Dia de jogo: Moreirense - FC Porto (2-2)

sábado, 26 de setembro de 2015

Dia de jogo: Moreirense - FC Porto (2-2)


Carga preciosa ao mar. Depois de conquistada a muito custo no clássico, resolvemos deitá-la borda fora. Assim, sem mais nem menos.

Chelsea? Bye, bye, Brahimi... Getty Images


Mais uma vez, achei por bem rever o jogo na televisão quando cheguei do estádio.
Hoje nem francesinha tivemos vontade de comer. Foi zarpar de Moreira de Cónegos a todo o gás, despedidas rápidas e casa.


Vamos ao princípio.

Mais um onze surpreendente, mas no entanto perfeitamente aceitável.
Eu teria duas ou três opções diferentes, mas o treinador é Lopetegui e ele lá saberá porque decide como decide. Mais informação do que eu, tem de certeza.

Uma entrada à Porto de Lopetegui, a querer ter a bola em seu poder, fazê-la circular horizontalmente de um lado para o outro e pelo caminho, ir procurando um espaço livre para ganhar terreno. Nem vale a pena dizer se é bom ou mau, é apenas assim. E seria assim que teríamos de ter vencido o jogo.

Do outro lado, um Moreirense com mau arranque no campeonato, desesperado por pontos. Apesar de hoje ter sido uma equipa eminentemente defensiva (como são TODAS as outras que nos defrontam nesta competição), tem jogadores de bom nível e um treinador que parece perceber da poda. Mas hoje limitaram-se a ficar encostados atrás, a ver o que o jogo dava e se eventualmente "pintava". E "pintou".

Ao minuto 18, golaço de Maicon na cobrança de um livre directo, mas resultante de uma falta forçada sobre Maxi (se já o dizia quando vestia outra camisola, não vou agora dizer o contrário...). Até esse momento, uma ou outra tentativa de chegar à baliza do Moreirense mas sem grande convicção. O jogo estava perfeitamente controlado até ao golo e continuou a estar. Mas é um controlo enganador, porque é também consentido e incentivado pelo adversário. E porque em futebol, um golo de vantagem é apenas uma ilusão de vitória até que soe o apito final.

Aos 25 minutos, a segunda oportunidade, desta vez um remate de Osvaldo sobre a direita a que Stepanovic correspondeu com defesa de grande nível. Um fogacho. De resto, a mesma posse inócua. E como habitualmente, veio a consequência. Tanta posse sem criar perigo leva os jogadores a perderem confiança e ficarem sonolentos. E acto contínuo, retraírem-se e recuarem no terreno de jogo. Agradeceu o adversário, que nos derradeiros dez minutos da primeira parte perdeu parte da timidez e esboçou algumas tentativas de chegar perto de Casillas. Nada de relevante a registar, é certo, tirando a impeditiva lesão de Brahimi, que cedeu o lugar a Varela ainda antes do descanso.

Ao intevalo, a estatística de posse de bola seria suficiente para enganar alguém que tivesse recuperado recentemente de um coma de dois anos e não estivesse a assistir ao jogo: 73% a favor!

Mais uma vez contrariando a tendência inicial da época, não regressamos mal do balneário. Ou melhor, não regressamos pior. Continuamos a querer ter bola e a pressionar alto, com algumas aproximações à baliza do Moreirense nos primeiros minutos.

No entanto, ao minuto 50 surgiu o golo do empate. Sem antes nada ter feito por isso, o Moreirense voltou ao jogo graças a uma boa finalização do sportinguista Iuri Medeiros (devem ter grandes craques em Alvalade, para dispensar este miúdo... ah, já sei, têm o Carrillo...). No entanto, é um golo que antes de tudo resulta de uma absurda falha colectiva, liderada por Maicon que se fez ao lance com inadmissível ingenuidade de um iniciado e a ficar muito, muito mal na fotografia.

Se o empate caiu do céu, também o golo da vantagem tinha chegado pela mesma via. Nada a apontar aos deuses do futebol.

A primeira reacção ao golo sofrido foi demasiado tímida, situação piorada por Herrera, que nada mais fazia do que empastar o jogo e desperdiçar posses de bola. Sem surpresa a substituição aos 58, Tello por Herrera. Mais uma vez, o espanhol foi uma nulidade. Saiu uma, entrou outra. Continuamos a jogar com dez...

