como gere os desafios, também.
Para chegar ao Algarve, saindo do Porto, não precisa de ir tomar lanço a Bragança. Pode correr o risco de lá chegar só em Dezembro e nessa altura já não há bifas na praia do Camilo.