domingo, 19 de julho de 2015
Dia de jogo: MSV Duisburg - FCP (0-2)
Tenho a teoria que nos jogos de pré-época apenas se pode dar valor (a ainda assim, relativo) ao que se vê de positivo e relevar tudo o que de menos bom acontece (a não ser que um jogador dê uma cabeçada num árbitro, por exemplo). Isto porque estes jogos servem para o treinador perceber quem tem e em que estado. No fundo, para perceber qual a receita de jogo que melhor se adequará tendo em consideração os ingredientes disponíveis (side effects do Master Chef Australia). O que realmente interessa é que aquando do primeiro jogo oficial, tenhamos um magnífico repasto à nossa espera.
Feita a introdução, breve notas sobre o jogo de ontem:
- Estreias de Iker e Maxi com a nossa pele e primeira transmissão televisiva de Imbula, Danilo, André André e Bueno de dragão ao peito;
- Homem do Jogo: Brahimi. Parecia o craque que chegou à sensivelmente um ano atrás. Solto, disponível, solícito e a alternar bem entre a jogada individual e o passe para um companheiro. Espero que seja para manter durante toda a época e que sobre ele não se abata a mesma maldição de 14/15;
- Menção honrosa: André André e Sérgio Oliveira. Parecem querer dizer ao treinador que vai ter mesmo que contar com eles. Dois jovens portugueses que estão claramente a fazer pela vida, demonstrando qualidade para serem opções importantes ao longo da temporada;
- Boas sensações ao ver Imbula e Danilo juntos, parece ser a chave para uma base sólida do futuro meio-campo. E aquela arrancada de Imbula levanta um bocado da ponta do véu de ouro e cravejado de diamantes de €20M; (adenda: desculpa Imbicto, só depois vi o teu post)
- Hernáni, mais uma vez a dizer "presente". Gostava muito que ficasse e tivesse oportunidades;
- Abou, bons pormenores a receber a bola na frente e ganhar posição sobre os defesas. É certo que se trata do Duisburg, mas mais uma vez fico convencido que a qualidade está lá;
- O "duplo pivot defensivo" (quase vomitava agora e não era por causa dos equipamentos): deu a sensação de estarmos em 4-2-3-1 enquanto Danilo e Imbula jogaram juntos. Não sei se intencionalmente ou apenas normal reflexo de defesa devido à falta de entrosamento da equipa;Depois de Paulo Fonseca seria de temer, mas, lá está, a questão não é o sistema, mas sim quem os interpreta;
- Como cereja no topo deste bolo de cacau, ter ganho e não ter sofrido;
E é muito isto. E aquilo também. Próxima sexta há mais, já contra um adversário de primeira divisão alemã.
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Subscrevo tudo.
ResponderEliminarAbraço Azul e Branco,
Jorge Vassalo | Porto Universal
Tumba! Não há nada que desculpar ehehe É um bom e coincidente sinal :P
ResponderEliminarPlenamente de acordo!
Imbicto abraço!
http://imbictopoema.wordpress.com
Muito de acordo com a leitura.
ResponderEliminarO duplo pivot defensivo pode resultar, desde que os dois nao fiquem parados atras da linha de meio campo a trocar a bola com os centrais. Um deles tem que queimar linhas com bola, como fez o Imbula naquela grande jogada... Para isto tb e preciso que um central avance com bola quando tem espaco para atrair avancados e faca passes verticais para um dos pivots ja entre linhas
Eu não sou particular apreciador desse modelo, mas como um Imbula parece ter muita propensão para carregar jogo, pode resultar muito bem. Mas quem jogar à frente deles tem que perceber bem e ter qualidade para complementar. Quanto aos centrais, não vou bater mais nos coxinhos :-)
EliminarSubscrevo a totalidade do texto. A pre epoca não me diz muito, anseio que chegue rápido o campeonato.
ResponderEliminarAbraço
Venha ela e depressa!
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