No meio de todo este chinfrim à volta dos desempenhos pouco transparentes do Video Assistant Referee, por cá mais conhecido por VAR ou vídeo-árbitro, importa fazer uma breve reflexão, tão desapaixonada quanto possível.
Não, meus caros, não me estou a desdizer nem a embarcar no conto do candeeiro vigário. Relembro que escrevi isto aqui. E que o reafirmo.
Estou simplesmente a procurar raciocinar sobre uma ajuda tecnológica à equipa de arbitragem que, em tese, tem tudo para ser relevante e bem acolhida por todos.
Vamos por partes, começando pelo princípio.
O VAR foi introduzido à pressão (para não dizer às três pancadas) em Portugal. Não houve planeamento suficiente, selecção adequada de recursos humanos nem muito menos o fundamental treino para os futuros VARs e AVARs.
A FPF avançou à pressa com esta medida para tentar aliviar o ar quase irrespirável que pairava sobre a liga portuguesa, graças à revelação da enormidade do polvo sujo que tem deturpado o desenrolar e desfecho final das competições nacionais. No fundo, tratou-se de uma oficialização daquilo de que já todos desconfiávamos. Mas o discurso directo e televisivo, assumido pelo Clube pela voz de FJM, tornou o assunto incontornável. Sort of, anyway.
Tudo o que é introduzido à pressão, corre sério risco de ser expelido com o dobro dessa pressão. Pois, não soa lá muito bem, mas percebem onde quero chegar. Não é um nado-morto, mas nasceu torto. E o que nasce torto...
Havendo este vazio de preparação e planeamento, é fácil de entender o que se passou a seguir. Toca de preencher as vagas com os amigalhaços do costume, entre os quais se incluem os "meninos bonitos" dos "meninos queridos" do primeiro-ministro (o que não leva caril na receita). Tinha que dar borrada, obviamente.
Figuras autoritárias dentro de campo - porque pouco resolvidas e inseguras fora dele, de que é exemplo paradigmático Jorge Sousa e o seu outburst com um jovem GR lagarto - os árbitros lusos têm agora um palco adicional onde "exibir" as suas fracas personalidades: um mini-estúdio de televisão, isolado do mundo e sobretudo da populaça dos estádios, onde podem livremente dar asas à imaginação, "dinamizar" as carreiras e expurgar as frustrações.
O "Agueeenta! Agueeenta!" não tem nenhuma relevância per si. Aliás, é perfeitamente compreensível, à luz do que se sucedia dentro do campo: um golo acabado de marcar suscitava dúvidas no início do lance, pelo que era importante alertar de imediato o árbitro principal desse encontro.
O tom, as palavras escolhidas, a suposta emoção que delas retiram, não valem nada. São giras para parodiar, são fáceis de desvirtuar (eventualmente), mas não têm qualquer valor intrínseco. Atribuir-lhes esse valor é próprio dos mestres propagandistas, no fundo, aquilo que se pretende criticar - e com total propriedade.
O problema aqui é que ninguém se preocupou em "ensinar" aos novos VARs como se deveriam comportar, que tipo de linguagem utilizar e evitar e como proceder. Há um conjunto de indicações, sim, mas parece-me que suficientemente vagas ou "abertas" para permitirem desempenhos quase antagónicos por parte dos diferentes VARs. No fundo, ao sabor das suas personalidades - que, como já vimos, não são muito recomendáveis.
Ultrapassadas as questões da aparência, vamos ao que realmente importa: a essência.
Aqui é que está, obviamente, o cerne do problema. Os VARs são os árbitros, os mesmos árbitros que andam há (pelo menos) quatro épocas a inclinar estádios sempre a favor do mesmo - este Benfica dos sem-vergonha. Seja por amor, carreirismo ou incompetência; seja intencional, subconsciente ou por mero azar; o facto é que o fizeram e continuam a fazer. Não sei se são todos ou apenas alguns, sei sim que são em número suficiente para desvirtuar o desfecho final das competições. É factual.
E sendo os mesmos, o que esperavam que acontece? Que se transformassem ao entrar no bunker, despindo as suas vestes sujas à porta? Que lá dentro, como que por milagre, fossem diferentes do que são quando estão no campo? Claro que não.
Havia quem achasse que, estando agora perante imagens e repetições sem fim, se inibiriam de ajuizar "mal". Qual quê... a discussão de lances de futebol é uma demanda interminável, raramente há duas cabeças de cores diferentes que vejam o mesmo (até da mesma cor, caramba!), pelo que haverá (quase) sempre "espaço" para a leitura própria do VAR, seja ela qual for.
