Perder em Inglaterra - What Else is New?

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Perder em Inglaterra - What Else is New?


Uma vez mais, saímos de Inglaterra sem vencer. Pior do que isso, com uma derrota nada convincente, ao contrário de outras anteriores.


O momento sempre mágico do hino oficial da competição


Ponto prévio: o Leicester City FC é o campeão inglês. Para os mais desatentos, isto significa que na época transacta terminou no primeiro lugar de uma competição com 38 jornadas, deixando atrás de si potências futebolísticas como o Man. City, Chelsea, Arsenal, Tottenham e Man. United. Da equipa campeã apenas saiu um indiscutível - N'Golo Kanté, para o Chelsea - e reforçaram-se com jogadores como o excelente Mendy (ainda lesionado), Ahmed Musa, Luis Hernandez e o sacana do arruaceiro argelino Slimani, investindo mais de 80 milhões de euros na equipa para fazer boa figura na Champions deste ano. Não é uma desculpa, é um facto. 

Posto isto, ontem, como sempre, foram onze contra onze. E no final ganharam eles.

Os anfitriões não conseguiram disfarçar o nervosismo e a ansiedade provocada pela estreia na mais importante competição de clubes do mundo. A actuarem em casa, num estádio renovado e à medida das suas ambições, temeram não fazer boa figura. Para sorte deles, o seu modelo de jogo é relativamente fácil de executar e está bem consolidado nas mentes dos seus jogadores, relativizando a questão dos nervos. E para ainda maior sorte deles, estrearam-se em casa frente a este Porto de Nuno Espírito Santo.

Devo confessar que vi dois jogos diferentes entre si, quando comparo o que assisti no estádio com o que vi hoje já no conforto do sofá. Ontem saí do King Power mais angustiado e desiludido do que após ter revisto o jogo.


Panorâmica exterior do estádio

E uma das diferenças mais significativas entre ambos foi a questão da disponibilidade e da atitude dos jogadores. Ao vivo fiquei com a sensação de que não estavam a dar tudo o que deviam, em particular a nível dos embates físicos. Em revisão, acho agora que não foi esse o caso. Creio que os jogadores (tirando uma ou duas excepções) se entregaram sem grandes reservas, mas depararam-se com quatro grandes obstáculos.

O primeiro, a tal "fisicalidade" do jogo dos de Leicester. Estão habituados, aliás só sabem jogar assim. Até um finguelinhas como Mahrez teve de aprender a dar luta a quem tem mais cabedal do que ele (basicamente, todos). São duros, brutos e felizes - à imagem e semelhança dos seus adeptos. Mas não foi por isto que não saímos de lá com um resultado positivo. Os nossos foram à luta, deram e levaram, arriscando enfrentar o adversário num campo onde se sente como peixe na água. Um dos nossos finguelinhas, Otávio, foi dos mais visados e o seu cambalear ao longo do aeroporto era a prova viva disso mesmo. Mas todos os outros trazem marcas para contar a história.

O segundo e bem mais decisivo, o nosso estimado treinador. O onze foi o mesmo que enfrentou o Boavista, como bem sabemos caceteiros do "B" até ao "a", pelo que aposta fazia algum sentido. O pior dos nossos havia mesmo sido dos melhores nesse encontro e seria o candidato óbvio a explorar a dureza de rins dos centrais dos ingleses. Podem-se exigir muitas coisas a um treinador, mas não que seja adivinho.


Ainda durante o aquecimento (não faço ideia quem seja o caixa d'óculos).

No entanto, ao manter esse onze, manteve também outros "desacertos". O recuo de Óliver, em destaque face aos demais. Não é muito avisado manter longe da zona de decisão o jogador que maior capacidade tem para decidir a nível do último passe. É assim que se desperdiça o potencial do reforço mais sonante. E, mais importante mas também mais persistente e transversal a sistemas e modelos de jogo, a incapacidade de dar profundidade e largura ao jogo a não ser pelos laterais

Não se pode esperar vencer muitos jogos (em particular na Champions) quando isto acontece, ainda para mais quando os nossos laterais têm nas missões defensivas o seu foco principal de atenção. É quase inconcebível que, ou os extremos (quando se joga com eles...), ou os médios ala não sejam tantas ou até mais vezes solicitados para ir à linha cruzar ou criar desequilíbrios no meio, tendo como fito servir condignamente os avançados. Mas é isto que acontece neste Porto. É factual, conforme se pode ver pela imagem.


