Navegar à vista vem dos tempos idos dos Descobrimentos em que os valentes marinheiros lusos se faziam rumo ao Sul desconhecido, procurando manter visível a bombordo a costa africana por forma a minimizar os riscos associados a cada uma dessas epopeias. Era, portanto, uma navegação passo-a-passo, improvisada em função de cada novo desafio e sem grande ciência por detrás. "Vamos indo e vamos vendo", pensariam eles.
Tendo estado no Bonfim a assistir a mais um jogo deste Porto 18/19, creio que já vi o suficiente para constatar uma espécie de padrão de rendimento da equipa, bem como as principais falhas e insuficiências do jogo colectivo, pelo que me proponho projectar o que pode vir a ser esta temporada a nível do campeonato (aquilo que verdadeiramente nos interessa ganhar), não só mas também por comparação do que se tem visto dos outros três candidatos.
Sobre o jogo propriamente dito, não me vou alongar. Foi mais um, idêntico ao que têm sido quase todos: pouco futebol, poucas ideias positivas sobre como chegar com sucesso à baliza adversária, nenhuma capacidade de gerir o jogo, muitas falhas individuais e algumas colectivas e a felicidade de marcar nos momentos certos e de não sofrer nos errados. Pouco, muito pouco para quem pretende renovar o título.
O que mudou da época passada para esta, de forma assim tão radical, que justifique este "comportamento" da equipa aparentemente tão inferior ao que conseguiu fazer em 17/18?
E será que os resultados comprovam essa ideia de inferioridade de rendimento face a igual período da época passada?
Comecemos por aí, pela comparação de resultados.
- Na época passada contávamos com um registo imaculado no campeonato nas primeiras sete jornadas; este ano, o mais próximo que poderemos chegar é às seis vitórias em sete jogos - o que a acontecer, implicará ter vencido Tondela e na Luz.
- Na Champions melhoramos substancialmente, passando de uma derrota caseira a um empate fora; Se vencermos em casa contra o Galatasaray melhoraremos a nossa prestação, qualquer resultado em Moscovo;
- Este ano já temos um troféu conquistado e um empate na Taça da Liga, ao passo que em 17/18 já tínhamos ultrapassado a primeira entrada na Taça de Portugal;
Resumindo, mesmo levando em conta a derrota inesperada com o Guimarães, em termos de resultados não estamos assim tão distantes do conseguido em 17/18: 5 vitórias, 2 empates e uma derrota versus 7 vitórias e 1 derrota. Pior, mas não muito.
Se conseguirmos vencer os três próximos jogos, ficaremos até em melhor situação do que no ano transacto. Se, se, se. Três grandes "ses" que se levantam não pela valia dos adversários, mas pela evidente fraca produção ao nível futebolístico.
A questão é (por enquanto) apenas essa: a qualidade do futebol produzido pela equipa. Temos conseguido vencer quase sempre apesar dela, o problema é que a jogar "assim" temos grandes probabilidades de voltar a falhar, uma e outra vez. De onde vem isto?
- Defeso demasiado atribulado. Pedem ao treinador para elaborar um plano para a época seguinte, destacando necessidades de reforços e colmatação de saídas (previstas e imprevistas). O treinador elabora e entrega esse plano à administração. E o que é que esta faz com ele? Decoração de gabinete ou algo pior. Só assim se entende as sucessivas fugas de jogadores pretendidos, por oposição à chegada de jogadores sem o aval do treinador. Um grande menosprezo pelo que Sérgio Conceição conseguiu dar ao Clube na época passada, digo eu. Consequência: um treinador instável, ofendido e com vontade de "partir tudo" e com isso menos focado no essencial.
- Balneário. Marega foi provavelmente a ponta visível e mediática do iceberg, porque parece terem desaparecido aquela alegria e bem-estar colectivo que transparecia ainda há poucos meses. Saíram alguns jogadores relevantes para o jogo e para o balneário (Ricardo e Sá, por exemplo), chegaram outros que ainda precisam de completar a integração no grupo. Tudo normal a este nível. Mas será só isto? Não parece. Quem souber o quê e porquê, que trate de resolver o problema.
- Má forma. Assusta ver este Telles em campo por comparação ao portento das épocas anteriores. Lento, maus tempos de entrada, má leitura de jogo, má execução técnica, incapacidade de fazer a diferença nas bolas paradas. Se fosse só ele, ainda a coisa ia (embora coxa). Mas e então Herrera, Felipe, Oliveira, Aboubakar, Brahimi e Marega? A mesma coisa, sombras do que já provaram serem capazes! Como se explica um fenómeno desta dimensão? A questão pode também ser de ordem física, mas garantidamente não será só e provavelmente nem a mais importante.
