Porto Desaparecido

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Porto Desaparecido


Este post é sobretudo um agradecimento pelo magnífico trabalho que se concentra numa página de facebook denominada "Porto Desaparecido".

Palácio de Cristal


Tal como o nome indica, é um trabalho que pretende dar a conhecer pedaços da cidade do Porto - a minha Invicta - bem como de outras cidades que se situam no Grande Porto, que em algum momento do tempo foram relevantes e que hoje já não existem. E não se reduz apenas a construções, incluindo também memórias de expressões culturais, sociais e políticas dos portuenses de várias épocas.

E fá-lo coleccionando um acervo impressionante de testemunhos visuais - fotografias, desenhos, pinturas, cartazes - que em boa parte são fornecidos pela imensa comunidade que conseguiu juntar à sua volta e a que, ao partilhar nos comentários as suas preciosas e únicas memórias, dão uma dimensão verdadeiramente superlativa e emocionante a todo o conjunto.

O criador deste extraordinário desfragmentador de memórias é um portuense de seu nome Manuel de Sousa, personalidade que não tenho o prazer de conhecer mas a quem endereço o meu incomensurável agradecimento. Possivelmente derivado do crescimento do projecto, outras pessoas se foram juntando ao pioneiro e fazendo fé na informação que consta na página, são hoje uma equipa de 6 elementos.

O arquivo encontra-se bem organizado em diversas categorias temáticas (álbuns de fotos) de que são exemplos "Imprensa desaparecida", "Edifícios desaparecidos", "Acidentes, tragédias e catástrofes" e o que mais releva para este post, o Porto "sportivo". Além destes, muitos mais temas, todos a merecer uma visita demorada.

Por agora, centremo-nos no Porto "sportivo" e em particular, nas memórias sobre o Futebol Clube do Porto.

Convém dizer que sobre o clube, já existia um extenso e não menos fabuloso trabalho de dedicação e devoção e que se encontra ao alcance de todos os interessados em fellow blogs como Os Filhos do Dragão, BiBó PoRtO, carago!!, "Estrelas do FCP" e "Memória Azul", sendo alguns inclusivé "fornecedores" da referida rubrica do Porto Desaparecido.

Não pretendendo deixar aqui réplicas exaustivas do trabalho alheio, pelo que apresentarei uma série de deliciosas imagens com pequenos comentários ou excertos, para abrir o apetite e encaminhar os estimados leitores para o conteúdo completo nos respectivos sítios.


Para começar, neste post vamos revisitar a história das nossas "casas", os Campos e Estádios do Futebol Clube Porto ou de terceiros, mas onde se escreveram páginas importantes do clube.




1 - O Campo da Rainha


O primeiro campo e sede do clube, cujo primeiro jogo "oficial" de que há registo terá sido disputado contra o The Boavista Footballers em 1906. Foi também neste recinto que o Porto se estreou a vencer a nível internacional, ao derrotar o Real Fortuna de Vigo por 4-1 em 1907. Era uma infraestrutura multi-facetada, albergando uma grande variedade de sports e actividades lúdicas.


http://portoarc.blogspot.pt/2014/05/foot-ball-club-do-porto.html

Um dos vários "sports" disputados no Campo da Rua da Rainha


Mais informação e imagens do Campo da Rua da Rainha aqui.




2 - O Campo do Ameal


O monumental relógio sobre a bancada e o campo do Ameal

O antigo campo do Ameal, em Paranhos, do Club Sport Progresso, serviu de palco a diversos jogos nas décadas de 1920 e 1930. Entre muitas partidas importantes, foi o palco da final da Taça de Portugal de 1926 entre CS Marítimo e Os Belenenses que terminou em 2-0. O complexo desportivo era, na época, um dos mais modernos e belos do país, com um imponente relógio na cobertura da bancada central.


Jogo de futebol entre as seleções de Portugal e da Itália, em 1928, no Campo Sport Club Progresso

Sobre este campo, que nunca foi do F.C. Porto, conta-se uma estória deliciosa, que mesmo sem saber se verdadeira, vale a pena ficar a conhecer. Uma nota, importante para quem conhece: o campo do Ameal ficava numa localização diferente da do actual campo do Progresso, que se situa na rua Silva Brinco e na divisória entre os concelhos do Porto e Matosinhos.

Mais sobre este campo aqui. 




3 - O Campo da Constituição


O campo da Constituição foi o segundo recinto do Futebol Clube do Porto, que foi inaugurado no dia 1 de janeiro de 1913.

