Um admirável Porto novo

terça-feira, 19 de abril de 2016

Um admirável Porto novo


Promessas de uma noite pós-eleitoral, feitas na primeira pessoa pelo presidente reeleito.




Mas comecemos pelas eleições e respectivos resultados.

Já descrevi com algum detalhe o que encontrei no local de voto e a repulsa que o processo estabelecido para o acto me causou. Essa foi aliás uma das questões importantes que não foram colocadas na entrevista. Mas já lá iremos.

Foi uma eleição naturalmente pacífica, onde reinou o civismo e tudo decorreu tranquilamente. Ao final do dia, embalado pela boa vitória contra o Nacional, o clube anunciou os resultados eleitorais: 2403 votantes, com 21% de votos nulos (26% para o Conselho Superior).

Não partilho do entusiasmo de Miguel Guedes e do próprio clube pelo "crescimento de 91%" face ao acto precedente. É positivo, obviamente, mas sabe claramente a pouco. Mesmo considerando que foi uma eleição de lista única, esperava muito maior adesão. Fosse para reforçar e demonstrar o apoio inequívoco ao presidente Pinto da Costa, fosse para o contestar. Como foi o caso de três quartos dos votos nulos (menos de 400), segundo informação oficial. Manifestamente pouco.

Afinal, razão deve ter o presidente quando diz que a contestação só existe nas redes sociais. Afinal, todos esses ilustres portistas que tanto vociferam online contra o estado a que o clube chegou, depois não consideram necessário marcar presença num dos poucos momentos da vida do clube em que têm a palavra. Afinal, parece que está tudo bem. Tirando estes 2043, que nenhum sócio (sem motivos válidos para não ter ido votar) se queixe do que acontecer nos próximos quatro anos.


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Quanto à entrevista, devo dizer que fiquei agradavelmente surpreendido e com um pouco mais de esperança. Identifico-me com as três ou quatro ideias principais lançadas pelo presidente, ao ponto de nem me apetecer perder muito tempo com as menos relevantes com que discordo.



Mudança de paradigma na política desportiva


Registei com muita satisfação o reconhecimento público de que esta política altamente alavancada de entreposto comercial de jogadores não era correcta nem sustentável e que iria ser revertida para um modelo aproximado ao que tantos êxitos nos rendeu no passado:

- Aquisições com critério bem definido (estrangeiros para entrar de caras nas suas posições, com valor insuspeito que possa ser reconhecido pelos companheiros como mais-valia inquestionável);

- Apostar em desenvolver e manter uma espinha dorsal de mística vinda da formação, só vendendo perante propostas irrecusáveis e boas para todas as partes;

- Estabilizar: construir e manter equipas ganhadoras (acabar com as passagens relâmpago pelo clube);


 

Mudança de paradigma na gestão financeira


Muito importante o reconhecimento da necessidade de viver dentro das possibilidades do clube e razoavelmente bem explicada a necessidade de encontrar alternativas ao financiamento bancário (que se fechou abruptamente a partir da crise mundial de 2008 e se intensificou desde então).

A questão das contratações cirúrgicas e do reconhecimento dos companheiros leva-me também a pensar que a nível salarial haverá algumas das indispensáveis mudanças. E por mudanças quero dizer diminuição da massa salarial. Pareceu-me que os tais craques poderão aspirar a vencimentos ao nível do que se paga hoje aos mais caros, mas os restantes que se preparem porque o circo acabou... Qual o impacto que isto (a confirmar-se) terá na capacidade de atracção e retenção dos jogadores, é o que fica por saber.

Faltou a explicação (e as perguntas) sobre o grau e tipo de envolvimento e dependência que o clube tem neste momento face à Doyen.


"Tenho três cães bem-cheirosos, não quero me entrem pela casa adentro quatro gatos fedorentos" (obrigado por este momento)


A defesa incondicional dos que o acompanham


Já estava subentendido nas listas, mas ainda assim foi abordada a questão da "não-promoção" de Antero Henrique a administrador. Os motivos apontados são inteiramente lógicos e nessa perspectiva, até peca por tardia esta alteração.

Mas a questão relevante é outra: Pinto da Costa optou por manter todos, incluindo os que terão sido mais directamente responsáveis - a par dele próprio - pelo tremendo fracasso que foi o mandato anterior. Antero Henrique, Reinaldo Teles ou ambos seriam naturais candidatos a serem "queimados vivos" para acalmar a turba sedenta de sangue. Ou simplesmente para demonstrar aos sócios que a meritocracia é um princípio aplicado da gestão do clube. Mas não.