Nesta altura, o Moreirense começou a pressionar mais subido e nós sem soluções. Tudo era feito em esforço, com demasiados passes para conseguir chegar a situações de cruzamento ou remate, dando todo o tempo do mundo ao adversário para que tranquilamente acompanhasse o vaivém da bola e não se desposicionasse. Com o passar dos minutos, voltou a encolher, ficando lá atrás à espera do Porto e tentando sair rápido no contra.

Nesta altura voltamos a crescer no jogo. Primeiro foi Corona a rematar já na pequena área aos 68', para grande defesa instintiva do GR. Três minutos depois foi Osvaldo, também ele na área menor, desta vez com a bola a sair à figura de Stepanovic.

O primeiro acto de mais uma "tragédia grega"

Aos 77', a assunção do risco total: sai Marcano e entra Aboubakar. Na bancada, a minha reacção instintiva foi a de aplaudir a audácia. Era um jogo onde não fazia sentido desperdiçar pontos. Passamos a jogar com 3 defesas, com Danilo a juntar-se a Maicon quando perdíamos a bola.

E de facto deu frutos. Passamos a pressionar mais à  frente e a toda a largura do campo. Dois minutos depois, o 2-1 por Corona, e o jogo voltou a estar na nossa mão. Faltavam 10 minutos para os noventa.

Impensável desperdiçar a segunda vantagem, pensaria quem não estivesse a ver o jogo. Mas quem lá estava, podia pressentir que não seria bem assim. Porque se exceptuarmos André e Iker, ficamos a jogar com apenas defesas (Danilo adaptado) e avançados.

Aos 81, o nosso canto do cisne. Osvaldo é  bem desmarcado por Abou, contorna o GR e atira para a baliza deserta... mas sem a força necessária para que entrasse antes do corte de André Micael. Osvaldo esgotou as pilhas nesse esforço e a equipa, incapaz de se reorganizar sobre o tabuleiro com as pedras que tínhamos em jogo, encolheu-se de forma fatal.

Primeiro aviso aos 83, com uma boa defesa de Casillas. O Porto ignorou-o, incapaz de perceber que a única solução que tinha naquele contexto era continuar a pressionar e procurar o terceiro golo.

Perto dos 85, Maicon faz uma entorse, logo após queixas físicas de Tello. Ambos recuperam para o jogo, mas no caso do central, debilitado e em esforço. Talvez por isso tenha sido novamente o vilão no golpe de misericórdia. Canto, bola aliviada para lançamento. Reposição, insistência, cruzamento e golo. Três do Moreirense para três do Porto, Maicon irremediavelmente excluído do lance, Danilo escorrega ao perseguir o seu adversário e André Fontes, que tinha fugido a... Maicon, cabeceou demasiado perto para que Iker conseguisse desviar com sucesso.

Golpe demasiado profundo na moral da equipa, que não conseguiu voltar a incomodar Stefanovic, um dos melhores (se não o melhor) em campo.



Notas DPcA:


Casillas (6): Mais uma boa defesa a evitar um golo. Nos sofrido, fez o que pode e não se podia exigir mais. Deve ter mais calma nas reposições, evitando perdas de bola desnecessárias.

Maxi (7): Não recuperou a forma física (nem tinha como), mas a raça e entrega suplantaram essa debilidade. Foi dos mais esclarecidos com a bola nos pés e cavou a falta que deu origem ao primeiro do jogo.

<-78' Marcano (5): Teve uma falha comprometedora logo a abrir o jogo, nunca recuperou totalmente e continuou errático, o que gerou alguma intranquilidade na equipa. Saiu em nome de um bem maior, sem deixar saudade.

Maicon (6): Um golaço e erros decisivos nos dois golos sofridos. No restante, esteve bem a defender e a atacar. Que raio de exibição!

Layún (6): Esteve discreto, adjectivo que aliás parece ser o que melhor o define. Lamentavelmente, o segundo golo é cruzado do seu lado, ainda que fosse Varela a tentar sair a Sagna.

Danilo (6): Ao vivo fiquei com uma impressão pior do que a seguir vi na televisão. Teve muito, muito jogo a passar-lhe pelos pés. E nem sempre lhe deu o melhor seguimento, sobretudo defensivamente. Está a perder gás, vamos ter Rúben na terça de certeza (ainda que ele também possa jogar).

<-59' Herrera (4): Se na primeira parte conseguiu não estar mal (apenas sofrível), no regresso ao jogo veio o Herrera Mau. Muito mau. Chau!

André (7): Não conseguiu ser decisivo desta vez, mas ainda assim foi dos mais esclarecidos durante grande parte do jogo. Foi-se apagando a partir de meio da segunda parte e já não se reacendeu. 

