Tão Fácil Que Até Parece Fácil

domingo, 11 de dezembro de 2016

Tão Fácil Que Até Parece Fácil


Vitória fácil e tranquila em Santa Maria da Feira numa estival tarde de inverno.




Demorou menos de cinco minutos a dúvida sobre o desfecho final da partida. Ao quarto, Ícaro quis voar demasiado alto e queimou-se no sol poente da Feira. Penálti, expulsão e golo. Não podia ainda sobrar espaço para qualquer tentativa fogaceira de lutar pelos pontos.

Na verdade, sobrou. Porque o Feirense ainda atirou duas bolas aos ferros, uma em cada parte. Mas mesmo que uma tivesse entrado (ou até ambas), não seria crível que o Porto não tivesse força para repor a vantagem uma vez mais. 

Os restantes 40 minutos da primeira metade foram entretidos, ainda que não especialmente bem jogados, mas o domínio era tão absoluto que dava para "tudo". Brahimi ampliou para o 2-0 com que chegou o intervalo, resultado ajustado ao que se foi fazendo dentro do campo.

A segunda metade já foi mais pachorrenta e monocórdica em largos períodos, o que não será alheio ao facto de apenas seis minutos após o recomeço Marcano ter feito o terceiro. Dúvidas totalmente desfeitas, até porque não estávamos em Istambul. Sobrou ainda tempo para AS bisar e para substituições atempadas. 

Tudo normal, nothing to see here, siga.




Notas DPcA 

Dia de jogo: 11/12/2016, 16h00, Estádio Marcolino de Castro, CD Feirense - FC Porto (0-4)


Nota 8: André Silva
Nota 7: Maxi, Marcano, Felipe, Telles, Danilo, Óliver, Brahimi
Nota 6: Casillas, Corona, Jota, André André, Herrera, Rui Pedro

NES (7): Voltou a jogar os trunfos todos logo de início e foi abençoado pela sorte. Jogo quase todo em superioridade numérica e com vantagem no marcador. Durante largos períodos percebeu-se bem que no futebol não há curas milagrosas, os problemas de "jogo" da equipa continuam lá, simplesmente agora estamos numa dinâmica de vitória e a confiança é outra. São os golos que fazem a diferença entre um modelo de jogo sem futuro e as "vitórias preciosas", ainda que na base estejam os mesmíssimos pressupostos. Mais uma boa etapa de crescimento da equipa, espero que do treinador também. Missão cumprida.





Outros Intervenientes:

A expulsão madrugadora condicionou de sobremaneira o plano de jogo de José Mota, fosse ele qual fosse. A equipa viu-se obrigada a trabalhos forçados e não consegui ver ninguém a destacar-se, apesar dos bons pormenores de Karamanos e de Platiny.

Quanto à arbitragem liderada por Luís Ferreira, a grande dúvida com que fiquei no estádio foi se Marcano teria feito falta sobre o avançado grego que se isolava face a Casillas. Em caso afirmativo, seria expulsão. Quanto ao penálti, foi de novo ligeiro, mas existiu sem margem para dúvidas. A expulsão que se seguiu será menos consensual - eu preferia que nunca se castigasse uma equipa com um homem a menos em lances desta natureza - mas perfeitamente dentro da jurisprudência do nosso campeonato.



Vitória fundamental assegurada sem sobressalto. Por pena, no dérbi lisboeta ganharam os favoritos de Jorge Sousa. Como mal menor, recuperamos o segundo lugar. E só nos falta recuperar um ponto face ao primeiro classificado para voltar a ter o nosso destino nas mãos.






Penálti(s) ou não, eis a questão.



Lápis Azul e Branco,

Do Porto com Amor




2 comentários:

  1. Tão penalties, como seriam faltas as mãos do Ruiz e do Gelson. Lá está, a melhor maneira de um gajo não morrer pela boca, é dizer sempre a verdade. Os calimeros não o fizeram, agora incham e, com a minha ajuda, nem piam!

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  2. O Karma das lagartixas é f*****.
    Ai, agora queixam-se, mas no WC foi...normal.

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