Rolha difícil de sacar. Mas lá saiu, ainda a tempo do brinde. Ainda que, no fim do dia, sem muito para festejar.
"Merci, Saint-Layún!" |
Se calhar avanço directo para a segunda parte. Afinal, foi o que nós fizemos, mais coisa menos coisa. Acelera, meia oportunidade, trava, engonha, volta a acelerar e a criar oportunidade... e volta a travar. Intervalo.
Regressámos bem do balneário (ALELUIA!), a pressionar alto desde o primeiro minuto. E a insistir sem desistir, vaga após vaga de ataques não concretizados. Resilientes. A dizer aos jogadores do Vitória que seria uma questão de tempo até entrar o primeiro. E foi.
Quando não temos medo de mandar, os outros tendem a aceitar a nossa superioridade e, mais minuto, menos minuto, resignar-se a ela. Não quero com isto menosprezar o Vitória, que a par do Estoril, foi a equipa que melhor jogou no Dragão está época (Champions incluída). Mas contra factos é difícil inventar argumentos. E o adversário não os teve quando precisou de ir atrás do prejuízo e nós também não facilitamos.
Abrandamos o ritmo após o primeiro, até excessivamente em detalhes como a demora na reposição da bola em jogo (não gosto nem se justificava neste jogo), mas tudo em nome do holly freaking control. Avaliada a inofensiva resposta ao nosso golo, voltamos então a acercar-nos (calmamente) da baliza de Raeder e aos 84' fizemos o segundo, que sentenciou em definitivo o vencedor.
Abou quebrou finalmente o recente enguiço e Layún voltou a fazer o gosto ao pé. Outros ficaram por marcar, mas 2-0 costuma valer três pontos e hoje a tradição manteve-se. Vamos às notas.
Pressão ofensiva no regresso do balneário. Começava-se a pressentir o primeiro da noite... |
Notas DPcA:
Casillas (6): Uma noite ainda mais tranquila do que o habitual. Nada a relevar.
Maxi (6): Jogou com um cilindro a menos, mas lutou como sempre. Menos esclarecido e assertivo do que é seu timbre, mas ainda assim assistiu (não sei se intencionalmente) Layún para o segundo.
Melhor em Campo Layún (8): Depois do belo jogo que o levou a ser eleito MeC em Haifa, voltou a "exceder-se"e arrancou uma enorme exibição. Cada vez ganha mais peso na equipa, em particular na missão de construir golos. Outro golo e outra assistência é muito bom. Pelo que esta segunda distinção (consecutiva) é apenas justa.
Martins Indi (7): Porventura um dos melhores jogos com a nossa camisola. Excelente a eliminar na raíz potenciais lances perigosos do Setúbal, na antecipação e na raça. Boa leitura dos lances. E ainda fez uma perninha na frente. Claramente o melhor central nesta altura.
Marcano (6): Continuo o seu calvário auto-infligido, com lances infantis que oscilam entre a lobotomia e a displicência. E eu insisto: porquê Ivan? Assim, havendo justiça, vai para o banco quando Maicon estiver apto.
<-46' Rúben Neves (7): É o menino que joga e faz jogar a equipa. E o mais interessante para mim, é que lhe descubro muitos pormenores que o denunciam como um verdadeiro predestinado. Não é um joga bonito, mas é um joga fácil. Que bom. O motivo da sua substituição é para mim uma incógnita (foi-me sugerido que seria o receio de que visse o segundo amarelo, mas obviamente não posso crer).
Danilo (7):
Outra exibição de qualidade, ainda que com menor envolvimento ofensivo do que contra o Maccabi. Auxiliou a malta toda ao seu redor, um verdadeiro facilitador de jogo. Vai Godzuki!
<-59' Evandro (6): Segunda oportunidade consecutiva, segunda oportunidade desperdiçada. Para brilhar, pelo menos. É um jogador inteligente, com futebol nos pés, mas que parece demasiado preso às tarefas que lhe são consignadas para o demonstrar. E durante boa parte dos primeiros 45, denotou inclusive dificuldade em perceber o jogo colectivo face ao que os companheiros lhe davam e pediam. Não esteve mal, mas também não se evidenciou. E temo que assim voltará ao banco ou à bancada muito em breve.
Tello (7): Está a subir de rendimento, é notório de jogo para jogo, o que confirma a minha "teoria" de ser um slow starter. Mas, à semelhança de Marcano, teima em oscilar entre a competência e a palermice. Tão depressa faz uma boa arrancada como a seguir cruza para a superior. Recupera bem a bola para depois a entregar infantilmente ao adversário. Felizmente hoje teve muito mais competência do que palermice (apesar dos desaparecimentos temporários do jogo) e assim vai continuar na equipa.