- Estratégia. Pegando no que se descreve acima, seria plausível de concluir que com jogadores em má forma nenhuma estratégia é boa, o que seria parcialmente verdade. O problema é que também é suposto que as estratégias potenciem e promovam a "forma" dos jogadores, que se adaptem ao que de melhor cada um dos jogadores pode dar à equipa. E isso eu não tenho visto. Constato antes a recorrência de um modelo quase único e que nem com as variantes que contém, consegue promover um exercício colectivo de futebol de qualidade na maior parte do tempo. Na esmagadora maioria do tempo, diga-se.
Naturalmente que todos os adversários nacionais já se adaptaram a esta forma de jogar, ainda que por vezes recorrendo a estratégias sujas, que em nada valorizam o desporto. Mas isso é lana-caprina porque sempre assim foi e é ao Porto (ao seu treinador e jogadores) que cabe a missão de vencer apesar disso. E sendo justo, mesmo perante adversários que pretendem jogar "algum" futebol, o nosso futebol pouco melhora.
Acresce que os pilares fundamentais em que assentava este "modelo" de Conceição estão de momento severamente "danificados": Marega primeiro e depois Telles,Ricardo e o meio-campo. Todos uma lástima. Tudo somado, temos o que temos.
Benfica, Braga e Sporting, pela ordem de "ameaça" que pressinto neste momento.
Os sem-vergonha, mesmo atolados no lamaçal que eles próprios criaram, seguem neste momento na frente da Liga e têm a oportunidade de ampliar a liderança ao receber o Porto em sua casa. Não por estarem a apresentar um futebol de grande qualidade - algo que aliás já não fazem há mais de cinco anos - mas porque têm conseguido vencer os seus joguitos, um a um. E já empataram com o Sporting, relembre-se. Pela plantel razoável que têm e pelo polvo que ainda mexe e muito, são o mais sério candidato a destronar o campeão, se este não fizer pela vida.
O Braga, treinado por um ser que me provoca desde arrepios até vómitos sempre que o ouço "discursar", tem o plantel mais forte da Liga em termos de profundidade. Pode não ter craques do nível dos melhores dos 3 grandes, mas têm bons jogadores para todas as posições e quase sempre a duplicar. E pese a alergia que tenho a Abel, não deixo de reconhecer que já pôs a equipa a jogar muito bom futebol (ano passado) e que neste parece estar mais apostado em garantir resultados do que na qualidade do jogo. Chama-se crescer, suponho. Fora das provas europeias, vão sem dúvida tentar manter-se colados ao líder e aproveitar um eventual descalabro simultâneo dos outros três.
Sendo (cada vez mais) certo que já mereciam ter sido campeões com Domingos Paciência ao leme, talvez tenham nesta época a sua melhor oportunidade de sempre para lá chegar.
O Sporting recuperou bem face à brutal queda no abismo que sofreu. Não perdeu os principais jogadores, livrou-se de uma lesma ou outra e tem finalmente nova liderança. O maior problema estará mesmo no treinador. Nunca gostei do treinador Peseiro e mais escaldado fiquei com a sua passagem pelo Porto. É mesmo um perdedor nato (sorry mister, mas é o que eu penso) e com esta derrota em Braga, não sei bem como as coisas se desenvolverão. Em todo o caso, enquanto se mantiverem próximos da frente, serão sempre um possível vencedor final. O último em que apostaria dinheiro.
Pois é, "nós" é que não sei.
Neste momento, acho que tanto podemos "re-engatar" e recuperar a dinâmica da temporada passada, como "engasgar" e atravessar uma época frustrante ao melhor estilo de NEStums, Lorpas & Associados. E não consigo dizer qual dos cenários é mais provável.
Pressinto, pelo que observo dentro e fora de campo, que muita coisa não está bem na equipa (no Clube já há muito tempo e não seria um título a mudar a situação). Quem tem a missão de reverter a situação é o líder, o treinador, Sérgio "Campeão" Conceição.
Mas primeiro terá de fazer as pazes com quem tiver de as fazer e consigo mesmo. Aceitar a situação actual e fazer dela o melhor possível. Ter a coragem e a humildade para rever as suas convicções e processos, identificar o que tem de ser mudado e seguir por esse caminho. Balanços e ajustes de contas têm mesmo de ficar para o próximo defeso.
