julho 2017

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Regresso a Casa... e à Terra.


Foi bonito e revigorante ver o Dragão outra vez cheio, de gente e de esperança. Dizem que a festa não foi de se deitar fora, mas eu só cheguei a tempo de ver o jogo. Vi, ainda em casa, a apresentação do novo autocarro e confirma-se: continua a ter rodas e um volante, mas em mais catita.




O convidado de honra foi o nosso velho conhecido RC Deportivo de La Coruña, que actualmente vive momentos bem mais modestos do que em 2004, aquando da meia-final da Champions que disputaram connosco. Escaparam por pouco à descida no ano passado e parece-me, pelo que vi hoje, que nesta nova época vão passar pelo mesmo tipo de provações. Mas, também, quem tem Sidnei como central titular, como pode aspirar a mais? Que bela assistência para Corona, já agora.

O resultado final foi gordo e sem espinhas, mas, na verdade, para quem não viu o jogo, é bem enganador. O Porto, este novo Porto de Sérgio Conceição, passou por muito mais dificuldades do que os quatro sem resposta sugerem. Houve momentos de algum brilhantismo, mas foram poucos. Dominamos, sim, mas não de forma contínua. E ao adversário contei pelo menos três boas oportunidades para marcar. E vi-nos, a espaços, totalmente desorganizados, desposicionados e com o nosso homem a chegar tarde ao portador da bola.

Houve Danilo a menos. E isso nota-se sempre, até pela raridade. Muito desconcentrado, muitos passes mal medidos e tentativas de corte mal planeadas. Também não houve Corona durante a maior parte do tempo que esteve em campo, só me lembrou que estava em campo quando, enfim, assistiu Abou para o segundo. Aliás, estava tão discreto que o bom do Sidnei nem deu por ele... até que marcou. Os demais estiverem em plano aceitável, oscilando entre o muito bom e o razoável.

E eu até acho que foi bom que assim fosse. Serviu para que todos os que estiveram no estádio percebessem que ainda há muito trabalho pela frente, que ainda vai demorar até que a equipa esteja como o treinador a idealiza. Por outras palavras, foi o regresso do coração a casa e dos pés à terra.

As boas exibições contra Vitória e Portimonense poderão ter deixado no ar a sensação de que já estávamos quase lá, de que o Mago Conceição já tinha espalhado a sua magia e estava tudo feito. Não está, nem seria lógico que estivesse. Vamos assim, a ganhar e a "ilusionar" (xx credo!), mas com calma.




"Notas" DPcA 

Dia de jogo: 30/07/2017, 19h30, Estádio do Dragão, FC Porto - RC Deportivo de La Coruña (4-0).

 
Marcou Pontos: Telles, Óliver, Abou, , Sérgio Oliveira


Tudo como Dantes: Iker, Ricardo, Marcano, Felipe, Corona, Brahimi, Soares, Maxi, Reyes, Rafa, Layún, Herrera, Marega, Hernâni


Marcou Passo: Danilo, Otávio, JC Teixeira


Os novos e os regressados:

Ricardo Pereira - está definitivamente lançado para ser o lateral direito da equipa e, como tal, esteve sempre empenhado em cumprir a sua missão. Não se destacou, mas também não destoou. Balanço positivo na primeira vez que jogou nesta sua casa com o estatuto de titular "incontestado".

Diego Reyes - substituiu Felipe sem perda de rendimento, conseguindo até um par de incursões ofensivas de relevo. Teve também um dos seus passes à Herrera, mas foi só unzinho. Se tremeu, não se notou - já era tempo!

Rafa Soares - apenas uns minutinhos em campo para picar o ponto.

Sérgio Oliveira - consegui dar um cheirinho do perfume do seu futebol, coisa que raras vezes consegue. E só isso já é de louvar, porque é bonito de ser ver e porque tende a tornar o jogo numa coisa realmente simples...

Hernáni - tentou mostrar-se mas não lhe saiu grande coisa dos pés. Valeu o esforço e o comprometimento com a equipa no momento defensivo.

Aboubakar - bisou no regresso ao Dragão, como se duma espécie de reestreia de sonho se tratasse. Mesmo se o jogo era "a brincar". Está confiante e motivado, que assim se mantenha...

Marega - salvou uma exibição cinzenta ao aproveitar um erro infantil de um adversário para fazer o seu golo. E no aproveitar é que está o ganho...




Segue-se o último jogo-treino com o Gil Vicente e depois a estreia no campeonato, dia 9 no Dragão, contra o Estoril. E sim, haverá bilhetes para ganhar. 



Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco



sexta-feira, 28 de julho de 2017

De Guimarães a Portimão em 80 Linhas


Após uma curta passagem pelo México, a preparação do plantel comandado por Sérgio Conceição teve seguimento em Portugal, com muitas sessões de treino duro e dois jogos de preparação pelo meio.




O primeiro foi em Guimarães, onde pudemos assistir a uma primeira parte de muito bom nível, talvez até acima do que seria expectável por esta altura. Muitas combinações ao primeiro toque, com progressão rápida pelo meio e sobretudo pelas laterais e muitas bolas a caírem em zona de finalização.

De novo, destaco a velocidade que conseguimos imprimir às nossas movimentações e a quantidade de jogadores que colocamos em posição de fazer golo. Saliento também as recuperações de bola em zonas adiantadas, fruto de uma pressão quase sempre alta. 

Nesse período, fizemos dois golos pelo pé dos dois avançados, Soares e Aboubakar, que voltaram a alinhar juntos desde o primeiro apito bem. Voltando à concretização, pelo menos outros tantos ficaram por marcar. Voltei a gostar de ver Óliver bem subido e a recuperar muitas bolas, gostei de rever Danilo (stay put, boy!) e da acutilância dos laterais Alex Telles e Ricardo, embora este último se tenha evidenciado mais quando subiu para médio. Dos titulares, só Corona me desiludiu pelo seu fraco envolvimento no jogo.

Foi evidente o pouco acerto do adversário, mas com esses problemas podemos nós bem. Quando "vierem" adversários melhores, trataremos de responder. E à altura, espero eu. 

A segunda parte para pouco serviu, uma vez que o árbitro optou por rigor máximo e expulsou André André logo a abrir. Decisão impossível de contestar, excepto pelo tal rigor num jogo de preparação. Mostovoi não facilita, nem a feijões...

Valeu para apelar ao espírito de sacrifício dos 10 que iam estando em campo, à medida que o treinador ia rodando e dando minutos a mais jogadores. E pouco mais. Foi igualmente positivo termos evitado sofrer qualquer golo, algo que não conseguimos contra o Chivas de Guadalajara.