O presidente não deixou cair nenhum dos seus, não houve bodes expiatórios. É uma atitude de um verdadeiro líder, que só posso respeitar. Concordando ou não, ficando ou não convencido. Quem está com ele sabe que tem as costas protegidas. Quem deixa de estar, que se ponha fino - que o diga Angelino Ferreira.



A política de comunicação e o relacionamento com o exterior


Neste aspecto não fiquei tão animado. Houve um reconhecimento da necessidade de haver uma maior agressividade na defesa dos interesses do clube, mas sem que fosse apontado um caminho para o fazer. Mesmo perante a insistência dos entrevistadores, que lhe abriram a porta a uma resposta convincente ao apontar nas perguntas possíveis soluções (como ter várias pessoas a comunicar, cada uma no seu "pelouro"), Pinto da Costa seguiu pelo caminho da falta de interesse dos média nos restantes elementos das suas direcções (SAD e clube).

Houve o reconhecimento da derrota na luta pelo poder no futebol, ainda que sem dar o processo como final e resolvido. Faltaram as perguntas óbvias e respectivas respostas. Porquê? Por que motivo não se fez nada (com resultados para mostrar) quando se sabia de antemão qual era a estratégia do Benfica? E o que se vai fazer agora, para reverter a situação? Quem vai fazê-lo?

Houve ainda "animada" e compreensiva referência à postura dos merdia lisboetas, personificados em A Bola. O problema não é serem todos lampiões, o problema é mentirem sobre nós nas poucas páginas que nos dedicam. Estou de acordo, pois claro. Isso e bombinhas de cheiro nos bolsos dos jornalistas sempre que visitarem o Dragão.



Deduções sobre o que foi dito:


 - Peseiro tem uma hipótese real de continuar na próxima época. Aproveito para começar já a dizer que discordo. Farei a avaliação do seu trabalho no momento certo, mas adianto que considero um erro partir para esta nova aventura com este treinador.

 - O ataque será um dos dois sectores a ser (bem) reforçado. E o outro será (só pode!) a defesa. Não significa que não possam ser contratados médios, mas as prioridades estão mais à frente e mais atrás, no que concerne aos tais que entram de caras na equipa.

 - É possível o regresso de um ex-jogador, mas duvido que seja Pepe ou Moutinho pela questão salarial. Dos três que foram falados, sobra Bruno Alves...

 - Está confirmado o regresso de vários jogadores emprestados (pelo menos para fazer a pré-época). Fiquei especialmente agradado com a referência a Hernâni, a quem detecto talento para ajudar a equipa.

 - Jorge Jesus é mesmo um desejo do presidente.

 - Lopetegui é mesmo mau-carácter e só se despedem treinadores se os adeptos não o pedirem...

 - Miguel Guedes passou de conhecido comentador portista a rising star no universo azul e branco. Não me surpreenderá se em breve for convidado a integrar a "estrutura" do clube. E atendendo às qualidades que lhe reconheço, não seria até um bom candidato para ajudar a resolver a questão da comunicação?

 - Antes comunista do que ladrão vira-casacas (hear! hear!


Como já referi, os "alicerces" deste novo Porto deixaram-me suficientemente motivado para nem ter grande vontade de me debruçar sobre os pontos negros da entrevista, de que são exemplos a questão da sucessão (em particular a referência à família), a referência a Jorge Mendes e às comissões (lá esteve a defesa implícita do filho de novo), o ataque desmesurado a Angelino Ferreira e a própria interpretação do resultado das eleições (e sem nenhuma referência ao processo em si).


O essencial resume-se portanto a isto: o caminho traçado no mapa de percurso deste novo mandato é auspicioso e as ideias para o percorrer parecem ser as correctas, pelo que a grande questão é saber se serão o presidente e a equipa por si escolhida capazes de passar das palavras à prática. O percurso histórico de Pinto da Costa diz-nos que sim, o anterior mandato sugere que não. Haja , portanto.


Quem não viu ou quiser rever, aqui tem o vídeo de entrevista.


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Para terminar, um outro ângulo sobre o mesmo futuro. A nossa segunda pele, "especulada" online. Não sei se será assim ou não, mas no ano passado acertaram em cheio...





Gosto muito dos vários tons de azul dentro das listas azuis, embora preferisse que estas fossem mais largas. Assim há um predomínio talvez exagerado do branco sobre o azul. Talvez a parte posterior da camisola reequilibre a coisa. Não deixa de ser (muito) bonita, mas aos meus olhos não supera a desta temporada (excepto nas golas). 