Dados recolhidos durante o jogo de ontem


É gritante a falta de soluções com que o portador da bola se depara a cada momento. Porquê? Perguntem a quem os treina sff.

O terceiro foi a falta de sorte e de pontaria. Pode parecer a mesma coisa, mas não é. Quando um jogador tem uma possibilidade "fácil" de marcar e não o faz, não se pode falar de sorte mas sim de aselhice. Mas quando um remate como o de Corona esbarra com estrondo no poste após desvio num meco inglês, podemos reconhecer que estamos com pouca sorte.

O quarto e último foi, como vem sendo habitual, o conjunto de arbitragem liderado pelo eléctrico turco Cuneyt Cakir, que, neste como noutros jogos, não conseguiu "evitar" a sua tendência para o caseirismo. Poderemos ter tido alguma sorte na decisão de não dar segundo amarelo a Danilo, mas quase tudo o resto foram decisões pró-Leicester em caso de dúvida. O mais gravoso, o agarrão ostensivo a Marcano, já nos descontos, que deveria ser apitado como grande penalidade. Recuando ao ponto três, foi falta de sorte...

Como nota final positiva, saliento o regresso dos nossos à pressão sobre o árbitro perante decisões incompreensíveis. Já tinha saudades de os ver rodear o senhor do apito perante as suas traquinices. Há que ter tino e avaliar com equilíbrio esses protestos, mas continuarmos mudos e mansos é que não! Espero que esta atitude se transfira já para o próximo jogo da Liga e ainda com mais... intensidade.


Home of The Foxes



Notas DPcA 

Dia de jogo: 27/09/2016, 19h45, King Power Stadium, Leicester City FC - FC Porto (1-0). 


Casillas (6): Cento e não sei quantas presenças na Champions... uau... e nem assim conseguiu aprender que bolas aéreas na pequena área têm de ser suas? Também já não vai aprender agora, suponho. Entre os postes esteve bem, menos num passe de risco, perfeitamente evitável.

Layún (7): Grande entrega e caudal ofensivo do mexicano, aquele que na nossa equipa melhor sabe como se dever jogar contra equipas inglesas. Tentou por várias vezes a sua habitual assistência mas não teve nos finalizadores a devida correspondência. E quase marcava de livre directo.

Alex Telles (6): Não posso deixar passar em claro a má abordagem no lance em que Mahrez cruzou para os cornos do caceteiro argelino, porque esse acabou por ser o lance decisivo do jogo. Mas também seria injusto não valorizar o resto da sua partida, muito combativo e de entrega total.

Felipe (7): O melhor jogo de Dragão ao peito, sem margem para dúvidas. Foi também mal batido no lance do golo (apesar da excelência do cruzamento), mas foi um (bom) gigante nos duelos individuais com os avançados. É assim que se cresce (e o tempo urge...).

Marcano (7): Outra grande exibição apesar do pecadilho no golo (deixou Vardy totalmente só para finalizar). Muitos cortes, muitas dobras e apenas um ou outro disparate menor à Marcano. Fosse sempre assim... mas já sabemos que não.

Danilo (6): Teve muito, muito que fazer perante o jogo directo dos ingleses e correspondeu bem. Não se superou mas cumpriu na sua zona mais reduzida de acção, que ontem abrangeu também o centro da defesa para travar o caceteiro argelino.

< 63' André André (5): Outro jogo mal conseguido. É impossível jogar contra uma equipa inglesa com aquela falta de intensidade e ter sucesso. E por isso falhou, saindo já tarde do jogo. Está a merecer o banco e espero que o tenha já na Madeira (alô Rúben?).

< 78' Óliver (6): Continua algo desfasado do resto da equipa, sem dúvida pelo posicionamento "estranho" que é compelido a assumir. Mesmo assim, lutou muito pela posse de bola e quando a teve conseguiu desenhar algumas boas jogadas. Acabou sacrificado, justamente. Enfim...


Esperem lá... esta foto não pertence aqui. Olha, paciência, agora fica.
 