Em 1914 foi inaugurado no mesmo espaço um ringue de patinagem, que deu lugar a um campo de ténis, três anos mais tarde. Com o decorrer dos anos e com o crescimento do Futebol Clube do Porto, o campo da Constituição acabou por ser insuficiente para as necessidades do clube que por diversas vezes teve que recorrer ao estádio do Lima. Durante quase meio século, o campo da Constituição foi palco de encontros inesquecíveis. Por lá passaram o R.C. Celta de Vigo, Real Madrid F.C., Real Múrcia C.F., R.C. Deportivo da Corunha entre outros.


Durante um largo período, o campo da Constituição serviu também de casa a outros clubes, como o Salgueiros, o Vilanovense ou o Sporting de Espinho, a quem o FC Porto subalugava as instalações.

Em 1952 o F.C. Porto passou para o novo estádio das Antas. No entanto, o campo da Constituição nunca deixou de servir o clube.

Durante anos a fio foi "berço" dos mais jovens talentos futebolísticos e assistiu-se, no seu primeiro ringue de cimento, a grandes duelos de hóquei em patins, voleibol, andebol e basquetebol, tudo modalidades de casa sempre cheia.

Seguindo a máxima de que na vida "nada se perde, tudo se transforma", o velhinho campo da Constituição de piso poeirento e bancadas de madeira, transformou-se numa moderna Constituição, onde continua a desempenhar na plenitude, o seu papel primordial de tantos anos, que é o de servir o futebol de formação e as escolas de futebol Dragon Force.



Loucura no Campo da Constituição



No campo da Constituição: football e handball

Vista do campo da Constituição e ringue de patinagem, c.1990


Mais imagens e informação sobre o Campo da Constituição aqui




4 - O Estádio do Lima


Recinto multidisciplinar, propriedade do Académico FC, o Estádio do Lima contava nas suas valências com bancada central coberta, bancada de cimento no topo Norte, zonas de "peão", pistas de atletismo, de ciclismo e campo de basquetebol, para além de um pavilhão. Face às condições precárias do Campo da Constituição, o Lima foi utilizado para jogos do FC Porto em diversas ocasiões, sobretudo na década de 1940. De entre os encontros particulares aqui disputados, destaca-se o jogo entre FC Porto e Arsenal, em 1948, que terminou com um triunfo portista por 3-2.


Estádio do Lima na década de 1940


O campo de futebol tinha em volta duas pistas: a de atletismo, em cinza, e a de ciclismo e automobilismo, em cimento

Rali do Porto na pista do Lima, c.1950

Mais imagens e informação sobre o Estádio do Lima aqui e aqui.




5 - O Estádio das Antas

 
Em 1950 teve início a construção do Estádio das Antas, em substituição do Campo da Constituição.

O estádio acabou por ocupar uma área total de 63.220 m2, tendo capacidade para 44 mil espectadores, distribuídos por três bancadas – duas superiores e uma lateral. O lado leste do campo não tinha bancada, sendo chamado Porta da Maratona. No dia 28 de maio de 1952 o "Estádio do Futebol Clube do Porto", como se chamava oficialmente, foi inaugurado numa pomposa cerimónia com a presença do general Craveiro Lopes, então presidente da República. Após a cerimónia foi realizado o jogo inaugural contra o SL Benfica que terminou com a vitória deste por uns expressivos 2-8. No entanto, nos 52 anos de existência Estádio das Antas, o FC Porto, para além desta derrota inaugural, sofreu apenas mais 79; empatou 119 vezes e venceu 803 jogos. Com a inauguração do Estádio do Dragão em novembro de 2003, o velho Estádio das Antas acabou por ser demolido em março e abril de 2004.


revista "Stadium", 4 de outubro de 1950


Antiga publicidade relacionada com a inauguração do estádio das Antas, em 1952


O estádio das Antas pouco depois da sua inauguração em 1952


Postal do Futebol Clube do Porto com vista da cidade e do "stadium" das Antas, c.1952


O mítico e tão saudoso Estádio das Antas, já na fase final da sua vida.

Mais imagens e informação sobre o Estádio das Antas aqui.


E assim termina esta primeira viagem pelo tempo DPcA, patrocinada pelo Porto Desaparecido.
Se ainda não abriu os links que remetem para mais informação sobre cada um dos recintos, recomendo vivamente que o faça agora. É a nossa história!

Para quem se estiver a interrogar sobre o motivo por que não está aqui o nosso Dragão, relembro o título do post... 



Do Porto com Amor (e História) 



23 comentários:

  1. Caro Lápis, os zelotopeguis ainda o vão apelidar de saudosista ou de Rodolfo Reis.
    Parabéns por ajudar divulgar a história extraordinária dum dos maiores clube do Mundo.