Catarina Morais / Kapta +



Dia de jogo: 23/07/2017, 20h30, Estádio D. Afonso Henriques, Vitória SC - FC Porto (0-2)


Os novos e os regressados:

Ricardo Pereira - jogo bem conseguido, após ser outra vez aposta inicial do treinador. Voltou a experimentar a defesa e o ataque, sempre na sua lateral direita, e respondeu bem em ambas, com destaque para o que acrescentou quando mais adiantado, até pelo contraste com o que (não) havia feito o apagado Corona. Se não sair, parece-me que está bem encaminhado para agarrar a titularidade.

Martins Indi - apenas uma dúzia de minutos em campo, sem sobressalto, o que pode indiciar que agora já é tempo de trabalhar a dupla titular e que os demais terão de esperar por uma oportunidade. Ou então, que estará mesmo de saída...

Mikel Agu - teve a mesma dúzia de minutos de Indi e tratou de procurar não complicar, até porque entrou quando o Vitória procurava pelo menos o tento de honra. Foi varrendo o que lhe apareceu à frente, incluindo adversários, e aí tem de ter mais calma para não prejudicar a equipa.

Hernáni - não, ainda não foi desta que conseguiu mostrar que se pode contar com ele para acrescentar valor. Parece-me que está a ficar sem ar para poder sobreviver no Dragão.

Aboubakar - mais um golo, bem finalizado após recuperação e ataque rápido e bons pormenores de envolvimento no jogo colectivo. Falta-lhe ser mais eficaz a distribuir ou devolver após desmarcação, para que jogadas promissoras não se esfumem nos seus pés. Bom nível.

Marega - regressou de forma um pouco inesperada (para mim), pelo pouco tempo que levava de treino. Acredito que foi a forma do treinador lhe dizer que pode vir a ser opção, se trabalhar para isso. Agora, suspeito que tenha de suar muito até que volte a aparecer...


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Seguiu-se um mini-estágio no Algarve que culminou com o jogo de hoje, onde o Portimonense foi o adversário e o fantasmagórico Estádio do Algarve o palco escolhido.

Uma entrada de rompante que atordoou os algarvios, que nesse período sugeriam serem ainda um grupo impreparado para a divisão principal. Pressão a todo o campo, velocidade, largura e bola em zona de finalização! Dá gosto ver o Porto jogar, senhoras e senhores - quem não tinha já saudades disto?

A primeira vez que a bola entrou na baliza não contou, mas devia, porque não houve posição irregular de Aboubakar. Compensação cósmica ou pura aselhice do árbitro auxiliar, não sancionou a infracção por offside de Soares no primeiro golo do jogo. Pouco depois foi Abou a cabecear e desta vez valeu mesmo. Já depois de vinte minutos de futebol ofensivo e vistoso, foi Brahimi que interceptou um passe da esquerda e ficou perante o redes adversário, que contornou sem dificuldade para fazer o terceiro.

Muito bem os laterais e a dupla do meio campo nesta meia hora de luxo (para pré-época...), sempre em combinação com os alas e os dois avançados. Houve tempo e espaço para quase todos se destacarem, fosse com golos, assistências ou passes relevantes.

No último quarto de hora da primeira metade quase só deu Portimonense, como se de um eclipse azul se tratasse. E então sim, ficou a ideia de uma equipa mais competitiva e a caminho de fazer uma temporada positiva. Quanto a nós, caberá ao treinador encontrar os "porquês" e eliminá-los sem piedade. Quando for a sério, não pode haver quebras tão acentuadas no rendimento da equipa.

A segunda parte foi a melhor das segundas partes de toda a pré-temporada. Houve mexidas, como sempre tem havido, mas ainda assim se manteve alguma coisa daquela bolina sôfrega inicial. Mais temporizado, é certo, mas sem tirar o foco da baliza adversária. Destaque para a estreia de Reyes sem pecados e para a jogada do quinto golo: passe magistral de... Herrera (socorro...) e grande desmarcação e boa finalização de Hernâni.

Muito bom ensaio, a deixar água na boca. Que venha depressa os dois próximos (Deportivo e Gil Vicente), para que a época comece de vez. Sim, estou entusiasmado com o que tenho visto. Será crime?


Foto Kapta +



Dia de jogo: 27/07/2017, 20h30, Estádio do Algarve, Portimonense SC - FC Porto (1-5)


Os novos e os regressados:

Ricardo Pereira - acutilante e ameaçador na primeira meia hora, a melhor da equipa, envolveu-se bem no ataque e recuperou sempre a preceito para defender. Começo a importar-me ligeiramente com a possibilidade de não continuar. Vamos lá fechar as portas da SAD até 1 de Setembro, pode ser?

Martins Indi - teve mais minutos e geriu relativamente bem o seu espaço, mesmo perante as rápidas investidas que o adversário conseguiu em alguns momentos. Tendo em conta que fez dupla com Reyes, que se estreou apenas hoje, diria que entrou e saiu sem mácula.

Diego Reyes - estreia muito antecipada (por mim, pelo menos), dada a curiosidade que tinha de o rever em campo ao fim de tanto tempo. Surpreendeu-me pelo acerto e concentração, qualidades que lhe faltaram sempre nas passagens prévias. Já está ligado ao clube há demasiado tempo (foi o primeiro mexicano a ser contratado pelo clube, acreditam?) para não ser opção. Não sei se é verdade que está determinado em sair, mas, a bem de todos, a solução que se encontre agora deve ser definitiva. E se sair, é preciso quem o substitua.

Hernáni - hoje sim, mostrou poder ser opção para Sérgio Conceição! Descaído sobre a direita mas a "fugir" para o meio nas costas dos adversários, conseguiu um dos golos mais bonitos da noite precisamente nesse movimento. Mais do que tudo, terá sido importante para o próprio se sentir mais confiante e conseguir mostrar o talento que sabemos que tem. Ainda mexe...

Aboubakar - mais um jogo, mais um golo. Em boa verdade, foram dois, mas um foi precocemente invalidado por offside inexistente. Melhora o "entrosamento" a cada jogo de forma visível e só lhe falta mesmo ser mais consistente no passe. O que se perdeu em dignidade, ganhou-se em reforço de peso. 

Marega - não conseguiu tornar-se relevante, apesar do empenho. Valeu pelos minutos adicionais (que, conforme escrevi acima, pensei ver passar mais tempo antes que lhe fossem presenteados).


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Não havendo saídas relevantes, creio que está encontrado o primeiro onze de Sérgio Conceição no Porto - ou melhor, o primeiro treze, porque as dúvidas parecem recair somente sobre três jogadores para duas das onze posições. Refiro-me a Brahimi, Corona e Otávio, trio de onde provavelmente sairá uma dupla titular. Os outros nove parecem seguros, assumindo o risco que estas previsões implicam: Iker, Ricardo, Felipe, Marcano, Telles, Danilo (hands-off, bitches!), Óliver, Soares e Aboubakar.