Otávio (7): Outra vez o melhor dos nossos, desta vez apenas dos nossos e não do jogo. Uma entrega inatacável a que se junta a qualidade e a coragem para tentar desequilibrar a defesa adversária, seja no um-para-um, seja através de passes de ruptura. Hoje, é para mim o único titular indiscutível da equipa. 

André Silva (6): Jogo muito difícil perante dois gorilas e vários outros "macacos" furiosos. Não se escondeu, ajudou a construir alguns dos nossos melhores lances e teve a sua oportunidade (ainda que complicada) de fazer o golo.

< 63' Adrian (4): Regressou o pior Adrian, sem convicção, displicente e desligado. Uma nulidade durante intermináveis 63 minutos. Já chega? Não me parece.

> 63' Diogo Jota (6): Entrou tardiamente mas ainda a tempo de ajudar a transformar a equipa em "algo" capaz de conseguir chegar ao empate. Não foi particularmente brilhante, mas contribuiu.

> 63' Herrera (6)Ganha força a teoria de que do banco é que ele entra bem... mesmo se dos primeiros 6 passes, falha 3 de forma inacreditável. Não se ressentiu e empurrou o Leicester para trás, promovendo condições para o assalto final.

> 78' Corona (6): Entrou muito tardiamente mas também a tempo de provar o valor acrescentado que tinha para dar à equipa. Foi dele a grande oportunidade, após um remate de primeira que se esfumou no posto. Merecia... e nós também.

Nuno Espírito Santo (4)Já escrevi quase tudo sobre a forma como vi o seu desempenho neste jogo. A nota seria sempre negativa porque perdemos, mas poderia ser pior ou melhor conforme fosse sofrida a derrota. Teve lógica a aposta inicial (em função do que se vinha observando e do próprio adversário), mas nada disfarça a incapacidade da equipa para criar situações abundantes (ou pelo menos algumas) de perigo para o adversário. E isso, I'm afraid, só pode ser atribuído ao treinador. Se a aposta inicial não resultou (e ficou claro que não desde muito cedo), tinha que ter mudado mais cedo. O regresso de Adrian (e até de André) após o intervalo é muito difícil de entender.


Agradecimentos finais a quem nunca deixou de apoiar


Outros Intervenientes: 


Desiludiu-me um pouco este Leicester. Entendo o tal nervosismo da estreia, mas esperava mais intensidade e sobretudo mais capacidade para criar perigo para lá de bombear bolas para a zona de intervenção de Casillas. No final, provaram ter adoptado a estratégia certa, porque venceram. E para tal, muito devem ao seu pequeno génio argelino de seu nome Ryhad Mahrez - que craque. E que saudades de um outro génio argelino...

Sobre a equipa de arbitragem, nada mais a acrescentar. Caseiro, mal auxiliado (como no lance do penalti) e arrogante (como exemplo, decidir terminar a primeira parte sem deixar marcar o canto). Não foi ele que nos derrotou, mas o seu trabalho prejudicou-nos bem mais do que aos da casa.


Conforme tinha já escrito em antecipação, esta derrota não compromete em nada as nossas aspirações de seguir em frente. Temos a sorte de o grupo ser muito acessível e nem sequer me passa a cabeça ficar pelo caminho. Obviamente temos de vencer os dois jogos com o Club Brugge e fá-lo-emos - caso contrário, não estaríamos na Champions a fazer nada. 

Mas para já, e bem mais importante, temos um jogo para vencer ou vencer na Choupana. Livrem-se de não o conseguir...



Do Porto com Amor


16 comentários:

  1. Olha, sabes que mais?, foda-se! É que não encontro nadinha por onde pegar e desancar-te. Está a perder a piada o moço. Ou eu... Na! És tu! :)

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    1. Meu caro tasqueiro, vou-lhe pedir para contrariar a sua natureza e refrear-se se usar essa linguagem de taberna aqui neste ambiente selecto :-)

      Quanto à discórdia, no worries, por certo não tardará a chegar o também caro Kostadinov :-)