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  2. O que se ganhou em conforto, pipocas e coca-cola no Dragão, perdeu-se em mística que havia nas Antas, com café de saco, almofadas para os hemorroidados, olhó dropóchiclete e garrafões de tintol que na década de sessenta se podia levar para matar a sede!!!!
    AH! E tanto filho de pai incógnito!!! A catraiada toda a pedir aos adultos "ó meu senhor, diga ao porteiro que sou filho, deixe-me entrar consigo faxabor!!!
    E quando chovia? Ó quando chovia!!!! Eram mais as discussões sobre o "abaixe o chuço que num beijo nada, caralho" e o dono do "chuço" com as costas ensopadas, os pés mais molhados que as estruturas da ponte da Arrábida, a retorquir "se calhar bocê quer qu'eu me molhe não?
    Que saudades das Antas.... e do pessoal que volta e meia andava ao soco fazendo levantar meio estádio e outro meio a gritar; é sentar que num se passa nada!!!!

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    1. E o "é sentar que já num chobe!"
      E "olhó boooooooooom chicla, bom chicla!"
      E os jogos à tarde, com o solzinho a aquecer os ossos...
      E aqueles chapéus de papel "à chinês", com o frágil elástico para prender no pescoço...
      Os torniquetes, a rampa da arquibancada, o café servido pelo vendedor ambulante, a porrada no Américo de Sá (aí sim, é que era :-)) , o parque de estacionamento onde cada um inventava o seu lugar...

      Tantas e tantas memórias das Antas...

      Eu acho o Dragão fantástico e voltar a ver jogos nas Antas seria um exercício difícil de engolir, mas...


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  3. Ahahah a grande molha no Porto - Anderlecht tudo à pinha, peão Norte, olha ali um espaço porreiro mesmo atrás da baliza e... pimba...água até ao joelho . O que vale foram só 45 minutos e mais futebol no dia seguinte. Nunca vi gente tão ensopada e ...feliz.
    Lembram-se da "bancada" do sucateiro?
    O unico jogo que vi junto com os meus 3 irmãos foi na quela bancada amóvível onde posteriormente se fechou o luxo que foi a maratona. Foi nesta que vi o maldito Mavros marcar e que quase fizemos a remontada. E os 4 ao Manchester?
    E os automóveis e o ciclismo na pista? Ehhhh grande e eclético F. C. Porto..
    Lápis, que maldade. Não me façam isto....lá estão os zelopeteguis a chamar-me também Cubillas ou Rodolfo Reis

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    1. Ui, não tenha assim tanta "experiência", só tenho memórias a partir dos anos 80 :-)

      A única coisa de que me lembro, das que descreveu, é mesmo a bancada do sucateiro...

      Mas lembro-me da imensa fila de cadeiras de rodas mesmo em cima da pista.

      A minha maior molha terá sido com o Barcelona, 3-1, hat-trick do Juary e o sacana do Archibald, quase que dava...

      E dos "pneus Kléber" para cada golo marcado :-)

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    2. Ui..ui esse Barcelona do Shuster

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    3. Também não esquecer a fabulosa exibição com a Lázio nas meias-finais da UEFA que ainda foi nas Antas.
      Essa Lázio tinha Peruzzi; Favalli, Fernando Couto, Mihajlovic, Simeone (esse mesmo), Stankovic, Chiesa, Cláudio Lopez, Inzaghi e o treinador era Roberto Mancini.
      Se fosse hoje, Lopetegui diria que era uma equipa inalcançável.

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    4. Esse foi dos melhores de sempre!
      Lembro-me de fazer 300 kms a voar e mesmo assim cheguei ao estádio já o jogo tinha começado... acabo de me sentar e... golo da Lázio! Depois, foi o recital que se sabe... e molha também, se não me engano...

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    5. Não foram só os 4-1. Peruzzi embora mal batido num golo, fez uma exibição fabulosa. Tivemos oportunidades para goleada histórica. Até o Postiga estava em noite Sim. Noites de Gala na melhor sala de espectáculos do País.

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  4. Teve sorte, viu a ascenção fabulosa e sustentada do grande Porto. Concerteza, tal como eu não se esquecerá de jogadores como Menzo (um Grobbelaar de côr, lool); Frank Verlaat, Danny Blind, Jan Wouters,Ronald de Boer, Aron Winter, Rob Witschge, Arnold Mühren , Richard Witschge, John Bosman, John van’t Schip (que jogador!!!!) e Dennis Bergkamp, treinados por aquele senhor de gabardine que para mim foi o melhor jogador de todos os tempos até aparecer Messi, chamado Johan Cruyjf ,que foram vergados à categoria da nossa equipa. Jogos inesquecíveis.
    Os papões não nos metiam mêdo, muito menos no nosso santuário.

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    1. Sim, sou afortunado no período histórico que me tocou (até ver, pelo menos).
      Lembro-me desses holandeses todos menos do melhor... já não vi Cruijff jogar no seu tempo.