Há ainda outra coisa que me importa dizer. É um sentimento, ou melhor, são sensações que o treinador me tem provocado. Nas decisões, nas atitudes e nas palavras, por esta altura sinto uma sintonia quase inédita com Sérgio Conceição (então se comparado com o pós-AVB, até assusta). São apenas indícios, porque a época a doer nem sequer começou e tudo se pode esfumar perante um mau resultado. Pode ser, mas não me parece. Nem creio que seja a míngua dos anos recentes a sobrepor-se ao meu realismo inato: desta vez, são mesmo só bons feelings. Que se confirmem. 



Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco


terça-feira, 25 de julho de 2017

Ligas Do Porto com Mística 2017/18


É com muito prazer que anuncio a renovação da parceria de sucesso entre o DPcA e o blogue A Mística Azul e Branca na organização das ligas fantasy Do Porto com Mística (DPcM) na nova época que está prestes a começar.




Este ano temos muitas e boas novidades para anunciar.

A mais relevante é a parceria que estabelecemos com a RealFevr, uma plataforma portuguesa de jogos fantasy de excelente qualidade - em verdade, bem melhor que as actuais da UEFA e muitíssimo melhor do que qualquer outra em Portugal, com o grande bónus de ser totalmente gratuita.

Como o que é bom deve ser aproveitado, esta época vamos organizar todas as competições na RealFevr, excepto a FPL que apenas pode ser jogada na plataforma oficial. E por isso, vamos ter prémios, muitos prémios!

A inscrição na RealFevr é muito simples e então se for feita com uma conta FB ou Google, demora apenas alguns segundos a completar-se. A partir daí, é só escolher as competições em que se quer entrar (todas, obviamente!), criar uma equipa (que será sempre passível de ser alterada até ao início da competição) e adicionar-se à(s) nossa(s) Liga(s) Do Porto com Mística!



Fantasy Liga Portuguesa



Já perdi a conta ao número de anos que suspirei por uma plataforma em condições para jogar a nossa liga. Finalmente as minhas preces foram atendidas, porque agora é que dá realmente gozo participar. E é gratuito, já vos disse?

Graças ao patrocínio que a RealFevr nos proporcionou, vamos poder oferecer prémios finais aos três primeiros, todos eles escolhidos na nossa Loja Azul:


1º lugar - Casaco Oficial 2017/18 (Impermeável, Pré-Match ou Sweat Corta Vento)



2º lugar - Camisola Oficial 2017/18 (à escolha)



3º lugar - Polo ou T-Shirt Oficial 2017/18


Querem melhor? Pois vão ter! É que além destes prémios, destinados apenas à nossa Liga DPcM, existem os prémios gerais da Liga MaisFutebol (eu sei, eu sei, mas se fosse Record, não seria melhor...): prémios da jornada, mensais e finais, que incluem resmas de Playstation 4, jogos PS4, VR Glasses, subscrições anuais PS Plus e camisolas oficiais!

Em resumo, só boas razões para competir!

Para participar na nossa liga Do Porto com Mística basta clicar aqui ou usar o token APAGTUDO no caso de já terem criado a vossa equipa. Podem e devem desafiar os vossos amigos a juntarem-se, partilhando este link: https://fantasy.realfevr.com/t/apagtudo
 


Fantasy Champions League*



Denominada Champs Fevr, replica com evidentes ganhos o mesmo jogo disponível no site da UEFA: plataforma mais responsiva, mais simples e mais intuitiva.

A nossa liga privada Do Porto com Mística vai presentear o vencedor com uma camisola oficial 2017/18 do FC Porto, tal como aconteceu nas edições anteriores. No entanto, por estar "sediada" nesta nova plataforma, há muitos prémios adicionais para serem ganhos - por jornada, mensais e finais.

*Esta liga só começa após o sorteio da fase de grupos



Fantasy Europa League*



É com especial prazer que retomo a fantasy desta competição, incompreensivelmente abandonada pela própria UEFA. Para celebrar o regresso, vamos igualmente presentear o vencedor com uma camisola oficial 2017/18 do FC Porto, mas do terceiro equipamento! Tal como nas anteriores, a própria RealFevr oferece muitos outros prémios durante a competição. 

*Esta liga só começa após o sorteio da fase de grupos



Fantasy Premier League



Uma estreia nas ligas DPcM, mas para ser levado muito a sério. É a competição fantasy original, que inspirou todas as que lhe seguiram, e que por isso leva uns aninhos de avanço. Há quase 5 milhões de participantes espalhados por todo o mundo... e as regras tem algumas particularidades que adicionam complexidade e planeamento estratégico ao jogo. Se ainda não conhece, não deixe de experimentar - é muito interessante.

A nossa liga Do Porto com Mística Premier já está criada e o código para se juntarem é 82619-22735. Se ainda não o fizeram, devem primeiro registar-se e criar o vosso plantel (provisório até ao início da FPL, dia 11 de Agosto).

 

Qualquer uma das ligas RealFevr pode ser igualmente jogada através das apps para iPhone e Android, que também funcionam lindamente. A FPL tem também a sua própria app para ambos os sistemas operativos.

Como já perceberam, esta época são só vantagens e prémios para coleccionar, pelo que não há motivo algum para se baldarem. 

Ah, e outra coisa: quanto mais jogadores tivermos em cada competição, maiores serão as probabilidades de virmos a conseguir melhores prémios nas edições seguintes! Por isso, já sabe: concorra e faça os seus amigos concorrem (e inimigos, também).




Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco



Onde Está a Bola? #44


Após umas curtas férias, está de regresso o mais melhor passatempo do universo para uma nova temporada, o world-famous Onde Está a Bola? (OEaB?).

Como vem sendo habitual, a rentrée do passatempo coincide com o jogo de apresentação aos sócios, que desta vez se realizará no dia 30 de Julho contra os nuestros amigos do RC Deportivo de La Coruña

O passatempo mantém-se na sua essência, ou seja, quem acertar na resposta habilita-se a ganhar os dois bilhetes para o jogo em questão. No entanto, esta época há também novidades:

- A edição especial do passatempo, que normalmente ocorre perto do final da época, terá um novo critério: o da melhor selfie. Todos os vencedores de edições anteriores ficarão automaticamente habilitados a ganhar, desde que cumpram o essencial requisito de enviar as obrigatórias fotos.

Mas não são só eles: todos os concorrentes de todas as edições podem participar, desde que também enviem as suas selfies no Dragão em dia de jogo - e quanto mais enviarem ao longo da época, maiores serão as possibilidades de uma delas ser a eleita.

Explicadas as mudanças que nos comandam, vamos ao passatempo #44!



 
Respostas possíveis #44 (Deportivo):

A - Bola Azul
B - Bola Verde 
C - Bola Castanha
D - Bola Púrpura
E - Não há nenhuma bola escondida 


Já descobriu? Então deixe o seu palpite na caixa de comentários, tendo em atenção as seguintes regras de participação:


1 - Escrever a resposta que considera acertada na caixa de comentários deste post, indicando igualmente um nome e um email válido para contacto em caso de vitória.