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  2. E cá está o Kostadinov que ainda se mexe muito mais que Oliver e André André, apesar da idade.:)
    Também aprecio a "coerência" que mantém. Não deu nota a Pinto da Costa e isso já é uma evolução.
    Oliver 6 - Se tivesse jogado o jogo todo presumo que lhe daria um 10, visto que no nosso melhor período, o rapaz já estava lavadinho e perfumado.
    O mesmo para André André!!!
    Despacha Adrian com um 4, nem à oral vai, o mancebo. No entanto dá um 6 a André Silva?! A mãe do moço ofereceu-lhe alguma galinha no Natal? É que o gajo não jogou nadinha. Nem uma recepção, nem um lance de cabeça, nem um drible, nada.
    Só viu passes errados no Herrera e diz que do banco é que ele entra bem. É utilizar a táctica do Lopetegui e incluir Herrera no jogo aos 88 minutos.
    Continua poupado no Danilo, mas compreende-se, não vá levar uma Panca da. :)
    Ainda acredito, apesar de tudo. Este Belenenses inglês é só fogo de vista.
    Abraço

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    1. André Silva fez um bom jogo, tal como Danilo e Óliver teve um bom período, os 3 fizeram o suficiente para nota positiva. Adrian? Vai mesmo ensaiar a defesa desse molusco?

      Está a sofrer de visão selectiva e a coisa agrava-se... Além de ser incapaz de reconhecer que quem falha na escolha dos treinadores é o presidente, também só lê o que lhe convém. Onde é que escrevi que Herrera só fez passes errados?

      Mau era se já não acreditasse na equipa mais à Porto dos últimos anos do presidente... Até eu acredito, apesar do NES. E de quem o contratou.

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    2. Ensaiar a defesa do Adrian, só se o quiser transformar num mártir como Herrera.
      Oliver teve um bom período, onde? Talvez nas camadas jovens de Espanha, diria eu.
      Ok, mais uma vez confirmo que o último responsável é sempre o Presidente. Mas continuo a afirmar que confio plenamente no Presidente e não confio nada em quem contratou NES.

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    3. É aí que está o seu bloqueio. Quem contratou NES foi o presidente. Tal como Lorpa, Peseiro, Fonseca, AVB, Mourinho, etc. Aceite isto que já é tempo.

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  3. Boa tarde a todos. Ponto prévio: o SLIMEani é um fdp. E não é pelo golo que nos marcou, é pela forma como joga. Um "qualquer" JC ou FC já lhe tinha partido um casco (tipo Weah). Sim, gostei da forma como "pressionamos" o árbitro, mas é preciso ter cautelas, sem dúvida, ou educação na abordagem: não basta dizer "Sr Engº, Sr Dr" tem de ser com agressividade, de modo a ele entender que, se o circo continua... acontece como ao outro no shopping da mouraria (de certeza que se lembram).
    Quanto ao jogo em si. Demos avanço de uma parte, mais coisa, menos coisa. E sim, jogamos com 10 (9 a espaços) contra 11 - até à saída das duas "nódoas", uma delas nunca mais sai e tem orelhas grandes! Sim o Lopes. Gostei da 2ª parte mas, objectivamente, não jogamos para mais do que o empate. "Epá és um cego de mrda, burro do car...". Vou tentar explicar: Porto Lázio.
    Para quem não entendeu: prefiro toscos com raça do que vedetas sem alma. Na minha opinião o problema começa aí, na falta de raça e de alma (são coisas diferentes). E se a raça podes tentar "treinar"... a alma meus amigos... a alma não será assim tão fácil. "Epá oh burro, e soluções para isso?" Não será fácil. É como colar um espelho depois de partido, nunca fica bem, fica remendado. "Só comprando novo seu jumento falante?" - depende, do artífice. Não vejo o NES com capacidade para tal. Sinto que poderá ter, dentro dele, algo do clube. Mas penso que a transmissão para o jogador... não está ao mesmo nível. E quando a moral não ajuda... "Vai ter de ir tudo para o Conde Ferreira queres ver?" É um trabalho de uma época, não é algo instantâneo. Tem de ser trabalhado o que se perdeu, a alma e a raça da nossa equipa, basicamente a nossa identidade. Identidade essa que foi (está a ser) delapidada por uns quantos mal feitores, com nomes e rostos bem definidos (já tratados em posts anteriores). Essas pessoas têm de sair. E levar com elas as sanguessugas (ou os custos do passado - estou a falar de FG - ex presidente). Temos de encolher para crescer, e não crescer até rebentar. No eterno "saca agora que amanhã pode ser tarde". Como toda a gente, há pessoas que me metem algum nojo. Disse nojo não inveja. Nojo puro. Enfim adiante.

