Uma visão sobre o primeiro jogo da época na Champions League, a partir do Estádio Olímpico de Kiev.
Devo começar com duas notas prévias: uma, assisti ao jogo quase junto ao relvado, através da famosa mas ingrata "perspectiva do treinador" e duas, não revi o jogo na televisão (excepto os quatro golos). Tudo o que escrever daqui em diante será assente nestas duas permissas e (como sempre) aceito que não seja o mais exacto, mas é o possível dado o que vi.
Começando pelo princípio, uma questão filosófico-desportiva.
Qual deverá ser a expectativa de qualquer adepto portista, quando se desloca para defronta um qualquer Dynamo Kyiv numa qualquer época de uma qualquer prova europeia?
A de que temos que respeitar o adversário, pensar estrategicamente nas contas do grupo e ter uma abordagem cautelosa que se não nos permitir sair de lá com a vitória, ao menos que garanta um ponto?
Ou a de que independentemente do respeito que devemos ter por todos os adversários, temos pergaminhos e plantel para assumirmos com cojones que somos mais fortes e vamos entrar para ganhar, mesmo que no final essa ousadia possa causar dissabores?
A minha é sem dúvida a segunda. Sempre e em qualquer campo de uma qualquer equipa de segunda ou terceira linha europeia. Lamentavelmente, a de Lopetegui e de muitos outros que já por cá passaram é a primeira.
Nota: não sou louco e não defendo a mesma exacta abordagem para defrontar Bayerns e afins, mas no entanto a ambição tem na mesma de lá estar. E estar de corpo presente, traduzida no onze e na estratégia, e não apenas de letra na antevisão do jogo.
E então lá fomos nós jogar sem alas a Kiev, com Brahimi e André a infletirem invariavelmente para o centro em missões ofensivas e com o segundo a juntar-se aos médios quando sem a posse de bola. Como quase sempre neste consulado basco, entramos receosos, a ver o que o jogo dava. Carago, é preciso ser um génio para detectar o impacto que um golo ou até um lance de golo eminente logo nos primeiros minutos pode ter no adversário, sobretudo se sucedido por um outro?
Resultado, um, dois ataques ucranianos e um golo sofrido aos 20 minutos. Por enorme mérito adversário? Não, porque estas coisas tendem a acontecer a quem "espera a hora" em vez de a fazer acontecer. Se os jogadores não estão focados numa missão positiva como a de fazer golos ao adversário sem receio do risco que isto acarreta, tendem a relaxar, desconcentrar-se e cometer erros não forçados (alô Indi, Maicon, Iker?). Da mesma maneira que, três minutos depois, no primeiro remate à baliza contrária, fizemos o empate. Porto e Dínamo da primeira parte fizeram lembrar dois velhos num banco de jardim, a jogar um infindável jogo de damas enquanto contemplam a vida acontecer à sua volta. O que é muito avisado para duas pessoas já no Inverno das suas vidas, mas contra-natura para 22 "miúdos" que querem fazer parte da história do futebol.
Do que aconteceu entre o nosso golo e o intervalo, apenas retive na memória um jogo repartido, com leves "ameaços" de uma e de outra parte, mas sem real intenção de procurar o golo "desse por onde desse". E da absoluta nulidade que foi Herrera. E da falha e salvação de Casillas.
O regresso dos balneários foi, mais uma vez, penoso. Vou procurar ajuda de um amigo psicólogo, a ver se me consegue explicar o que pode levar um grupo a voltar pior para o jogo após conversa com o treinador. Juro, sem qualquer intenção provocatória, que não entendo. É que o fenómeno é recorrente e já vem do ano passado. Mas pronto, voltando ao jogo, eis que o fantasma Herrera continuou a assombrar a equipa até aos 65 minutos, sem que eu tenha capacidade para entender por que motivo. E portanto, lá continuamos nós a jogar com 10 e meio.
A opção para render o mexicano foi Tello, o que para mim (logo quando vi a placa e não depois da sua exibição) foi outro erro de análise. Corona era o homem do momento e deveria ter sido ele o primeiro a entrar, até para ainda co-existir com Brahimi em campo, na tentativa de criar perigo a partir de ambos os flancos alternada ou simultaneamente. Mas não foi, e infelizmente o meu prognóstico bateu certo. Tello quase não se viu e Corona teve menos tempo do que precisava(mos).
Coincidência ou não, Corona entrou para o lugar de Brahimi aos 78' e aos 81' Aboubakar fez o segundo. Mesmo sem fazer muito para o merecer, passamos a deter preciosa vantagem a nove minutos dos noventa. Pouco para quem ataca, uma eternidade para quem defende. Mas a verdade é que tive a sensação de estarmos a gerir relativamente bem o jogo nesse período (ainda que seja relativo dizer que se gere o jogo com apenas um golo de vantagem, à mercê de um qualquer lance fortuito a qualquer momento), até que num lance em que a nossa abordagem colectiva foi má (tudo atrás sem pressionar quem tinha a bola) resultou, após uma e outra insistência, no polémico golo do empate.
Tremendo balde de água gelada numa noite amena em Kiev. E alguma indignação azul e branca. Eu saltei que nem uma mola a pedir fora de jogo e a troca de olhares com outros portistas na bancada apenas apontou num sentido: "tenho muitas dúvidas...". Para a história fica o 2-2 final, um ponto que poderá vir a ser importante ou curto, conforme as coisas evoluírem no grupo. E um jogo em que poderíamos ter ganho, mas sem ter feito muito para o merecer.