Do Porto com Amor




19 comentários:

  1. Essa do Peseiro continuar era, apenas, mais um erro de casting. O oferecer mais uns pontos aos adversários. Típico desta época (e da última). Insistiremos no erro. Tal como o fizemos esta época. A ele (Peseiro) não lhe reconheço uma qualidade importante (decisiva mesmo). Carisma. Todos os treinadores têm tácticas e modelos de jogo que podem ser brutais. SE, na horinha que é preciso, não tiver uma voz forte no balneário... lá se foi tudo. E digo isto porque vamos ter as batalhas a triplicar (3 anos sem ganhar nada de relevo). Logo, e se neste ano não tínhamos margem para erro, no próximo é muito mais que isso. Caso corra mal, aí sim, a direcção não se aguenta. Não pode ser imune a mais um fracasso. Resumido, precisamos de um treinador capaz e com capacidade motivacional acima da média. Tenho a minha preferência, chama-se AVB.

    Quanto a reforços, Bruno Alves... E porque não Hugo Almeida para o ataque? Aqueles remates de longa distância... que saudades. Foi o nosso chuta-chuta (de qualquer lado não importa, desde que após a linha divisória). Este plantel precisa de uma limpeza, e parece que, já na ultima convocatória se pode ler quem serão os "vendáveis". A ver.

    Ainda não acabou o calvário 2015/16, mas está para breve.
    Silly season at the door step.


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    1. De acordo quanto a Peseiro, falta-lhe aquele extra que leva os jogadores a renderem mais do que normalmente conseguem. Carisma pode ser a definição.

      Quanto à margem de erro, temo e lamento que já não se aplique. Este ano é que não havia essa margem e mesmo assim erramos feio. No próximo não me parece que seja menor, talvez seja tempo de aceitar que mais vale construir a tal equipa vencedora, para durar 4-5 anos do que estar sempre a apostar tudo no ano seguinte, sem sequência.

      Hugo Almeida, eu sei que é piada. Tal como o próprio ter conseguido fazer carreira profissional a jogar futebol. Não me parece que tenham de sair mais do que 5-6 jogadores, bem substituídos por outros tantos.

      O calvário teve esta noite mais um andamento, outros se seguirão. Quando tudo corre assim tão mal, lembro-me sempre disto:

      "Oh mágico Porto, graças a Deus não nasci lampião". E sinto-me logo muito melhor. Preferia perder a vida toda do que ser vermelho, verde ou outra borrada qualquer. Deve ser isto a felicidade clubística, não sei.

      Abraço

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  2. Bruno Alves - cruzes credo.... Para um central que nao se sabe posicionar e faz faltas atras de faltas porque acha que tudo se resolve a bruta ja temos o Indi (que espero que seja uma das saidas).

    Ouvi bem do Anonimo? Hugo Almeida?? LOL!!! Mais vale ficarmos com o Suk!!!

    Quanto a Peseiro, discordamos. Eu gostava de ver o trabalho que ele pode fazer tendo um plantel mais equilibrado (e com mais qualidade), jogadores estaveis psicologicamente e tendo a oportunidade de fazer uma pre-epoca para ter tempo de implementar as suas ideias. Ai sim, se veria a sua valia (ou falta dela). Alem disso continuo a nao ver qual seria o treinador que aceitaria vir para o nosso clube e que fosse de maior qualidade, com conhecimento da realidade da nossa liga. O Lapis tem alguns nomes na manga?

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    1. Eu não quero Bruno Alves, apenas me parece o mais "possível" dos três equacionados. Ou melhor, até poderia ser bom mas para quarto central, ou seja, para o balneário. E o Almeida foi mesmo piada, tranquilo.

      O Pancas foca-se no trabalho que ele poderia desenvolver, eu naquilo que já demonstrou não ter. Tomates, para começar. Ambição, logo a seguir. Dimensão para o clube que somos. Creio que lhe devemos alguma gratidão pelo que se dispôs a fazer na altura em que foi, mas não deve ser paga com a continuidade. Precisamos de alguém maior.

      Eu tenho um nome, mas não ia gostar de o ler :-). Vou pela negativa, quem não considero boas soluções: VP, PF, Jesualdo, Peseiro, Conceição, Nuno ES.

