Taças - a lei do mais forte

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Taças - a lei do mais forte



E pronto, está definitivamente encerrada a temporada de clubes na esmagadora maioria das ligas europeias.

Como habitualmente, a taça do país é a última a ter o seu desfecho e foi neste fim-de-semana que Arsenal, Barcelona, PSG e Wolfsburgo levaram o caneco para casa. Da goleada dos gunners à obra-prima de Messi, passando pelo golo decisivo do uruguaio mal-amado e pela robusta reviravolta dos alemães, houve de tudo e para todos os gostos.

Por cá, uma merecida palavra de apreço aos jogadores do Sporting e muito especialmente a Marco Silva, que na minha leitura foi o elemento (des)equilibrador de uma equipa que jogou com 10 quase desde o início. Estava naturalmente a torcer pelo Braga, mas só me resta reconhecer que a "sorte" foi justíssima.

No outro lado da moeda, está inevitavelmente Sérgio Conceição, que certamente ficou devastado com o que lhe aconteceu. No entanto, hoje e já na ressaca, terá de reconhecer que foi ele o grande responsável pela não conquista da taça pelo Braga. Teve tudo, mas mesmo tudo a seu favor para o conseguir, mas erros de análise e alguma falta de ambição em "matar" o jogo enquanto pode, acabaram por lhe ser fatal. Faz parte do crescimento Sérgio, pick yourself up, dust yourself off and try again. E certifica-te de que não volta a acontecer, porque a dimensão de uma carreira de treinador decide-se nestes momentos.

Sobre este jogo, uma última coisa: de tudo o que vi e sobretudo ouvi, desde os 120+ minutos da transmissão da Sporttv aos comentadores e opinadores do costume, nenhum foi capaz de salientar o efeito que o vento forte teve no jogo, em particular no segundo golo do Sporting. Incrível como até ex-jogadores não tiveram o discernimento de perceber a dificuldade adicional criada por este factor e servi-lo como atenuante da "enorme" falha do pobre Aderlan.

Quem parece que vai ficar um ano a digerir o amor ao BVB é Jurgen Klopp. Há quem diga que é mesmo assim, ou que está à espera da saída de Guardiola, mas eu acho que ele amuou quando soube que Lopetegui ia continuar...

Nota: o nosso menino 92 parece querer afirmar-se em definitivo, agora no seu país e ao serviço do Palmeiras. Pelo menos os adeptos do verdão já estão rendidos e ele ainda nem lhes deu um título nos descontos. Esperemos que seja desta, moleque, começa a ficar tarde.

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