A estatística do jogo diz-nos que tivemos um pouco mais de bola (52%) - para quê? - menos remates e muito menos cantos e faltas cometidas (apesar de mais cartões recebidos). O que condiz com o que se viu em campo e com a justeza do empate final.
Devo começar com duas notas prévias: uma, assisti ao jogo quase junto ao relvado, através da famosa mas ingrata "perspectiva do treinador" e duas, não revi o jogo na televisão (excepto os quatro golos). Tudo o que escrever daqui em diante será assente nestas duas permissas e (como sempre) aceito que não seja o mais exacto, mas é o possível dado o que vi.
Começando pelo princípio, uma questão filosófico-desportiva.
Qual deverá ser a expectativa de qualquer adepto portista, quando se desloca para defronta um qualquer Dynamo Kyiv numa qualquer época de uma qualquer prova europeia?
A de que temos que respeitar o adversário, pensar estrategicamente nas contas do grupo e ter uma abordagem cautelosa que se não nos permitir sair de lá com a vitória, ao menos que garanta um ponto?
Ou a de que independentemente do respeito que devemos ter por todos os adversários, temos pergaminhos e plantel para assumirmos com cojones que somos mais fortes e vamos entrar para ganhar, mesmo que no final essa ousadia possa causar dissabores?
A minha é sem dúvida a segunda. Sempre e em qualquer campo de uma qualquer equipa de segunda ou terceira linha europeia. Lamentavelmente, a de Lopetegui e de muitos outros que já por cá passaram é a primeira.
Nota: não sou louco e não defendo a mesma exacta abordagem para defrontar Bayerns e afins, mas no entanto a ambição tem na mesma de lá estar. E estar de corpo presente, traduzida no onze e na estratégia, e não apenas de letra na antevisão do jogo.
E então lá fomos nós jogar sem alas a Kiev, com Brahimi e André a infletirem invariavelmente para o centro em missões ofensivas e com o segundo a juntar-se aos médios quando sem a posse de bola. Como quase sempre neste consulado basco, entramos receosos, a ver o que o jogo dava. Carago, é preciso ser um génio para detectar o impacto que um golo ou até um lance de golo eminente logo nos primeiros minutos pode ter no adversário, sobretudo se sucedido por um outro?
Resultado, um, dois ataques ucranianos e um golo sofrido aos 20 minutos. Por enorme mérito adversário? Não, porque estas coisas tendem a acontecer a quem "espera a hora" em vez de a fazer acontecer. Se os jogadores não estão focados numa missão positiva como a de fazer golos ao adversário sem receio do risco que isto acarreta, tendem a relaxar, desconcentrar-se e cometer erros não forçados (alô Indi, Maicon, Iker?). Da mesma maneira que, três minutos depois, no primeiro remate à baliza contrária, fizemos o empate. Porto e Dínamo da primeira parte fizeram lembrar dois velhos num banco de jardim, a jogar um infindável jogo de damas enquanto contemplam a vida acontecer à sua volta. O que é muito avisado para duas pessoas já no Inverno das suas vidas, mas contra-natura para 22 "miúdos" que querem fazer parte da história do futebol.
Do que aconteceu entre o nosso golo e o intervalo, apenas retive na memória um jogo repartido, com leves "ameaços" de uma e de outra parte, mas sem real intenção de procurar o golo "desse por onde desse". E da absoluta nulidade que foi Herrera. E da falha e salvação de Casillas.
Festejos após primeiro golo de Abou |
A opção para render o mexicano foi Tello, o que para mim (logo quando vi a placa e não depois da sua exibição) foi outro erro de análise. Corona era o homem do momento e deveria ter sido ele o primeiro a entrar, até para ainda co-existir com Brahimi em campo, na tentativa de criar perigo a partir de ambos os flancos alternada ou simultaneamente. Mas não foi, e infelizmente o meu prognóstico bateu certo. Tello quase não se viu e Corona teve menos tempo do que precisava(mos).
Coincidência ou não, Corona entrou para o lugar de Brahimi aos 78' e aos 81' Aboubakar fez o segundo. Mesmo sem fazer muito para o merecer, passamos a deter preciosa vantagem a nove minutos dos noventa. Pouco para quem ataca, uma eternidade para quem defende. Mas a verdade é que tive a sensação de estarmos a gerir relativamente bem o jogo nesse período (ainda que seja relativo dizer que se gere o jogo com apenas um golo de vantagem, à mercê de um qualquer lance fortuito a qualquer momento), até que num lance em que a nossa abordagem colectiva foi má (tudo atrás sem pressionar quem tinha a bola) resultou, após uma e outra insistência, no polémico golo do empate.
Tremendo balde de água gelada numa noite amena em Kiev. E alguma indignação azul e branca. Eu saltei que nem uma mola a pedir fora de jogo e a troca de olhares com outros portistas na bancada apenas apontou num sentido: "tenho muitas dúvidas...". Para a história fica o 2-2 final, um ponto que poderá vir a ser importante ou curto, conforme as coisas evoluírem no grupo. E um jogo em que poderíamos ter ganho, mas sem ter feito muito para o merecer.
A estatística do jogo diz-nos que tivemos um pouco mais de bola (52%) - para quê? - menos remates e muito menos cantos e faltas cometidas (apesar de mais cartões recebidos). O que condiz com o que se viu em campo e com a justeza do empate final.