Os mais pessimistas dizem que agora "são dois a roubar", cada um pelo seu lado. Os menos, apostam na referida inibição. Mas ninguém sério se tranquiliza com o VAR. Porquê?
Porque as pessoas são as mesmas. Porque os vícios são os mesmos. E também porque há um clube - o dos sem-vergonha, claro - que goza de uma prerrogativa única: controlar as transmissões dos seus próprios jogos. Decidir, a seu bel-prazer e sem qualquer supervisão, que imagens mostrar e que imagens sonegar. Que câmaras utilizar nas repetições de cada lance duvidoso, que linhas virtuais aplicar e com que precisão.
É tão absurdo que, contado lá fora, ninguém acredita. Como foi possível? - perguntam.
Foi possível porque andamos todos a dormir ou a fazer de conta, enquanto as coisas se faziam, em particular a direcção do nosso Clube, preocupados antes sabe-se lá com quê. Acordaram "agora", muito tarde, pelo que a tarefa de desmontar esta teia insalubre será muito mais hercúlea.
Foi possível porque vivemos num país de gente pobre - não (só) de dinheiro, mas sobretudo de ideias e formação. Gente essa muitíssimo bem representada nas direcções de quase todos os clubes. Os mesmos que se vergam, que se sujeitam aos caprichos dos grandes (de um deles em particular, claro) a troco de um prato de lentilhas. E que, vai-se a ver, até festejam a derrota do seu clube em prol de um bem maior.
Foi possível porque o nosso futebol vive ainda no Portugalistão.
Concluindo, tenho sérias dúvidas de que, neste contexto, o VAR tenha vindo para ajudar o futebol. Ou melhor, que tenha condições para o fazer. A única solução que vislumbro para o viabilizar e credibilizar é o recrutamento de um quadro totalmente novo, isolado destas sacristias e missas cantadas, convenientemente treinado e avaliado regularmente pelos seus desempenhos. Estrangeiros, se possível.
Caso contrário, enquanto for o polvo quem mais ordena (padres e vídeo-padres), o VAR acabará por ser mais um dos seus tentáculos. O que é uma pena, porque poderia de facto ser um passo em frente para este jogo magnífico que é o futebol.
A FPF avançou à pressa com esta medida para tentar aliviar o ar quase irrespirável que pairava sobre a liga portuguesa, graças à revelação da enormidade do polvo sujo que tem deturpado o desenrolar e desfecho final das competições nacionais. No fundo, tratou-se de uma oficialização daquilo de que já todos desconfiávamos. Mas o discurso directo e televisivo, assumido pelo Clube pela voz de FJM, tornou o assunto incontornável. Sort of, anyway.
Tudo o que é introduzido à pressão, corre sério risco de ser expelido com o dobro dessa pressão. Pois, não soa lá muito bem, mas percebem onde quero chegar. Não é um nado-morto, mas nasceu torto. E o que nasce torto...
Vídeo-Captura
Havendo este vazio de preparação e planeamento, é fácil de entender o que se passou a seguir. Toca de preencher as vagas com os amigalhaços do costume, entre os quais se incluem os "meninos bonitos" dos "meninos queridos" do primeiro-ministro (o que não leva caril na receita). Tinha que dar borrada, obviamente.
Figuras autoritárias dentro de campo - porque pouco resolvidas e inseguras fora dele, de que é exemplo paradigmático Jorge Sousa e o seu outburst com um jovem GR lagarto - os árbitros lusos têm agora um palco adicional onde "exibir" as suas fracas personalidades: um mini-estúdio de televisão, isolado do mundo e sobretudo da populaça dos estádios, onde podem livremente dar asas à imaginação, "dinamizar" as carreiras e expurgar as frustrações.
O "Agueeenta! Agueeenta!" não tem nenhuma relevância per si. Aliás, é perfeitamente compreensível, à luz do que se sucedia dentro do campo: um golo acabado de marcar suscitava dúvidas no início do lance, pelo que era importante alertar de imediato o árbitro principal desse encontro.
O tom, as palavras escolhidas, a suposta emoção que delas retiram, não valem nada. São giras para parodiar, são fáceis de desvirtuar (eventualmente), mas não têm qualquer valor intrínseco. Atribuir-lhes esse valor é próprio dos mestres propagandistas, no fundo, aquilo que se pretende criticar - e com total propriedade.
O problema aqui é que ninguém se preocupou em "ensinar" aos novos VARs como se deveriam comportar, que tipo de linguagem utilizar e evitar e como proceder. Há um conjunto de indicações, sim, mas parece-me que suficientemente vagas ou "abertas" para permitirem desempenhos quase antagónicos por parte dos diferentes VARs. No fundo, ao sabor das suas personalidades - que, como já vimos, não são muito recomendáveis.
