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Chegámos finalmente ao jogo do título. Em boas condições para os vencer, ao jogo e ao título. Não há como não aproveitar a oportunidade.
Bruno Sousa |
Todos sabemos (nós e eles) que haverá ainda muito campeonato depois do Clássico. E que um empate manterá tudo em aberto até bem perto do final. E tudo o resto que se vai repetindo por estes dias, talvez com o intuito de desvalorizar a real importância deste jogo. True lies.
Eu não. Eu acredito piamente que quem vencer será campeão - e que venceremos e seremos, enfim, campeões.
Mas, se assim se passar, se ganharmos este jogo, aviso que cá estarei logo de seguida a dizer o contrário - que não, que nada está decidido, que temos ainda muitos jogos para ganhar. E até se o perdêssemos, coisa em que não acredito sequer por um segundo, diria que ainda nada estaria decidido.
E sim, se desse empate, diria o mesmo. Só a convicção é que seria diferente em cada um dos cenários.
É bom que treinadores e jogadores tomem consciência da importância fundamental deste jogo. E que, ao fazê-lo, cresçam à altura da sua responsabilidade e transformem eventuais receios numa convicção inabalável e numa determinação férrea.
Estamos num momento muito delicado da nossa história, onde se pode inverter ou consolidar uma inflexão no domínio do futebol nacional. Pouco importa como se chegou até aqui. Agora, apenas este jogo conta.
Sabemos bem da cova profunda que nos vêm cavando há vários anos. Ela está pronta a receber-nos e os abutres já não deixam de circundar, ansiosos, as redondezas. As hienas arriscam mais uma dentada a cada distracção. O coveiro farfalhudo vai esfregando as mãos, antecipando a bonita cerimónia. Tudo conta e quase todos nos vão dando incessantes palmadinhas nas costas, a ver se finalmente nos deixamos cair até às profundezas do abismo.
Esquecem-se que a nossa indomável bandeira avançará sempre, azul, branca, imortal.
Mas isso não significa que não acabemos mesmo por cair na cova, e que por lá fiquemos demasiado tempo (um singelo segundo já o seria), antes de nos voltarmos a erguer, Kill Bill's way.
Mas isso não significa que não acabemos mesmo por cair na cova, e que por lá fiquemos demasiado tempo (um singelo segundo já o seria), antes de nos voltarmos a erguer, Kill Bill's way.
Normalmente calculista, desta vez digo sem hesitação que mais vale perder a tentar ganhar do que empatar conformado.
Nuno e rapazes, a bola está do vosso lado. Mostrem que estão à altura do nosso e do vosso destino. Desde 1893.
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Sobre a rábula dos bilhetes colocados à venda no Dragão, só tenho perguntas:
- A que propósito estava o líder dos Superdragões a "coordenar" o processo junto às bilheteiras? Já é funcionário do clube e eu não me apercebi?
- Por que motivo o clube não disponibilizou ao seu universo de dezenas de milhares de sócios com lugar anual (e mínimo de 11 jogos assistidos!) mais do que "cerca de 300 bilhetes" dos 3.250 que recebeu?
- E como se justifica que quem saiu de lá com as mãos a abanar tenha sido abordado, logo à saída do recinto, para comprar os mágicos papéis já esgotados, desde que se dispusesse a pagar 5 ou 10 vezes mais?
Estamos na luta pela sobrevivência, mas nem assim os velhos vícios se desfazem. E mais não escrevo, porque não é o momento.
Pelo lado positivo, muito bem "sacados" os 1.700 bilhetes extra a casas do Benfica e patrocinadores, o que deverá significar um mínimo de 5.000 Portistas declarados na Luz. Obviamente bem o Clube a alertar para os riscos de segurança, "pedindo" a criação de um novo sector para acomodar estes Portistas imprevistos. Veremos como o clube visitado e as forças de segurança lidam com isto.
Como nota final, como é possível que supostos benfiquistas ferrenhos cedam bilhetes aos rivais? Maior do que o amor ao clube, só mesmo ao dinheiro?
Pelo lado positivo, muito bem "sacados" os 1.700 bilhetes extra a casas do Benfica e patrocinadores, o que deverá significar um mínimo de 5.000 Portistas declarados na Luz. Obviamente bem o Clube a alertar para os riscos de segurança, "pedindo" a criação de um novo sector para acomodar estes Portistas imprevistos. Veremos como o clube visitado e as forças de segurança lidam com isto.
Como nota final, como é possível que supostos benfiquistas ferrenhos cedam bilhetes aos rivais? Maior do que o amor ao clube, só mesmo ao dinheiro?
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Carlos Xistra é o eleito para apitar o jogo. Sim, este Xistra, o "tricampeão". Só isto.
Reparem em como as coisas se fazem.
Uns dias antes de ser divulgada a surpreendente e até impensável nomeação, um "passarinho" sopra ao ouvido de um conhecido tele-comentador desportivo, que obviamente rejubila perante a oportunidade de fazer um brilharete e não hesita em lançar o nome para o pote dos potenciais candidatos.
E o que "dá" em troca ao passarinho? Uma limpeza de carácter do árbitro, dizendo e reforçando que "não está conotado nem com o Porto, nem com o Benfica". Simples. Mas falso.
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Vamos à Luz para ganhar. Vamos? Vamos! Vamos lá, c@r@lho!
Tripeiro eu sou
E tenho o meu Porto no meu coração
Serás sempre a minha paixão
(Eles dão) a vida para seres campeããããããooo!
E tenho o meu Porto no meu coração
Serás sempre a minha paixão
(Eles dão) a vida para seres campeããããããooo!
A mim não me interessa onde vais jogar
Seja onde for, sabes que eu vou lá estar
Nem a morte nos vai separar
Até no céu por ti eu vou cantaaaaaaaaaaar!
Puuuuuuuooooooooooortooooooooo!
Lápis Azul e Branco