2 - Entre os que acertarem, será sorteado o vencedor através da app Lucky Raffle (iOS).

3 - Para ser elegível para receber os bilhetes, deverá fazer o obséquio de:

   a) Comprometer-se a enviar-me duas ou mais fotos da sua ida ao estádio (pelo menos uma selfie) nas 48h seguintes ao jogo;

   b) Registar e confirmar o seu email (nas "Cartas de Amor", na lateral direita do blogue);

   c) Seguir o FB e o Twitter do DPcA (basta clicar nos links e "gostar" ou "seguir"). 
   Quem não tiver conta nesta(s) rede(s) não será excluído, mas... cuidado porque o Lápis vai investigar :-)

4 - Apenas será aceite uma participação (a primeira) por cada email válido.

5 - Cumpridos todos os critérios, o vencedor sorteado será contactado através de um email onde encontrará instruções sobre como e quando levantar os bilhetes.

6 - Se já tiver Dragon Seat ou outro tipo de acesso, poderá oferecê-los a um amigo ou familiar que não tenha a mesma sorte.

7 - A edição #44 deste passatempo termina às 23h00 de 27 de Julho e o vencedor (a quem será enviado um email logo após o sorteio) terá de reclamar o seu prémio até às 13h00 de dia 28.

8 - Se o vencedor não reclamar o prémio até à data e hora referidas no ponto anterior, será contactado o primeiro suplente. Se o primeiro suplente não reclamar o prémio até ao prazo limite indicado no email de contacto, será contacto o segundo suplente (e assim sucessivamente até que um sorteado reclame o prémio).

E é só! Concorra e divulgue, queremos o Dragão sempre cheio de Portistas! 



Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco



quinta-feira, 20 de julho de 2017

Super Copa Tecate e Cortinas de Fumo


Agora que a comitiva já deve estar a aterrar no Sá Carneiro, é o momento de fazer o balanço desta deslocação ao México.
 

Começando pela deslocação em si mesmo, sou dos que considerem inevitável passar a incorporar este tipo de digressões na pré-época. Os maiores clubes da Europa já o fazem há mais de uma década, fruto da sua enorme popularidade fora de portas, o que lhes tem permitido aumentar as receitas e a base de apoio em paragens tão distantes do velho continente como a China, a Austrália ou os Estados Unidos. 

Para um clube como o Porto, parece-me uma boa oportunidade para ir procurando escapar ao espartilho que a pequenez da nossa Liga nos impõe em termos de receitas. Além disso, são sempre oportunidades para estreitar relações com agentes do futebol noutras latitudes, que mais adiante se podem converter na descoberta privilegiada de novos talentos ou de preferência em potenciais negócios. Nunca fez mal a ninguém conhecer mais "mundo".

Disto isto, vamos ao que mais interessa. Os dois jogos disputados neste meio-torneio (a outra metade foi cancelada por desistência da Juve).



Dia de jogo: 18/07/2017, 3h00 GMT, Estadio Azul, Cruz Azul FC - FC Porto (0-0, 3-2 após gp).

Sérgio fez alinhar de início oito titulares do ano passado, fazendo entrar Ricardo Pereira para o lugar de Maxi e faltando apenas os "impedidos" Danilo e André Silva para completar esse onze mais utilizado. Alinhou Mikel na posição 6 e Corona em vez do avançado.

Foi mais interessante essa primeira parte, porque se conseguiu ver alguma ordem e lógica nas acções ofensivas, ainda que sem criar muitas ocasiões. Aliás, o Cruz Azul teve nessa altura o seu melhor período no jogo e causou alguns calafrios a Iker.

A segunda parte já foi mais caótica, culpas repartidas pelas muitas substituições que fomos fazendo e pela nova postura do adversário, que se desligou e começou a jogar mais no risco, deixando muito espaço nas costas da defesa. Nessa fase, tivemos vários contra-ataques que deveriam ter acabado em golo, com Galeno em destaque no desperdício.

Quanto à forma de jogar e à atitude em campo, notei mais velocidade nas acções, mais verticalidade pela "ganância" com que quisemos chegar a zonas de finalização. Faltou foi isso... finalizar. Vi jogadores entusiasmados e conscientes da responsabilidade de não poderem voltar a falhar. É certo que falharam nos penáltis e não deveriam, mas pelo que se "ouviu" do rescaldo do jogo, a equipa está bem ciente que não podem continuar a não-ganhar e que, para isso, é necessário readquirir esse hábito em cada jogo disputado, mesmo que se trate de pré-época.


Os novos e os regressados:

Ricardo Pereira - aos meus olhos, reconfirmou a opinião que já tinha dele antes do produtivo empréstimo ao Nice: não é um defesa lateral. Pode ser um winger excelente, quando coberto por uma defesa com três centrais, mas defesa lateral não é. Ou, se formos mais optimistas, ainda não é. Falta-lhe instinto de posicionamento defensivo e capacidade para antecipar os movimentos colectivos adversários. Esteve bem nos desarmes de 1 para 1, mas foi algumas vezes surpreendido nas costas. Já a atacar, a conversa é outra. Aí sim, tem muito para oferecer à equipa - mas, lá está, partindo de uma posição de lateral/defesa, porque não o vejo a fazer a diferença como extremo puro. Será curioso ver o que vai sair daqui. Ou se será o próprio a sair, dado o interesse crescente que tem sido ventilado.

Martins Indi - regresso positivo, exibindo aquela robustez que o caracteriza e lhe permite ganhar no corpo-a-corpo e nas alturas. Por mim, seria bom que ficasse. Mas a Premier chama por ele, pelo que suponho que partirá em definitivo.

Mikel Agu - também positiva a sua estreia, tendo em conta a posição onde joga e quem teve de substituir. Naturalmente um pouco "perdido" a espaços, mas sempre soube se recompor e seguir a lutar. Pode mesmo ser que tenha nova oportunidade (que, em verdade, será a primeira em boas condições).

Sérgio Oliveira - um dos meus "protegidos", mostrou em pouco tempo as qualidades e os defeitos que mais o caracterizam. Bem a ler o jogo e a endossar a bola, se lhe derem tempo para isso, e bom marcador de bolas paradas. Menos bem ao deixar-se antecipar quando com a bola controlada e em alguns momentos de menor concentração. Está no fio da navalha...

Hernáni - pouco feliz nesta primeira aparição, até porque marcada por dificuldades respiratórias que o condicionaram em definitivo. Venha o próximo jogo, se possível ao nível do mar...

Aboubakar - regresso positivo à equipa, muito voluntarioso e a desesperar por mostrar serviço. Já expliquei que acho inadmissível reintegrar um jogador que disse o que ele disse, mas se a opção do Clube é essa, então que seja como Carlos Tê escreveu um dia: "ao menos que valha a pena" sacrificar os nossos princípios (ou serão só meus, se calhar). Vincent tem qualidade, apesar de no seu último ano no Dragão se ter revelado demasiado perdulário. Pode ser que tenha evoluído nesse capítulo.

