Dia de jogo: FC Porto - Estoril Praia (2-0)

domingo, 30 de agosto de 2015

Dia de jogo: FC Porto - Estoril Praia (2-0)


E ao terceiro jogo, o regresso às vitórias. E um onze com surpresas.

getty images

Um jogo que começou da melhor maneira, com o golo madrugador de Aboubakar, a quem se saúda o rápido regresso aos golos. Mas o maior mérito do lance é de Brahimi, lançado como médio ofensivo, deixando as laterais para Tello e Varela.

Na defesa a outra surpresa (para mim), a presença de Indi na lateral esquerda. Mesmo não sendo apreciador das qualidades de Angél, imaginei que fosse ele o escolhido, uma vez que tem muito maior vocação ofensiva do que Indi, que cumpre bem o papel de defesa mas tem mais dificuldade em fazer todo o corredor e servir os companheiros na área adversária. Fiquei ainda mais "às escuras" quanto aos planos do treinador para esta posição - aguardemos pelos próximos capítulos. Tivemos então Casillas e os 4 Ms: Maxi, Maicon, Marcano e Martins Indi.

No meio, a proteger as costas do argelino, estiveram os habituais Imbula e Danilo. Aqui, a surpresa foi mesmo a deslocação de Brahimi para o meio, remetendo Herrera para o banco. Pensei que a última parte pudesse acontecer, mas para dar uma oportunidade a Bueno ou reforçar a confiança em André André. Mas imagino que Lopetegui tenha considerado o jogo demasiado importante (vindo de um empate) para arriscar novas peças no puzzle inicial.

E a verdade é que resultou, porque entramos bem no jogo, com Brahimi cheio de ganas e a trocar as voltas aos adversários. Mas durou pouco. Porque o Estoril teve uma boa reação ao golo sofrido, chegando mesmo a criar duas grandes oportunidades para empatar. Mas sobretudo porque passado o primeiro quarto de hora, já estávamos de volta àquele jogo sem soluções, que apenas consegue garantir uma posse de bola intranquila e inconsequente.

Insatisfeito, Lopetegui decidiu mudar ainda antes do intervalo: retirou do jogo Varela, fazendo entrar André para o meio e devolvendo Brahimi à ala. Estranha opção, uma vez que estávamos a vencer e o intervalo a meros cinco minutos de distância.

No regresso dos balneários, mais uma vez contra o que seria expectável para quem acabou de ouvir as instruções do seu líder, a equipa entrou apática, sem ideias e mesmo confusa nos posicionamentos. Bastaram 9 minutos para que voltássemos a mexer, com a saída do infeliz Imbula e a entrada de Herrera para o seu lugar. Não entrou mal o mexicano, entrou à... Herrera: muito esforço, recuperações e passes disparatados...

O jogo continuou repartido, mas sem grande nexo de parte a parte, com o Porto a investir pelos flancos e a derivar para o meio, conseguindo algumas faltas perto da área canarinha. Numa delas, aos 62 minutos, Maicon fez o segundo num remate que surpreendeu o GR, que deu um passo fatal na direção oposta e assim se colocou fora do alcance da trajetória da bola.

A partir daqui, o jogo passou a estar melhor controlado, pese embora a (boa) insistência do Estoril que continuou à procura do golo, ainda que com menor convicção e clarividência. Aos 70' entrou Osvaldo e saiu Abou, numa clara intenção de dar mais minutos ao argentino (o que se saúda).

Nos últimos 20 minutos, houve ainda tempo para (mais) um fora de jogo mal assinalado, que a não ser marcado teria resultado no terceiro golo. Mas não se passou assim e o jogo terminou com uma vitória importante por 2-0, ainda que pouco entusiasmante.



Notas DPcA:

Casillas (7): três ou quatro intervenções apertadas a remates de.longe, resolvendo bem os problemas sem arriscar agarrar a bola. Destaque para a calma e precisão com que joga com os pés, algo que se deve valorizar (e que eu muito gostaria de ver replicado pelos nossos centrais). 