      Jardim podia ser a solução, Marco também mas menos. AVB seria uma incógnita, facilmente "fragilizável" se os resultados começassem a ser negativos, pela saída que teve - e o mais difícil de convencer, provavelmente.

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  3. Augusto Baptista Ferreira20 de abril de 2016 às 01:22
    Peço desculpa pelo abuso, mas gostaria de aproveitar este espaço para fazer um pouco de publicidade a uma ideia que surgiu recentemente, que é sondar os portistas sobre que plantel gostariam de ter na próxima época.

    Mais informações: http://portistasanonimos.blogspot.pt/2016/04/soccerstars-fc-porto-edition.html

    Não nos conformemos com a ditadura e votações manipuladas tipo Coreia do Norte.
    Impeachement já.

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    1. Caro Augusto (supondo que foi o próprio),

      Publicidade feita.

      Mas que fique claro que não me revejo minimamente em expressões como "ditadura", "votações manipuladas", "tipo Coreia do Norte" ou "impeachement".

      Temos uma direcção inequivocamente eleita em sistema democrático, apesar dos reparos que já fiz ao processo.

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  4. Relativamente à % de crescimento de votantes de 91%, devo dizer que não vejo tal como um sinal de crescimento do clube. Apenas que em eleições passadas, dado ser lista única e haver uma quase unanimidade em torno do presidente, muitos não sentiam necessidade de se deslocar às urnas de voto.
    Os 79% de votos são, na minha opinião, também um fraco resultado. Era lista única e acredito que muitos se tenham sentido constrangidos em se deslocar para as tais mesas, não fosse um Macaco qualquer "explicar" como se vota. Mesmo assim só 79%.Houve que levasse os boletins para casa, como Angelino Ferreira. Esta forma de votar é lamentável e condicionante, e não foi inocente.
    Não vi a entrevista, mas agrada-me como sportinguista a manutenção do José Peseiro, alguém que está habituado a perder.
    Outro aspecto que me deixa estupefacto é culpar Lopetegui pela escolha de alguns jogadores e ter acreditado nele. Para já, a responsabilidade de o contratar foi do presidente. Mas o que leva um presidente com um palmarés que Pinto da Costa tem a confiar cegamente num treinador sem provas dadas, já para não falar da contratação em si...

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    1. "Crescimento do clube" a que propósito? Desde quando se cresce nas eleições? Ou acha que somos como o seu Sporting, eternos segundos e como tal, com a massa adepta dormente a precisar de ser ressuscitada?

      Eu acho os 79% um grande resultado, tendo em conta o fracasso que foi o mandato sufragado. Esperava bem menos. E quanto ao constrangimento, apostaria que 99,9% dos sócios só soube do processo quando lá chegou ou posteriormente pelos relatos, pelo que não foi esse o motivo para não se ir votar. Mas concordo que não é nem de perto a forma correcta e desejável para se realizar uma eleição. Nesse capítulo, temos que evoluir e rapidamente.

      Peseiro, um perdedor made in Alvalade, logo veremos se fica ou não. Infelizmente creio que por esta altura nada está decidido.

      Quanto a Lopetegui, concordo na integra.

      Abraço portista e prepare-se para perder o título no Dragão, já falta pouco.

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  5. Nao gostei nada de ver o presidente a apontar alguns dos erros dos mandatos anteriores, como se nao tivesse responsabilidade. Como se a maquina tivesse estado em piloto automatico e ele no brasil. Como se agora tivess chegado da hibernacao e visse - "Porra, que merda é esta? O que fizeram ao meu Porto?" Entao, que andou ele a fazer? Nao ve o colinho? Nao ve a arbitragem? Nao ve a plataforma comissionista? Nao ve capitaes com dois anos de casa a quere sair no proximo? Nao ve o buraco financeiro tapado com a passagem do estadio para a sad? Eu, ao contrario do que o pessoal pensa, nao acho que o antero henrique na sad faca sentido. Um diretor de futebol -mediocre para dizer o melhor que possa - tem de ter assento na sad? Eu ate gostava que o presidente da sad nao fosse o mesmo que preside ao clube, vejam la. Este equilibrio de forças era o melhor para a sanidade das funçoes e das contas. Esse contraditorio era o melhor que podia acontecer. Atacam o angelino ferreira na hora, mas os artistas de fora sao convidados para as galas. Pqp. E esperam que a coisa mude? Largos dias tem 100 anos, mas palavras, levam-as o vento. E aquela demencia relacionada com o defender o clube, mas so com nivel? envergonhei-me e nao era eu a falar.

