Adeus 2015 (e até nunca mais)... Olá 2016!

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Adeus 2015 (e até nunca mais)... Olá 2016!


O ano que testemunhou a estreia deste vosso Do Porto com Amor foi padrasto para a nação portista, pelo que vê-lo partir é mais do que um alívio, é uma esperança renovada.




De facto, 2015 foi um dos piores anos da nossa equipa sénior na era PdC, pelo simples facto de que temos tantos troféus a 31 de Dezembro como os que tínhamos a 1 de Janeiro... é verdade, zero conquistas. Tal como em 2014, o que aumenta a gravidade da situação... Como se não bastasse, nas outras modalidades e escalões as coisas não foram muito melhores. Com a honrosa excepção do Andebol e do Bilhar, pouco mais se safou... Bloody year!


Palavras chave do ano portista:

#colinho - 2015 assistiu envergonhado ao culminar de uma das mais desavergonhadas manipulações e consequente adulteração dos resultados desportivos, consagrando o SLB como um falso campeão nacional, tal a quantidade de ajudas ilegais que recebeu das arbitragens em muitas das suas vitórias que, sem as quais, não o seriam. Uma vergonha sem fim do futebol português, que todos os portistas de bem farão questão de passar de geração em geração até à eternidade.

Lopetegui - chegou com o benefício da dúvida de ser escolha presidencial, apesar de desconhecido de 99,9% dos portistas, mas rapidamente se encarregou de se tornar persona non grata no Dragão. Se em 2014 ainda passou mais ou menos incólume, em 2015 conseguiu uma trajetória quase sempre ascendente em termos das reações alérgicas que foi criando nos portistas, com destaque para este último mês do ano, onde inclusivamente muitos pedem a sua cabeça. Não vejo nenhuma linha em que 2016 possa ser melhor, mas pelo menos tem ainda a possibilidade de sair campeão.

Munique - noite de puro horror que marcará para sempre a passagem do basco pelo nosso clube. Tendo assistido ao vivo, imagino que ainda tenha sofrido mais (ou pelo menos, durante mais tempo) do que quem televiu a hecatombe. É a definição do inferno com chuteiras.

Sporting - teve o seu melhor ano desde que o fanfarrão de Carvalho assumiu os destinos do clube, conquistando a Taça de Portugal com Marco Silva e a Supertaça com JJ. E termina o ano em grande, apesar da queda recente para o segundo lugar do campeonato e da eliminação da taça às mãos do Braga.

Jorge Jesus - teve um ano em cheio o mestre da pastilha. Festejou o campeonato e a taça da liga pelo SLB e mudou-se para o Sporting, fazendo estremecer a nação encarnada e rejubilar os leões. Goste-se ou deteste-se, o que é factual é que desde então já limpou o sebo por três vezes à antiga equipa e está na luta pelo campeonato. É pouco? Para mim, chegava...

Hola Mexicana  - e de repente, fomos invadidos por uma horda de jogadores mexicanos, sendo já cinco os contratualmente ligados ao clube: Herrera, Corona, Layún, Gudiño e Reyes.

Benfica - mesmo subtraindo a vergonha que foi o #colinho, ainda sobrou muito de positivo para contar, com destaque para as conquistas nas várias modalidades ditas amadoras. Por muito que me custe (e custa), 2015 foi um ano bom para o SLB.

Andebol - mais um ano extraordinário da nossa equipa de andebol, conquistando títulos a nível interno e respeito e simpatia no exterior. Como expoente máximo desta equipa, o fabuloso Gilberto Duarte. E o feito mais importante, a passagem de testemunho "sem" sobressaltos de Obradovic para Ricardo Costa.

Brahimi - é porventura o nosso maior craque da actualidade e foi concerteza o jogador do ano de 2015. Um desequilibrador nato, sempre disposto a arriscar, e que ainda tem margem razoável de progressão. Foi muitas vezes o salvador da equipa e noutras o seu impulsionador.

Debandada - Óliver, Jackson, Danilo, Casemiro e Alex Sandro, só para nomear os mais sonantes, deixaram o clube no defeso, obrigando à reconstrução do plantel. Foram muitos titulares a sair de uma vez só, algo de que deveria fazer pensar os responsáveis do clube.

Maxi - a transferência do verão, a par de JJ, foi um autêntico dois-em-um: por um lado, substituímos Danilo sem ficar a perder, por outro, foi um belíssimo punhal cravado nas costas dos nossos amiguinhos vermelhoszzz.

André André - menos sonante mas não menos impactante, desta feita no jogo colectivo da renovada equipa. Chegou e impôs-se surpreendendo até quem melhor o conhecia, granjeando de imediato o carinho da massa adepta, por ser identificado como um dos potenciais portadores da tal mística.

Layún - uma enorme surpresa, que tem aumentado praticamente de jogo para jogo, ao ponto de hoje ser um dos mais influentes na manobra da equipa. Destaque especial para as assistências nas bolas paradas. Espero que já esteja "fechada" a sua contratação em definitivo.

FIFA - finalmente, as suspeitas foram substituídas por acusações formais, detenções e afastamentos. Com Blatter no topo da lista dos vigaristas, quem realmente perdeu foi a credibilidade deste desporto. Espero que ao menos sirva para fazer uma verdadeira revolução dentro do organismo. A acompanhar em 2016.

Platini - o tal que se armou aos cucos aquando da vergonhosa cilada que a infame dupla SLB - Guimarães nos montou na UEFA, procurando afastar-nos da competição onde (como sempre) chegamos por mérito próprio. Um dos episódios mais vergonhosos do nosso futebol, com autores bem identificados, a apadrinhado por este palerma que afinal... é apenas mais um "padrinho", que se vende por um milhão ao ano. É mesmo caso para repetir: "largos dias têm cem anos"... 