Maxi (7): mais um jogo de grande entrega, mesmo condicionado desde cedo pelo amarelo. Chegou mesmo a arrancar a ovação da tarde, num lance de faca nos dentes junto à marca de canto adversária. Foi também dele o importante passe que lançou Brahimi na grande jogada onde assistiu Abou para o primeiro do jogo.

Marcano (6): jogo com mais trabalho do que talvez imaginaria à partida, mas esteve quase sempre bem. Uma ou outra hesitação a corrigir, mas parece ser sina nossa...

Maicon (7): outro jogo à Maicon... tenta estar no sítio certo, antecipar-se e limpar, mas nem sempre acerta e quando apanha adversários rápidos (hoje foi Gerso), tem dificuldade em acompanhá-los. E sempre um e outro passe errado ou perda de bola por lentidão, mas enfim, é Maicon. Foi decisivo ao marcar o segundo golo, um bom remate de livre (ainda que ajudado por Kieszek) que deu a tranquilidade que já rareava à equipa.

Martins Indi (6): uma das surpresas do onze inicial, mostrou (mais uma vez) duas coisas: que é bom jogador e merece ser aposta regular e que não é lateral esquerdo para uma equipa que ataca durante o jogo todo; na melhor das hipóteses, será uma boa solução de recurso para defender a lateral.

Danilo (7): teve dificuldades em vários períodos da primeira parte, mas muito por culpa do seu "oito". Melhorou com o jogo, recuperou o equilíbrio e encontro após encontro, vai dizendo que está ali para ficar.

<-54' Imbula (5): o francês não está bem fisicamente, é algo que cada vez parece mais evidente. E assim sendo, é difícil jogar bem. Além disto, vêm de uma forma de jogar seguramente diferente, porque ainda não percebeu que aqui não tem espaço para pegar na bola e carregá-la metros a fio... sem a entregar. Vai certamente evoluir, mas por agora não au point.

Melhor em Campo - Brahimi (7): começa a ser repetitivo, mas de facto o argelino é actualmente o jogador que mais e melhor faz jogar a equipa. Começou o jogo muito bem, teve um grande lance que finalizou com assistência e depois ainda insistiu umas tantas vezes até regressar à ala, onde voltou a replicar o seu lance de assinatura, combinando com o lateral, médio interior ou avançado e infletindo para o meio, onde muitas vezes só é travado em faltas (perigosas). 

<-40' Varela (5): esforçado e atabalhoado, eis o binómio que define o nosso Silvestre. Tentou, furou, ajudou a defender e perdeu n bolas. Mas não estava a ser pior que Tello (por exemplo) quando lhe saiu a fava aos 40 minutos. Opções... 

Tello (5): um jogo completo para treinador ver... e nada "de jeito" a registar. Tem muita velocidade mas raramente soube o que fazer com ela, de modo a ajudar a equipa. É um bom jogador que tarda em afirmar-se.

<-70' Aboubakar (7): regresso importante aos golos, para ele e para nós. Além disto, esteve mais ligado ao jogo e conseguiu ser mais eficaz a combinar com os companheiros, mesmo que ainda tenha grande margem para melhorar. Mas se for sempre assim, já não será mau, não senhor.

>40' André André (7): cada vez entra mais cedo nos jogos, será que não seria melhor começar de início e poupar-se uma substituição? Mais uma vez lhe foi pedido para jogar numa posição para a qual não tem especial vocação (considerando o que no Porto se espera - ou deveria esperar - dessa posição), mas a verdade é que ao seu jeito "vou a todas" vai levando água ao moinho e até agora, a equipa melhorou sempre com a sua entrada em jogo. E isso não é pouco, pois não?

>54' Herrera (6): já resumi o essencial no "filme do jogo" e francamente não se me oferece acrescentar nada mais. É um empata-procriações, é o que é.