Corona (7): Começou mal outra vez e melhorou quando mudou de posição (outra vez ). Mas desta vez, invertendo-se a ordem das posições. Hum... Mas desta vez, fez o golo e ajudou no assalto até lá chegar.

<-44' Brahimi (5): "Ele tenta, ele finta, ele chuta. Mas poucas coisas lhe saem totalmente bem por estes dias." E desta vez, lesionou-se. A 3 dias do jogo com o Chelsea. Se o seu Alá apreciar a fina ironia, está explicado... 

Osvaldo (7): Foi para mim o melhor do Porto em campo. Fartou-se de trabalhar até estourar, já perto do final. E mostrou bons pés, posicionamento, inteligência e sugeriu boa finalização. Queremos mais.

>44' Varela (5): Hoje entrou para ser o Varela do costume. Lutador mas trapalhão. Ajudou, mas não desequilibrou. Fico com a sensação que seria ele o responsável por marcar o seu opositor directo naquele lance do empate ao cair do pano.

>59' Tello (3): Começo a perder a paciência com este senhor. Parece um mono (em português ou castelhano, é à vontade do freguês). Assim, fica difícil de compreender porque se senta no banco sequer. Será Bueno assim tão mau?

>77' Aboubakar (6): A sua entrada representou o que seria o assalto final e a verdade é que dois minutos depois chegámos ao golo. Mas não terá sido especialmente por ele. De resto, experimentou jogar a médio e não teve oportunidade para muito mais.




Outros intervenientes:


Miguel Leal, com as armas que tem, deu boa luta. Tirou o marcador do primeiro golo e meteu... o marcador do segundo.

Stepanovic fez uma exibição memorável, Iuri Medeiros voltou a dizer que merece mais, Sagna mostrou talento e pulmão e Palhinha foi uma agradável surpresa.


O árbitro Vasco Santos não se notou em demasia. Foi demasiado condescendente disciplinarmente perante várias entradas duras dos moreirenses. Mas tecnicamente não foi de todo caseiro. Não foi por ele, seguramente.



Conclusão:


A falta de um pensador do jogo ofensivo fez-se mais uma vez sentir. A estatística atribui-nos uma posse de bola esmagadora, mas a realidade é que é uma posse quase sempre inofensiva, inócua e mentalmente desgastante, porque não se traduz em ocasiões de perigo.

Podemos cair na tentação de nos confortarmos com uma resposta afirmativa à pergunta "fizemos o suficiente para ganhar?", tal como Lopetegui nos quis fazer crer no final. No entanto, se abordarmos a questão pela óptica do Moreirense (fizeram o suficiente para não perder?), a resposta terá de ser igualmente afirmativa.

Estamos ainda na sexta jornada, não se podendo obviamente falar de um percalço decisivo. Mas a experiência diz-nos que normalmente o campeão não soçobra nestes momentos. É dificil de engolir este colossal desperdício de vantagem (pelo menos anímica e possivelmente pontual) sobre o Benfica e ficar a depender do outro jogo de Xadrez para saber se, acima de nós, já não estarão apenas os deuses do futebol.



Do Porto com Amor



Adenda cultural: depois de escrever esta minha análise, foi dar um giro pela bluegosfera e não posso deixar de registar o sentimento de consternação e revolta que a atravessa. Curioso. Que se passa com os fervorosos defensores de Lopetegui, tão fervorosos que se atrevem a questionar o portismo de quem não os acompanha nessa quimera? Alguém os desligou da Matrix? Não entendo. Eu preferia não ter razão. Mas não é por este jogo que vou mudar de discurso ou de convicções. Continuo a acreditar piamente que vamos ser campeões. Com Lopetegui.




16 comentários:

  1. E não é que vimos o mesmo jogo? Havia de acontecer! Concordo, o erro foi querer reorganizar a equipa naquele momento. Quando tudo o que havia a fazer era continuar o massacre. O resultado não seria pior! Shit happens, mas não podemos continuar a encher a fossa :)
    Abc

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    1. Como gostava de ter sido eu a ir ter consigo...

      Cacau, shit... too close for confort...

      Levantemos a cabeça, como a seleção. Ainda há tudo para ganhar.

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    2. Anónimo12 de julho de 2015 às 00:07

      Primeiro que tudo não sou Lopeteguista (ou Quaresmista), sou portista.