Tello (7): Está a subir de rendimento, é notório de jogo para jogo, o que confirma a minha "teoria" de ser um slow starter. Mas, à semelhança de Marcano, teima em oscilar entre a competência e a palermice. Tão depressa faz uma boa arrancada como a seguir cruza para a superior. Recupera bem a bola para depois a entregar infantilmente ao adversário. Felizmente hoje teve muito mais competência do que palermice (apesar dos desaparecimentos temporários do jogo) e assim vai continuar na equipa.
<-73' Brahimi (6): É sempre o inimigo nº1 das defesas contrárias e com esse estatuto vem a vigilância redobrada. Não estando nos seus melhores dias, tende a manter os olhos na relva e a desperdiçar os lances que constrói. O que o enerva (e a nós também). Hoje foi uma noite dessas. E veio de lesão (...).
Aboubakar (7): Jogo semelhante ao de Haifa, com muito suor e ajuda aos companheiros (até na ala) mas com desacerto na baliza. Até que a bola finalmente entrou. Esperemos que seja o tónico que lhe faltava para regressar aos muitos e bons golos.
->46' André (6): Entrou bem no jogo, tal como toda a equipa na segunda metade. Menos notório o seu trabalho mas ainda assim importante. Ajudou a pressionar alto até que se quebrasse o enguiço. E depois continuou a jogar, controlando a sua zona de influência.
->59' Osvaldo (6): Lançado cedo no jogo em função do nulo que se mantinha, procurou jogar simples e envolver-se nos desenhos ofensivos. Não esteve particularmente feliz, mas foi importante a empurrar o Setúbal para as cordas para que outros a seguir lhe enfiassem dois socos. Com a saída de Brahimi, ficou sozinho na frente mas não teve nenhuma oportunidade para marcar.
->73' Imbula (6): Entrou a tempo de fazer os suas investidas de marca rumo à área contrária, mas desta vez bem sucedidas, a entregar a bola no momento certo (ou seja, antes de a perder). Uma dessas subidas esteve mesmo na origem da assistência de Maxi para Layún. Foi pouco (tempo) mas bom. E se o fizesse durante 90 minutos?
Lopetegui (7): Mais um novo meio-campo de sua autoria (deve divertir-se a calcular combinações) que, não apenas mas também, contribuiu para o nulo ao intervalo. Como o pior cego é sempre o que não quer ver, teve a audácia de mexer cedo e bem e colheu os frutos. Era impensável não ganhar, mas aos 60' já havia quem temesse o impensável. E um enorme pormenor: desde há muito, muito tempo, é o primeiro treinador a deixar três (sim, três!) jogadores na linha de meio-campo nos cantos contra. Há quem diga que é coragem, há quem defenda que é irresponsabilidade, para mim é tal e qual o que deve ser quando estamos empatados em casa com o Setúbal. Bravo. Obviamente que aquele esbracejamento descontrolado junto à linha me enerva solenemente (sobretudo quando, em momento da mais pura ironia, o faz pedindo calma aos jogadores), mas estou perto de aceitar que não é defeito, é feitio...
Outros intervenientes:
Sim senhor, rica equipa tem este Vitória, caro Quim Machado. Hoje valeram muito pelo conjunto, mas gostei especialmente de ver André Horta (nº77) e Costinha(11) nas movimentações ofensivas e Rúben Semedo(35) a defender. E o gigante alemão Raeder na baliza, claro. Não foram quase nada ameaçadores da dama de Casillas, mas também não jogaram à Paulo Fonseca.
Já o senhor de vermelho - o tal escolhido de encomenda - cedo mostrou que não se sentia confortável no Dragão. E seguiu a velha máxima de que mais vale agradar a quem nomeia do que arriscar a ser caseiro. No final, justiça lhe seja feita, o saldo é largamente positivo (conduziu bem o jogo, procurando não o parar em demasia) excepto no critério de amostragem de amarelos, sempre mais apertado para o nosso lado.
Pena foi que a noite não terminasse como deveria, com o Sporting a apenas 3 (ou 2) pontos de distância. O Cosme Manchado voltou a fazer das suas e carregou os leões rumo à imerecida vitória. Antes da expulsão que lhe deverá valer vários jogos de castigo (haja justiça), Naldo cometeu um penálti tão descarado que até Octávio Malvado deve ter corado. Como é que se deixa passar impunemente um lance tão evidente? Ah, já sei, é a fazer peixeirada em programas apaineleirados e a trocar piropos com o quarto árbitro em pleno jogo. Afinal, resulta. E já antes, Slimani tinha também feito outro penálti que poderia inclusive dar bónus: expulsão pela cotovelada, se o árbitro assim o interpretasse. Enfim, fica registado, para memória futura dos calimeros.