Notas DPcA:
Casillas (6): Jogo ingrato para Iker, onde oscilou entre o bom e o mau. Falha infantil ao não segurar um balão "fácil" quase nos custou um golo na primeira parte. Depois, mesmo em cima do intervalo, um voo impossível a evitar novo golo adversário. E ao longo de todo o jogo, teve pouco acerto nas saídas de bola longas. No primeiro golo não tem hipótese de fazer mais do que fez (a mancha) e no segundo, pese embora os protestos justificados, mais valia ter prevenido (fazer-se de imediato ao lance) do que remediado (ir buscá-la ao fundo da baliza). Possivelmente o pior jogo de dragão ao peito, mas ainda assim globalmente mais positivo do que negativo.
Maxi (6): Já vinha de Arouca a sensação de ter perdido gás e neste jogo confirmou-se. O espírito combativo está todo lá, mas parecem ser as pernas e o pulmão que nem sempre obedecem. Foi dele o cruzamento que culminou com o nosso segundo golo, mas também esteve envolvido em ambos os lances dos golos do Dínamo: no primeiro levou umas coxinhas antes do toque fatal e no segundo esteve envolvido na falta de cujo livre acabou por resultar o golo.
Martins Indi (6): Teve dificuldades em se adaptar à pressão ucraniana e facilitou em alguns lances em que tinha a bola. Foi igualmente incapaz de ser decisivo e evitar ambos os golos, seja por má leitura do jogo ou por mau posicionamento. Assim não chegará à titularidade nunca...
Maicon (6): O mesmo que se disse sobre Indi nos golos, simplesmente foi batido e incapaz de cumprir eficazmente o seu papel de defesa. Com a bola, acabou por ser o nosso "10" em seguramente metade dos nossos lances ofensivos, o que pode dizer muito mal do nosso modelo de jogo, mas, dado o seu acerto de ontem, o beneficiou em termos exibicionais.
Layún (6): Confirmou as impressões positivas da sua estreia em Arouca e afastou as negativas. Nota-se que sabe ler bem o jogo, ao que não será estranho o facto de também saber jogar a médio. O posicionamento e interligação com os colegas melhorou e conseguiu mesmo assistir Abou para o nosso primeiro da noite. Não é nem nunca será um lateral ofensivo como Alex ou o Palito, mas será seguramente um forte candidato ao lugar na época 2015/16.
Rúben Neves (6): Mais uma exibição positiva, ainda que menos constante do que no jogo anterior, mas o adversário também era outro. Procurou estancar os ataques contrários pelo meio e quando com a bola, dar largura ao nosso jogo. O problema é que necessitamos também de profundidade e isso ele não foi capaz de oferecer. E falta-lhe maior agressividade defensiva sobre a bola, sobretudo em momentos em que a equipa é apanhada em contra-pé.
Danilo (6):
Subiu outro degrau na escada exibicional, apresentando-se fresco e pronto para o combate. O entendimento com Rúben e Herrera não foi perfeito, coincidindo várias vezes no mesmo espaço o que se tornou redundante aí e escasso noutros espaços do terreno de jogo. Mas não seria justo considerá-lo culpado desses congestionamentos, porque não é ele que monta a estratégia para o jogo e porque ele não é... Herrera.
André (7): O segundo melhor da equipa. Começou em Kiev como tinha terminado em Arouca e tentou manter igualmente o nível exibional. Entrega e combatividade não lhe faltaram, mas não teve oportunidade de ser tão decisivo desta vez.
<-65' Herrera (4): Começa a ser doloroso escrever sobre Herrera. 65 minutos de equívocos, quase sempre mal posicionado e com a bola nos pés... ainda assim assegurou a proeza de não ser substituido logo ao intervalo, vá-se lá saber porquê. Vai cavando cada vez mais funda a sua sepultura a cada jogo que passa. Querem enterrá-lo vivo?
<-78' Brahimi (6): Melhorou face ao último jogo, mas sobretudo assente no seu querer de se mostrar. É desconcertante com a bola no pé, faz finta e contra-finta dentro da cabine e ninguém o pára a não ser em falta, mas depois falta-lhe saber fazer ligações de longa distância... além disto, furou da linha para dentro, em drible e tabela, mas chegado ao momento decisivo o último passe/remate não saiu. Foi bem substituído numa altura em que já estava a desaparecer do jogo, até poderia ter ido tomar banho uns 10/15 minutos mais cedo.
<-92' Melhor em Campo - Aboubakar (8): Mais dois golos para o seu espólio, desta vez na principal prova de clubes. O primeiro é um cabeceamento notável a uma bola cruzada sem grande tensão, um grande gesto técnico. O segundo resultou do seu faro de golo, que o levou a estar no sítio certo no momento exacto, para não desperdiçar um golo de "baliza aberta", após Ribka ter ido apanhar papéis. E no resto do jogo, uma enorme entrega que inclusivé lhe rendeu um desnecessário amarelo. Está a nascer um monstro, que assim continue e já no próximo jogo...
<-65' Herrera (4): Começa a ser doloroso escrever sobre Herrera. 65 minutos de equívocos, quase sempre mal posicionado e com a bola nos pés... ainda assim assegurou a proeza de não ser substituido logo ao intervalo, vá-se lá saber porquê. Vai cavando cada vez mais funda a sua sepultura a cada jogo que passa. Querem enterrá-lo vivo?
<-78' Brahimi (6): Melhorou face ao último jogo, mas sobretudo assente no seu querer de se mostrar. É desconcertante com a bola no pé, faz finta e contra-finta dentro da cabine e ninguém o pára a não ser em falta, mas depois falta-lhe saber fazer ligações de longa distância... além disto, furou da linha para dentro, em drible e tabela, mas chegado ao momento decisivo o último passe/remate não saiu. Foi bem substituído numa altura em que já estava a desaparecer do jogo, até poderia ter ido tomar banho uns 10/15 minutos mais cedo.