      Mas há algo que não consegui ainda entender dos 'lopeteguistas' (sem qualquer sentido pejorativo), porque raios defendem a sua continuidade ?? É que eu não consigo ver nada útil ou positivo para nós nele. Com o melhor plantel que há memória (de longe o melhor de Portugal) consegue a proezar de vencer zero.

      Todos merecem o benefício da dúvida, mas Lopetegui já mostrou largamente o que é e do que é capaz. Não virou UM resultado que fosse quando se apanhou a perder; conseguiu perder em casa, na mesma epoca, com os 2 rivais de Lisboa; andou com rotatividades antes de ter equipa e no final da época havia jogadores com um número brutal de minutos de utilização, que já se arrastavam.

      Enfim, os recordes negativos acumulam-se.

      E o positivo, jogávamos bem ? Lembro-me do Bayern em casa, do Basileia e talvez do hat-trick do Tello quando devorámos os lagartos. Na meória tenho estes, houve mais ??

      Já de resultados e exibições sofríveis...nem sei por onde começar...

      Digam-me por favor porque defendem a sua continuidade ?? E não vale dizer que é pela estabilidade (porque de estável só coisas negativas...e a pressão este ano será tremenda), não vale dizer "because THEY decided so", há que ser auto-crítico e ter opinião.

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    3. Caro anónimo,

      Creio que, no fundo, somos todos apenas portistas, ainda que por vezes mais apegados a isto ou àquilo...

      A mim também me custa entender a defesa do treinador no que concerne aos seus méritos - porque obviamente percebo a sua defesa enquanto "nosso" treinador. Mas esta última defesa não me impede de avaliar o seu trabalho, como fica fácil de perceber lendo o blogue.

      Conforme escrevi na altura, se tivesse sido eu a decidir, Lopetegui não teria segunda oportunidade. Mas uma vez que teve, agora resta-lhe demonstrar que o voto de confiança (chamemos-lhe assim, para não entrar por outros caminhos que doyen mais) foi merecido. E a nós, resta-nos apoiar nos jogos e rezar entre eles, para que se dê o "click" que permita a evolução do jogo da equipa. Porque não acredito em mudanças a meio da época, salvo uma catástrofe bíblica. É nesse sentido que defendo a sua continuidade até ao final da temporada.

      Abraço portista

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  2. Mas será que os zelotas, Pinto da Costa incluido, ainda não viram que Lopetegui é um treinador vulgar, previsivel, nervoso e incoerente?

    Será que os zelotas (e será que os zelotas amam o FC PORTO ou são apenas e só, adeptos "partidários" onde o lider é sempre o maior seja ele quem for?) ainda não perceberam que Lopetegui está na linha de um Manuel José, Manuel Cajuda, Carlos Carvalhal, José Couceiro?
    Creio mesmo bem que Paulo Fonseca tecnicamente é bem superior. Só que entrou num clube em explosão de egos e não teve unhas para o segurar.

    Sem ofender ninguém nem o jogador que eu admiro bastante, fico ofendido quando o nosso melhor jogador é o André André, um pau para toda a obra, é certo mas...
    O Sérgio Oliveira deve ser um mau profissional. Os treinos do miúdo devem ser uma merda. Ainda não foi convocado uma única vez! Já o Tello deve fazer cada treino mais fulgurante, mais extraordinário, que está na sempre na convocatória!!!

    Já repararam os zelotas que em TODOS os jogos do FC PORTO seja contra o Bayern, seja contra o Arrifanense, estamos todos de aperto na garganta, angustiados em saber se vamos ganhar (já não digo jogar bem)?

    Será que os zelotas ainda não viram que o homem não vê o mesmo jogo que nós?
    Jogamos contra o Moreirense, caramba???? Não foi contra o Bayern??? Se é isto que nos espera as lotações do Dragão vão cair a pique...
    Por isso não insultem o meu portismo quando critico o treinador do FC PORTO!
    São eles que essa pasmaceira de bom tom, de que o que é nosso é que é bom, que nos vão levar a tempos estranhamente sombrios...

    P.S. Não assobio, nunca assobiei e jamais assobiarei. Mas rir-me-ei ás gargalhadas se o meu vizinho de trás começar a assobiar aos 5 minutos e os zelotas (que por incrivel que pareça nunca "puxam" pela equipa. Estão caladinhos que nem ratos! Quem puxa são os Super Dragões e o Colectivo!!!) levarem a mal.