Segue-se mais uma desesperante paragem para as seleções e depois um fim-de-semana só para a taça. A sério, é um desespero para quem gosta de vibrar com a competição. Um futebolis interruptus. Mas enfim, é o que é. Regressaremos para a visita ao Angrense e uns dias depois, para a recepção ao Dynamo de Kiev.
Do Porto com Amor
Preocupante o futebol entediante.
ResponderEliminarMelhor em campo Osvaldo!! Não pelo que jogou, mas por finalmente termos presença na área, abrir espaços para companheiros e finalmente defesas do Setúbal sairem da zona de conforto que Lopetegui oferece a todas as equipas.
Muito bem 17 minutos de Lopetegui que finalmente pareceu um treinador, quando resolveu colocar em campo Osvaldo. Presença na área, pressão muito mais alta, André André finalmente a fazer algo de util, Imbula a subir com objectividade e Danilo a tomar sózinho conta do meio campo, a chegar e a sobrar para as encomendas.
Concordo com a sua opinião sobre Layun e Indi.Impecáveis.
Ontem fiquei muito mais preocupado com a "vitória" do sporting do que com o nosso jogo. Se no segundo houve progressos, já no primeiro vi o #colinho a atravessar a segunda circular...
EliminarCaro Lápis, isso já nós sabemos há triliões de anos. O cólinho para os Sarracenos, verdes ou encarnados, sempre existiu e actualmente, comparado com o que era há anos, é até muito soft!!! Nós temos é que ser competentes, melhores e mais profissionais. Só podemos perder isto, se formos mesmo muito medíocres. Refugiarmo-nos nas mesmas desculpas que eles, é uma banalidade e uma idiotice.
EliminarTemos que ser competentes nas duas vertentes (em campo e fora dele) e uma não desculpa ou invalida a outra. São duas dimensões que concorrem uma com a outra e ambas importantes, na minha opinião.
EliminarCerto. Rotulei de idiotice, se adoptassemos o discurso repetitivo de vitimização, da matemática do pontinho, de coitadinhos, de marido que teve o "pé frio" de ser enganado constantemente, de que só nos faltou o danoninho. Acho que devemos levantar a voz poucas vezes, para fora e para dentro, mas que a nossa voz seja ouvida e porque não....temida.
EliminarRespeitada, no mínimo. Outros 500...
EliminarInfelizmente não vi o jogo pelo que depreendo que foi mais um jogo à Lopetegui?
ResponderEliminarPrimeira parte sim (ainda que com 2 ou 3 lances de perigo), a segunda não. Regressamos do balneário decididos a ganhar o jogo, o que só por si já é quase-novidade. E conforme refere o estimado anónimo acima, a entrada de André logo no reatamento e de Osvaldo 15m depois alteraram para melhor o jogo da equipa. Tivéssemos feito o mesmo com o Braga e os 3 pontos tinham ficado em casa.
EliminarFico contente com uma pequena mudança do treinador no bom sentido.
EliminarQue seja para manter!
EliminarCaro LAeB
ResponderEliminarNa minha modesta opinião acho que foi o jogo mais acutilante, mais rápido do FC PORTO era Lopetegui...
E para sermos sinceros o Vitória nem teve o autocarro muitas vezes á frente da baliza, como por exemplo ... o Braga!!!
E também não acho que seja o plano B de Lopetegui, pois estou em crer que o nosso treinador não o têm. Apenas foi uma mudança de atitude , uma maneira diferente de encarar o plano A...
Concordo pela segunda parte, onde mudou a atitude mental desde o recomeço. Ainda por cima embalados pelo público, chegamos ao objectivo.
EliminarÉ evidente para mim que a atitude ganha e perde jogos e uma das maiores críticas que faço a Lopetegui é precisamente a de não ser capaz de preparar mentalmente os jogadores para entrarem em campo em todos os jogos nacionais para dominar e vencer, deixando apenas "em aberto" por quantos.
O que despoletou essa mudança de atitude ao intervalo não sei, mas tenho que dar o benefício da dúvida ao treinador, certamente o primeiro responsável pela mudança.