- Fora de jogo! Fora de jogo! |
Ultrapassadas as questões da aparência, vamos ao que realmente importa: a essência.
Same Old, Same Old
Aqui é que está, obviamente, o cerne do problema. Os VARs são os árbitros, os mesmos árbitros que andam há (pelo menos) quatro épocas a inclinar estádios sempre a favor do mesmo - este Benfica dos sem-vergonha. Seja por amor, carreirismo ou incompetência; seja intencional, subconsciente ou por mero azar; o facto é que o fizeram e continuam a fazer. Não sei se são todos ou apenas alguns, sei sim que são em número suficiente para desvirtuar o desfecho final das competições. É factual.
E sendo os mesmos, o que esperavam que acontece? Que se transformassem ao entrar no bunker, despindo as suas vestes sujas à porta? Que lá dentro, como que por milagre, fossem diferentes do que são quando estão no campo? Claro que não.
Havia quem achasse que, estando agora perante imagens e repetições sem fim, se inibiriam de ajuizar "mal". Qual quê... a discussão de lances de futebol é uma demanda interminável, raramente há duas cabeças de cores diferentes que vejam o mesmo (até da mesma cor, caramba!), pelo que haverá (quase) sempre "espaço" para a leitura própria do VAR, seja ela qual for.
Os mais pessimistas dizem que agora "são dois a roubar", cada um pelo seu lado. Os menos, apostam na referida inibição. Mas ninguém sério se tranquiliza com o VAR. Porquê?
Eu transmito, tu confias, ele dá o jeito
Porque as pessoas são as mesmas. Porque os vícios são os mesmos. E também porque há um clube - o dos sem-vergonha, claro - que goza de uma prerrogativa única: controlar as transmissões dos seus próprios jogos. Decidir, a seu bel-prazer e sem qualquer supervisão, que imagens mostrar e que imagens sonegar. Que câmaras utilizar nas repetições de cada lance duvidoso, que linhas virtuais aplicar e com que precisão.
É tão absurdo que, contado lá fora, ninguém acredita. Como foi possível? - perguntam.
Foi possível porque andamos todos a dormir ou a fazer de conta, enquanto as coisas se faziam, em particular a direcção do nosso Clube, preocupados antes sabe-se lá com quê. Acordaram "agora", muito tarde, pelo que a tarefa de desmontar esta teia insalubre será muito mais hercúlea.
Foi possível porque vivemos num país de gente pobre - não (só) de dinheiro, mas sobretudo de ideias e formação. Gente essa muitíssimo bem representada nas direcções de quase todos os clubes. Os mesmos que se vergam, que se sujeitam aos caprichos dos grandes (de um deles em particular, claro) a troco de um prato de lentilhas. E que, vai-se a ver, até festejam a derrota do seu clube em prol de um bem maior.
Foi possível porque o nosso futebol vive ainda no Portugalistão.
Concluindo, tenho sérias dúvidas de que, neste contexto, o VAR tenha vindo para ajudar o futebol. Ou melhor, que tenha condições para o fazer. A única solução que vislumbro para o viabilizar e credibilizar é o recrutamento de um quadro totalmente novo, isolado destas sacristias e missas cantadas, convenientemente treinado e avaliado regularmente pelos seus desempenhos. Estrangeiros, se possível.
Caso contrário, enquanto for o polvo quem mais ordena (padres e vídeo-padres), o VAR acabará por ser mais um dos seus tentáculos. O que é uma pena, porque poderia de facto ser um passo em frente para este jogo magnífico que é o futebol.
Do Porto com Amor,
Lápis Azul e Branco
Caro lápis, permita-me responder ao seu post com algumas ressalvas.
ResponderEliminarNem sequer vou discutir se os árbitros prejudicam ou beneficiam algum clube. Para o caso não interessa. Vou apenas centrar-me na emissão dos jogos do Benfica pela BTV...
Como estou certo que sabe (se quiser pode consultar o perfil do Duarte Gomes no facebook de hoje que está lá uma imagem ilustrativa), os árbitro recebem a emissão que segue para os telespectadores, mas também recebem os feeds "raw" de algumas câmaras seleccionadas.
Deixando a emissão de lado, porque podem sempre argumentar que o realizador "escolhe" as imagens que vão para o ar.
Mas isso não acontece nos feeds "raw". Aí não há escolha possível.
Dito isto, penso que 2 aspectos são relevantes.