<-92' Melhor em Campo - Aboubakar (8): Mais dois golos para o seu espólio, desta vez na principal prova de clubes. O primeiro é um cabeceamento notável a uma bola cruzada sem grande tensão, um grande gesto técnico. O segundo resultou do seu faro de golo, que o levou a estar no sítio certo no momento exacto, para não desperdiçar um golo de "baliza aberta", após Ribka ter ido apanhar papéis. E no resto do jogo, uma enorme entrega que inclusivé lhe rendeu um desnecessário amarelo. Está a nascer um monstro, que assim continue e já no próximo jogo...
>65' Tello (4): Estavamos a entrar no último minuto dos descontos e um companheiro de bancada comentou "olha, o Tello está a jogar? Não o tinha visto...". Pois eu também não.
>78' Corona (6): Jogou tão "mal" na sua estreia que no jogo seguinte foi para o banco. Já sei, já sei, tínhamos que segurar o meio-campo blá, blá. Bullshit. Mas uma vez consumado o mal, mais valia minora-lo, ou seja, lança-lo no jogo o mais cedo possível. O que também não se verificou, mas ainda assim Corona entrou e agitou a defesa ucraniana, tão pouco habituada que estava a apanhar pela frente um jogador que tinha reais intenções de atacar a sua baliza. Foi com ele que chegamos ao segundo golo e lamentavelmente, que também sofremos o segundo. Mas entrou bem.
>92' Osvaldo (-): Até admito que a substituição já estivesse programada e que o empate do Dínamo tenha baralhado as contas e o tempo de reação fosse escasso, mas caramba, meter um jogador já nos descontos é uma tremenda crueldade. A não ser que fosse para queimar tempo...
Nota: enquanto não sai a escala completa das notas DPcA, relembro que de 1 a 5 a prestação do jogador é considerada globalmente negativa e, inversamente, de 6 a 10 é globalmente positiva. Portanto, 6 é a nota de serviços mínimos e 5 a de "not quite enough, old chap".
>78' Corona (6): Jogou tão "mal" na sua estreia que no jogo seguinte foi para o banco. Já sei, já sei, tínhamos que segurar o meio-campo blá, blá. Bullshit. Mas uma vez consumado o mal, mais valia minora-lo, ou seja, lança-lo no jogo o mais cedo possível. O que também não se verificou, mas ainda assim Corona entrou e agitou a defesa ucraniana, tão pouco habituada que estava a apanhar pela frente um jogador que tinha reais intenções de atacar a sua baliza. Foi com ele que chegamos ao segundo golo e lamentavelmente, que também sofremos o segundo. Mas entrou bem.
>92' Osvaldo (-): Até admito que a substituição já estivesse programada e que o empate do Dínamo tenha baralhado as contas e o tempo de reação fosse escasso, mas caramba, meter um jogador já nos descontos é uma tremenda crueldade. A não ser que fosse para queimar tempo...
Nota: enquanto não sai a escala completa das notas DPcA, relembro que de 1 a 5 a prestação do jogador é considerada globalmente negativa e, inversamente, de 6 a 10 é globalmente positiva. Portanto, 6 é a nota de serviços mínimos e 5 a de "not quite enough, old chap".
Outros intervenientes:
Gostei também do público da casa. Fizeram-me recuar aos anos 80 nas Antas, quando apesar de já existirem as claques, havia ainda grande espontaneidade do adepto comum em cantar ou gritar os pouco elaborados mas sentidos e vibrantes "Porto! Porto! Porto!".
Já a arbitragem do nervosinho Felix Brych foi equilibrada mas um pouco caseira em termos de faltas e cartões. E ficou indiscutivelmente marcada pela validação do segundo golo do Dínamo. Para mim e para a FIFA, mal validado. Mas concedo que depende da sua interpretação no momento (para mim, má).
E agora, senhoras e senhores, segue-se o nosso jogo mais desejado de toda a época, a recepção ao SL Benfica.
Relembro a todos que têm até ao final do dia de hoje para se habilitarem a ganhar 2 BILHETES para este clássico e podem fazê-lo aqui!
Peço desde já desculpa aos muitos leitores DPcA que não são portistas, mas tudo o que tem a ver com este jogo faz sobressair em mim uma outra persona, mais animalesca e muito menos cordata, que por estes dias tende a assumir o controle do teclado. Já eu, Lápis Azul e Branco, prometo voltar no posto seguinte ao rescaldo desse grande jogo!
Relembro a todos que têm até ao final do dia de hoje para se habilitarem a ganhar 2 BILHETES para este clássico e podem fazê-lo aqui!
Peço desde já desculpa aos muitos leitores DPcA que não são portistas, mas tudo o que tem a ver com este jogo faz sobressair em mim uma outra persona, mais animalesca e muito menos cordata, que por estes dias tende a assumir o controle do teclado. Já eu, Lápis Azul e Branco, prometo voltar no posto seguinte ao rescaldo desse grande jogo!
(já) Do Porto com Amor
Ah não! Se a ideia é que as diferentes abordagens são válidas, então essa história do "não entramos para ganhar" é uma léria. Eu acho que entrámos. E ganhámos...quase. O Lápis pode é não gostar da maneira como isso se faz...Mas vá que quem joga fora, e não era bem, bem no Cazaquistão, de acordo?, e saca de um médio (aparentemente em estado catatónico) e faz entrar um extremo (mesmo que um do qual o meu amigo não grama), não está propriamente a jogar para empatar.