>70' Osvaldo (6): nova entrada com vontade de (se) mostrar e desta vez até conseguiu espaço para tentar dois remates. Mas voltou a entrar numa altura em que os companheiros já estavam mais preocupados com outras coisas, exceptuando nos minutos finais quando numa última vaga de assaltos poderia ter sido servido por Tello, Herrera e André


Nota:  em breve vou publicar a escala das notas DPcA, mas dada a contestação que me tem chegado por incompreensão de uma ou outra avaliação (e descontando a análise pessoal, que é isso mesmo...), queria adiantar que de 1 a 5 a prestação do jogador é considerada globalmente negativa e, inversamente, de 6 a 10 é globalmente positiva. Portanto, 6 é a nota de serviços mínimos e 5 a de "not quite enough, old chap".



Outros intervenientes:


Do Estoril, confesso que não consegui descortinar ninguém que sobressaísse. Ou se preferirem, que tivesse vontade de conhecer melhor (já conhecia Gerso, pelo que não me surpreendeu a sua velocidade, e Bruno "chuta-chuta" César, que fez jus ao apelido).

Já a exibição da equipa de arbitragem, só poderia resultar em protagonismo desnecessário, ou não fosse Duarte Gomes o cabecilha.

Primeiro, pelos amarelos. Sem hesitar, a Maxi logo aos nove minutos, num pisão que até admite a punição. Mas o problema é que as faltas repetidas e por vezes anti-desportivas do Estoril só mereceram idêntico castigo passados 55 minutos (já Aboubakar tinha igualmente visto o cartão, este para mim sem justificação).

Depois, o desinspirado assistente na lateral nascente conseguiu assinalar erradamente dois foras de jogo em lances muito perigosos, tendo mesmo o segundo terminado com a bola na baliza do Estoril.

E para terminar, um eventual penálti por braço na bola em carrinho. Para mim nunca se marcariam neste tipo de lance, mas uma vez que noutros campos se marcam... Enfim, foi azar.

Mas deixo uma sugestão: troquem aquelas camisolas vermelho papoila por outra cor menos óbvia, é que em determinados momentos parece tolher o bom juízo dos juízes. 



Termino com a nota mais negativa deste fim de tarde: os assobios.

Eu, que sou crítico assumido do futebol de Lopetegui, sou o primeiro a entender o descontentamento de quem pensa como eu (e infelizmente, cada vez somos mais). Mas nunca me passaria pela cabeça assobiar durante um jogo em que estivemos sempre a ganhar e quase sempre em controlo da situação. E muito menos nos minutos finais dos descontos, com o jogo mais que decidido a nosso favor, apenas porque estávamos a trocar a bola lá atrás.

Eu aliás nunca assobio: não só por que não me parece vantajoso, mas também porque não sei. No entanto, poderia compreender uma monumental assobiadela no final do jogo ou até da primeira parte, num jogo em que estivéssemos a jogar francamente mal e com um resultado negativo. Hoje não se passou nada disso.

Percebo a frustração (acumulada), mas assim não. Assim não. Os que hoje assobiaram não foram justos e, mais importante, não ajudaram ninguém a melhorar.


Do Porto com Amor (e mais três pontos)

 

20 comentários:

  1. É possível que os assobios não sejam a melhor forma de melhorarmos. Mas como se pode aturar este miserável futebol durante um ano inteiro- Fazem-se aquisições milionárias, despedem-se e encostam-se os jogadores que fazem urticária ao treinador e o futebol não melhora nem um bocadinho. Se for ver as estátísticas em 90 minutos fizemos 2 remates em direcção à baliza adversária com 100% de eficácia. Isto é normal num jogo no Dragão com o Estoril? De que forma podem os sócios e adeptos manifestar o seu descontentamento por esta miséria?

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    1. Meu caro anónimo, repito que compreendo e partilho da sua frustração.

      Na minha opinião, se for mesmo para assobiar, que seja após o final do jogo. E se merecido, porque sinceramente para mim hoje não foi. Jogamos pouco? Sim. Fizemos o essencial? Também!