1º A app que gera as linhas fá-lo automaticamente, através de um algoritmo, que considera alguns pontos na imagem que servem de referência para a criação dessas mesmas linhas. Ou seja, pelo menos em teoria, o algoritmo não é manipulável.
Posto isto, como dizer que as linhas são geradas pela realização????
2º Em relação aos ângulos de tv para avaliar os lances duvidosos, isso então parece-me digno de um filme de ficção científica.
Vejamos, vamos supor que o realizador instruía os cameramens para captar ou não captar determinados planos. Mas como ADIVINHAR quando é que isso seria benéfico ao Benfica?
Por exemplo, se as câmaras não tivessem acompanhado a jogada no jogo com o Portimonense, o Benfica teria empatado o jogo. Os meus amigos querem dizer-me que o realizador sabia que aquele lance seria benéfico para o Benfica e deu instruções para acompanhar a jogada?
E, pelo contrário, no lance do golo anulado ao Braga, adivinhou que era golo, e mandou "cortar as pernas" ao Seferovic??
Ou seja, o VAR pode ser instrumental para "proteger" o Benfica tanto como pode "prejudicar".
Mas não há como saber!!!!!!
Em conclusão, parece-me absolutamente descabido argumentar que a realização é falaciosa, pelo que temos de considerar que é apenas por "má fé" que esta questão é levantada.
Meu caro, mais uma vez saúdo a sua coragem e agradeço com sinceridade a sua participação.
EliminarSe há coisa que aprendi desde cedo, é que não se consegue obrigar ninguém a ver o que não quer ver. É um exercício inútil.
Duarte Gomes merece-me um zero absoluto de credibilidade. Nem vou argumentar.
Quantos às transmissões, algumas rectificações:
1) o VAR recebe os raws mas também a transmissão, pelo que obviamente consulta ambas, logo vê as linhas virtuais e inevitavelmente é influenciado por isso. É da natureza humana. Aposto que isso se passou no golo anulado ao Portimonense.
2) Afirma que as linhas são geradas automaticamente por um algoritmo. Tem a certeza? Apostaria algo importante para si na inviolabilidade desse sistema? Conhece-o? Eu não, é não acredito nisso. Há linhas nas transmissões da btv claramente mal traçadas - isso eu sei e posso lhe garantir.
3) Eu não falei em ângulos, falei em câmaras. E referi-me às fundamentais repetições, não aos lances corridos. Assim já percebe o impacto que um realizador faccioso terá na percepção pública dos lances que lhe "desagradam"? É a história da btv resumida numa linha...
Após mais um aparente erro monumental do VAR hoje em Paços de Ferreira, Couceiro disse algo que subscrevo: o problema não é o VAR enquanto tecnologia, que é positiva, o problema são as pessoas que a utilizam. Está tudo dito.
À semelhança do Lápis também o saúdo, caro Pedro, pela participação neste espaço, verdadeiramente pluralista e respeitador das opiniões de todos que usem, pelo menos, 2 (dois) neurónios. Bem vindo. Sobre aquilo que refere, a minha opinião está abaixo plasmada.
EliminarLuís Oliveira
É ter o azar de ver um jogo lá transmitido. Começa nas repetições e acaba na linha que agora há, ora agora não há. Não é preciso adivinhar, basta olhar e manipular de seguida. Limpinho, limpinho.
ResponderEliminarO VAR de hoje do Paços de Ferreira - Setúbal, provavelmente estaria instalado no antigo Sá da Bandeira e ainda existiam por lá alguns filmes dos anos 80 que mantiveram os padres demasiado ocupados.
ResponderEliminarCaro Lápis,
ResponderEliminarGosto de acompanhar o que, através da inspirada pena, coloca à discussão. E isso é muito mais do que um simpes «post». Na generalidade concordo com o que normalmente escreve, embora, como é obvio e próprio de alguém que se esforça para usar mais do que um neurónio, discorde de algumas das suas ideias e opiniões. Desde já, não é este o caso. Longe disso.
Quanto à “introdução à pressão do VAR”, tenho uma opinião um pouco mais preversa. Tendo em conta que o slb pretende a qq custo, fechar o penta, a ideia de apressar já este ano a introdução do VAR só serviu os interesses deles próprios. Parece estranho, já que foram os principais rivais, segundo o que vem sendo difundido pelo «ministério da verdade carnidense», quem mais reivindicou esta medida.Ora, ‘tá aí, é só somar 2+2. Pensaram eles: como temos toda a instituição clerical a trabalhar para o nosso propósito, no fim ganharemos da mesma forma e o argumento de que agora é que foi mesmo «limpinho, limpinho» vai estar em força e em tudo quanto é veículo de difusão de inverdades daquele ministério. Numa palavra, a batota será totalmente branqueada. É para isso que o VAR está instruído.