Galeno - muita vontade mas pouco acerto. Desperdiçou duas jogadas de golo "feito", que a serem concretizadas (por ele ou pelo desesperado Aboubakar), lhe dariam desde já outra credibilidade na difícil luta pela permanência no plantel principal. Veremos como responde nos próximos jogos.

Rafa Soares - desejava ardentemente que entrasse e se afirmasse de imediato como a alternativa a Telles, mas tal seria difícil de acontecer. Primeiro, porque Rafa teve o bom-senso de não complicar, procurando fazer apenas o que lhe competia e tudo certinho. Segundo, porque entrou num momento complicado do jogo, quando já muitos tinham saído e entrado e a desorganização reinava. Em resumo, não me deu para ver nada de relevante. Next, please.

Jorge Fernandes - o central de B que veio fazer uma perninha (porque será, senhores que acham que o plantel já está completo?) entrou para dar o merecido descanso a Felipe e esteve (aparentemente) tranquilo, integrando-se bem no sector defensivo.




Dia de jogo: 20/07/2017, 1h00 GMT, Estadio Chivas, CD Guadalajara - FC Porto (2-2).

Início com dois avançados, Soares e Aboubakar, que se traduziu quase de imediato no primeiro golo. Desatenção e perda de bola de um adversário em zona proibida e Aboubakar a receber bem, ganhar espaço e finalizar com categoria. Talvez impulsionado por esse conforto madrugador, a equipa partiu para uma exibição muito agradável na primeira parte, com muitas combinações vistosas e vários lances para ampliar o marcador, com destaque para um remate na trave, outra vez do camaronês. Ainda assim, conseguimos chegar ao segundo, após uma brilhante jogada colectiva finalizada por Otávio... de cabeça! Destaque para a boa exibição de Óliver, talvez o melhor nos 35 minutos que esteve em campo.

A segunda parte foi bem diferente, para pior. Brahimi, que desta vez não fez parte dos planos iniciais, entrou e assumiu o protagonismo, à semelhança do que tinha feito na primeira parte do jogo contra o Cruz Azul. O resto foi um pouco mais desorganizado, em especial em fases defensivas, o que nos custou dois golos. O primeiro foi uma desatenção colectiva, com o Chivas a marcar um livre de forma rápida e apanhar todos em contra-pé. O segundo foi um bom golo, mas igualmente iniciado fruto de alguma desconcentração nas marcações. 

Foi pena porque, tudo somado, fomos a melhor equipa. Voltamos a adiar o recomeço do hábito de ganhar. Entende-se o desgaste, as novas ideias e todas as demais atenuantes. Não é sequer preocupante, porque se viu coisas bem interessantes. Mas o hábito, a exigência de ganhar sempre, esses ficaram para outras núpcias. Que não demorem, é o que peço.


Os novos e os regressados:

Ricardo Pereira -Voltou a ser titular e esteve outra vez bem a atacar (sem ser exuberante) mas mais acertado a defender. Anseio pelos próximos capítulos, se os houver.

Martins Indi -Jogou toda a segunda parte, voltando a denotar segurança e acerto, com o devido desconto de ser pré-época. No entanto, também fez parte do conjunto de sonecas que se deixaram bater nos golos.

Mikel Agu - Só 15 minutos, para ganhar mais minutos e pernas. Pouco deu nas vistas, porque procurou equilibrar (e equilibrar-se).

Sérgio Oliveira -Entrou após o intervalo e desde logo procurou assumir as despesas do jogo, sempre disponível para atacar e recuperar a bola. Algumas movimentações interessantes, dono de quase todas as bolas paradas, mas sem conseguir verdadeiramente brilhar.

Hernáni - desta vez começou a titular e teve 35 minutos para mostrar serviço, mas ainda não foi desta. Nota-se que precisa de espaço e de tempo para se afirmar, mas temo que ambos escasseiem no que lhe diz respeito.

Aboubakar - o mais influente da equipa, com um bom golo, uma bola na trave e bons envolvimentos ofensivos. Parece estar mesmo apostado na redenção.

Galeno - substituiu Soares ao intervalo e voltou a mostrar-se muito disponível, ansioso até, para demonstrar que merece uma oportunidade. Não sei se o conseguiu, mas de falta de empenho ninguém o pode acusar.

Rafa Soares - Jogou o último quarto de hora e desde logo se envolveu nas acções ofensivas pelo seu flanco, onde teve Brahimi e JC Teixeira como companhia. Procurou jogar simples, o que se recomenda. Foi no seu território que nasceu o lance do segundo golo, ainda que a culpa maior seja de JC Teixeira.

Vaná - estreia absoluta mas algo ingrata, porque sofreu um golo que dificilmente poderia evitar. Fica o registo de uma boa intervenção.

Jorge Fernandes - dez minutos finais e voltou a não tremer, mas foi também no seu turno que chegou o empate. Haverá de ter mais oportunidades, num futuro não muito distante.


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Por cá, os tentáculos do octopus orelhudus ainda mexem. E muito.

No que toca aos delegados da Liga, Bernardino Barros tem andado em cima "deles" como um pitbull atiçado. É assim mesmo que se os desmascara. Recomendo a leitura dos seus vários posts sobre o tema, que apropriadamente apelidou de Purga, baptizou  nesta sua página de facebook. E que leiam também o que desabafaram os ex-delegados Ana dos Santos e César Pereira. Ataca BB!




Noutro plano, a propaganda candeeira continua a lançar granadas de fumo para enganar a populaça mais estupidificada pelo brilho dos tretas desta vida. Porque está bem explicado tal como está, reproduzo o que vem escrito no Dragões Diário de hoje:

"Manobras de diversão
 

A comunicação do Benfica tem procurado contaminar a opinião pública com uma ideia peregrina: era o Tribunal Arbitral do Desporto que tinha competência para julgar o recurso de Pinto da Costa no processo ‘Apito Final’. Fê-lo quer através das suas famosas “fontes oficiais” (que, até ver, permanecem anónimas), quer pela voz dos seus cartilheiros, como André Ventura. 

Julgamos que isto já ficou bem claro, mas voltamos a explicar para que os mais incautos não possam dizer que não foram informados: o que motivou a decisão de maio de 2011 do Tribunal Administrativo de Lisboa - que considerou inexistente o acórdão de 4 de julho de 2008 do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol que negava provimento ao recurso de uma deliberação da Comissão Disciplinar da Liga apresentado por Pinto da Costa - foi a ilegítima constituição e funcionamento daquele órgão da FPF a partir do momento em que o seu presidente, com toda a legitimidade, encerrou uma reunião que seria depois pretensamente continuada à sua revelia. Esta decisão em nada se relaciona com o teor do processo. 