      Tirando o final de época e as assembleias do clube e SAD, onde deverá ser dito tudo o que houver para dizer, a minha sugestão é mesmo que desabafe e troque impressões por aqui, onde muitos partilham e de certa forma, aliviam o seu "sofrimento", apenas por saber que não estão sozinhos.

      E claro, tenhamos fé que as coisas vão mesmo melhorar. Eu ainda tenho.

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  2. Caro LA e B,

    Ganhamos, somamos 3 pontos o que não é de somenos, antes pelo contrário. Mas o resto...! Não é tempo de descrença é certo, mas convém que a Equipa comece a justificar a razão da nossa fé.

    Quando me desloco ao Dragão e as coisas não estão a correr bem praguejo interiormente mas não assobio nem insulto. Primeiro, é o meu Clube e quem como eu festejou o 1º Título com 8 anos de idade(1959) e teve de esperar 19 anos para voltar a sentir essa alegria não se deixa abater fácilmente e por outro lado, olhe, também não sei assobiar.

    Um abraço e...

    FC PORTO SEMPRE

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    1. É mesmo isso, caro Fernando, a exigência (felizmente) faz parte de ser portista, mas temos que ser responsáveis nessa exigência.

      Quando ouço assobios a cada jogada falhada ou ainda nem começada, sinto o impulso automático para os contrariar... aplaudindo, coisa que na verdade nem me apetecia nada fazer...

      Um abraço portista

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  3. Este Porto não me está a agradar nada.
    Lopetegui é mesmo mau.

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  4. Excelente analise.
    Acrescentava que nao podemos esperar grande exibicao de um duplo pivot quando pomos um lateral que nao passa a linha de meio-campo...
    Interessante como em grande parte da bluegosfera se le que a entrada deHerrera foi fundamental para nos por a jogar bem. Ninguem percebeu que isso se deveu ao segundo golo e a quebra fisica e animica do Estoril (umma hora de jogo).
    Com a chegada de Corona, gostaria de ver o 4-2-3-1 com Brahimi, Corona e Bueno no apoio ao PL. mas parece q o treinador ja anda a teimar contra o Bueno da mesma maneira que teima a favor do Herrera... Veremos...

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    1. Sim, caro pancas, também me parece o mesmo em relação ao Indi ou a qualquer outro jogador colocado a lateral e que não tenha características para fazer o flanco defensiva e ofensivamente. E em relação ao efeito "Herrera" no jogo.

      Sobre Bueno, seria muito estranho que quem o foi buscar o ostracizasse sem lhe dar uma real oportunidade. Acredito que mais jogo, menos jogo, vai ter a sua chance. Deve estar a ser calibrado...

      Corona, não sei o que vale. Esperemos para ver.

      Abraço portista

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  5. Sem assobio! Ganhamos e isso é o mais importante, mas precisamos melhorar! Força FCP!!!

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    1. Ontem foi como já escrevi, senti-me obrigado a aplaudir apenas para contrariar aqueles absurdos assobios. E acredita que não tinha vontade nenhuma de bater palmas...

      Veremos que tipo de resposta daremos em Arouca, Kiev e contra o SLB...

      Abraço

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  6. Confesso que há blogs que sigo e como não tenciono ferir certas susceptibilidades estabelecidas, leio mas não comento, pois sei que os autores são "puristas" na sua forma de ver e pensar este nosso FC PORTO. Há quem considere uma simples critica como uma ofensa e eu não estou para isso. Estou-me a cagar para o politicamente correcto e não sou portista porque sim... tenho massa cerebral, gosto de futebol e amo o meu clube para poder e ter o direito inalienavel de criticar o que aos meus (nossos) olhos parece mal!
    Neste blog curiosamente se não tivesse a assinatura do LAeB até diria que era meu! Ambos quase que conjugamos das mesmas ideias e estas ideias creio que são amplamente conjugadas pela enorme falange de sócios e adeptos portistas!
    Portanto sei que o dono deste tasco, sabe digerir bem o prós e os contras nas mensagens que recebe e como tal apenas quero dizer o seguinte: Lopetegui é um treinador na linha de Quinito, Octávio, Ivic (2ª passagem) e Del Neri que nem chegou a conhecer - e ainda bem!
    Um homem a quem se dá tudo ou quase tudo, e em todos os jogos salvo 2 ou 3 excepções (o jogo do Bayern cá foi uma obra do destino) ninguém fica contente, algum defeito deve ter!!!!
    Um homem que é inconsequente na sua própria táctica (Brahimi a 10 foi uma experiência que durou... 15 minutos), que imita um fulano que detestamos, só para mostrar ao povo que a equipa não joga como ele quer mas cuja mesma equipa regressa do balneário ainda pior do que saiu, para mim é apenas mais um entre milhares.