Agora é hora de tocar a rebate, voltar a reunir e a motivar as tropas e partir para cada batalha como um só. Foi assim que, contra tudo, todos e todas as expectativas, fizemos das fraquezas forças e nos tornámos Campeões de Portugal. E só assim voltaremos a sê-lo.
Equipa bem arrumada e com um par de bons executantes lá na frente - Hildeberto e Valdu - o Vitória deu muito boa réplica e quase acabava a sorrir, mesmo com meia equipa amarrada atrás por Vidigalito. Porque das insuficiências do adversário não tem culpa nenhuma.
Jogo com casos complicados para Manuel Oliveira, que no essencial parece ter decidido bem em quase todos eles. Acharia o penálti sobre Marega forçado, tal como exagerado o vermelho a Felipe (ficou a faltar o amarelo). O golo do Vitória foi bem invalidade pelo VAR. Apesar da dificuldade, trabalho positivo.
Seguem-se dois jogos no Dragão e a ida à Luz. Três vitórias que nos elevariam para outro patamar. Menos do que isso... não sei. Vamos lá ao estádio e sempre a apoiar enquanto a bola rolar. E a Sérgio o que é de Sérgio.
Do Porto com Amor,
(clicar para ampliar) |
- Na época passada contávamos com um registo imaculado no campeonato nas primeiras sete jornadas; este ano, o mais próximo que poderemos chegar é às seis vitórias em sete jogos - o que a acontecer, implicará ter vencido Tondela e na Luz.
- Na Champions melhoramos substancialmente, passando de uma derrota caseira a um empate fora; Se vencermos em casa contra o Galatasaray melhoraremos a nossa prestação, qualquer resultado em Moscovo;
- Este ano já temos um troféu conquistado e um empate na Taça da Liga, ao passo que em 17/18 já tínhamos ultrapassado a primeira entrada na Taça de Portugal;
Resumindo, mesmo levando em conta a derrota inesperada com o Guimarães, em termos de resultados não estamos assim tão distantes do conseguido em 17/18: 5 vitórias, 2 empates e uma derrota versus 7 vitórias e 1 derrota. Pior, mas não muito.
Se conseguirmos vencer os três próximos jogos, ficaremos até em melhor situação do que no ano transacto. Se, se, se. Três grandes "ses" que se levantam não pela valia dos adversários, mas pela evidente fraca produção ao nível futebolístico.
A questão é (por enquanto) apenas essa: a qualidade do futebol produzido pela equipa. Temos conseguido vencer quase sempre apesar dela, o problema é que a jogar "assim" temos grandes probabilidades de voltar a falhar, uma e outra vez. De onde vem isto?
- Defeso demasiado atribulado. Pedem ao treinador para elaborar um plano para a época seguinte, destacando necessidades de reforços e colmatação de saídas (previstas e imprevistas). O treinador elabora e entrega esse plano à administração. E o que é que esta faz com ele? Decoração de gabinete ou algo pior. Só assim se entende as sucessivas fugas de jogadores pretendidos, por oposição à chegada de jogadores sem o aval do treinador. Um grande menosprezo pelo que Sérgio Conceição conseguiu dar ao Clube na época passada, digo eu. Consequência: um treinador instável, ofendido e com vontade de "partir tudo" e com isso menos focado no essencial.
- Balneário. Marega foi provavelmente a ponta visível e mediática do iceberg, porque parece terem desaparecido aquela alegria e bem-estar colectivo que transparecia ainda há poucos meses. Saíram alguns jogadores relevantes para o jogo e para o balneário (Ricardo e Sá, por exemplo), chegaram outros que ainda precisam de completar a integração no grupo. Tudo normal a este nível. Mas será só isto? Não parece. Quem souber o quê e porquê, que trate de resolver o problema.
- Má forma. Assusta ver este Telles em campo por comparação ao portento das épocas anteriores. Lento, maus tempos de entrada, má leitura de jogo, má execução técnica, incapacidade de fazer a diferença nas bolas paradas. Se fosse só ele, ainda a coisa ia (embora coxa). Mas e então Herrera, Felipe, Oliveira, Aboubakar, Brahimi e Marega? A mesma coisa, sombras do que já provaram serem capazes! Como se explica um fenómeno desta dimensão? A questão pode também ser de ordem física, mas garantidamente não será só e provavelmente nem a mais importante.