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    1. Difícil discordar, caro Artur, excepto quanto à esperança de um futuro melhor. Eu tenho-a, ainda com Pinto da Costa.

      Um abraço portista

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  6. Mais, nao gostei nada de ouvir que se um empresario chega com uma boa proposta e traz um substituto tem sempre as portas abertas. Entao e o nosso tao famoso departamento de scouting? Basicamente o que foi mesmo dito foi a confirmacao do catalogo doyen. Nao creio que alguem do FC Porto escolha mais de 20 por cento dos jogadores que temos na equipa. Todos os outros 80 por cento sao imposicoes, entregas dos empresarios. O treinador, come e cala. va, talvez escolha um ou dois. Vejam o Adrian. E imbula. Nao foi o treinador a pedir. Nao foi o clube a pedir. Nao foram os olheiros. Foi so o empresario a dizer: aqui esta. LOL confirmado pelo presidente.

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    1. “O presidente jamais, jamais, jamais se imiscuiu numa constituição de equipa minha como eu jamais lhe teria permitido”
      O portal Football Leaks divulgou, esta sexta-feira, o contrato de Julen Lopetegui com o FC Porto, contemplando salário ilíquido anual para o treinador de 1.126.034 euros.

      O treinador tinha poderes para contratar jogadores, podendo outorgar contratos nas mesmas condições dos membros do Conselho de Administração da SAD."

      Trouxe 19 jogadores, mas coitado, foram impostos pelo catálogo da Doyen?!!!!
      Coitadinho do Lopetegui.

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    2. Como é que acha que o próprio veio? De que catálogo? Do IKEA não era de certeza, porque já vinha todo montado na sua ignorância.

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  7. O Lopetegui não escolheu ninguém, Artur Matias. Nem o clube escolheu, caíu de pára-quedas. Esteve cá 18 meses e pensava que estava a treinar o Huelva.
    LOL está confirmado pelo presidente.
    Ele há cada cromo!

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    1. Não só faz sentido como é demonstrável que há uma parte significativa que vem como pagamento adicional aos empresários. Dos iniciados à equipa principal. E desses empresários, descubra-se quantos são familiares de dirigentes do clube.

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  8. Caro LAeB,

    Gostei mais desta entrevista do que a anterior, foi mais abrangente. Subscrevo a sua análise no que concerne à mudança de paradigmas na política desportiva e gestão financeira. Também fiquei satisfeito com o reconhecimento de que é necessária uma política de comunicação mais agressiva, já é um (bom) princípio, veremos como a intenção terá correspondência na prática. Estas são, para mim, as linhas mestras que mais retenho, na minha qualidade de simples adepto. Nesta qualidade, compreenderá que não me pronuncie sobre o acto eleitoral, é uma seara que por me ser alheia, mas não indiferente, não meto foice.

    Sobre o Treinador para a próxima(s) Época(s), confesso que não tenho opinião formada. Hesito entre a possibilidade de dar a Peseiro a oportunidade de iniciar uma Época de acordo com os seus métodos e ideias ou a escolha de um novo Treinador com outro carisma como refere o Unknown. É de facto uma questão que me ultrapassa.

    Só mais uma nota, também não é muito do meu agrado o hipotético regresso de Bruno Alves.

    Para terminar, a camisola é muito bonita e se for com as listas mais largas melhor ainda. É o padrão que mais me agrada. Como ficava linda ao Hernâni, ao Monteiro da Costa, ao Pedroto, ao M. Arcanjo, ao Carlos Duarte, ao Jaburu, ao Gastão, ao Perdigão, ao Virgílio, enfim, de tantos outros que foram afinal a semente do meu Portismo. Desculpe LAeB, mas não resisti à evocação de um passado de tão gratas memórias para mim.

    Um abraço.

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    1. O problema com o treinador é que se não tiver arcaboiço e não merecer largo consenso entre adeptos, vai ter a vida muito difícil logo ao primeiro desaire. E não esqueçamos que a pré-eliminatória da champions é o primeiro grande objectivo. Daí resulta parte da minha relutância com Peseiro. A outra parte tem a ver com as suas características, fiquei com anticorpos pela postura frente ao Dortmund e não será fácil descobrir antídoto para me curar...

      O Bruno só poderia trazer uma coisa boa: espírito de balneário e liderança. Em campo, até tremo...

      Precisamente por remeter para essa época da eterna mocidade é que também me agrada muito! Mas não acredito que ainda alarguem as riscas, se for mesmo esta.

      Abraço

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