      Quanto aos papões, convenhamos que eram muito menos papões do que agora, não havia esta mega-concentração dos melhores jogadores em 4/5 equipas... mas ainda assim, concordo que é a atitude que conta e nisso, recuamos muitos anos (porque os jogadores hoje não entendem nem ficam o tempo suficiente para entenderem...)

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  5. Já que falamos de memórias das Antas, partilho algumas... Uma de chuva, não me lembro contra quem, mas era um jogo da taça, de tarde, chovendo torrencialmente e achei melhor faltar às aulas para ficar ensopado mas ver o Porto ganhar 4-0! Ou poder levar o meu avô pela primeira vez a ver o seu Porto jogar ao vivo!!! Porto 2-0 no marítimo... Mas o Dragão é o Dragão!!

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    1. Pedaços das nossas existências, é o que são...

      Sim, não há como comparar com o Dragão, excepto que um sucedeu ao outro como casa do FCPorto!

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  6. Muito obrigado pelas palavras simpáticas que dirige à nossa página!
    Melhores cumprimentos,
    Manuel de Sousa
    (fb.com/PortoDesaparecido)

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    1. Não tem que agradecer, são apenas justas!

      Por favor continue com o bom trabalho, pela nossa cidade.

      Um abraço portuense,
      LAeB

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    2. Pela Invicta e Mui Nobre cidade e pelo Clube que é a sua grande bandeira.
      Parabéns pelo trabalho.

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  7. Ricardo Quaresma é acusado de forma ignóbil pelo blog Universal de traidor, bufo, vendido e outros epítetos do mais rasca possível. Ricardo Quaresma encontra-se na Turquia. Algum familiar ou a SAD do F.C. do Porto, Sócios, têm o dever de participar às autoridades, para que o autor responda no sítio certo e prove o que escreve. É intolerável este dividir para reinar que estes supostos e artificiais blogs "portistas" estão a fazer sem que alguém tome uma atitude.

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    1. Meu caro anónimo,

      Só publiquei este seu comentário para que lhe pudesse responder, a si e a todos os anónimos ou identificados que se sintam "em casa" neste blogue.

      Posso perceber que se sinta indignado com algo que leu e não gostou, mas deveria dar asas a essa indignação no blogue em causa e não aqui. Independentemente do que eu acho sobre o assunto, não é aqui que vai conseguir esclarecer o motivo de tal post no Porto Universal.

      Se pensar bem, coloca-me numa posição delicada: se não publicasse o seu comentário traía os princípios que definem este blogue, ao publicar serei rotulado como seu cúmplice e até como concordante com a sua opinião...

      O direito do Jorge Vassalo em expressar a opinião dele é exactamente o mesmo que lhe assiste a si de não gostar do que ele escreve, pelo que a única coisa que lhe vou dizer sobre isto é o seguinte: quando não gosto, não como, não vejo, não leio.

      E já agora, na minha opinião, sobre o autor do Porto Universal a única coisa que não se pode duvidar é do seu portismo...

      Por último e menos relevante, este comentário nada tem a ver com o post, pelo que teria sido mais apropriado comentar no post sobre o Quaresma.

      Um abraço portista
      LAeB

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  8. Caro LAeB,
    Bem sei que ao escrever no seu blog de Portista, o coloco numa posição delicada perante os zelopeteguis McDonald's. Como sempre se borrifou para a opinião deles e como me parece que apenas e tão só tem como bandeira o F. C. do Porto, deduzi que não ligasse à aprovação ou não desses senhores.
    Duvida que foram dadas asas à indignação no blog em causa? Não quero é acreditar que o caro LAeB esteja seguro que o Correio da Manhã publica a indignação dos adeptos portistas que para lá escrevem.
    Opinião é muito diferente de afirmação e são afirmações que foram publicadas, supostamente sustentadas na forma, causa e efeito.
    Claro que admito que tenha a convicção que são mesmo portistas, eu não tenho essas certezas todas. Mas como diz mestre Silva, verdades há para todos os gostos, mas a deles é mais verdadeira.
    Abraço

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    1. Point taken, mas não me queira colar a ninguém: como bem escreve, a minha única bandeira é a azul e branca, que por sinal me parece suficientemente ampla para abrigar todo o tipo de portistas. Não se trata de me preocupar com opiniões alheias, mas sim de não ser confundido com ou contra elas.

      Abraço portista e sigamos em frente

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  9. Eu também lá estive no jogo e meio contra o anderlech, em que ganh+amos 2 vezes por 1 - 0 e lembro - me bem da gand ' a molha , mas penso que pior foi num Portugal x Polónia em que perdemos por 2 - 0 e em que a chuva entrava pela gola e saia pelo fundo das calças

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    1. Tudo memórias preciosas... Também tenho vaga noção desses dilúvios, ainda que mais difusas. E sim, nesse tempo também era fã incondicional da então nossa seleção.

      Abraço portista

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