Nesse sentido, considerou o Conselho de Justiça que, face à deliberação do Tribunal Administrativo, transitada em julgado em dezembro de 2016, lhe cabia reapreciar aquele recurso e produzir um acórdão que, ao contrário do anterior, não carecesse de legalidade. Foi isso que aconteceu. O Benfica alega que a apreciação desse recurso caberia ao Tribunal Arbitral do Desporto, ignorando (porventura deliberadamente) que essa instituição só entrou em funcionamento em 1 de outubro de  2015 e que a lei que a regula (lei n.º 74/2013) inclui uma norma transitória que é bastante clara em relação aos processos cujo julgamento é sua competência: “1 - A presente lei aplica-se aos processos iniciados após a sua entrada em vigor. 2 - A aplicação da presente lei aos litígios pendentes à data da sua entrada em vigor carece de acordo das partes”. 

Tendo isto em conta, o discurso que o Benfica tem produzido ao longo dos últimos dias sobre este assunto só pode ser lido de duas formas: 1) ou é revelador de uma profunda ignorância jurídica; 2) ou não passa da tentativa de criação de uma manobra de diversão que só pode ter como objetivo desviar o foco da opinião pública sobre o que verdadeiramente atormenta os dirigentes daquele clube – os esquemas de eventual corrupção e tráfico de influências que têm sido denunciados no Universo Porto da Bancada. Até porque, como eles bem sabem, o melhor ainda está para vir."


E assim vai o mundo. Há que continuar a cerrar fileiras e a destapar-lhes os podres. Recomendo o uso de máscaras de gás ou, no mínimo, de uma mola no nariz.




Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco



 

terça-feira, 18 de julho de 2017

Análise da Época 2016/17: Parte Três - O Veredicto


Agora que já temos uma perspectiva mais condizente com a realidade sobre os desempenhos colectivo e individuais na época passada, é chegada a altura de separar os homens dos meninos, o trigo do joio e os craques dos pernas-de-pau. 

Quem fez o suficiente para continuar a merecer envergar a azulebranca? Quem se tornou indispensável? Quem não pode mesmo voltar a calçar no Dragão? É o que vamos já saber. Em minha opinião, naturalmente.
 



Ainda antes dos veredictos, a indispensável atribuição dos Pedrotos e os Lopeteguis do ano, que são os Óscares e os Razzies DPcA e que distinguem quem merece ser distinguido, para o bem para o mal:


Jogador do Ano DPcA: Marcano!

Continuo a minha via sacra penitencial, após ter desejado com todas as forças que o Iván tivesse guia de marcha no final de 2015/16. Sim, era ajustado, mas não, não lhe permitiria este notável renascimento e a vitória final no ranking DPcA. Pronto, mais dez chibatadas e a coisa faz-se. Parabéns hombre, que seja para continuar...

Candidato(s) vencido(s): Felipe, Alex Telles, Danilo, André Silva


MeC do Ano DPcA: André Silva!

Primeira metade da época em grande estilo, sendo o verdadeiro abono de família em tempos de míngua de golos. Deu sequência ao bom final de época anterior e confirmou-se como jogador de elite. Tanto que, mesmo com a quebra na segunda metade, foi o primeiro a ser comprado. Boa sorte menino AS, até um dia!

Candidato(s) vencido(s): Corona


Revelação do Ano DPcAAlex Telles e Felipe!

Desta vez optei por uma revelação sénior e em dose dupla, pela importância que ambos tiveram logo no seu ano de estreia. Empatados em pontos, não tinha como escolher um sobre outro...

Candidato(s) vencido(s): Soares, Diogo Jota, Rui Pedro 



"La Cucaracha" do Ano DPcA: Herrera!

E eu digo não dá... não dá, não dá, não dá... porque tu só fazes cacá... cacá, cacá, cacá... Too little, too slow, too strong, too wrong, too late. Adiós!

Candidato(s) vencido(s): Adrián, Depoitre (por uma lasca) 


Prémio DPcA "O Que É Que Estou Aqui a Fazer?"Depoitre!

"Pedido expresso do treinador". Ou talvez não. Pinheiro? Nããã, tronco mesmo. Obrigado, Huddersfield!

Candidato(s) vencido(s): Adrián 


Prémio DPcA "Quando For Grande Quero Ser Treinador"NES!

Amorfo. Flipcharter. Errático. Submisso. Idiota. Ponto.

Candidato(s) vencido(s): Gustavo Santos


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Arrumada a cerimónia, é tempo de vomitar o glitter (perdoem-me), mandar o smoking para a lavandaria e voltar a equipar calções e chuteiras. Vamos aos Veredictos DPcA!



Baliza


Rankings DPcA - médias do sector: 153 /2.220/ 6,21


Nota 1 - Legenda: pontos/minutos/pontos por jogo

Nota 2: entre parêntesis, as médias de 2015/16 para comparação

Nota 3: para as médias de sector, apenas entram jogadores com pelo menos 450 minutos disputados


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1 - Iker Casillas (36 anos)

Depois de mais uma boa época, a dúvida estava apenas na questão salarial. Resolveu-se graças à boa-fé de ambas as partes, pelo que obviamente continua. E capitão, de preferência.

Rankings DPcA: 269 / 3.870 / 6,26 (vs. 236 / 3.600 / 5,90 em 2015/16)

Veredicto: FICA

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12 - José Sá (24 anos)

Foi vítima dos afastamentos precoces nas taças nacionais, limitando-se assim seis jogos oficiais. Em todo o caso, as indicações foram positivas e tem muito para evoluir. Com Iker garantido e Vaná contratado, o melhor seria um empréstimo para jogar. E regressar um dia.

Rankings DPcA: 37 / 570 / 6,17 (sem utilização oficial)

Veredicto: TALVEZ

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24 - João Costa (21 anos) 

Deverá seguir a sua formação competitiva na B, garantindo uma terceira via e aproveitando os pontuais treinos na equipa principal para queimar etapas à custa da experiência de Casillas.

Rankings DPcA: sem utilização oficial

Veredicto: FICA (B)

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Saídas: (?) 

Entradas: Vaná
 
Conclusão: Casillas a titular e Vaná na rectaguarda, com oportunidades nas taças nacionais. Estou tranquilo.



Defesa


Rankings DPcA - médias do sector: 209,5 /2.908/ 6,07

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5 - Iván Marcano (30 anos)

Passou do "SAI" da época passada para o MVP da época. Fica sempre a dúvida sobre qual será o verdadeiro Marcano, mas para já está 2-1 em épocas positivas e assim eu aposto no 3-1 em 17/18.

Rankings DPcA: 300 / 4.170 / 6,52 (173 / 2.966 / 5,24)

Veredicto: FICA

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28 - Felipe (28 anos)

Chegou ao futebol europeu já madurinho, pelo que a inevitável adaptação se deu sem sobressalto de maior. Foi um reforço de luxo, contribuindo decisivamente para a solidez defensiva da equipa. Continua, pois claro.