- Estratégia. Pegando no que se descreve acima, seria plausível de concluir que com jogadores em má forma nenhuma estratégia é boa, o que seria parcialmente verdade. O problema é que também é suposto que as estratégias potenciem e promovam a "forma" dos jogadores, que se adaptem ao que de melhor cada um dos jogadores pode dar à equipa. E isso eu não tenho visto. Constato antes a recorrência de um modelo quase único e que nem com as variantes que contém, consegue promover um exercício colectivo de futebol de qualidade na maior parte do tempo. Na esmagadora maioria do tempo, diga-se.
Naturalmente que todos os adversários nacionais já se adaptaram a esta forma de jogar, ainda que por vezes recorrendo a estratégias sujas, que em nada valorizam o desporto. Mas isso é lana-caprina porque sempre assim foi e é ao Porto (ao seu treinador e jogadores) que cabe a missão de vencer apesar disso. E sendo justo, mesmo perante adversários que pretendem jogar "algum" futebol, o nosso futebol pouco melhora.
Acresce que os pilares fundamentais em que assentava este "modelo" de Conceição estão de momento severamente "danificados": Marega primeiro e depois Telles,
E os outros candidatos?
Benfica, Braga e Sporting, pela ordem de "ameaça" que pressinto neste momento.
Os sem-vergonha, mesmo atolados no lamaçal que eles próprios criaram, seguem neste momento na frente da Liga e têm a oportunidade de ampliar a liderança ao receber o Porto em sua casa. Não por estarem a apresentar um futebol de grande qualidade - algo que aliás já não fazem há mais de cinco anos - mas porque têm conseguido vencer os seus joguitos, um a um. E já empataram com o Sporting, relembre-se. Pela plantel razoável que têm e pelo polvo que ainda mexe e muito, são o mais sério candidato a destronar o campeão, se este não fizer pela vida.
O Braga, treinado por um ser que me provoca desde arrepios até vómitos sempre que o ouço "discursar", tem o plantel mais forte da Liga em termos de profundidade. Pode não ter craques do nível dos melhores dos 3 grandes, mas têm bons jogadores para todas as posições e quase sempre a duplicar. E pese a alergia que tenho a Abel, não deixo de reconhecer que já pôs a equipa a jogar muito bom futebol (ano passado) e que neste parece estar mais apostado em garantir resultados do que na qualidade do jogo. Chama-se crescer, suponho. Fora das provas europeias, vão sem dúvida tentar manter-se colados ao líder e aproveitar um eventual descalabro simultâneo dos outros três.
Sendo (cada vez mais) certo que já mereciam ter sido campeões com Domingos Paciência ao leme, talvez tenham nesta época a sua melhor oportunidade de sempre para lá chegar.
O Sporting recuperou bem face à brutal queda no abismo que sofreu. Não perdeu os principais jogadores, livrou-se de uma lesma ou outra e tem finalmente nova liderança. O maior problema estará mesmo no treinador. Nunca gostei do treinador Peseiro e mais escaldado fiquei com a sua passagem pelo Porto. É mesmo um perdedor nato (sorry mister, mas é o que eu penso) e com esta derrota em Braga, não sei bem como as coisas se desenvolverão. Em todo o caso, enquanto se mantiverem próximos da frente, serão sempre um possível vencedor final. O último em que apostaria dinheiro.
E então nós, meu Porto?
Pois é, "nós" é que não sei.
Neste momento, acho que tanto podemos "re-engatar" e recuperar a dinâmica da temporada passada, como "engasgar" e atravessar uma época frustrante ao melhor estilo de NEStums, Lorpas & Associados. E não consigo dizer qual dos cenários é mais provável.
Pressinto, pelo que observo dentro e fora de campo, que muita coisa não está bem na equipa (no Clube já há muito tempo e não seria um título a mudar a situação). Quem tem a missão de reverter a situação é o líder, o treinador, Sérgio "Campeão" Conceição.
Mas primeiro terá de fazer as pazes com quem tiver de as fazer e consigo mesmo. Aceitar a situação actual e fazer dela o melhor possível. Ter a coragem e a humildade para rever as suas convicções e processos, identificar o que tem de ser mudado e seguir por esse caminho. Balanços e ajustes de contas têm mesmo de ficar para o próximo defeso.
Agora é hora de tocar a rebate, voltar a reunir e a motivar as tropas e partir para cada batalha como um só. Foi assim que, contra tudo, todos e todas as expectativas, fizemos das fraquezas forças e nos tornámos Campeões de Portugal. E só assim voltaremos a sê-lo.
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Notas DPcA
Dia de jogo: 22/09/2018, 21h00, Estádio do Bonfim, Vitória FC - FC Porto (0-2)
< 60' Otávio (5): Muito desastrado a nível técnico, falhando várias recepções de bola e alguns passes fáceis. Teve também o seu lado positivo, ajudando em alguns momentos a equipa a chegar com relativo perigo à baliza contrária - algo que, devo reconhecer, só me apercebi ao rever o jogo na televisão.
