É o hoje o primeiro dia. Do resto da nossa época.
Abrem-se oficialmente as portas da nova oficina, a do (espero que seja) Mestre Nuno. Só por coincidência algo de relevante se registará neste dia. O nosso Espírito Santo já estará a trabalhar nas suas ideias desde o dia em que o presidente lhe ligou e o empresário o abençoou. E muitos jogadores gozam ainda imerecidas férias, outros nem sequer as tiveram por ora e outros estão ainda longe de sonhar ter o privilégio de vir a jogar de dragão ao peito. Ou a incon$olável trist€za de deixar de o fazer. Quase tudo por definir, portanto.
Trata-se portanto de assinalar o começo da nova época. Um novo começo. E com ele, o renovar de todas as esperanças.
É quase tão impossível esquecer tudo o que de mau aconteceu nas épocas anteriores como mudá-las. Sigamos pois em frente, sem olhar para trás, mas com os acidentes de percurso bem vivos nas nossas memórias. Ou melhor, nas memórias deles, dos que decidem dentro e fora do campo (árbitros excluídos).
À semelhança do que fiz no ano passado, nos próximos dias vou publicar a minha avaliação do plantel que terminou a época passada, devidamente acompanhada pelas estatísticas pontuais do blogue. E tratarei de dar o meu veredicto sobre o futuro de cada um (ah pois, quem manda aqui sou eu). De seguida, um olhar sobre o exército de salvação que são os nossos "emprestados". Quem poderá regressar, quem está definitivamente fora e quem são as incógnitas. Um pouco mais adiante, já com saídas e entradas mais alinhavadas no horizonte, analisarei o plantel 2016/17 com que abordaremos a primeira metade da temporada.
Uma temporada que começa com elevada exigência competitiva e financeira. O terceiro lugar do campeonato passado empurrou-nos para a pré-eliminatória da Champions League (desculpem, amigos sportinguistas, termos tomado de assalto o lugar que é vosso), que será absolutamente decisiva para o nosso futuro próximo.
Falhar a presença na única competição que permite "aconchegar" os nossos alavancados orçamentos será um golpe muito rude e um péssimo prenúncio do que se seguirá. Não se trata de ser profeta da desgraça, mas sim realista: esta pré-eliminatória ameaça ser decisiva para determinar que Porto vamos ter nesta e quem sabe nas épocas seguintes. Teremos pois que a encarar com toda a competência, determinação e confiança (desculpem, amigos sportinguistas, agora já estamos a ir por caminhos opostos).
Mas antes que se saiba quem será o nosso oponente nesse duelo, já teremos as contas anuais encerradas, com a guilhotina do fair-play a reluzir esfomeada sobre as nossas cabeças. O que trocado por miúdos (pun intended), significa que até final deste mês de Junho teremos que vender um ou vários dos nossos jogadores com mais e melhor mercado. Fala-se de Herrera há semanas, de Aboubakar há alguns dias, mas infelizmente também se falará, com grande probabilidade, de um dos nossos (ex-)futuros portadores da mística. Um daqueles saídos do nosso ventre, vendidos à melhor oferta para que o resto da família não morra de fome... Quem? Já saberão, se finalmente se confirmar...
Quero Todas! E vou oferecer algumas... |
O que já está definido e com muita classe e bom gosto são as nossas segundas peles. Que me lembre, é a primeira vez que não tenho dúvidas em qualificar os três equipamentos como magníficos. Que bom que a chuva de lágrimas levou aquele cocó(a) de Lopetegui. Agora temos azul e branco (com um toque nostálgico), preto (com um toque cósmico) e amarelo (com um toque de... alegria)!
Absolutamente bonitas, meus caros amigos da New Balance! Parabéns e obrigado por isso!
E pronto, assim todos pipis já não há desculpas para se continuarem a borrar todos ou a fazer cocó(a)s a cada passe ou remate. Agora é vestir a imaculada, enchê-la de suor, relva e sangue adversário em todos os jogos. Para que possam sair de campo como entraram, imaculados.
P.S. - "CAPITÃO HELTON NÃO INTEGRA PLANTEL DE 2016/17". Com meia dúzia de frases assertivas se dá nota da saída (por "comum acordo") de um dos jogadores mais importantes da última década, quer pela riqueza do palmarés, quer pela própria duração da sua passagem pelo clube. Mais seco era difícil. Tempus Fugit.
Lá se vai o Rúben... fica um amargo na boca. Mas não é nada tão inesperado.. é a lei da vida.
ResponderEliminarAbraço
Se fizéssemos fé nas múltiplas entrevistas televisivas de há algumas semanas atrás, seria não só inesperado como contradizente. O que vale é que já "ninguém" os leva a sério.
EliminarAbraço
A quem, aos "supostos" interessados em Ruben Neves?
EliminarSe levassem o resto da tralha e nem equacionassem o refugo do At. Madrid, isso é que era. Negócios com os colchoneros e com os arsenalistas de Braga, sempre deram raia, da grossa.
Já veremos. Se até ao final do mês (leia-se hoje) não for vendido, ele e mais um ou dois, pode começar a carregar no botão de pânico. Ficamos com as joias, mas os dedos vão à vida.
EliminarEstes 3 equipamentos levam-me a dizer que, desportivamente, sonho com dias RADIOSOS para os AZUIS e NEGROS para os adversários.
ResponderEliminarQue assim seja!
EliminarTorres Lopetêgas retiradas do Olival, finalmente.
ResponderEliminarF. C. do Porto passará a jogar em todo o relvado.
Nem que seja simbolicamente, enterra-se o consulado basco de vez. E isso só pode ser bom.
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