Dia de jogo: FC Porto - Vitória FC (2-0)

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Dia de jogo: FC Porto - Vitória FC (2-0)


Rolha difícil de sacar. Mas lá saiu, ainda a tempo do brinde. Ainda que, no fim do dia, sem muito para festejar.


"Merci, Saint-Layún!"


Se calhar avanço directo para a segunda parte. Afinal, foi o que nós fizemos, mais coisa menos coisa. Acelera, meia oportunidade, trava, engonha, volta a acelerar e a criar oportunidade... e volta a travar. Intervalo.

Regressámos bem do balneário (ALELUIA!), a pressionar alto desde o primeiro minuto. E a insistir sem desistir, vaga após vaga de ataques não concretizados. Resilientes. A dizer aos jogadores do Vitória que seria uma questão de tempo até entrar o primeiro. E foi.

Quando não temos medo de mandar, os outros tendem a aceitar a nossa superioridade e, mais minuto, menos minuto, resignar-se a ela. Não quero com isto menosprezar o Vitória, que a par do Estoril, foi a equipa que melhor jogou no Dragão está época (Champions incluída). Mas contra factos é difícil inventar argumentos. E o adversário não os teve quando precisou de ir atrás do prejuízo e nós também não facilitamos.

Abrandamos o ritmo após o primeiro, até excessivamente em detalhes como a demora na reposição da bola em jogo (não gosto nem se justificava neste jogo), mas tudo em nome do holly freaking control. Avaliada a inofensiva resposta ao nosso golo, voltamos então a acercar-nos (calmamente) da baliza de Raeder e aos 84' fizemos o segundo, que sentenciou em definitivo o vencedor.

Abou quebrou finalmente o recente enguiço e Layún voltou a fazer o gosto ao pé. Outros ficaram por marcar, mas 2-0 costuma valer três pontos e hoje a tradição manteve-se. Vamos às notas.



Pressão ofensiva no regresso do balneário. Começava-se a pressentir o primeiro da noite...


Notas DPcA: 

Casillas (6): Uma noite ainda mais tranquila do que o habitual. Nada a relevar.

Maxi (6): Jogou com um cilindro a menos, mas lutou como sempre. Menos esclarecido e assertivo do que é seu timbre, mas ainda assim assistiu (não sei se intencionalmente) Layún para o segundo. 

Melhor em Campo Layún (8): Depois do belo jogo que o levou a ser eleito MeC em Haifa, voltou a "exceder-se"e arrancou uma enorme exibição. Cada vez ganha mais peso na equipa, em particular na missão de construir golos. Outro golo e outra assistência é muito bom. Pelo que esta segunda distinção (consecutiva) é apenas justa.

Martins Indi (7): Porventura um dos melhores jogos com a nossa camisola. Excelente a eliminar na raíz potenciais lances perigosos do Setúbal, na antecipação e na raça. Boa leitura dos lances. E ainda fez uma perninha na frente. Claramente o melhor central nesta altura.

Marcano (6): Continuo o seu calvário auto-infligido, com lances infantis que oscilam entre a lobotomia e a displicência. E eu insisto: porquê Ivan? Assim, havendo justiça, vai para o banco quando Maicon estiver apto.

<-46' Rúben Neves (7): É o menino que joga e faz jogar a equipa. E o mais interessante para mim, é que lhe descubro muitos pormenores que o denunciam como um verdadeiro predestinado. Não é um joga bonito, mas é um joga fácil. Que bom. O motivo da sua substituição é para mim uma incógnita (foi-me sugerido que seria o receio de que visse o segundo amarelo, mas obviamente não posso crer).

Danilo (7): Outra exibição de qualidade, ainda que com menor envolvimento ofensivo do que contra o Maccabi. Auxiliou a malta toda ao seu redor, um verdadeiro facilitador de jogo. Vai Godzuki!

<-59' Evandro (6): Segunda oportunidade consecutiva, segunda oportunidade desperdiçada. Para brilhar, pelo menos. É um jogador inteligente, com futebol nos pés, mas que parece demasiado preso às tarefas que lhe são consignadas para o demonstrar. E durante boa parte dos primeiros 45, denotou inclusive dificuldade em perceber o jogo colectivo face ao que os companheiros lhe davam e pediam. Não esteve mal, mas também não se evidenciou. E temo que assim voltará ao banco ou à bancada muito em breve. 