    Poderá e terá sempre o meu apoio de portista. Defenderei o homem até mais não ser possivel, mas por favor não me tapem os olhos com uma peneira! Andamos todos ou quase todos a crucificar Paulo Fonseca, e com razão, por disvirtuar o modelo "á Porto", e este treinador afinal também joga com dois trincos, uma posse de bola que muitos confundem de dominante com "ruminante", estéril uma autêntica pólvora seca.

    P.S. Não assobio por 2 razões; porque não sei assobiar alto e porque me irritam. Mas qual o problema de assobiar fulanos que ganham num ano aquilo que jamais ganharei na vida? Qual o problema de assobiar jogadores que perdem (ou empatam um péssimo jogo) e depois fazem uma churrascada como se nada tivesse acontecido? Querem silêncio e respeito? Vão ao teatro!
    Uma vez vi um concerto dos Uriah Heep no pavilhão do Académico. O guitarrista estava bêbado como um cacho e não atinava. Resultado: levou com uma garrfa na mona. Conclusão: sairam, estiveram nos camarins uma boa meia hora e regressaram pedindo desculpa pela fraca actuaçãoe tocaram ainda mais meia hora como deve ser!!!!
    Peço desculpa ao LAeB por este meu longuissimo desabafo!

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    1. Caro Felisberto

      Com tamanha comunhão um dia destes ainda vamos à missa juntos :-)

      Mais a sério, não só não tem que se desculpar como eu é que devo agradecer por se dar ao trabalho de escrever neste nosso espaço portista.

      Com maior ou menor qualidade de escritos, a única coisa que lhe posso garantir a si e a todos é que no Do Porto com Amor todas as ideias e opiniões têm o seu espaço, desde que não se ultrapasse o limite de respeito pelos demais (e suas ideias).

      Quanto ao seu conteúdo, estou realmente muito de acordo consigo. Gostando ou não, agora só nos cabe apoiar.

      Sobre os assobios, o único e grande mal no caso de sábado é que apesar de serem o desabafo de frustração acumulada, não "chegaram" no momento certo - estivemos sempre a ganhar, mesmo sem jogar grande coisa. E o assobiar por tudo e por nada apenas desconcentra e tira confiança a quem está lá dentro, sobretudo se não perceberem o motivo. Eu não sou dos que gostava de impedir os assobios, porque é um direito que lhes assiste, mas discordo totalmente deles e por isso mesmo, fartei-me de aplaudir "por cima" dos assobios (coisa que normalmente também não faço).

      Quanto ao modus operandi do seu concerto, adorava pô-lo em prática :-)

      Um abraço portista

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  7. Shhh, cala-te e assobia. Viu como o público lampião levou a equipa ao colinho? Que seria daquela equipa com uma
    Monumental vaia depois do empate aos 84 minutos? Detesto receber lições dos lampiões. Porra pa!
    Oh well, estamos à frente do Arouca. Isso é bom. E não jogámos a ponta de corno no sábado. Isso é mau.
    Abraço

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    1. Não vi mas acredito, ainda estão de papinho cheio com o bi, mas é deixá-los poisar (que é como quem diz, ficarem mais longe do primeiro lugar) e ver se não assobiam como os outros. Isto para o aliviar da noção de que nos possam ensinar alguma coisa...

