Onde Pára a Polícia 444 1/4

terça-feira, 21 de julho de 2015

Onde Pára a Polícia 444 1/4


Conforme prometido, caro Marco Ferreira, cá estou eu mais uma vez a dar eco às suas declarações.

Aproximando-se já esta estória a uma tragicomédia (trágica para ele, comédia para quem sonha com um futebol profissional e sério), aproveito para a transformar na sequela da descomplicada trilogia do tenente Frank Drebin em "The Naked Gun" (em portugais, "Onde pára a Polícia", disse Lauro Dérmio), apresentando "Onde pára a Polícia 444 1/4: o desaparecimento da PJ".


Numa extensa mensagem no seu FB, o ex-árbitro volta a dar sinais de que não está disposto a deixar cair no esquecimento todo o processo de que, segundo o próprio, foi alvo.

Mantendo o ataque cerrado e centrado em Vitor Pereira, desta vez critica a forma como a profissionalização da arbitragem está a ser conduzida, começando nos critérios de seleção (que segundo ele se baseiam apenas na idade, ignorando a qualidade), passando pela discricionariedade e subsequente atropelo dos regulamentos e terminando com a indicação dos árbitros para serem internacionais, que segundo Marco Ferreira, são já produto dessa academia recém-criada e como tal, estavam "destinados" a serem internacionais e por lá ficarem "enquanto estas pessoas continuarem", independentemente dos seus desempenhos dentro de campo.

Obviamente que todas estas acusações são mais uma vez gravíssimas e apenas se compreenderia que não tivessem consequências (pelo menos e no limite para Marco Ferreira por difamação) se fossem investigadas por Frank Drebin, essa maravilhosa personagem da referida trilogia magistralmente interpretada por Leslie Nielsen (paz à sua alma).


Brincadeiras à parte, seria de esperar que mesmo que a PJ estivesse de facto a investigar, nada se soubesse sobre isso até que houvesse frutos desse trabalho para apresentar. Mas por outro lado, seria expectável que, nesse caso, Marco Ferreira fosse dos primeiros a ser ouvidos e como tal, deixasse de fazer comentários públicos sobre o assunto. O que não acontece, pelo que a conclusão, ainda que simplista, não é difícil de tirar.

Reitero os meus votos para que Marco Ferreira continue a sua cruzada até que alguém seja obrigado a fazer alguma coisa. Ainda que os gigantes acabem por não ser mais do que moinhos de vento, o importante é lutar por aquilo em que se acredita.


4 comentários:

  1. E o Porto Canal fazer uma entrevista com Marco Ferreira?? Porque não aproveitar este tema e expor em rede nacional tudo que se passa na arbitragem??..Estamos a perder uma oportunidade, que as Bola,Correio da Manha e Benfica tv´s nunca iriam desperdiçar.

    Abraço

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    1. Se não o viermos a fazer, será porque não queremos, não sabemos ou não podemos.

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  2. Oh amigo lápis azul,todo mundo sabe que nas questões que envolvem o futebol a PJ só pega de empurrão!
    Quando é empurrada pela comunicação social!
    Se a comunicação social não faz uma forcinha a PJ não pega!
    Temos tido provas disso em outras ocasiões,principalmente quando mete o Futebol Clube do Porto!

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    1. Lamentavelmente, caro condor, lamentavelmente.
      Mas sendo eu optimista por natureza, acredito que um dia as coisas mudarão.

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