ResponderEliminarMas olhe, eu acho que vamos ter mais "fúria", sem perder o controlo. Em breve. Domingo?
Ó Silva, essa nem parece sua, carago... é evidente que entramos sempre para ganhar... até o Carcavelinhos entra para ganhar mesmo que seja no Dragão... a questão é o quanto se faz e o quanto se está disposto a arriscar por isso!
EliminarA saída de Herrera já pressupõe um erro original (a sua entrada de início) mas ainda assim é tardia. Claro que quisemos ganhar, queremos sempre. Mas não com muita força, digo eu.
E Domingo, ai Domingo... é bom que entremos MESMO para ganhar, sem lhes deixar sequer duvidar que vão sair daqui com outro resultado que não seja uma (copiosa pf) derrota. Se não, nem o o Guggenheim será suficientemente desconstrutivista para o esconder!
Abraço...
Até gaguejo carago...
EliminarLá está. Sem discutir o Herrera, discordamos na base. E era aí que eu queria chegar. Não acho nada que a entrada de um quarto médio seja um erro. Partimos pois de pontos de vista tão distantes que dificilmente chegariamos à mesma conclusão. A mim pareceu-me que escolhemos um caminho razoavel para lá chegar. Tivemos um bocadinho de azar. O Lápis acha que escolhemos mal e tivemos alguma sorte em não ter saído pior. No limite, acha que até atingimos o objetivo. Sò que não concorda com ele. :)
EliminarMas olhe, lembra-se de um jogo em Kiev em 87? Lembra pois! Que festival de ataque hein? Deles. E aquele que o Lucho ganhou, sem saber ler nem escrever, depois de uma bola no nosso poste que nos tinha mandado borda fora? Vá, conceda-me que este, mesmo sem vitoria, foi mais descansado...
Dito isto (ganda testamento!), não duvide que eu também quero mesmo é que agarremos a moirama pelos tomates e os apertemos até dar ketchup. Cincazero pá! Mas se não for...não é preciso desconstruir nada ;)
O Porto de 87 era outra, ainda sem ganhar nada a nível europeu e com jogadores essencialmente home made. Eramos mesmo mais pequenos e definitivamente apenas regionais. Valia tudo para sermos maiores. E hoje somos e temos que respeitar esse nosso estatuto tão arduamente conquistado. Ambição, sempre. Menos não aceito (e Jesualdo também era um cagão, sempre foi...).
EliminarAté os comemos carago!
True! Só não concordo com o "também" :)
EliminarPois, até concordo com os 4 médios, mas...os médios como Carlos Alberto, Deco, Maniche e Alenichev não...apareciam TODOS na zona de finalização? Eu estava lá, é verdade que bem regado com aquela cerveja morna... mas dá-me a impressão que esses magarefes só viam a baliza do Roma! Estarei enganado?!
EliminarO empate na madeira não foi uma assistência do Imbula para o Herrera? Olhe que este ano estão a aparecer mais médios por ali...
EliminarNão li o artigo, mas prometo ler e cometar sobre.
ResponderEliminarPermita-me apenas uma pergunta.
Após o jogo com o Arouca, o Lápis, questionou a não entrada de Danilo de início, certo?
Apesar de ter feito 85+90 pela selecção, na sua óptica, "é um rapagão de 24 anos com força para dar e vender" e como tal devia ter jogado.
O que tem a dizer ao facto dele ontem ter acabado em aparentes dificuldades físicas?
O que teria acontecido se tivesse sido titular em Arouca?
Abraço
Sim, questionei. Porque me parece essencial que os jogadores ganhem rotinas quando se está a formar uma equipa nova.
EliminarE mantenho que a sua idade e compleição física lhe devem permitir jogar de 3 em 3 dias, como acontece nas melhores ligas.
Não sei se a sua avaliação sobre o cansaço no jogo de Kiev terá sido influenciada pelo douto comentário de LFL na sporttv, mas por coincidência estive a ver os últimos 30 minutos do jogo e tendo já lido esta sua observação, reparei atentamente em Danilo. E a minha conclusão é diferente. Sim, a partir dos 80 minutos Danilo perdeu gás, mas quase todos perderam, tirando os recém entrados. E foi a ele que o avançado ucraniano cavou a falta que resultou no empate, mas não sei se a cometeu por cansaço, mas pode até ter sido.
Admito que possa ter sido essa a intenção de Lopetegui ao não o colocar de início em Arouca. Mas não só desmente as suas próprias palavras (o treinador), porque abordou o jogo como sendo o único em causa, sem poupanças, como reconheceu durante o jogo precisar dele para vencer o jogo. E assim sendo, arriscou-se a não ganhar em Arouca para o ter para Kiev, seguindo o seu raciocínio. E com isso não posso concordar!
E aproveito para pegar na sua pergunta e devolvê-la: e se não tivéssemos ganho em Arouca (para mim mais importante do que este jogo), qual seria o seu sentimento?
Abraço portista
LAeB
Em primeiro lugar, vi o jogo sem som! Por isso não sei do que falas.
EliminarClaro que Danilo não foi o único a quebrar.
Mas a verdade é que quebrou, porque não estava a conseguir acompanhar em velocidade os adversários.
Eu não quero com esta questão, criticar quem acha isto ou aquilo!
Quero apenas criticar quem TEM A CERTEZA disto ou daquilo, sem acompanhar, sem ter na sua posse a "nata" da informação.