Tello (7): Está a subir de rendimento, é notório de jogo para jogo, o que confirma a minha "teoria" de ser um slow starter. Mas, à semelhança de Marcano, teima em oscilar entre a competência e a palermice. Tão depressa faz uma boa arrancada como a seguir cruza para a superior. Recupera bem a bola para depois a entregar infantilmente ao adversário. Felizmente hoje teve muito mais competência do que palermice (apesar dos desaparecimentos temporários do jogo) e assim vai continuar na equipa.

<-73' Brahimi (6): É sempre o inimigo nº1 das defesas contrárias e com esse estatuto vem a vigilância redobrada. Não estando nos seus melhores dias, tende a manter os olhos na relva e a desperdiçar os lances que constrói. O que o enerva (e a nós também). Hoje foi uma noite dessas. E veio de lesão (...).

Aboubakar (7): Jogo semelhante ao de Haifa, com muito suor e ajuda aos companheiros (até na ala) mas com desacerto na baliza. Até que a bola finalmente entrou. Esperemos que seja o tónico que lhe faltava para regressar aos muitos e bons golos.

->46' André (6): Entrou bem no jogo, tal como toda a equipa na segunda metade. Menos notório o seu trabalho mas ainda assim importante. Ajudou a pressionar alto até que se quebrasse o enguiço. E depois continuou a jogar, controlando a sua zona de influência.

->59' Osvaldo (6): Lançado cedo no jogo em função do nulo que se mantinha, procurou jogar simples e envolver-se nos desenhos ofensivos. Não esteve particularmente feliz, mas foi importante a empurrar o Setúbal para as cordas para que outros a seguir lhe enfiassem dois socos. Com a saída de Brahimi, ficou sozinho na frente mas não teve nenhuma oportunidade para marcar.

->73' Imbula (6): Entrou a tempo de fazer os suas investidas de marca rumo à área contrária, mas desta vez bem sucedidas, a entregar a bola no momento certo (ou seja, antes de a perder). Uma dessas subidas esteve mesmo na origem da assistência de Maxi para Layún. Foi pouco (tempo) mas bom. E se o fizesse durante 90 minutos?


Lopetegui (7): Mais um novo meio-campo de sua autoria (deve divertir-se a calcular combinações) que, não apenas mas também, contribuiu para o nulo ao intervalo. Como o pior cego é sempre o que não quer ver, teve a audácia de mexer cedo e bem e colheu os frutos. Era impensável não ganhar, mas aos 60' já havia quem temesse o impensável. E um enorme pormenor: desde há muito, muito tempo, é o primeiro treinador a deixar três (sim, três!) jogadores na linha de meio-campo nos cantos contra. Há quem diga que é coragem, há quem defenda que é irresponsabilidade, para mim é tal e qual o que deve ser quando estamos empatados em casa com o Setúbal. Bravo. Obviamente que aquele esbracejamento descontrolado junto à linha me enerva solenemente (sobretudo quando, em momento da mais pura ironia, o faz pedindo calma aos jogadores), mas estou perto de aceitar que não é defeito, é feitio...


Três jogadores na linha de meio-campo nos cantos contra: cojonudo!


Outros intervenientes: 


Sim senhor, rica equipa tem este Vitória, caro Quim Machado. Hoje valeram muito pelo conjunto, mas gostei especialmente de ver André Horta (nº77) e Costinha(11) nas movimentações ofensivas e Rúben Semedo(35) a defender. E o gigante alemão Raeder na baliza, claro. Não foram quase nada ameaçadores da dama de Casillas, mas também não jogaram à Paulo Fonseca.

Já o senhor de vermelho - o tal escolhido de encomenda - cedo mostrou que não se sentia confortável no Dragão. E seguiu a velha máxima de que mais vale agradar a quem nomeia do que arriscar a ser caseiro. No final, justiça lhe seja feita, o saldo é largamente positivo (conduziu bem o jogo, procurando não o parar em demasia) excepto no critério de amostragem de amarelos, sempre mais apertado para o nosso lado.



Pena foi que a noite não terminasse como deveria, com o Sporting a apenas 3 (ou 2) pontos de distância. O Cosme Manchado voltou a fazer das suas e carregou os leões rumo à imerecida vitória. Antes da expulsão que lhe deverá valer vários jogos de castigo (haja justiça), Naldo cometeu um penálti tão descarado que até Octávio Malvado deve ter corado. Como é que se deixa passar impunemente um lance tão evidente? Ah, já sei, é a fazer peixeirada em programas apaineleirados e a trocar piropos com o quarto árbitro em pleno jogo. Afinal, resulta. E já antes, Slimani tinha também feito outro penálti que poderia inclusive dar bónus: expulsão pela cotovelada, se o árbitro assim o interpretasse. Enfim, fica registado, para memória futura dos calimeros.



