Após um período de algum marasmo, eis que o UPdB voltou a fazer uma revelação digna desse nome. Foi no programa de ontem que FJM desvendou mais uma faceta do modus operandi deste polvo vigarista e bacoco, liderado pelo famoso estadista, o General Ventoinhas. Ou não será assim?
- O que passou se? |
É pois, mas nem tanto. Cada macaco no seu galho, ou melhor, cada cefalópode no seu buraco. É que o "general", quiçá consciente das suas terríveis e inultrapassáveis limitações, culturais e cognitivas (quem não as tem?...), concentra-se nos assuntos onde se sente mais à vontade: as negociatas. Sejam de jogadores, construções ou farinhas, é ele quem lidera tudo.
Se meter coisas mais elaboradas ou gente mais sofisticada, entra em campo o Domingos. Se tiver a ver com os contornos da lei, chama-se o Gonçalves. Quando se trata de imprensa - livre ou açaimada - vai o Bernardo. Já responder a entrevistas fajutas, é com o Galamba. Tudo muito profissional naquele clube, cada tentáculo en su sitio.
Aparentemente, tudo bem. Só que não.
Há uns dias e a propósito da negociata Mitroglou, um empresário envolvido apelidou Vieira de ser um "4 em 1". Acertou, mas não da maneira que imaginava. Domingos, Gonçalves, Bernardo e Galamba é que são o quatro em um, porque o "um" não tem capacidade para o fazer por si só. Nem interesse, nem tempo, estrebucharão os seus lacaios.
Talvez assim seja, mas nada justifica ou torna admissível o que FJM revelou sobre as famosas entrevistas de regime de ano novo, que A Bola "faz" religiosamente "ao presidente" do Benfica.
Aspas porquê? Porque o pasquim, na realidade, não entrevista ninguém. Garantidamente, não o presidente do Benfica. Envia as perguntas por email, mas é o referido "4 em 1", o póker de mosqueteiros ao serviço da eminência parda, quem elabora as respostas e as devolve ao jornaleiro. Ao Ventoinhas, toca apenas tomar conhecimento e, admite-se, dar um ou outro palpite nas perguntas que envolvam negociatas.
FJM disse-o com todas as letras: é uma FRAUDE. Eu acrescento: de várias dimensões.
Do pasquim, que engana os seus leitores mas não só (quem o lê, gosta de ser enganado, e por isso até não seria grave), muitos outros meios se servem do conteúdo para propagar as mensagens nele contidas; de Vieira, porque assume a autoria de algo que não fez; do Benfica, porque se faz "ouvir" subrepticiamente por uma quadrilha de ventríloquos que, à vez, vão desbobinando a propaganda, cabendo ao presidente o triste papel de fantoche, que abre e fecha a boca em sincronia mas sem emitir um único som.
O que se retira disto?
Que um burro, mesmo com diplomas, riquezas ou títulos, será sempre um burro. Seja ele presidente, sócio votante ou leitor de pasquins.
E que a falta de vergonha desta gente tende para mais-infinito.
Amén.
Do Porto com Amor,
Lápis Azul e Branco
Falta apenas a criatura que coloca treinadores e jogadores na concorrência para os destruir. Que tem homens de mão para os colocar onde muito bem entende para a necessária lavagem de dinheiro, essencial para pagar a todo o clero, nobreza e a algum povo.
ResponderEliminarPor agora, esse está acima do comum mortal, generais incluídos. Até um dia...
EliminarWhat's new? I wonder...
ResponderEliminarA little great something. Todos viram o rei vai nu (da última vez, tinha sido de cuecas).
EliminarBlind leading the blind...
EliminarCaro Lápis, acha mesmo que o pasquim a Bola engana os seus leitores?! Os que não consomem, não o lêem, como é o meu caso, sabem bem porque não o fazem. Os outros, os que o consomem, que o lêem, sabem ao que vão e o que esperar, logo, ninguém anda enganado. O que é questionável, ou melhor, de lamentar, é que os jornalistas (serão?) do pasquim em questão (e não é o único) façam tábua rasa dos pontos 1, 5 e 10, para o caso é suficiente, do respectivo Código Deontológico. Infelizmente não é só no futebol.
ResponderEliminarAbraço