Melhor em Campo Iker (7): Muito bem nas vezes que foi chamado a intervir, mantendo intactas as nossas aspirações em momentos decisivos.
Maxi (6): Sempre melhor no auxílio ao ataque do que a proteger a sua baliza, onde se acentua a preocupante tendência de ser batido pelas costas nas bolas aéreas. De resto, incansável.
Alex Telles (5): "Assusta ver este Telles em
campo por comparação ao portento das épocas anteriores. Lento, maus
tempos de entrada, má leitura de jogo, má execução técnica, incapacidade
de fazer a diferença nas bolas paradas"
Éder Militão (7): Outro jogo de bom nível, incluindo um corte providencial e limpo a evitar uma situação de golo eminente. Vai durar pouco por cá...
Felipe (5): O lance em que quase foi expulso exemplifica bem a sua má leitura de jogo, ao deixar-se arrastar por um adversário e abrindo assim uma avenida que o avançado vitoriano aproveitou. Está em claro abaixamento de forma.
Danilo (6): Liderou o meio-campo, até por ausência dos demais companheiros de sector e genericamente esteve bem. Mais um passo rumo à sua recuperação completa-
Herrera (5): Outra vez Errera, embora um nível acima do que fez na Alemanha. Num meio-campo tão "curto", a sua ausência do jogo faz-se sentir de forma desproporcional. Com renovação ou não, tem é de voltar a jogar. Ou voltar para o banco.
< 79' Brahimi (6): Luta, corre, tenta mas não consegue fazer a diferença. E assim acaba por passar por banal, algo que não é nem nunca será.
< 74' Aboubakar (6): Melhorou também face a Gelsenkirschen e até fez o primeiro da noite, aproveitando bem a bola solta dentro da área. Procurou mais e melhor e quase conseguiu. Se fizer um golo por jogo, já não é mau de todo.
Marega (6): Ao contrário de Abou, não evoluiu face ao último jogo. Esteve no mesmo registo, um par de tentativas mas de pouco sucesso. Em todo o caso, a sua presença desgasta e ocupa o pensamento de vários adversários em simultâneo, libertando espaço noutros sítios do campo. E foi nele que começou a desenhar-se o primeiro golo.
Marega (6): Ao contrário de Abou, não evoluiu face ao último jogo. Esteve no mesmo registo, um par de tentativas mas de pouco sucesso. Em todo o caso, a sua presença desgasta e ocupa o pensamento de vários adversários em simultâneo, libertando espaço noutros sítios do campo. E foi nele que começou a desenhar-se o primeiro golo.
> 60' Oliveira (6): Marcou o golo da tranquilidade (relativa) e só isso fez dele aposta ganha. Mas fez mais, fazendo-se notar clara melhoria ao que vinha sendo feito antes da sua entrada.
> 74' André Pereira (6): Regresso positivo após lesão a indiciar que terá mais oportunidades.
> 79' Corona (5): Nada acrescentou ao jogo, além de falhar um golo fácil.
> 74' André Pereira (6): Regresso positivo após lesão a indiciar que terá mais oportunidades.
> 79' Corona (5): Nada acrescentou ao jogo, além de falhar um golo fácil.
Sérgio Conceição (6): Vitória importante como são todas, mas conseguida sem nenhum brilho e com dúvidas quanto ao desfecho quase até final. O Vitória marcou um golo que foi anulado e teve ainda outras duas grandes oportunidades (uma delas em offside), pelo que a clean sheet acaba por ser muito lisonjeira para a prestação da equipa. Tal como a diferença de dois golos, acrescento. Dá a sensação que está a insistir em ver as horas num relógio avariado e que se agarra às duas vezes por dia em que está certo para concluir que tudo está bem. Passe o exagero, porque obviamente tem melhor noção do que qualquer outro de que as coisas não estão a sair bem, parece não estar a encontrar a solução para reparar o relógio. Algo a rever com muita urgência, companheiro Conceição.
Outros Intervenientes:
Jogo com casos complicados para Manuel Oliveira, que no essencial parece ter decidido bem em quase todos eles. Acharia o penálti sobre Marega forçado, tal como exagerado o vermelho a Felipe (ficou a faltar o amarelo). O golo do Vitória foi bem invalidade pelo VAR. Apesar da dificuldade, trabalho positivo.
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Do Porto com Amor,
Lápis Azul e Branco