Segue-se mais uma desesperante paragem para as seleções e depois um fim-de-semana só para a taça. A sério, é um desespero para quem gosta de vibrar com a competição. Um futebolis interruptus. Mas enfim, é o que é. Regressaremos para a visita ao Angrense e uns dias depois, para a recepção ao Dynamo de Kiev.



Do Porto com Amor



24 comentários:

  1. Preocupante o futebol entediante.
    Melhor em campo Osvaldo!! Não pelo que jogou, mas por finalmente termos presença na área, abrir espaços para companheiros e finalmente defesas do Setúbal sairem da zona de conforto que Lopetegui oferece a todas as equipas.
    Muito bem 17 minutos de Lopetegui que finalmente pareceu um treinador, quando resolveu colocar em campo Osvaldo. Presença na área, pressão muito mais alta, André André finalmente a fazer algo de util, Imbula a subir com objectividade e Danilo a tomar sózinho conta do meio campo, a chegar e a sobrar para as encomendas.
    Concordo com a sua opinião sobre Layun e Indi.Impecáveis.

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    1. Ontem fiquei muito mais preocupado com a "vitória" do sporting do que com o nosso jogo. Se no segundo houve progressos, já no primeiro vi o #colinho a atravessar a segunda circular...

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    2. Caro Lápis, isso já nós sabemos há triliões de anos. O cólinho para os Sarracenos, verdes ou encarnados, sempre existiu e actualmente, comparado com o que era há anos, é até muito soft!!! Nós temos é que ser competentes, melhores e mais profissionais. Só podemos perder isto, se formos mesmo muito medíocres. Refugiarmo-nos nas mesmas desculpas que eles, é uma banalidade e uma idiotice.

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    3. Temos que ser competentes nas duas vertentes (em campo e fora dele) e uma não desculpa ou invalida a outra. São duas dimensões que concorrem uma com a outra e ambas importantes, na minha opinião.

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    4. Certo. Rotulei de idiotice, se adoptassemos o discurso repetitivo de vitimização, da matemática do pontinho, de coitadinhos, de marido que teve o "pé frio" de ser enganado constantemente, de que só nos faltou o danoninho. Acho que devemos levantar a voz poucas vezes, para fora e para dentro, mas que a nossa voz seja ouvida e porque não....temida.

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  2. Infelizmente não vi o jogo pelo que depreendo que foi mais um jogo à Lopetegui?

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    1. Primeira parte sim (ainda que com 2 ou 3 lances de perigo), a segunda não. Regressamos do balneário decididos a ganhar o jogo, o que só por si já é quase-novidade. E conforme refere o estimado anónimo acima, a entrada de André logo no reatamento e de Osvaldo 15m depois alteraram para melhor o jogo da equipa. Tivéssemos feito o mesmo com o Braga e os 3 pontos tinham ficado em casa.

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    2. Fico contente com uma pequena mudança do treinador no bom sentido.

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  3. Caro LAeB
    Na minha modesta opinião acho que foi o jogo mais acutilante, mais rápido do FC PORTO era Lopetegui...
    E para sermos sinceros o Vitória nem teve o autocarro muitas vezes á frente da baliza, como por exemplo ... o Braga!!!
    E também não acho que seja o plano B de Lopetegui, pois estou em crer que o nosso treinador não o têm. Apenas foi uma mudança de atitude , uma maneira diferente de encarar o plano A...

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    1. Concordo pela segunda parte, onde mudou a atitude mental desde o recomeço. Ainda por cima embalados pelo público, chegamos ao objectivo.

      É evidente para mim que a atitude ganha e perde jogos e uma das maiores críticas que faço a Lopetegui é precisamente a de não ser capaz de preparar mentalmente os jogadores para entrarem em campo em todos os jogos nacionais para dominar e vencer, deixando apenas "em aberto" por quantos.

      O que despoletou essa mudança de atitude ao intervalo não sei, mas tenho que dar o benefício da dúvida ao treinador, certamente o primeiro responsável pela mudança.