Rankings DPcA: 279 / 4.080 / 6,20

Veredicto: FICA

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13 - Alex Telles (24 anos)

Muito boa época de estreia do ex-Galatasaray, fazendo esquecer (kind of) a partida de Alex Sandro. E o que mais me entusiasma, é que ficou a sensação de que ainda pode fazer bem melhor. Venha de lá!

Rankings DPcA: 279 / 4.017 / 6,20

Veredicto: FICA

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2 - Maxi Pereira (33 anos)

Teve mais dificuldades do que na época de estreia, a que não será alheia a passagem de mais um ano. Nota-se que lhe custa mais recuperar a forma após uma paragem e a velocidade já não é a mesma. Compensou com toda a experiência e fez uma época positiva. Fica a dúvida sobre como reagirá após mais uma volta ao sol. Fico bem se ficar, pouco preocupado se sair.

Rankings DPcA: 214 / 2.985 / 6,11 (267 / 3.732 / 6,36)

Veredicto: FICA

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21 - Miguel Layún (29 anos)

Depois de ser a surpresa, foi a decepção. Uma época muito irregular e errática, sugerindo macaquinhos no sótão; de que género, desconheço. Fiquei desgostoso com a sua atitude em alguns jogos, com a recepção ao Rio Ave à cabeça. Acredito na redenção, mas não estou seguro que aconteça, pelo que encaro com bons olhos uma boa transferência.

Rankings DPcA: 138 / 1.554 / 5,52 (260 / 3.610 / 6,34)

Veredicto: TALVEZ

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4 - Willy Boly (26 anos)

Utilização insuficiente para permitir qualquer tipo de conclusão, ainda que preliminar, sobre a sua real valia. Quando jogou, oscilou entre o bom (Turim) e sofrível (Tondela). Teria condições para continuar e mostrar quem é de facto, até porque custou uma boa maquia.

Rankings DPcA: 47 / 642 / 5,88

Veredicto: FICA (EMPRESTADO)

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45 - Inácio Santos (21 anos)

Noventa minutos num jogo ingrato na Taça da Liga que me deixaram com vontade de ver mais. Não vi, porque não houve oportunidade, mas deu a sensação de ter qualidade para se vir a impor mais adiante. Este ano, com o regresso de Rafa, também não deve ter grandes oportunidades, pelo que B ou empréstimo para rodar.

Rankings DPcA: 6 / 90 / 6,00

Veredicto: FICA (B)

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52 - Fernando Fonseca (20 anos)

Boa prestação quando foi chamado de recurso e em emergência para a deslocação aos Barreiros. Todavia, não sei se já estará pronto para assumir a equipa principal em definitivo, pelo que aposto em mais um ano de B ou eventual empréstimo com boas perspectivas de jogar.

Rankings DPcA: 6 / 85 / 6,00

Veredicto: FICA (B)

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Saídas: Boly 

Entradas: Rafa Soares, Ricardo Pereira (?), Diego Reyes (?), Martins Indi (?)


Conclusão: Muito para minha surpresa, o comportamento defensivo foi quase sempre de bom nível. Talvez não tanto como alguns de nós o pintaram, porque a sorte e o desacerto do adversário também contam, mas em todo o caso muito positivo. Neste momento, continua a faltar um bom central, que rivalize com Marcano e Felipe logo à chegada. E um quarto central, que poderá ser Indi ou Reyes, embora pareça improvável a continuidade de ambos no pós-estágio. Nas laterais, não havendo surpresas, parece tudo encaminhado. Saindo Ricardo Pereira, há que repensar.



Meio-Campo


Rankings DPcA - médias do sector: 199,7 /2.289/ 6,00

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22 - Danilo Pereira (25 anos)

Época de confirmação, se tal fosse preciso. Teve uma oscilação de rendimento na fase mais crítica e decisiva do campeonato, mas sabemos bem que não foi por ele (nem por nenhum outro jogador) que não acabamos campeões. Para amarrar bem amarrado durante muito tempo...

Rankings DPcA: 273 / 3.597 / 6,66 (282 / 3.558 / 6,41)

Veredicto: FICA

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30 - Óliver Torres (22 anos)

O regresso do menino pródigo ficou claramente aquém das expectativas, culpas repartidas pelas opções do treinador e pelo que fez aquando da primeira passagem. Tem uma margem imensa para melhorar e certamente vai fazê-lo.

Rankings DPcA: 238 / 2.777 / 6,10 

Veredicto: FICA 

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25 - Otávio (22 anos)

A rodagem fez-lhe muito bem, regressou um senhor jogador. A capacidade de penetração e desequilíbrio com a bola e sem ela são as suas melhores armas, mas creio que tem mais, se para isso for trabalhado. Começou em grande e caiu com uma lesão, regressando depois já sem o mesmo fulgor. Mas valeu como (excelente) amostra.

Rankings DPcA: 204 / 2.002 / 6,18

Veredicto: FICA

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20 - André André (27 anos)

Menos utilizado do que há dois anos, foi uma das decepções face ao que tinha projectado. Apareceu em bom nível já na fase final da temporada, o que reactivou a minha fé. Conseguirá ser digno dela?

Rankings DPcA: 198 / 2.294 / 6,00 (227 / 2.499 / 6,14) 

Veredicto: FICA 

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16 - Héctor Herrera (27 anos)

Para quem ainda tivesse esperança no chico, esta época deve ter sido o quanto baste para acabar com ela. Errou bastante, muito e ainda mais, até finalmente ser afastado da titularidade. Ironicamente, regressou mais adiante e em bom plano. Mas a questão é que só isto não chega, nem de perto, para ser jogador do Porto. Teve mais do que oportunidades, é tempo das despedidas. Sem olhar para trás.

Rankings DPcA: 178 / 2.151 / 5,09 (207 / 2.841 / 5,59)

Veredicto: SAI

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6 - Rúben Neves (20 anos)

Época na sombra de Danilo, porque a sua condição de "6" foi assumida sem reservas e quase sem excepções. Terá evoluído menos do que todos desejávamos, mas, note-se, ainda só tem vinte aninhos. Toda a carreira pela frente. Que deveria ser feita cá, mas não vai. Uma grande perda para o Portismo, digam o que disserem. Shame on them.

Rankings DPcA: 107 / 910 / 5,94 (201 / 2.277 / 5,74)

Veredicto: FICA (VENDIDO)

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18 - João Carlos Teixeira (24 anos)

Uma das surpresas no defeso passado, chegou como jovem talento desaproveitado (pelo próprio, imagino). Gostei do que lhe vi, ainda que pouco. Quero ver mais este ano, pode ser?