Nada contraria o que diz de Danilo, é a opinião geral, obviamente que o rapaz tem no físico uma das suas grandes qualidades. Mas é humano e só quem o acompanha de perto sabe em que condições se encontra.
Usar como argumento as palavras do treinador, que estaria a desmentir-se... quer que lhe dia o quê?
É a mesma coisa que Pinto da Costa vir dizer que teve uma proposta de 30M por Alex e recusou e depois vende por 26M, que os de fora (por inveja) venham criticar... normal!
Já os nossos... a mim custa-me! Porque sei que é dito no interesse do clube/equipa.
O discurso do nosso treinador é o correcto! Aliás, é discurso da casa, faz parte da nossa mentalidade.
Coisa que todos os outros passaram a copiar e todos dizem a mesmo agora.
Mas no nosso caso, é mais sentido apesar de tudo.
"E aproveito para pegar na sua pergunta e devolvê-la: e se não tivéssemos ganho em Arouca (para mim mais importante do que este jogo), qual seria o seu sentimento?"
Mas não aconteceu, quem lá está está por alguma razão!
O jogo é importante para criar rotinas, óbvio! Mas o treino tb, talvez até mais!!
Ontem o "desejado" jj "inventou", em sua casa, e foi humilhado pelo Lokomitiv, mas como não é Basco, continua a ser bom e desejado!
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Aproveito para dizer que li o artigo todo.
Acho que no global é um bom trabalho de análise.
Claro que não concordo com algumas coisas.
Vou refutar apenas o primeiro ponto de vista.
O futebol é um jogo, e como em qualquer jogo, devemos procurar dominar as suas variáveis, para estar sempre mais perto do sucesso!
O que diz é bonito e arrojado!
Mas na prática, estará SEMPRE mais próximo do sucesso, quem domina as variáveis a seu favor!
E não os outros.
Abraço
Meu caro, as duas únicas certezas que tenho é que um dia morro e que até lá serei portista!
EliminarTudo o resto, são opiniões baseadas em análises de factos. Agradeço que se dê ao trabalho de aqui expor as suas, que de resto serão sempre bem vindas.
Quanto as variáveis, o objectivo deve ser sempre minimizá-las para assim reduzir a incerteza. E ao mudar sistematicamente o onze, caminha-se em sentido inverso.
Abraço portista
"O que tem a dizer ao facto dele ontem ter acabado em aparentes dificuldades físicas?"
EliminarProvavelmente o treino que lhe é ministrada no clube não tem a qualidade necessária para que o atleta consiga competir de três em três dias.
Lápis, o estranho é seres um dos que deseja jj, o tal "cagão" que o ano passado terminou o jogo em casa contra nós com 8 unidades defensivas.
EliminarQue na Europa do futebol continua a ser uma NULIDADE, sim, foi a 2 finais da LE, uma delas com 8 ou 9 bolas dos adversários nos poste, só numa eliminatória, foram 3 e 1 penalti falhado...
É isto que eu não percebo, tão exigentes com uns, só porque procuram ser realistas, procuram dominar os jogos, ganhar sem correr demasiados riscos, e depois desejam outros que na Europa são pouco mais que 0!
Não acha estranho?
Sim, não sou parvo, sei muito bem que jj tem mts méritos, tem processos, principalmente defensivos de grande valor...
Isso de eu querer JJ é no mínimo exagerado... admito que em momentos de maior desespero com Fonseca e Lopetegui o possa ter pensado e até sugerido, mas na realidade hoje não o quero nem pintado de azul.
EliminarO que é diferente de pensar que ainda cá pode vir parar (não sou eu que contrato treinadores)...
E também é diferente de achar que SE tivesse vindo na altura certa (pós AVB) poderíamos estar a fazer o ataque ao Hexa...
E por último, quanto à exigência: com o mal dos outros posso eu bem! Os que representam o meu clube têm que ser os melhores ou pelo menos fazer por isso, os outros... who tha f*ck cares??
Não me interessam nada os Lopeteguis, Fonsecas, Jesuzes, Pereiras e afins, só me interessa que quem dirija, treine e jogue no Porto em cada momento seja competente e ambicioso (e na mesma medida, a dos nossos pergaminhos).
Mesmo vendo o jogo confortavelmente instalado e sem som, vimos o mesmo jogo e temos no essencial a mesma opinião. Só acho que ainda pior que Herrera (descontando o Tello que só lá foi ganhar o prémio de presença) foi o menino Ruben Neves. Ambicionamos o empate e foi isso que conseguimos, porque não merecemos mais.
ResponderEliminarQuem é o recordista de presenças na Liga dos Campeões juntamente com o Manchester e Barcelona? Quem é o Bi-campeão Europeu e do Mundo? Quem é recordista de vendas de futebolistas que brilham nos mais renomados clubes da Europa? Quem compra jogadores de 20 milhões para nem calçarem? Quem compra partes de jogadores por 11 milhões para os oferecer a clubes medianos de Espanha? E não temos a OBRIGAÇÃO de jogar para GANHAR a uma equipa dum país em guerra, cujo campenato se resume a 2 jogos com o Shakhtar e cujas maiores vedetas são Antunes e Miguel Veloso? ISe para os portistas McDonald's o resultado é brilhante, isso é lá com eles. Não queiram é formatar os portistas que têm memória em ovelhas que apenas abanam a cabeça a qualquer teoria do pastor.
Interessante condensação, tanto sumo em pouco texto...