O Felisberto não deixa de ter razão. Na engonhice do futebol de Lopetegui, este até acabou por ser um dos jogos mais rápidos. A impressão que fica, tomando como exemplo o 2º golo do Porto, é que não se faz nada através do modelo, mas sim quando alguém quebra as regras desse modelo Lopeteguiano. Devem-se lembrar que tudo começa numa reposição rápida de Casillas apanhando o Setubal ainda balanceado na zona ofensiva, a bola chega a Layun, galga uns metros (Lopetegui tem mais um ataque esbracejante), este pára, lateraliza, Maxi, Casillas, Marcano, até que Imbula resolve ser mais objectivo, tira 2 adversários do caminho, ganha 1 ressalto "et voila", fácil, simples e ojectivo!
EliminarO único mérito que em minha opinião Lopetegui é credor, é por após 2 anos, a jogar em casa, com o resultado em 0-0, ter colocado 2 avançados, causando desta forma mais problemas ao adversário. Maior presença na zona de finalização e com André a fazer pressão logo na saída de bola do Setúbal. Foram só 17 minutos, mas, valeu.
É um começo!
EliminarObrigado ao Anônimo pela sempre presente referência. Gosto que me leia. De resto, o Lápis anda com a matemática avariada ou distraiu-se com alguma dragona na primeira parte. É que perdeu umas 6 ou 7 oportunidades... Enfim, o caminho faz-se caminhando. Deviam ser 2 jogos, mas um adiou-se. Por isso, a contabilidade dos 8 jogos está assim: 1 jogo, 1 vitória. Faltam mais 21 pontos. E tanto colinho que vai haver pelo meio...
ResponderEliminar6 ou 7 nem com muito boa vontade... tivemos sim algumas a que chamo de meias-oportunidades por não serem flagrantes, de golo eminente, como preferir.
EliminarDaquelas que deveriam ter acabado no fundo da baliza só me lembro do lance de Abou isolado frente a Raeder e da cabeçada de Danilo, mas admito ter adormecido e perdido alguma.
E ironias à parte, a questão é essa. Foi mais uma primeira metade que se auto-consumiu rumo ao esquecimento. Seria muito mau que não tivéssemos tido nenhuma oportunidade, é de esperar que elas existam, mesmo sem jogar especialmente bem. Foi a isso que estas décadas de Antas/Dragão me habituaram e não estou disposto a pactuar para que se aceite menos de futuro.
É como assistir ao meio-mundo portista a gabar-se de sermos a única equipa europeia invicta... de que me serve isso se vamos em segundo?
E já agora, note o caro Silva que tem por hábito referir-se apenas a pequenas partes dos artigos, "ignorando" a parte maior e muitas vezes a que mais releva (em quantidade e qualidade). Para quem assume que outros como eu perseguem o nosso "pobre" treinador, não estará inadvertidamente a copiar o "suposto" método? Não pretendo obviamente condicionar de qualquer forma as suas bem-vindas intervenções, apenas constatar uma observação minha.
Abraço portista
Está enganado, como é evidente. Eu não assumo nada, apenas a evidência. E para mim, essa não é que você persegue. Apenas que não gosta. Não me parece que tenha a ganhar com o mal do homem, logo não vejo porque o perseguisse. Eu gosto. E estamos a falar de futebol, evidentemente. Que a pessoa nem conheço.
EliminarEsta simples, mas significativa, diferença, faz toda a diferença. Em tudo. É por ela que você adormece na primeira parte e eu me entusiasmo mais com ela do que com a segunda. Quanto aos números, sim, adormeceu. A questão não se tivemos oportunidades, é que tivemos MAIS oportunidades. Sim, dessas, claras. DIstraiu-se quando o Marcano falhou na cara do gr; quando o Tello falhou a recarga ao remate do Layun; quando o Tello não conseguiu desviar do gr que defendeu com o pé; na bola na trave; no remate do Tello (ena, esteve em todas) a passe do Brahimi; no remate ao lado do ABUMba na entrada da área.
De resto, não sei que partes relevantes ignoro, mas o Lápis saberá. O que sei é que é muito provável que a sua média de avaliação ao treinador, excluindo aquele zero de puro fel, não deve ser nada má. Acho que ainda acabamos de acordo...
Outro abraço para si, igualmente Portista.
Está enganado e com evidências.
EliminarEu não adormeço por não gostar de Lopetegui, eu adormeço porque o nosso jogo me dá sono.
Eu não critico por não gostar de Lopetegui, mas antes por discordar do que observo.
E eu não deixo de reconhecer mérito a Lopetegui por não gostar dele - desde que considere que o tem - conforme comprova tudo o que tenho escrito.
Não estou enviesado por não gostar de Lopetegui. E já agora, não gosto apenas e só por culpa dele.
