sábado, 13 de junho de 2015
Jogo Aluado - a contra-resposta
Na sequência da resposta de Mário Fernando (Jogo Jogado/ TSF) à minha missiva original, segue a imprescindível contra-argumentação.
"Caro Mário Fernando
Agradeço a simpatia que teve em me responder.
Contudo, não posso deixar de contra-argumentar, sobretudo porque se trata de refocar a discussão naquilo que me motivou a escrever em primeira instância.
Devo dizer que concordo com praticamente tudo o que escreve, mas se fizer o favor de comparar a minha missiva com a sua, verá que pouco têm em comum. Ou seja, respondeu-me sem efectivamente me responder.
Concordamos em que o Jogo Jogado não se foca na arbitragem, tal como eu tinha assumido logo no início da minha reflexão. Bem como na comparação com outros programas, também considerado por mim como dado adquirido.
Seguidamente, refere-se à resolução do problema da arbitragem em Portugal. A isto eu não me referi, ainda que seja um ponto primordial. Mas não me referi precisamente porque concordo consigo no essencial: não será resolvido até que venha a ser imposto por factores exógenos. É certo e sabido que os dirigentes, regra geral, alinham pelo mesmo diapasão sempre que não ganham. Mas nem eu nem o estimado Mário somos dirigentes, confirma?
E o facto de nenhum de nós ter solução mágica para a arbitragem, não implica que aceitemos impavidamente aquilo se vai passando. Quando acharmos que se trata de adulterar o resultado final da competição (como eu acho), mesmo sem solução à vista, parece-me fundamental pelo menos dizê-lo alto e em bom som, para que não nos tomem por meros cúmplices e para que se saiba que há aqui quem se oponha e conteste.
Eu não acredito, até prova em contrário, que os erros que se acumularam em benefício do Benfica foram total ou sequer parcialmente intencionais, mas isso não me impede e, em minha opinião, também não deveria impedir o Jogo Jogado de assumir uma posição clara quanto à mera existência desses erros e ao impacto que teve nas contas finais do campeonato. Mesmo dando uma considerável margem de erro e de rigor nessa análise, verá certamente que houve um padrão que inevitavelmente deturpou a classificação final.
Acredite quando lhe digo que adoraria que o nosso futebol atingisse a maturidade em termos organizacionais, seguindo os bons exemplos que grassam por essa Europa fora. Remetido à minha singela faceta de adepto interessado, defendo várias e “simples” propostas para que se rume nesse sentido.
Mas nada disto colide ou me impede de dizer que, dentro do panorama actual, a época 14/15 ficou incorrigivelmente tingida pela influência perniciosa da arbitragem na atribuição do título de campeão.
Para terminar, reitero o meu convite para uma conversa mais detalhada e alargada aos outros membros do Jogo Jogado.
Saudações portistas,
Lápis Azul e Branco"
Do Porto com Amor
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we shall never surrender
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