EliminarConcordo no essencial do comentário, porque os nossos pergaminhos têm que ser respeitados e honrados, mas não na desvalorização do Dínamo: serão uma equipa de terceira linha europeia mas têm um bom conjunto e um craque que ontem não jogou (Yarmolenko). E jogavam em casa. É certo que o país está esfrangalhado mas o futebol deslocou-se para a parte ocidental (pacificada) e tirando a quebra do Shaktar, mantêm-se uma luta a três, se incluirmos o Dnipro. O que me faz lembrar um certo campeonato...
O que me perturba é o mesmo de sempre com Lopetegui: não lhe vislumbrar um sistema de jogo manifestamente ofensivo e capaz de desequilibrar as defesas adversárias de forma regular. Os próprios jogadores tem muitos momentos em que se nota que não sabem que seguimento dar às jogadas.
Abraço portista
Faltou-me discordar da sua análise ao Rúben: pior que Herrera? Credo...
EliminarRuben Neves é um miúdo que gosto bastante e acho que deve fazer parte do plantel. Tem qualidades que alguns dos experientes nem aos 35 vão ter. Se o grande toque de classe, em Arouca foi de Ruben Neves ontem, porque não sou hipócrita e só dou a minha opinião, achei-o completamente perdido, quase em pânico. Da mesma forma que concordando que André André trabalha muito, também não comungo da opinião da maioria, que seja um jogador imprescindível. Tem raça, mas falta velocidade, decisão e definir de 1ª. Ainda recebe, pensa e só depois executa. Herrera... nos jogos com a camisola do Porto, sou obrigado a concordar consigo. Nos jogos da selecção mexicana, não é que o malandro contraria todas as observações que tenhamos feito e é invariávelmente dos melhores jogadores!!!
ResponderEliminarCampeonato - veja lá, até olvidei o campeonato em que estamos inseridos o que não abona muito para a nossa performance interna, senão vejamos. Os de carnide até poderão ser o Shakthar nas trincheiras de Donetsk, o Dnipro poderá ser equivalente ao Braga com alguma condescendência, mas não vejo um Maritimo na Ucrania que se possa comparar ao Sporting de Lissabon.
Isto é que nos atormenta e nos tira o sono
"O que me perturba é o mesmo de sempre com Lopetegui: não lhe vislumbrar um sistema de jogo manifestamente ofensivo e capaz de desequilibrar as defesas adversárias de forma regular. Os próprios jogadores tem muitos momentos em que se nota que não sabem que seguimento dar às jogadas."
Abraço
Ok, discordamos saudavelmente :-)
EliminarAbraço portista
Lapis,
ResponderEliminarO que e que lhe ando a dizer ha ja uns tempos?
Herrera nao tem qualidade para a nossa equipa. Nao tem tecnica e nao tem inteligencia. E muitos nao percebem que jogadores destes podem sempre par ever que jogam muito nas seleccoes porque a grande maioria delas sao desorganizadas e sem processos colectivos.
Quanto a Indi... Fraco no jogo aereo, sempre no limite da brutidade e sem um minimo de percepcao de posicionamento. Alias reveja o primeiro golo do Dynamo em que Indi se deixa arrastar pelo jogadores com bola are a linha lateral a meio do meio campo - sem necessitate nenhuma, company um cao atras dum osso. E isso desposicionou o resto da defesa toda, agora chegados a esquerda para compensar o buraco criado... Pensar que gastamos mais de sete milhoes por este jogador!!!!! Ridiculo!!!!
PS: a sua analise, mesmo sem replays, consegue ser melhor que muitas que se lem por ai...
Pois é, caro Pancas, neste momento sou forçado pelas evidências a concordar que nem Herrera nem Indi estão a merecer ter mais oportunidades. Muito mais o mexicano que o Bruno, mas ambos estiveram mal. Não desisti ainda de nenhum deles, mas o mais avisado (para a equipa e para os próprios) seria dar-lhes uma folga prolongada...
EliminarDepois de escrever a crónica já vi partes do jogo, com especial atenção aos golos e de facto o primeiro deles é um tremendo erro colectivo (não em simultâneo, mas sim em catadupa) onde Indi e Layun surgem como os cabecilhas do crime... enfim, falhar faz parte do futebol, mas falhar muitas vezes não...
Agora adiante, concentrar todas as forças no jogo de domingo, que o nosso futuro começa já aí...
Abraço portista
é um tremendo erro colectivo (não em simultâneo, mas sim em catadupa) onde Indi e Layun surgem como os cabecilhas do crime...
Eliminareu acho que começa antes, principalmente no Ruben...e depois a sequência que menciona. Atribuo mais responsabilidade aos homens do meio campo porque mesmo depois de serem batidos no inicio da jogada, pelo menos um deles deveria cobrir o central que vai à primeira dobra. De qualquer forma foram erros sucessivos e ninguém fica bem na fotografia.
O 2º golo, ainda é um erro mais grosseiro. Por ser na altura que é e porque a defesa funcionou, subindo a linha do fora-de-jogo e infantilmente há um jogador que fica pregado a colocar em jogo o marcador do golo.
EliminarDe acordo em ambos, sendo que a "infantilidade" é algo que acontece até aos melhores (ainda que raramente).
Eliminar"Porto é melhor que Benfica e tem OBRIGAÇÃO de vencer " ....Pedro Marques Lopes
ResponderEliminarCoitado do Pedro, tão citado por aí e já vai ficar na secção dos "exigentes" por afirmar tal evidência.