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    2. O Felisberto não deixa de ter razão. Na engonhice do futebol de Lopetegui, este até acabou por ser um dos jogos mais rápidos. A impressão que fica, tomando como exemplo o 2º golo do Porto, é que não se faz nada através do modelo, mas sim quando alguém quebra as regras desse modelo Lopeteguiano. Devem-se lembrar que tudo começa numa reposição rápida de Casillas apanhando o Setubal ainda balanceado na zona ofensiva, a bola chega a Layun, galga uns metros (Lopetegui tem mais um ataque esbracejante), este pára, lateraliza, Maxi, Casillas, Marcano, até que Imbula resolve ser mais objectivo, tira 2 adversários do caminho, ganha 1 ressalto "et voila", fácil, simples e ojectivo!
      O único mérito que em minha opinião Lopetegui é credor, é por após 2 anos, a jogar em casa, com o resultado em 0-0, ter colocado 2 avançados, causando desta forma mais problemas ao adversário. Maior presença na zona de finalização e com André a fazer pressão logo na saída de bola do Setúbal. Foram só 17 minutos, mas, valeu.

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  4. Obrigado ao Anônimo pela sempre presente referência. Gosto que me leia. De resto, o Lápis anda com a matemática avariada ou distraiu-se com alguma dragona na primeira parte. É que perdeu umas 6 ou 7 oportunidades... Enfim, o caminho faz-se caminhando. Deviam ser 2 jogos, mas um adiou-se. Por isso, a contabilidade dos 8 jogos está assim: 1 jogo, 1 vitória. Faltam mais 21 pontos. E tanto colinho que vai haver pelo meio...

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    1. 6 ou 7 nem com muito boa vontade... tivemos sim algumas a que chamo de meias-oportunidades por não serem flagrantes, de golo eminente, como preferir.

      Daquelas que deveriam ter acabado no fundo da baliza só me lembro do lance de Abou isolado frente a Raeder e da cabeçada de Danilo, mas admito ter adormecido e perdido alguma.

      E ironias à parte, a questão é essa. Foi mais uma primeira metade que se auto-consumiu rumo ao esquecimento. Seria muito mau que não tivéssemos tido nenhuma oportunidade, é de esperar que elas existam, mesmo sem jogar especialmente bem. Foi a isso que estas décadas de Antas/Dragão me habituaram e não estou disposto a pactuar para que se aceite menos de futuro.

      É como assistir ao meio-mundo portista a gabar-se de sermos a única equipa europeia invicta... de que me serve isso se vamos em segundo?

      E já agora, note o caro Silva que tem por hábito referir-se apenas a pequenas partes dos artigos, "ignorando" a parte maior e muitas vezes a que mais releva (em quantidade e qualidade). Para quem assume que outros como eu perseguem o nosso "pobre" treinador, não estará inadvertidamente a copiar o "suposto" método? Não pretendo obviamente condicionar de qualquer forma as suas bem-vindas intervenções, apenas constatar uma observação minha.

      Abraço portista

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    2. Está enganado, como é evidente. Eu não assumo nada, apenas a evidência. E para mim, essa não é que você persegue. Apenas que não gosta. Não me parece que tenha a ganhar com o mal do homem, logo não vejo porque o perseguisse. Eu gosto. E estamos a falar de futebol, evidentemente. Que a pessoa nem conheço.
      Esta simples, mas significativa, diferença, faz toda a diferença. Em tudo. É por ela que você adormece na primeira parte e eu me entusiasmo mais com ela do que com a segunda. Quanto aos números, sim, adormeceu. A questão não se tivemos oportunidades, é que tivemos MAIS oportunidades. Sim, dessas, claras. DIstraiu-se quando o Marcano falhou na cara do gr; quando o Tello falhou a recarga ao remate do Layun; quando o Tello não conseguiu desviar do gr que defendeu com o pé; na bola na trave; no remate do Tello (ena, esteve em todas) a passe do Brahimi; no remate ao lado do ABUMba na entrada da área.
      De resto, não sei que partes relevantes ignoro, mas o Lápis saberá. O que sei é que é muito provável que a sua média de avaliação ao treinador, excluindo aquele zero de puro fel, não deve ser nada má. Acho que ainda acabamos de acordo...
      Outro abraço para si, igualmente Portista.

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    3. Está enganado e com evidências.

      Eu não adormeço por não gostar de Lopetegui, eu adormeço porque o nosso jogo me dá sono.
      Eu não critico por não gostar de Lopetegui, mas antes por discordar do que observo.
      E eu não deixo de reconhecer mérito a Lopetegui por não gostar dele - desde que considere que o tem - conforme comprova tudo o que tenho escrito.

      Não estou enviesado por não gostar de Lopetegui. E já agora, não gosto apenas e só por culpa dele.

