Bernardino Barros e o Prémio

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Bernardino Barros e o Prémio


Já não é de agora. Vem desde a sua parceria com o Carlos "Lampião de Paredes" Daniel nos relatos da TSF a empatia que nutro por Bernardino Barros. Na altura não sabia que ele era tão Portista quanto eu e, para ser honesto, também não adivinhei que o Daniel fosse (ou se viesse a tornar) aquilo que é hoje.




Não conheço Bernardino Barros. Já no cruzámos em várias ocasiões, mas sem mais do que palavras de circunstância. Escrevo, portanto, sem que haja qualquer outro elo de ligação entre nós que não seja o amor ao Porto.

Esse sim, incontestável e inegável, quer nele, quer em mim. 

Recentemente regressou ao clube - ou melhor, ao Porto Canal - e lá se tem (re)afirmado como uma das vozes mais eloquentes e assertivas na defesa do clube face aos muitos inimigos externos que acumulamos. Noutros meios, nomeadamente na TVI, nunca o vi virar a cara ao desaforo ou dar a outra face perante mais uma injustiça ou calúnia. É aliás o único Portista em que, a espaços, me consigo rever, de todos esses programas de comentários e paineleiros. Talvez tenha sido por ele que esse programa acabou, dando lugar ao circo de abutres amestrados que é o MaisTabaco.

E digo "a espaços" porque nas últimas épocas, em particular no consulado basco, o achei demasiado comedido nas críticas, que a cada jornada que passava mais fundamento ganhavam. Percebo muito bem o dilema de "querer apontar os problemas/não querer dar o flanco perante os bobos da corte da segunda circular", mas chega uma altura em que é preciso decidir o que é mais importante e benéfico para o clube: criticar o que deve ser criticado, apesar dos riscos inerentes; ou ser conivente e assistir à delapidação do nosso património genético.

No entanto, mesmo em relação aos problemas internos, vejo-o hoje mais disponível para os abordar e colocar os dedos nas feridas, ainda que ao de leve para não as aprofundar. A sua última aparição no Porto Canal é um exemplo perfeito do que é hoje Bernardino Barros. E do muito que pode fazer em prol do Futebol Clube do Porto

Apesar de tudo isto, a nossa comunicação continua entregue não se sabe muito bem a quem nem com que objectivos.

Há Rui Cerqueira, que aparentemente não faz muito mais do que assumir as relações com a imprensa (com os resultados que todos conhecemos) e acompanhar os jogadores às conferências de imprensa.

Há a newsletter Dragões Diário, aparentemente liderada por Francisco Marques (Revista Dragões), que dá mostras de ter finalmente encarreirado na direcção certa, mas que obviamente nunca será suficiente enquanto único canal de comunicação.

Em resumo:

Estão à espera de quê para dar a Bernardino Barros o papel que ele merece e que, pelo que se observa, pode desempenhar melhor do que ninguém neste momento?


Que se aproveite quem ainda se mostra disponível para ir à luta ao lado desta direcção.


Lápis Azul e Branco,

Do Porto com Amor



P.S. -  Tiago Martins foi premiado com a nomeação para o Chaves-Benfica da próxima jornada, após a magnífica exibição no clássico de Alvalade. Quem disse que o crime não compensa? Estou curioso sobre o que o meu clube irá dizer acerca disto...




3 comentários:

  1. nem mais! ter adeptos como funcionários do órgao oficial de comunicacao seria um sinal importante, e que tarda!

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  2. Nunca gostei de Pedros Henriques, por isso sem comentários.

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  3. Opá, com as cores usadas para o nome do filho de um petroleiro de meretrizes gonorreicas que nos apitou no Campo Grande, estou na duvida: ele vai ser mais Tiago ou mais Martins? Será que vamos tirar isso a limpo?
    Eu não vou poder, mas peço a cada um de vocês que mande uma assobiadela, duas bojardas fortes sobre a mãe e três sobre a virilidade do Almeida. Isto à entrada, à saída logo se vê se leva apenas a mesma dose ou se piora...

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