Quanto ao palco adicional “…onde podem livremente dar asas à imaginação, "dinamizar" as carreiras e expurgar as frustrações.”, vem confirmar o que muito desconfio e que traduz o que disse acima. O polvo já tem tantos e tão grandes tentáculos que é preciso arranjar trabalho para toda esta gente. D’uma pedrada mataram dois passarinhos.
O tom/comportamento destes senhores dentro da cabine, ao contrário do que diz o amigo Lápis, é muitíssimo grave. Admitamos que estamos os dois a ver o nosso FCP em plena bancada do Dragão, não importa qual o adversário. É natural que um de nós, como adepto, veja o nosso clube sofrer um golo e, quase instintivamente, profira “Epá o GAJO está fora de jogo!! O GAJO que cruza está fora de jogo”. Isto é conversa de adeptos, claro que omiti os impropérios e não sou capaz de reproduzir a ansiedade. Isto não é conversa de video-padre para padre. A emoção é tanta que nem a ‘explosão de alegria’ do paquidérmico Gobern em pleno estúdio da RTP (aquando do golo do slb frente ao satélite scbraga que, então, deu a vitóeria aos de Carnide por 2-1) consegue superar. Com efeito, na formação dos video-padres e dos sacristãos dos video-padres deve ensinar que determinados termos não podem ser utilizados. Não é o GAJO, é o JOGADOR. Eu sei, o VARÍSSIMO estava cheio de pressa e ansiedade, lembrou-se lá dessas coisas. O outro não lhes chamava filhos da puta, ‘educadamente’ chamava-lhes filhos de uma meretriz.
Por fim que já vai longo o comentário, qual a solução. Na minha opinião ESTRANGEIROS (sorteados porque com estes sltrapaceiros nunca é de fiar). Não é permitido? Então disponibilizem-se as gravações do que se passa dentro da VAR-cabine, audio e vídeo. Sim, porque a questão da disponibilização da TV convinha estar esclarecida. Toumacagar se ele olha ou não olha para o ecrã!! Não sejamos tininhos, o “aguenta, aguenta” é porque, provavelmente, estava a receber via TLM informação de que estavam a preparar a “linha” de fora de jogo, e fizeram-no com tanta pressa e ansiedade que traçaram aquela vergonhosa faixa fraudulenta que vimos na TV. As minhas desculpas mas confessei que sou perverso quando se trata de ajuizar sobre o slvergonha. Não, não é possível disponibilizar as gravações, então admita-se um delegado de cada equipa envolvida e um observador na VAR-cabine para testemunharem o que se passa porque que estes senhores quando dá jeito estão a dormir (no pasa nada). Como teria intervindo o VAR no golo do scbraga mal anulado na luz? E nos penaltis subvertidos ao FCPorto? E nos casos Eliseu? “Hápoijébebé” (onde é que eu já ouvi isto?).
Um abraço e viva o FCPorto. Em Maio/2018, nos Aliados, havemos de comemorar.
Luís Oliveira
PS: caso entenda que este comentário é demasiado longo e, por isso, não o publicar, aguardo qualquer reparo que, eventualmente, entenda fazer através do meu mail Estou registado no DPcA.
Meu caro, não há comentários longos, há comentários bons e os nem por isso. O seu é muito bom, era o que faltava não o publicar! Aqui, o espaço ainda é grátis...
EliminarPercebo o seu ponto é não acho que se trate de uma perversão, é simplesmente "gato escaldado tem medo de água fria"...
Tudo se resume às pessoas e às suas intenções. Se quiserem ser vigaristas, arranjam sempre forma de aldrabar. Claro que é possível reduzir essa possibilidade e ter um "delegado" de cada clube presente poderia ajudar. Mas... Por regra, os trapaceiros estão sempre um passo à frente dos justos.
Apesar de tudo, ainda acredito que a excitação e a linguagem se deva mais ao próprio trabalho (que é exigente e causador de stress) do que ao amor à camisola. Enfim, devo ser ingénuo.
Gostava muito de o abraçar em Maio nos Aliados :-)
Mas isso só será possível ganhando os nossos jogos, a começar já amanhã nos Arcos.
Abraço Portista
Decerto que lá estaremos. Irei logo pela manhã é que, sabe, pertenço àquele não-restrito grupo que sofre a partir de Lisboa.
Eliminar1 abç e continuação do excelente trabalho.
LO