Do Porto com Amor: pois claro, teria que terminar assinalando que este (vosso) blogue nasceu a 18 de Maio de 2015. E vejam só como cresceu viçoso! :-)





E do mundo em geral:


FC Barcelona - ainda outro ano de quase-absoluto domínio do futebol mundial de clubes, liderado pelo tridente Messi - Neymar - Suárez, a que nem o Bayern de Guardiola resistiu. Um registo absolutamente histórico.

Miguel Oliveira - a mais jovem promessa portuguesa do motociclismo afirmou-se como um piloto de topo (ainda em ascenção) e queimou mais uma etapa rumo ao MotoGP. Para continuar a seguir com muito interesse

Refugiados -  na Europa, nenhuma outra única palavra definiria melhor o ano de 2015. Vagas sucessivas de migrantes chegaram às fronteiras do continente, vindos de locais assolados pela guerra e pela falta de futuro. Pelo caminho, milhares pereceram em naufrágios, abafados em camiões e em outras mais situações macabras, qual delas a mais indecorosa. Quo vadis, Europa?

Síria - um (ex-)país devastado pela guerra civil, onde ninguém é inocente ("amigos" estrangeiros incluídos) excepto a população civil. Uma vergonha para a Humanidade, que assiste impávida.

Charlie Hebdo - um atentado terrorista ao jornal satírico que gerou uma enorme onda de solidariedade mas que pouco ou nada mudou, excepto para os que perderam familiares e amigos naquele dia.

Paris - ainda a refazer-se do ataque ao Charlie Hebdo, novo atentado, desta vez em vários locais públicos em simultâneo, a fazer centenas de vítimas e - aqui sim - a obrigar os parisienses, franceses e europeus em geral a alterar alguns dos seus hábitos. 

Grécia - a debacle helénica, a viragem à esquerda e o regresso ao centro. Uma verdadeira tragédia grega em vários actos.

Bancos - mais uma tragédia, desta vez para os contribuintes portugueses. BES e BANIF. E ninguém está preso. E ninguém está acusado. E ninguém foi apedrejado em público. Quo vadis Portucale

New Horizons - 2015 assistiu à chegada da missão não-tripulada da NASA ao seu destino primordial, Plutão, sendo a primeira a sobrevoar o planeta-anão e fixando assim um marco na investigação espacial.

Episode VII - um fã da saga Star Wars como eu jamais poderia deixar de fora o lançamento do sétimo episódio, o primeiro sob a chancela da Disney e por sinal, muito bom.

Obituário: Manuel de Oliveira, Leonard Nemoy (Mr. Spock), Christopher Lee (Drácula), Omar Sharif, B.B. King, Jonah Lomu


Estas são as minhas escolhas, selecionadas de forma quase espontânea. E as suas, estimado leitor, quais são? O que acrescentaria a esta lista?

Fico a aguardar pelas respostas, enquanto recebo o novo ano de braços abertos e lhe desejo, estimado leitor, que tenha em 2016 um excelente ano! (e que a Força esteja convosco - sou geek, querem o quê?)



Do Porto com Amor (e esperança renovada)




9 comentários:

  1. Se o "Lápis Azul e Branco" considera e muito justamente o 2015 como um ano mau para o FCPorto, espere pelo 2016.
    O Campeonato Nacional será para o Sporting, a Taça da Liga para a porta 18, a Taça de Portugal ou para o Sporting de Braga ou para o Nacional da Madeira. O Basquetebol e o Hóquei em Patins, para o clube dos 6 00 milhões de passivo.
    Resta aos PORTISTAS como eu, o Andebol. "Triste quem de tão pouco está contente!" (Luís de Camões)
    O MEU, O TEU, O NOSSO FCPORTO que entrava em todos os jogos para ganhar, está MORTO.

    Luís (O do Nuno Espírito Santo, Pedro Martins, ou Lito Vidigal)

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    1. Esperemos pela ressurreição então... 2016 será o ano da Aleluia!

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  2. Votos de boas entradas ao LAeB e a todos os portistas, e vamos lá ver se sábado os barrosos desta vida não ficam embascados (perdão, embasbacados)...

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    1. Tenhamos fé... Agradeço e retribuo os votos.

      Abraço portista

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  3. "Bancos - mais uma tragédia, desta vez para os contribuintes portugueses. BES e BANIF. E ninguém está preso. E ninguém está acusado. E ninguém foi apedrejado em público. Quo vadis Portucale? "

    Banco de Portugal/PR/Politicos/Banca - Ministério Público
    Assim como
    SAD/Estrutura/ Lopetegui - Super Dragões

    Está tudo no mesmo saco. Nem fiscalização, nem massa crítica.

    Bom Ano

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    1. Tenho muito mais confiança no Porto. Mas muito mais.

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    2. Infinitamente mais. :) Principalmente nos exigentes que dos conformados estamos conversados.

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  4. Se a equipa do FC Porto não rende por causa dos assobios, como dizem alguns seminaristas, então em Alvalade vão desfalecer com os assobios sportinguistas num dos estádios mais difíceis, com os adeptos mais calimeros do futebol nacional. Mas por outro lado o Pinto da Costa diz para assobiarem muito, que foi assim que chegou ao topo e sendo assim a vitória está no papo ou pelo menos o empate. Haja fé, nos assobiadores, bons, os verdes.

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    1. Que bem nós estaríamos se o nosso maior mal fosse a incapacidade para lidar com assobios...

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