      Quanto aos lances de perigo, temos interpretações diferentes. Para mim flagrantes são as que me fazem levantar a gritar golo ainda a meio do lance ou que me fazem levar as mãos à cabeça no final, quando não dá tempo para levantar. Em que a probabilidade de a bola não entrar era muito baixa.

      Neste sentido, um remate à trave pode nem ser um lance de golo eminente, porque até seria mais provável nem ter acertado na baliza de todo (se rematar a 35 metros por exemplo). Mas ok, reconheço que me concentrei nas amigas da Carbonero, para sobreviver ao jogo chato da primeira parte (ainda que tenha visto todos os lances que refere).

      E o zero não foi fel, foi apenas porque não tenho escala negativa :-)

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  5. Caro Silva, como não leio a Bola nem o Record e Henry Charles Bukowski já não tem a mesma piada, é com agrado que leio alguém, na nossa língua, que se tenta equiparar. Umas vezes consegue, outras nem tanto, mas o importante é tentar. Se Lopetegui também tentasse perceber o clube e o futebol, talvez o cerne da questão não tivesse sempre o mesmo denominador comum.
    E preocupa-me ter atirado seis pontos borda fora à oitava jornada. Disso não gosto nada. E isto de usar uma armadura porque não se está a favor da correnteza de alfinetes zelotas, não quer dizer que se seja parvo.

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    1. E pronto, calei-me. O que não é uma coisa fácil, confesso. É um óbvio exagero seu, mas ainda assim, caramba... Mas bem, lá teremos que discordar. Porque se a fasquia fosse Bukowski, então nunca conseguiria equiparar.
      E eram "flechas" naquele parágrafo. Eu lembro-me.
      De qualquer maneira, lá está, gosto das visitas. Obrigado por isso.

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    2. Também gosto que discorde e que apresente os seus argumentos, sempre que ache oportuno e que não recorra à tabela de discordanços por um ano, que utiliza como bitola noutras paragens.
      Como esse bando de malfeitores "exigentes" que há longos anos acompanham o F. C. do Porto têm supostamente o apoio das forças do mal, foram-lhes facultadas flechas para guerrearem os zelotas que, coitados, heróicamente só conseguiram uma carrela de alfinetes. É a intifada à moda do Porto.
      Ora essa, não tem de agradecer. Por não termos a mesma opinião, não significa que não goste de o ler.

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  6. Relativamente ao Sporting, podia escudar-me no facto de por unanimidade no Tribunal O Jogo, ou no Maisfutebol, referirem que Naldo não fez penalty. Por questão de honestidade, digo que acho que é penalty, mas não compreendo quem ache que este lance é penalty e não ache o mesmo no minuto seguinte sobre o Slimani, em que o defesa do Arouca, após falhar o cabeceamento, cai em cima do argelino que corria em direcção da bola. Também é penalty.
    Imagino que recorde saudosamente os anos 80-90, e até lhe deixo um link para recordar, mas esperemos que não se recorra a estes expedientes para afastar o Sporting do 1º lugar. A campanha, injusta, essa, já está em marcha.
    https://www.youtube.com/watch?v=R4qC4Hqn5YE

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    1. Já aguardava ansioso a calimerice :-)

      Ao contrário do que é normal, desta vez estou totalmente de acordo com o Manuel Serrão na sua observação à análise desse lance pelo tribunal d'o jogo: trupe de palhaços. É por demais evidente. Contrapondo, Bola, Record (uau), CM, JN, DN e outros mais. Cada palerma escreve o que lhe apetece se não for sério, mas não passa de um palerma desonesto.

      O lance que refere a seguir não tem ponta por onde se lhe pegue, se há falta é OUTRA VEZ do Slimani sobre o defesa. Sim, outra vez, porque já tinha feito um penálti no início da segunda parte.

      Não será este jogo que acabará por decidir o campeonato, até porque acredito que o Sporting não aguentará nem o segundo lugar. Mas ficava bem à nação calimera reconhecer, por uma vez, que ganharam graças ao árbitro.

      A única campanha (e muito brejeira, por sinal) foi a lançada pelo seu presidente, que até se predispôs a representar o SCP num debate com essa coisa denominada pedro guerra. Está tudo dito.

      Recordo com mais saudade os anos '00, que até começaram com o seu clube campeão. Parece que pelo meio alguém foi campeão europeu, entre outras coisas menores como liga europa e um tetra (que seria um septa não fosse o Estorilgate) mas que para si não passam de um sonho. Não queira justificar benefícios presentes com (eventuais) prejuízos passados: seria a antítese de tudo o que o SCP defende há tantos anos, a credibilização do futebol...

      Abraço portista

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