Quanto aos lances de perigo, temos interpretações diferentes. Para mim flagrantes são as que me fazem levantar a gritar golo ainda a meio do lance ou que me fazem levar as mãos à cabeça no final, quando não dá tempo para levantar. Em que a probabilidade de a bola não entrar era muito baixa.
Neste sentido, um remate à trave pode nem ser um lance de golo eminente, porque até seria mais provável nem ter acertado na baliza de todo (se rematar a 35 metros por exemplo). Mas ok, reconheço que me concentrei nas amigas da Carbonero, para sobreviver ao jogo chato da primeira parte (ainda que tenha visto todos os lances que refere).
E o zero não foi fel, foi apenas porque não tenho escala negativa :-)
Caro Silva, como não leio a Bola nem o Record e Henry Charles Bukowski já não tem a mesma piada, é com agrado que leio alguém, na nossa língua, que se tenta equiparar. Umas vezes consegue, outras nem tanto, mas o importante é tentar. Se Lopetegui também tentasse perceber o clube e o futebol, talvez o cerne da questão não tivesse sempre o mesmo denominador comum.
ResponderEliminarE preocupa-me ter atirado seis pontos borda fora à oitava jornada. Disso não gosto nada. E isto de usar uma armadura porque não se está a favor da correnteza de alfinetes zelotas, não quer dizer que se seja parvo.
E pronto, calei-me. O que não é uma coisa fácil, confesso. É um óbvio exagero seu, mas ainda assim, caramba... Mas bem, lá teremos que discordar. Porque se a fasquia fosse Bukowski, então nunca conseguiria equiparar.
EliminarE eram "flechas" naquele parágrafo. Eu lembro-me.
De qualquer maneira, lá está, gosto das visitas. Obrigado por isso.
Também gosto que discorde e que apresente os seus argumentos, sempre que ache oportuno e que não recorra à tabela de discordanços por um ano, que utiliza como bitola noutras paragens.
EliminarComo esse bando de malfeitores "exigentes" que há longos anos acompanham o F. C. do Porto têm supostamente o apoio das forças do mal, foram-lhes facultadas flechas para guerrearem os zelotas que, coitados, heróicamente só conseguiram uma carrela de alfinetes. É a intifada à moda do Porto.
Ora essa, não tem de agradecer. Por não termos a mesma opinião, não significa que não goste de o ler.
Relativamente ao Sporting, podia escudar-me no facto de por unanimidade no Tribunal O Jogo, ou no Maisfutebol, referirem que Naldo não fez penalty. Por questão de honestidade, digo que acho que é penalty, mas não compreendo quem ache que este lance é penalty e não ache o mesmo no minuto seguinte sobre o Slimani, em que o defesa do Arouca, após falhar o cabeceamento, cai em cima do argelino que corria em direcção da bola. Também é penalty.
ResponderEliminarImagino que recorde saudosamente os anos 80-90, e até lhe deixo um link para recordar, mas esperemos que não se recorra a estes expedientes para afastar o Sporting do 1º lugar. A campanha, injusta, essa, já está em marcha.
https://www.youtube.com/watch?v=R4qC4Hqn5YE
Já aguardava ansioso a calimerice :-)
EliminarAo contrário do que é normal, desta vez estou totalmente de acordo com o Manuel Serrão na sua observação à análise desse lance pelo tribunal d'o jogo: trupe de palhaços. É por demais evidente. Contrapondo, Bola, Record (uau), CM, JN, DN e outros mais. Cada palerma escreve o que lhe apetece se não for sério, mas não passa de um palerma desonesto.
O lance que refere a seguir não tem ponta por onde se lhe pegue, se há falta é OUTRA VEZ do Slimani sobre o defesa. Sim, outra vez, porque já tinha feito um penálti no início da segunda parte.
Não será este jogo que acabará por decidir o campeonato, até porque acredito que o Sporting não aguentará nem o segundo lugar. Mas ficava bem à nação calimera reconhecer, por uma vez, que ganharam graças ao árbitro.
A única campanha (e muito brejeira, por sinal) foi a lançada pelo seu presidente, que até se predispôs a representar o SCP num debate com essa coisa denominada pedro guerra. Está tudo dito.
Recordo com mais saudade os anos '00, que até começaram com o seu clube campeão. Parece que pelo meio alguém foi campeão europeu, entre outras coisas menores como liga europa e um tetra (que seria um septa não fosse o Estorilgate) mas que para si não passam de um sonho. Não queira justificar benefícios presentes com (eventuais) prejuízos passados: seria a antítese de tudo o que o SCP defende há tantos anos, a credibilização do futebol...
Abraço portista
hepta, hepta! (raio de teclado virtual)
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