    CL está complicada, mas não está decidida. Temos de lutar pelo que queremos. Se é a vontade da equipa da primeira parte estamos conversados - liga Europa aqui vamos nós. Se é a vontade da última meia hora, pode ser que consigamos chegar aos oitavos. Mas, repito, não é isso que me preocupa. Preocupa-me é não sermos SEMPRE o Dr Jekyll. Sempre. Pelo menos em 120% do tempo de jogo. Preocupa-me os jogadores não sentirem o clube. Que não saibam defender uma bandeira, sabem lá o que é a nossa equipa (alguns). Pior que não saber é: não querer saber, ou ninguém lhes explicar. O Porto é mais que um clube, é mais que uma cidade. O Porto, o ser Porto (qsf o somos porto) é outra coisa. É um estado de alma. É uma força indomável, inquebrável, indivisível. Humilde, justo, feroz, objectivo. O dar tudo. O de fazer pouco, muito. É o arrepiar quando soa o hino (e não interrompê-lo como ouvi frente ao Copenhaga). É o grito no golo ao minuto 92. É toda uma soma de sentimentos. Mas, acima de tudo, é uma vontade incontrolável de vencer! É o deixar tudo em campo, rapar a relva, deixar o nosso sangue, e o dos outros, no verde do estádio. É o sair fdd se não damos tudo, e o sair de cabeça erguida quando, apesar de termos dado tudo, não tenha sido possível. "Mais vale morrer de pé, que uma vida de joelhos".
    E, meus amigos, eu não canto músicas "a ganhar ou a perder". Perder? Quessa mrd? Perder?

    Próximo jogo vamos à Choupana? Era bom resolver cedo para evitar as dores de cabeça. Não é só do jogo. Dores de cabeça das senhoras que gritam do início ao fim "NACIONAL NACIONAL" - FDX CALEM-SE CAR! 3-0 ao intervalo estava de bom, mas quero ganhar, nem que seja por meio a zero.

    Abraços e desculpem a seca do crlh (este era escusado)

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    1. ò silva, o teu irmão anda aqui a postar?
      BTW, concordo com o comentário. Muito passa pela falta de interesse em lutar pelo clube como poucos vão lutando. O treinador não convence e também não vence e nunca poderia sequer estar a comandar um barco em transição (wait, então é assumido que as três épocas foram um falhanço da sad ou isso ainda não se pode dizer?). NES é o que escreve e o que diz "uma frente bonita e uma cabeça vazia", porque ninguem se convence com o seu discurso, mesmo sendo mais polido e bonito que o do Peseiro, tem exactamente o mesmo impacto nos jogadores (entre o neutro e o negativo)

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    2. Emanuel, o teu "outro eu" anda chateado contigo :-)

      Em quase tudo o resto, comunhão total. Só me diferencio na análise das nossas hipóteses de passagem no grupo; nem me passa pela cabeça não chegar aos oitavos.

      Abraço

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    3. Csantos, apesar das dúvidas (legítimas), o melhor que temos a fazer é acreditar que também NES vai evoluir e transformar-se no treinador de que precisamos. Apoiar até final da época e depois fazer as contas.

      Abraço Portista

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    4. @csantos,
      Todos nós temos um Silva na voz, crlh!
      Com siglas pode-se, pois pode? :)))

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    5. Pode-se pois... deliciosa mas imprescindível hipocrisia!

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  4. Boa análise!
    Custa ver Danilo com um 6, pois, para mim foi DE LONGE o nosso melhor jogador em campo.

    Bem observado, a constatação da mudança de atitude dos nossos perante a injustiça do apitador.

    Abraço

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    1. Conforme escrevi, para mim Otávio foi o melhor, mas Danilo também esteve em bom plano. Convém não esquecer a exigência física a que os ingleses obrigam, algo muito diferente do que estamos habituados. E a resposta foi bem positiva nesse capítulo.

      Espero mesmo que esta atitude seja a adoptada daqui em diante, sem excepções e com maior intensidade no campeonato.

      Abraço Portista

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