Rankings DPcA: 53 / 167 / 5,30

Veredicto: FICA

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15 - Evandro (30 anos)

Não conseguiu impor-se em nenhuma das épocas que passou no clube e nesta última quase não contou. Saiu naturalmente ainda em Janeiro. A melhor das sortes, porque sempre teve um comportamento exemplar.

Rankings DPcA: 21 / 131 / 5,25 (103 / 793 / 5,72)

Veredicto: SAI (VENDIDO)

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3 - Sérgio Oliveira (25 anos)

Foi preterido pelo treinador bem cedo na época e rumou a Nantes no mercado de Janeiro. Eu ainda acredito nele, mas parece-me que somos cada vez menos neste grupo restrito...

Rankings DPcA: 11 / 53 / 5,50 (106 / 1.240 / 6,24)

VeredictoTALVEZ

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Saídas: Rúben Neves

Entradas: Mikel (?), Sérgio Oliveira (?),

Conclusão: a saída de Rúben levanta a questão da sua substituição. Há quem aponte Mikel, eu simplesmente não o vi jogar o suficiente para ter uma opinião - e, portanto, tenho reservas. A saída de Danilo seria uma tragédia irreparável, pelo que vou assumir que não vai acontecer. A concretizar-se a imperiosa saída de Herrera, será obrigatório contratar um outro médio, mas desta vez em bom jogador, se possível.



Ataque


Rankings DPcA - médias do sector: 190,3 /1.935/ 6,00

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10 - André Silva (24 anos)

Início fulgurante de temporada, retomando onde tinha parado na época anterior. Foi, durante o longo inverno, o abono-de-equipa, parecendo por vezes ser o único com permissão para marcar. Entrou em quebra (mais psicológica do que física) e dela nunca conseguiu verdadeiramente recuperar, até porque Soares o empurrou para uma ala. Ok, não foi Soares, foi o idiota. Mas enfim, o resultado foi o mesmo. Tempo perdido e talento desperdiçado. Que agora já não voltam mais.

Rankings DPcA: 277 / 3.425 / 6,30 (69 / 800 / 5,75)

VeredictoFICA (VENDIDO)

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17 - Jesus Corona (24 anos)

Tenho a certeza que já vos confessei que sou um grande admirador do Jesús (note-se o acento no "u"). É daqueles que parece ter tanto futebol que não sabe como o ordenar dentro de si, de forma a exibi-lo ordeira e eficazmente para gáudio dos seus companheiros e adeptos. No entanto, mantenho intacta a esperança de ser ainda aqui no Porto que alguém o ajude a ser o que pode. Vamos a isso, Sérgio?

Rankings DPcA: 260 / 2.220 / 6,34 (207 / 2.311 / 5,91)

Veredicto: FICA

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19 - Diogo Jota (20 anos)

Um lampiãozito cheio de potencial, que ajudou bastante a equipa em vários momentos da época. Apesar da tenra idade. Uma pena que não seja possível (será?) chegar a acordo com o Atlético de Mendrid para o seu ingresso em definitivo. A mim, deixa saudades - sobretudo do muito que nunca chegou a fazer. 

Rankings DPcA: 230 / 1.960 / 6,05 

Veredicto: FICA (FIM EMPRÉSTIMO)

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8 - Yacine Brahimi (27 anos)

Começou a época a treinar à parte e depois foi miraculosamente reintegrado. Demorou a responder, mas reapareceu e não poucas vezes foi o único jogador que parecia capaz de desatar os nós das defesas contrárias (ou de NES, não sei bem). Voltou a ficar aquém do que poderia ser, mas fez uma época positiva. Eu defendia que fosse o primeiro a ser (bem) vendido, pelo histórico, mas voltando ao tema das redenções... quem sabe se?...

Rankings DPcA: 206 / 1.960 / 6,65 (262 / 3.215 / 6,24)

Veredicto: FICA

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29 - Soares (26 anos)

Chegado ao Dragão tão triunfal quanto inesperada e necessitada, com uma primeira meia-dúzia de aparições de fazer beliscar qualquer adepto. Enfim, regressou à Terra logo depois, mas a obra estava feita. Terá de provar este ano que não foi obra do Espírito Santo...

Rankings DPcA: 110 / 1.437 / 6,47

Veredicto: FICA

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59 - Rui Pedro (19 anos)

Depois de ser o milagreiro inesperado contra os matrafonas de Braga, regressou com naturalidade à sua condição de júnior e por vezes suplente. O que foi mau para ele, porque lhe retirou minutos de jogo preciosos na B - tanto mais que, na principal, foi quase sempre chamado em desespero de causa. Mas milagres não há sempre. Nem o Nhaga os consegue. Espero que continue a jogar regularmente pela B, porque não o vejo ainda pronto para dar o salto. E por baixo fica o abismo...


Rankings DPcA: 74 / 236 / 5,69

Veredicto: FICA (B)

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9 - Laurent Depoitre (28 anos)

O flop do ano, sem margem para dúvidas. A única coisa que se safa é aquele golo ao Chaves... e o facto de quase nos terem dado o mesmo que demos por ele há um ano. Aqui sim, milagre!

Rankings DPcA: 59 / 606 / 4,21

Veredicto: SAI (VENDIDO)

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11 - Adrián (29 anos)

Hum... não.

Rankings DPcA: 44 / 341 / 5,50

Veredicto: SAI (?)

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7 - Silvestre Varela (32 anos)

Um regresso sem nexo e que cedo se fez questão de demonstrar. Agradecido por tudo, Silvestre, mas o teu tempo no Clube já tinha terminado (como aliás bem sabias).

Rankings DPcA: 23 / 226 / 4,60 (166 / 1.728 / 5,35)

VeredictoSAI (DISPENSADO)

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23 - Kelvin (24 anos)

Peça de museu. Já está.

Rankings DPcA: 5 / 21 / 5,00

Veredicto: SAI (EMPRESTADO)

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Saídas:  André Silva, Varela, Kelvin, Bueno (?)

Entradas: Hernâni (?), Aboubakar (?), Marega (?), Galeno (?)


Conclusão:a saída de AS abre uma vaga para o artista principal de grande área. Será Soares o homem? Não se sabe, mas em todo o caso, será sempre preciso (pelo menos) mais um goleador. Sou totalmente contra o reingresso de Aboubakar, porque quando se trata de valores, nem sempre os financeiros podem falar mais alto. É um péssimo precedente que se (re)abre. E precisamos claramente de outro flanqueador, que não sei se poderá ser Hernâni.


Resumo: nesta fase da pré-época, parece claro que precisamos de um central, de um goleador e de um extremo, só para referir os mais prementes. Veremos se quem já cá está poderá dar conta de alguns desses recados (de todos, não me parece possível). E se ainda sairá algum dos "insubstituíveis"...

Entretanto, venha de lá a bola a rolar. Torneio no México, para começar. Que fominha de bola, senhores...



Do Porto com Amor,

Lápis Azul e Branco