Os que dizem que são onze contra onze, menos um dia de descanso, a sombra que fazem os avançados, a entrada do Tello é genial e muito ambiciosa....não lhe vão perdoar.
Sempre no seu estilo mordaz... é o anónimo mais célebre que desconheço! :-)
EliminarDesconstruindo:
"Porto é melhor que Benfica" - isso é uma verdade imutável se falarmos dos clubes, mas focando-me nas equipas actuais, não tenho tanta certeza disso. Temos melhor plantel, mas equipa... já veremos no domingo.
"e tem OBRIGAÇÃO de vencer" - claro que tem, contra eles sempre e em qualquer circunstância... não por serem melhores ou piores, mas porque está nos nossos genes, é como o ar de que necessitamos para respirar, tem que haver sempre.
E condensando de novo: ATÉ OS COMEMOS CARA*HO!
ATÉ OS COMEMOS MESMO CARA*HO!
EliminarCaro Lápis, contra essa corja, até com o Vinha, o Bife, o Pena e o Toninho Metralha temos obrigação de ganhar, venham lá com os argumentos que vierem. Equipa, bem, já vamos na 3ª época sem sabermos o que isso é, mas melhores jogadores, sem mariconços...temos a léguas
Abraço
Só faltou incluir o Tozé Marreco!
Eliminaré o anónimo mais célebre que desconheço! :-)
Eliminarpossivelmente já nos cruzamos no saudoso Américo de Sá , nas Antas ou no Dragão, mas ...é isso, fazemos parte da imensa e anónima massa adepta do maior clube do Mundo.
PS - Se fizer renascer a secção de Voleibol...
kkkkkkkkkkk esse estava livre, não estava? Temo que tenha ido ao Uruguai e tenha exigido chorudo prémio de assinatura.
EliminarTive (tenho!) amigos que chegaram à seleção sénior de vólei nos anos 90, quem sabe se já jogaram juntos. Se bem que tenho ideia que o nosso vólei acabou um pouco antes...
EliminarMas o que queria dizer e sugerir não era propriamente que se apresentasse formalmente, mas simplesmente que comentasse sempre com o mesmo "apelido", só para simplificar.
Anyway, apenas uma sugestão.
Não tive a suprema honra de envergar a camisola sagrada. O meu 1º jogo foi precisamente com o F, C. Porto nos anos.... 70 e nem queira saber a "cabazada" que levamos. Nessa altura o F. C. Porto era a Selecção Nacional praticamente em quase todos os escalões. Creio que o volei no clube acabou no final da década de 80, princípios de 90. Ainda hoje, a grande referência do volei dessas épocas, que é o Prof. José Moreira se farta de acumular títulos nos escalões de formação.
EliminarPancas, por esse prisma, o Herrera deveria ser o maior craque do F. C. do Porto. Se as selecções são desorganizadas e sem processos colectivos, o F. C. do Porto de semana para semana é o completo CAOS e aí Herrera deveria sentir-se como peixe na água, não lhe parece? A estatística do jogo (que como a posse de bola serve para o que serve) dá-lhe 97% de passes certos. Eu preferiria que tivesse só 20% e 10% destes 20 fossem assistências para golo, mas....Quintero e " outros" foram dispensados por isso mesmo.
ResponderEliminarAnonimo, o que eu estava a referir e que jogando CONTRA seleccoes que sao normalmente pouco organizadas, fazia o Herrera parecer futebolista.
EliminarIsso dad estatisticas... A estatistica de passes completos so avalia de a bola chegou a um colega quando ele a chutou... Nao referee de foi para o colega que devia, se o colega esta rodeado pot 3 adversarios ou se o passe so resultou porque o colega de esforcou por it buscar uma bola quase perdida.
Mas isso tambem me da razao porque para a maioria dos adeptos, o Herrera e craque porque corre muitos Kms e tem boas estatisticas...
Tambem tenho Pena pela dispense do Quintero (e as razoes que de dizem, porque se dispensa quem defende pouco entao o Herrera ja tinha ido a vida) assim como deixar Evandro an bancada...
Pancas, mas o México não joga só com El Salvador ou Bolívia. No campeonato do Mundo o Mexico e Herrera foram até dos melhores. Aliás, deve lembrar-se dos Jogos Olimpicos de 2012. O Brasil tinha Hulk, Neymar, Danilo, Alex Sandro, Pato, Oscar, Leandro Damião, Ganso e Thiago Silva enquanto o México tinha o velhote Peralta e os putos Herrera, Giovani e Reys e pouco mais e...o México foi um justo vencedor também com grandes exibições de Herrera (penso que o interesse do Porto partiu daí).
EliminarPortanto, não sei definir o Herrera. Sou obrigado a dar-lhes razão nos jogos que por cá vemos mas como digo, já vi coisas muito boas com a camisola do México. Poderíamos pensar que se tratava de outro jogador com o mesmo nome, mas...não, aquela cara é inconfundível, não pode haver fotocópia, Freddy Krueger só há um.
O estranho é que para Lopetegui que costuma ser impiedoso com alguns ao 1º erro (Quintero, Quaresma, Cissoko, Indi, Fabiano, Varela) com outros é de uma benevolência magnãnima (Herrera, Tello, Adrian). Talvez um tema a reflectir, porque é que se joga demasiado pelo seguro e o nosso futebol é tão pastoso e lento. Isso de defender é uma falácia. Nunca vi Tello a defender ou até a estorvar e no entanto ninguém fala disso. Sobre Evandro concordo consigo. Não sendo exuberante, joga simples, quase nunca erra e...