    Faz-me lembrar uma fulana que, quando ainda havia eléctrico em Pereiró, estacionou o carro, abriu a porta e... zás! O eléctrico levou-a á frente. A porta, não a fulana que teve uma sorte dos diabos. Pois bem a dita senhora ainda ficou toda indignada pelo simples facto do eléctrico.. não se ter desviado!!!

    Peço desculpa ao LAeB pelo meu desabafo que infelizmente este ano terá versões repetidas, oxalá me engane.

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    1. Durante o jogo, um dos meus amigos levantou precisamente essa questão do Sérgio. É difícil de perceber, mas não temos a informação toda... e o mesmo em relação a Bueno, por exemplo.

      O seu desabafo é o de todos nós, mais coisa, menos coisa.

      Levantemos a cabeça, como a seleção. Ainda há tudo para ganhar.

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    2. Mesmo na "pretendida" Felisberto.
      "Pois bem a dita senhora ainda ficou toda indignada pelo simples facto do eléctrico.. não se ter desviado!!!"

      Os zelotas continuarão a dar cambalhotas, a dizer bem e o seu contrário. O importante para eles são as reuniões de Tupperware, onde vendem tudo, desde colchões, até tratamentos homeopáticos, de marketing multinível a animações de musica pimba. O importante para eles, é manterem-se como os dejectos, à tôna, a favor da corrente e combinarem entre eles darem "likes" para conseguirem os seus momentos de glória na bluegosfera. Discutem entre eles, não o futebol que jogamos, mas os tamanhos das pilas. O F. C. do Porto tanto para elescomo para Lopetegui, é um acessório, não o essencial.
      Também sou dos que fico ofendido quando um dos nossos melhores jogadores é André André. Um jogador que faz benzinho tudo o que o treinador lhe manda, parece uma libelinha a saltar de nenúfar em nenúfar, mas peça fundamental para o funcionamento da máquina, não é. Mas para eles o importante é que chegue rápidamente a capitão, isso sim, uma conquista notável.
      "Mas rir-me-ei ás gargalhadas se o meu vizinho de trás começar a assobiar aos 5 minutos e os zelotas (que por incrivel que pareça nunca "puxam" pela equipa. Estão caladinhos que nem ratos! Quem puxa são os Super Dragões e o Colectivo!!!) levarem a mal. "
      Olhe, eu acho que eles nem lá vão.
      Abraço

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  3. Caro LA e B

    Mais um balde de água fria. Porra, e desculpe a linguagem, um gajo acredita, quer continuar a acreditar, mas não há maneira de deixar de andar com o credo na boca. E não me apetece dizer mais nada a não ser que concordo absolutamente com a sua análise.

    Bom fim-de-semana a todos os Portistas, até porque, como alguém disse, há mais vida para além ...do futebol.

    Brrr! Que gelo.

    Abraço Azule Branco

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    1. E jantei eu duas bifanas manhosas no Bar do Moreirense para isto...

      Levantemos a cabeça, como a seleção. Ainda há tudo para ganhar.

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    2. Uma por cada golo e nem sequer foi oferta da casa?

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    3. Nem isso, mas eram baratas pelo menos :-)

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    4. Senhor Fernando Pinto,

      Desde que a EDP passou para os chineses, são mais os banhos de água gelada do que os antigos e prazenteiros banhos quentinhos. Como diriam os outros, Lopetegui não tem culpa da privatização da EDP!

      Abraço e isto só pode melhorar

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  4. "Curioso. Que se passa com os fervorosos defensores de Lopetegui, tão fervorosos que se atrevem a questionar o portismo de quem não os acompanha nessa quimera? Alguém os desligou da Matrix?"

    Caro Lápis, adoptaram a táctica do Pânico, tal como Lopetegui.

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    1. Se entraram em pânico não sei, mas que já começaram a ostracizar o DPCA, já :-)
      Se calhar devia ter-lhes prestado vassalagem...
      Ou então vai-se a ver e a culpa do empate é aqui o Lápis!

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    2. Quem os conhecer, que os compre!
      O caro Lápis, é como o Aboubakar no jogo com o Benfas, muito boa pessoa. Não o conhecendo pessoalmente, sei que não acredita no Pai Natal, mas... pelo ODOR, à distância, se tira a pinta dos meliantes. Não se admire com essas atitudes.

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  5. .....Ou então vai-se a ver e a culpa do empate é aqui o Lápis!......

    Naaaaaaaaa na teoria mirabolante dos zelotas foi a entrevista do "traidor, bufo, salafrário" Ricardo Quaresma, que perturbou psicologicamente Lopetegui.

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