      Quanto a nós, keep the faith and ready the horses... Três próximos jogos, a correrem bem, podem dar-nos o empurrão decisivo para o Ferrari (ou será SEAT) pegar de vez.

      Abraço

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    2. O Seat até poderá ter peças da Porsche, extras AMG, turbos Garrett. mas de que vale toda essa parafernália de alta tecnologia se o piloto só engrena a marcha-atrás?

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    3. Discordo, claro. Mas teve piada. Já há algum tempo que não me ria com o anônimo. Assim gosto. Boa malha :)

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  8. Penso que se adivinhava a vitória do nosso FCP mas tambem se adivinhava a fraca qualidade do nosso futebol ou a ausência dela. Entendo a aposta no 4-2-3-1 só não entendo a falta de entrosamento, fluidez e dinâmica pois parto do principio que é uma tactica que é praticada nos treinos mas por outro lado estamos a falar de... Lopetegui mais um ano e mais do mesmo a equipa não engrena e para variar parece que os jogadores estão parados, sem vontade, sem empenho ou sem saber o que fazer.

    Fabiano Soares com menos recursos faz com o que o Estoril apresente um futebol bastante superior ao meu ( nosso) FCP enquanto o nosso treinador parece um menino mimado sempre à espera de reforços mas que pouco faz com os que tem.

    Sinto-me francamente triste em ver o meu ( nosso ) FCP com este futebol de fraca qualidade, sinto-me igualmente triste em ver que a SAD pelos vistos já não é o que era.

    Digo e repito ainda vamos a tempo de mudar apesar de saber que é um desejo utópico até final da temporada.

    Saudações portistas.

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    1. Eu não tenho tanta certeza que a aposta seja no tal duplo pivot, parece-me que Danilo tem funções diferentes de Imbula, mas não é fácil saber quem pode estar certo.

      O que salta à vista é a incapacidade dos jogadores saberem como dar seguimento aos lances ofensivos, seja porque facilmente são bloqueadas as soluções treinadas, seja porque mesmo sem bloqueio prévio, o plano não é grande coisa.

      Quero no entanto acreditar que tal se deve à entrada de muitos novos jogadores para o onze e que, com tempo e treinos, a coisa melhorará. Só não pode é demorar muito mais...

      Mantenhamos a fé no nosso Porto e dentro do possível, tentemos ajudar com aplausos durante os jogos.

      Abraço portista

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  9. Não entendo os assobiadores. A equipa a ganhar, assobiam. A equipa empatada, assobiam. A equipa a perder, não assobiam para apoiar.
    Meus caros todos os dragões fazem falta, mas o dragão não bico e língua de arara, há que ter calma e guardar os assobios para a altura certa e não enquanto a equipa tenta crescer e está a ganhar rotinas. Bem ou mal vamos na frente e isso deveria dar que pensar.
    Creio que o treinador continua globalmente positivo mas "muito disciplinador" com alguns jogadores e não com outros. O cissokho à primeira vai para a bancada, que seria do Tello ou do Herrera à conta dessa teoria. Em todo o caso, seems like last year all over again...

    Ruben, Sérgio Oliveira, é para jogarem ou quê?

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    1. Concordo consigo quanto aos assobios, caro Liberal, conforme me tenho "cansado" de escrever, mas no final do seu comentário acaba por encontrar a explicação psicológica para eles: "seems like last year all over again..."

      Os dois meninos são para fazer crescer, falta saber se à base de adubo ou a jogar futebol.

      Rúben teve o imenso azar de contratarmos o Danilo, um pequeno monstro que dificilmente sairá da equipa (e quando sair, deve sair do clube também...), pelo que, salvo lesões ou castigos, terá de contentar-se com as taças nacionais...

      Já sobre o Sérgio, não lhe sei responder. Ouve-se tanto sobre a necessidade de um dez, mas afinal... para já nem Sérgio, nem Bueno, nem Quintero (que já se marchou).

      Em resumo, até ver, são ambos para "quê"...

      Um abraço portista

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